SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE BASEADOS NO USO DE PASTAGENS BASED PRODUCTION SYSTEMS OF MILK IN THE USE OF PASTURES

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1 88 SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE BASEADOS NO USO DE PASTAGENS BASED PRODUCTION SYSTEMS OF MILK IN THE USE OF PASTURES Domingos Sávio Campos Paciullo 1 Alexandre Bryan Heinemann 1 ; Robert de Oliveira Macedo 1 1 Pesquisador Embrapa Gado de Leite/Núcleo Centro Oeste RESUMO - Atualmente, no Brasil, o agronegócio participa com 32% do PIB, onde se predomina no estado de Goiás a produção de leite a pasto (93,1%), sendo constituídos de animais mestiços, cruzamentos de raças européias com raças zebuínas. A alimentação de vacas em lactação representa de 40 a 60% do custo de produção do leite, com isso os produtores devem buscar programas de produção de forragens e sistemas de alimentação mais eficientes, que demandem menos mão de obra, investimentos e insumos e proporcione um menor impacto sobre o meio ambiente. Portanto busca com a produção de leite baseada em pastagem tornar-se o sistema mais barato de produção. PALAVRAS-CHAVE: Produção, Leite, Pastagem SUMMARY - Now, in Brazil, the agronegócio participates with 32% of GDP, where she prevail in the state of Goiás the production of milk to I graze on (93,1%), being constituted of mestizo animals, crossings of European races with races zebuínas. The feeding of cows in nursing acts from 40 to 60% of the production cost of the milk, with that the producers should look for programs of production of forages and more efficient feeding systems, that you/they demand less work hand, investments and inputs and provide a smaller impact on the environment. Therefore it looks for with the based production of milk in pasture to turn the cheapest system of production. KEY WORD: Production, Milk, Pasture

2 89 INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, o agronegócio participa com 32% do PIB, gerando 35% das receitas das exportações do País e 45% dos empregos da economia. O setor leiteiro ocupa o sexto lugar em valor bruto da produção agropecuária, movimentando U$ bilhões/ano, produzindo aproximadamente 22,2 bilhões de litros de leite por ano, provenientes da ordenha de 19 milhões de vacas (IBGE, 2003). Uma das características da pecuária leiteira brasileira é que a mesma é praticada em todo território nacional. Devido as diferentes condições edafoclimáticas nas regiões brasileiras, observa-se, a diversidade de sistemas de produção de leite. Nesses sistemas, encontram-se produtores altamente tecnificados e também rudimentares. De acordo com o IBGE (2003), os maiores produtores de leite são os Estados de Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Dentre esses estados, destaca-se o Estado de Goiás, que é o maior produtor de leite da Região Centro-Oeste e o segundo maior do país, com um crescimento, entre 1990 e 1997, de 76%, superior ao apresentado por outros Estados, como Minas Gerais (28%) e São Paulo (27%) (Bressan et al., 1999). Em número de vacas leiteiras e em volume de produção de leite, passou do 5º lugar, em 1998, para o 2º lugar, em 2002 (Economia e Desenvolvimento, 2004). No Estado de Goiás predomina a produção de leite a pasto (93,1%), caracterizada por apresentar 80% da dieta animal proveniente de pastagens. Nessas condições de produção de leite, 93,6% do rebanho é constituído por animais mestiços, cruzamentos de raças européias, principalmente a Holandesa, com raças zebuínas, principalmente Gir e Nelore (Bressan et al., 1999). Sabe-se que a alimentação de vacas em lactação representa de 40 a 60% do custo de produção do leite. Para minimizar esse custo, os produtores devem buscar programas de produção de forragens e sistemas de alimentação mais eficientes, que demandem menos mão de obra, investimentos e insumos e proporcione um menor impacto sobre o meio ambiente. Assim, a produção de leite baseada em pastagem torna-se o sistema mais barato de produção (Holmes, 1996; Aroeira, 2004). Nussio e Ponchio (2005) estimaram o custo de produção de pastagem em 103,50 reais por tonelada de matéria seca produzida para a Brachiaria brizantha. Observa-se que esse custo é inferior ao sugerido para as capineiras de

