FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: LIMITES E POSSIBILIDADES NOS CURSOS DE PEDAGOGIA RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: LIMITES E POSSIBILIDADES NOS CURSOS DE PEDAGOGIA RESUMO"

Transcrição

1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: LIMITES E POSSIBILIDADES NOS CURSOS DE PEDAGOGIA Ivanilda Amado Cardoso Tatiane Cosentino Rodrigues UFSCAR-PPGE-SP CAPES Eixo: Pesquisa, Formação de Professores e Trabalho Docente-Pôster RESUMO As exigências sociais, históricas e legais da educação das relações étnico-raciais têm provocado a escola e as universidades a repensarem suas práticas pedagógicas, o currículo, a gestão e a concepção de escola, neste cenário, os/as professores/as são considerados agentes de fundamental importância na superação das assimetrias raciais e na promoção de uma educação de qualidade. Mas será que os/as professores/as estão sendo preparados/as, nos cursos de formação inicial de professores/as, para lidar pedagogicamente em situações de discriminação racial e para a valorização da diversidade racial e cultural presente na escola? Mediante essa problematização, este projeto de pesquisa tem como objetivo discutir a política de formação de professore/as para a educação das relações étnico-raciais na UFSCAR- São Carlos e na UNESP- Marília e investigar quais as percepções e experiências dos/as coordenadores/as, professores/as e graduandos/as do curso de Pedagogia quanto à educação das relações étnico-raciais. Para o desenvolvimento da pesquisa, realizaremos revisão de alguns dispositivos legais federais e estaduais que instituem diretrizes para formação de professore/as destacando os aspectos referentes à educação das relações étnico-raciais; faremos levantamento bibliográfico da produção teórica sobre políticas de formação de professores/as e relações raciais no Brasil com ênfase na produção do estado de São Paulo; analisaremos a estrutura curricular dos cursos de pedagogia de ambas as universidades e; aplicaremos entrevistas semiestruturadas aos coordenadores, professores e graduandos. A literatura especializada aponta a ausência de pesquisas sobre formação inicial de professores/as (Monteiro, 2010, Silva 2010) e destaca a necessidade de investigação das metodologias e experiências de formação produzidas no Brasil, em atendimento das DCNs-ERER (Dias, 2010). Desse modo, com base em Gomes (2012), esta pesquisa em desenvolvimento pretende problematizar a consistência política e formativa de modelos de cursos de pedagogia. Consideramos relevante discutir e investigar se e como as instituições de ensino superior têm adotado políticas de formação docente que visem à superação do racismo e a valorização da diversidade étnico-racial na escola. Os resultados do estudo das diferentes experiências dos cursos de pedagogia ofertados pela UFSCar-São Carlos e UNESP-Marília, problematizando ausência/presença da temática racial nos currículos, poderá contribuir para a ampliação das discussões acadêmicas quanto à metodologia adequada para formação de professores/as para a educação das relações étnico-raciais. Palavras- chave: formação inicial de professores/as, currículo, relações étnico-raciais.

2 Introdução Esta pesquisa tem como objetivo analisar como ocorrem as políticas de formação de professores/as para a educação das relações étnico-raciais e investigar quais as percepções e experiências dos coordenadores/as de curso, professores/as e dos/a graduandos/as dos cursos de pedagogia quanto à temática da formação para a educação das relações étnico-raciais. O Universo pesquisado será duas universidades públicas: uma Federal UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos)-campus de São Carlos e uma Estadual UNESP (Universidade Estadual Paulista)-campus Marília. Em pesquisa anterior intitulada A formação de professores/as para a educação das relações étnico-raciais: limites e possibilidades no curso de pedagogia da UNESP de Marília ( ). Analisou-se o projeto político pedagógico e os planos de ensino (ementas e programas) do curso de pedagogia da Unesp-Marília entre 1963 e 2011, com vistas a educação para as relações étnicoraciais ( CARDOSO, 2013). Tratou-se de uma pesquisa documental quanto às fontes, e para subsidiar a análise dos documentos, realizou-se revisão da literatura especializada organizada em três eixos temáticos, a saber; concepções sobre currículo; conceitos operativos: raça, racismo, discriminação e preconceito racial; e lei /03 e formação de professores/as. Os dados analisados evidenciam que o curso de pedagogia da UNESP-Marília pouco privilegiou temáticas sobre a história e cultura africana e afro-brasileira e, quando foi possível identificar termos referentes ao debate das relações étnico-raciais, eles estavam pautados na perspectiva colonial, higienista e eugênica da educação, constata-se que a ausência de conteúdos referentes às relações raciais nos cursos de pedagogia compromete a formação de professores/as. Esses resultados indicam a necessidade de ampliar o corpus de análise e a discussão sobre políticas de formação de professores/as para a educação das relações étnico-raciais. Nesta perspectiva, este projeto de pesquisa, pretende aplicar entrevistas aos graduandos, analisar planos de ensino (ementas e programas) com foco nas disciplinas de fundamentos ofertadas entre 2003 e 2013, bem como a investigar as diferentes práticas formativas em duas universidades (UFSCAR e UNESP), nos possibilitará avançar nas discussões sobre as políticas de formações de professores/as para a educação das relações étnico-raciais, tencionando os limites e possibilidades para a implementação da lei /03 nos cursos de pedagogia. A UNESP-Marília foi escolhida porque não apresenta em sua grade curricular nenhuma disciplina obrigatória que contemple o debate das relações raciais no contexto da educação

3 brasileira, em atendimento as exigências da LDB vigente, conforme dados da pesquisa realizada anteriormente (CARDOSO, 2013). O curso da UFSCAR foi escolhido por pertencer a uma universidade pioneira na implementação de políticas de ações afirmativas para estudantes negros, indígenas e oriundos de escola pública e por oferecer na estrutura curricular do curso de Pedagogia disciplinas que abordam a diversidade étnico-racial, conforme observa-se no Projeto Politico Pedagógico da instituição. Diante do exposto, nossa hipótese é a de que a presença/ausência de conteúdos sobre as relações étnico-raciais nos cursos têm diferentes impactos na percepção dos/as graduandos/as e