3 90 cana-de-açúcar (110,00 reais por tonelada matéria seca), que representam atualmente a opção de volumoso mais barata entre os volumosos suplementares convencionais para a seca. O tema produção de leite a pasto tem sido amplamente discutido por pesquisadores brasileiros em diferentes fóruns de debate, como simpósios e congressos (Assis, 1997; Aroeira et al., 2004; Vilela, 2004). O consenso entre os estudiosos é de que o elevado potencial de produção de pastagens tropicais possibilita a exploração racional dessas plantas em sistemas de produção de leite, à medida em que se consolidam estratégias de manejos mais seguras e previsíveis. Estudos desenvolvidos pela Embrapa Gado de Leite demonstram que pastagens de gramíneas tropicais, com elevada produção de forragem, boa relação folha/colmo e alto valor nutritivo, quando bem manejadas, podem suprir as necessidades alimentares de vacas em lactação, na época das águas, para uma produção razoável de leite. Em pastagens de capim-elefante (Pennisetum purpureum), na época das águas, foram obtidas produções de leite de animais mestiços Holandês x Zebu da ordem de 12 a 14 kg/vaca/dia, em regime exclusivo de pasto, representando aproximadamente kg/ha/180 dias (Deresz & Mozzer, 1994; Coser et al., 1999; Deresz et al., 2004). Produções de leite acima de 50 kg/ha/dia foram observadas em gramíneas do gênero Cynodon (Vilela e Alvim, 1996). Em pastagem de Brachiaria decumbens, Gomide et al. (2001) obtiveram produção média com vacas mestiças de 11,0 kg/animal/dia. PRINCIPAIS LIMITAÇÕES DAS PASTAGENS PARA PRODUÇÃO DE LEITE Sem dúvida, um dos principais problemas de pastagens de gramíneas tropicais é a acentuada estacionalidade na produção de forragem, resultante da existência de duas estações climáticas bem definidas (chuvas e seca). Na época das chuvas, as condições climáticas são, geralmente, favoráveis ao crescimento das espécies forrageiras, enquanto que durante a seca, os fatores climáticos são adversos ao crescimento dessas espécies. Reduzida precipitação, baixa temperatura e condições adversas de luminosidade, são considerados os principais elementos limitantes para o crescimento e desenvolvimento de forrageiras no período de inverno. Heinemann et al. (2005) demonstraram que a produção de forragem dos cultivares Mombaça (Panicum maximum) e Marandu (Brachiaria

4 91 brizantha) no estado de Goiás, durante a época da seca, correspondeu somente de 8,0 a 9,0% da produção anual. O baixo rendimento forrageiro no período da seca é uma das principais causas do baixo desempenho do rebanho criado a pasto. Os efeitos negativos da estacionalidade na produção de forragem e na produção animal, são freqüentemente diminuídos com o uso de concentrados e suplementação volumosa durante o período da seca. Entretanto, estudos conduzidos por Lucci (1976) mostraram que os altos preços dos alimentos concentrados contribuem, muitas vezes, com mais de 40% no custo de produção de leite. A irrigação é apontada como uma opção para minimizar o problema de estacionalidade na produção de forragem, desde que, os fatores climáticos, especialmente temperatura e luminosidade, não sejam limitantes (Xavier et al., 2001). Devido às suas dimensões continentais, o Brasil apresenta grande diversidade quanto aos fatores climáticos responsáveis pela estacionalidade. Também, dentro de cada região, existem localidades com condições climáticas muito contrastantes em função, principalmente, dos fatores latitude e altitude. Em localidades em que a temperatura mínima média mensal é em torno de 10 a 15 C durante alguns meses de inverno, mesmo com a irrigação deve-se esperar redução significativa do crescimento das forrageiras durante este período, com conseqüente redução da capacidade de suporte das pastagens. Já em locais que temperatura mínima é elevada e praticamente constante durante todo o ano, pode-se esperar uma reduzida, ou mesmo inexistente, estacionalidade de produção das forrageiras, com o uso da irrigação. Nas condições da Zona da Mata de Minas Gerais, Vilela et al. (2004) observaram um aumento de 27,4% na produção de forragem de gramíneas tropicais em decorrência do uso da irrigação, durante a época da seca. Ainda no mesmo estudo, os autores verificaram incremento de 21,9% no rendimento das gramíneas, com a irrigação estratégica em períodos de estiagem durante o verão. O acréscimo da produção na época seca parece pequeno para reduzir a disparidade do rendimento entre os períodos das chuvas e da seca. Respaldam essa afirmativa os resultados de BOTREL et al. (1991), os quais mostraram que o fornecimento de água durante o período da seca teve efeito positivo sobre a produção de forragem, mas não interferiu substancialmente na estacionalidade da produção de cultivares de capim-elefante.

5 92 Entretanto, estudos realizados no Leste do estado de Minas Gerais têm indicado viabilidade da irrigação de pastagens de gramíneas forrageiras, tendo em vista que algumas cultivares tem apresentado 40% da produção no outono/inverno e 60% na primavera/verão (Alencar et al., 2004). Desta forma, em se tratando de Brasil, não se pode fazer generalizações a respeito das limitações climáticas para o crescimento das forrageiras, apenas em função da região. O mais correto, para fins de irrigação de pastagens, é analisar os dados climáticos do local, principalmente o comportamento das temperaturas mínimas durante o ano, para verificar que tipo de resposta se pode esperar com o advento da irrigação, tanto em termos de aumento de produção quanto em termos da resolução do problema da estacionalidade. Outro fator que tem impedido o alcance de produtividade satisfatória com animais em regime de pastejo é o avançado grau de degradação, constatado em boa parte das pastagens brasileiras. O processo de degradação das pastagens decorre de problemas associados ao uso de germoplasma inapropriado ao local, má formação inicial, uso do fogo como rotina, ausência ou uso inadequado de adubação de manutenção, superpastejo, entre outros (Macedo, 1999). Recomenda-se que antes do início do processo de degradação seja introduzida uma ação de manejo que vise a manutenção da produtividade. Esta deve estar relacionada com o manejo animal, com um ajuste da taxa de lotação, ou com o manejo da pastagem, por meio de práticas culturais, tais como a calagem, gessagem e adubação. As pastagens que já estão em processo de degradação necessitam de medidas que visem recuperação ou renovação a fim de reverter o quadro de progressiva queda do desempenho animal em regime de pastejo. Práticas viáveis para essa finalidade foram abordadas em profundidade por Macedo (1999), em revisão sobre o assunto. O uso de sistemas silvipastoris pode ser uma alternativa viável para recuperar e desenvolver pastagens de gramíneas em regiões de pecuária de leite, de forma sustentável, principalmente com uso de leguminosas arbóreas com capacidade de fixação de nitrogênio. Entre os benefícios para os componentes do sistema solo/planta/animal, destacam-se a conservação do solo e da água, a possibilidade de melhoria das condições físicas, químicas e da atividade biológica na superfície do solo e o conforto térmico para os animais (Carvalho, 2001). Embora a disponibilidade de informações sobre a utilização desses

6 93 sistemas em várias regiões brasileiras aumentou nos últimos 20 a 30 anos, o nível de adoção das tecnologias disponíveis ainda é baixo e depende de esforço de pesquisa e de divulgação dos resultados, por envolver convencimento e mudanças de atitudes dos usuários (Carvalho, 2004). ALGUMAS OPÇÕES PARA PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO NO BRASIL A atividade leiteira tem evoluído de um modelo tradicional e extrativista para outro mais competitivo, exigindo soluções mais rápidas das instituições de pesquisa, para se obter aumentos da produção de forma rentável, tendo em vista sistemas sustentáveis de produção de leite. Produção intensiva de leite a pasto: uso de espécies com alto potencial produtivo manejadas sob adubação O uso de espécies forrageiras de elevado potencial de produção de biomassa, manejadas em regime de lotação rotacionada, com uso de fertilizantes, tem aumentado a produtividade de sistemas de produção de leite no país. Aspectos da adubação nitrogenada em pastagens Para a maioria das culturas, o nitrogênio é o nutriente absorvido em maiores quantidades, razão de sua alta exigência. É o nutriente mais importante, em termos quantitativos, para maximizar a produção de forragem das gramíneas forrageiras e propiciar maior taxa de lotação e produção animal por área (ALVIM et al., 2001). As plantas forrageiras tropicais, principalmente as gramíneas apresentam baixo teor de nutrientes e proporcionam resíduos com alta relação C:N. MONTEIRO et al. (2002) verificaram que devido ao baixo teor de N, os resíduos das gramíneas B. humidicola e B. brizantha apresentaram altas relações C:N. Em condições de alta relação C:N, a biomassa microbiana do solo (BMS) passa a competir com as plantas pelo nitrogênio mineral disponível no solo, imobilizando-o sob forma orgânica (BMS) temporariamente. A deficiência de nitrogênio acentua-se com o declínio nos teores de matéria orgânica e com a grande quantidade de N retido nos resíduos vegetais (liteira) de elevada relação C:N.

7 94 Assim, a taxa com que a liteira é reciclada afeta a produtividade das pastagens (REZENDE et al., 2004), sendo que o declínio na taxa de crescimento e na qualidade da forrageira relaciona-se com a diminuição na disponibilidade do nitrogênio no solo. O manejo do pastejo pode contribuir para acentuar a deficiência de N, uma vez que pastagens com excesso de resíduos orgânicos aumentam a quantidade de N imobilizado em forma nãodisponível (CANTARUTTI & BODDEY, 1997). Por outro lado, a desfolha intensiva aumenta as exportações do nitrogênio e as perdas devidas à maior exposição do solo (BODDEY et al., 2004). A adubação nitrogenada aumenta a produção de forragem por diferentes mecanismos. Sua influência sobre variáveis morfogenéticas e estruturais do pasto têm sido avaliada nos últimos anos (WILMAN & PEARSE, 1984; MAZZANTI et al., 1994; GARCEZ NETO et al., 2002). Os benefícios do nitrogênio decorre do estímulo ao desenvolvimento dos primórdios foliares, do aumento no número de folhas emergentes e vivas por perfilho (PEARSE & WILMAN, 1984), da diminuição do intervalo de tempo de aparecimento de folhas (VINE, 1983), da redução da senescência foliar (MAZZANTI & LEMAIRE, 1994; PACIULLO, 1997) e do estímulo ao perfilhamento (MAZZANTI et al., 1994; GARCEZ NETO et al., 2002). Segundo WILMAN & PEARSE (1984) o maior beneficio do N vem principalmente de seu efeito positivo sobre o peso dos perfilhos que apresentam folhas maiores, de maior área foliar específica. Por outro lado, em doses pequenas, o nitrogênio estimula o perfilhamento, enquanto em doses elevadas, favorece o peso dos perfilhos (NELSON & ZARROUGH, 1981). GARCEZ NETO et al. (2002) verificaram que as taxas de alongamento e aparecimento de folhas da cultivar Mombaça foram incrementadas em 133 e 104%, respectivamente, pelo aumento na disponibilidade de nitrogênio. No manejo da pastagem deve-se conciliar o rendimento forrageiro com o valor nutritivo da planta, para obtenção de maior produção animal por unidade de área. O valor nutritivo das plantas forrageiras, condicionada pelo seu desenvolvimento fisiológico e morfológico, pode ser avaliada por intermédio de sua composição bromatológica e digestibilidade. Com o avanço da idade, ocorrem mudanças morfológicas e bromatológicas nas gramíneas, como a redução dos teores de proteína bruta e fósforo e da digestibilidade da matéria seca e aumento da fibra em detergente neutro, comprometendo o valor nutritivo da forragem. Fatores como espécie, fração da planta, idade fisiológica, fertilidade do solo, fatores

8 95 climáticos (VAN SOEST, 1994), parcelamento do adubo nitrogenado (WERNER et al., 1967) e modalidade de uso (ERDMAN, 1993) influenciam o valor nutritivo da planta forrageira. Doses mais elevadas de nitrogênio podem aumentar o teor de proteína bruta das gramíneas (GOMIDE et al., 1984; RIBEIRO et al., 1999), embora alguns autores tenham demonstrado ausência de efeito do nitrogênio nos teores de PB (ALVIM et al., 2003; HEINNEMAN et al., 2005). Os efeitos da adubação nitrogenada na digestibilidade in vitro da MS são inconsistentes. GOMIDE & COSTA (1984), em trabalho com capim-jaraguá [Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf] e capim-colonião (Panicum maximum Jacq.), não observaram grande efeito da adubação nitrogenada sobre a digestibilidade in vitro das gramíneas. Segundo NOLLER & RHYKERD (1974), algumas das diferenças na digestibilidade, atribuíveis ao nitrogênio, podem estar relacionadas à ontogenia da planta. A adubação nitrogenada acelera o crescimento, tornando possível colheitas mais freqüentes de forragem mais digestível. Alternativas de espécies com alto potencial produtivo Entre as gramíneas tropicais, se destacam o capim-elefante e algumas cultivares dos gêneros Cynodon e Panicum. A produção de leite em pastagens de capim-elefante, fertilizadas com 200 kg/ha/ano de N e K e manejadas com 30 dias de descanso, mostrou-se tecnicamente viável, quando se utilizou vacas mestiças Holandês x Zebu com potencial produtivo de a kg por lactação ou 11 a 14 kg/dia, na estação das chuvas, sem suplementação com concentrado (Deresz, 2001). Pesquisas recentes têm revelado que o pasto de capim-elefante pode ser manejado com 24 dias de intervalo de desfolha e 50 cm de altura de resíduo, comportando produtividade média de 11,5 kg/vaca/dia e 4,0 UA/ha, desde que adubado durante a época das chuvas (Carvalho et al., 2004; Wendling et al., 2004). Estudos mostraram que a produção de leite em pastagem de capim-elefante não tem sido proveniente da mobilização de reservas corporais, uma vez que as vacas ganharam peso durante o período experimental (Deresz, 2001; Deresz et al., 2004). Ademais, tem-se observado que a produção de até 15 kg/vaca/dia em pastagem de capim-elefante sem suplementação com concentrado não trouxe prejuízos para a eficiência reprodutiva dos animais (Deresz et al., 2004). Entretanto, nesse sistema é necessária a suplementação volumosa dos animais durante o período da seca com cana-de-açúcar mais uréia ou silagem

9 96 de milho (Aroeira et al., 1999), tendo em vista a acentuada estacionalidade da produção neste período. As baixas disponibilidades de forragem, durante o período da seca, refletem em baixo níveis de consumo durante esse período. Os animais, permanecendo na pastagem apenas durante o período da noite, apresentaram consumo diário de MS, oriundo do pasto, variando entre 0,8 e 1,3% do peso vivo (Aroeira et al., 1999; Paciullo et al., 2001), muito aquém do observado durante o período das chuvas, entre 2,5 a 3,1% do peso vivo. Um sistema de produção de leite a pasto de vacas da raça Holandesa, em pastagem de coast-cross, com uso de suplementação com concentrados, durante o ano todo, foi comparado, por Vilela e Alvim (1996), com um sistema de vacas mantidas em confinamento, recebendo em média 8 kg/dia de concentrado e silagem de milho a vontade. A pastagem foi irrigada na época da seca e adubada anualmente com 350 e 280 kg/ha de N e K 2 O, respectivamente. Foi adotado o sistema de lotação rotacionada sendo um dia de ocupação do piquete e 32 e 25 dias de descanso, para a época das secas e águas, respectivamente. Os autores registraram produção de área de 16,6 kg/leite/vaca a pasto, enquanto cada vaca em confinamento produziu diariamente 20,6 kg de leite. O custo operacional da alimentação de uma vaca a pasto foi metade daquele observado para uma vaca em confinamento. A taxa de lotação média da pastagem foi de 6 vacas/ha o que correspondeu a uma elevada produção de leite por unidade de área. Produção orgânica de leite A agropecuária orgânica é uma tendência mundial que vem crescendo ao longo da última década, impulsionada pelo desenvolvimento da agricultura orgânica. Este crescimento mostra com clareza a busca da sociedade pela oferta de alimentos saudáveis, de elevado valor nutritivo, isentos de qualquer tipo de contaminantes que coloquem em risco a saúde do consumidor, do agricultor e do meio ambiente. Assim, a agropecuária orgânica deve ser implementada utilizando-se as modernas e antigas técnicas de criação dentro do contexto Agroecológico e visando principalmente as sustentabilidade do sistema de produção, do pecuarista e da saúde dos animais (Macedo et al., 2004). Em um sistema de produção orgânico a alimentação do rebanho deve ser equilibrada e suprir todas as necessidades dos animais. O consórcio de gramíneas e leguminosas na pastagem é recomendado e é exigida a diversificação de espécies vegetais.

10 97 Sugere-se a implantação de sistemas agroflorestais ou silvipastoris, nos quais as árvores e arbustos fixadores de nitrogênio (leguminosas) possam se associar a cultivos agrícolas, com pastagens ou serem mantidos alternadamente com pastejos e cultivos (integração lavouraagricultura), assim como banco de proteínas ou cercas vivas (Russo e Botero, 2001). A Produção Orgânica de Leite no Brasil ainda é modesta, aproximadamente litros de leite/dia (Aroeira 2004, informação pessoal), localizados principalmente na região sudeste (MG, SP e RJ), sul (RGS, SC e PR) e agora em outras partes regiões do país (DF, GO e RO). A produção do leite orgânico destina-se ao público alvo os próprios familiares e vizinhos, na forma líquida, ou industrializado artesanalmente, como queijo e outro produtos lácteos, vendido diretamente em cestas a domicílio (Delivery) ou em feiras livres específicas. No panorama mundial, a Europa vem se destacando com a adoção da agricultura orgânica. Países como a Dinamarca apresentaram em 2002, 14% do leite produzido oriundos de sistemas orgânicos de produção e processamento, com a previsão de atingir 100% do mercado até 2010 (Fonseca, 2002). Há necessidade de melhorar aspectos sanitários, tecnologias adaptadas as condições tropicais, rastreabilidade, inspeção das certificadoras, assistência técnica, entre outras (financiamento, capacitação), para que a produção e exportações brasileira possam ser competitivas, significando mudança no perfil da cadeia láctea brasileira. Outras alternativas Uns dos problemas da produção de leite a pasto no Cerrado é a diminuição da capacidade produtiva de forragem ao longo do tempo. Uma alternativa para a renovação dessa capacidade produtiva é a integração dos sistemas de produção de grãos e pecuária. A coexistência desses sistemas será uns dos fatores que contribuíra de forma determinante para que a rotação de lavoura e pecuária seja adotada para aumentar a produtividade da pecuária leiteira em pasto (Barcellos & Vilela, 1999). Entretanto, esse cenário parece ser melhor delineado para aqueles produtores envolvidos na produção de grãos, em razão dos investimentos existentes na propriedade e capacitação gerencial. Uma alternativa em sistemas de produção de leite é a produção estacional exclusivamente a pasto, baseada em forrageiras de alta produção, como as do gêneros Panicum e com animais com potencial produtivo de a kg por lactação. A

11 98 produção de leite nessas condições exploraria o potencial de produção por hectare das forrageiras tropicais, na época das águas, que apresenta condição climáticas favoráveis, permitindo uma alta taxa de lotação. Esse sistema é aparentemente viável na região Central do Brasil. As parições são concentradas no início das águas, outubro/novembro, e as lactações encerradas no período seco. Nessa época, os animais seriam alimentados com cana + nitrogênio não protéico. Esse sistema apresenta um menor o custo de produção por litro de leite. Entretanto, nesse sistema a produção de leite se concentra na época em que o leite apresenta o menor preço, devido a maior oferta. Uma alternativa para diminuir a oferta nesse período, seria a utilização do excedente para a fabricação de leite em pó voltado ao mercado externo. De acordo com Noronha & Xavier (1999) há a necessidade de pesquisar sistemas de produção de leite que possam ser recomendados para os produtores de Goiás. Assim, a Embrapa Gado de Leite, juntamente com parceiros do Estado de Goiás, implementaram uma proposta de estudo de sistemas alternativos de produção de leite a pasto CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento de estratégias de manejo para sistemas de produção de leite tem permitido melhorias consideráveis nos níveis de produtividade. Existe o consenso de que a produção alicerçada no uso de pastagens, com gramíneas de elevado potencial produtivo, é viável técnica e economicamente, possibilitando elevados níveis de produtividade por área. No futuro, os sistemas de produção de leite deverão ser fundamentados no emprego de tecnologias que possam ser economicamente viáveis e ambientalmente sustentáveis, face à preocupação com a preservação ambiental. Sistemas de produção de leite a pasto baseados em pastagens consorciadas de gramíneas e leguminosas, bem como no uso de sistemas silvipastoris, surgem como opções interessantes. Da mesma forma, a produção orgânica de leite pode ser viável para mercados específicos que busquem um produto isento de resíduos químicos de diferentes origens. Entretanto, o uso dessas tecnologias dependem de conhecimentos técnicos relacionados com as práticas de manejo do rebanho e das pastagens que possibilitem o sucesso da atividade.

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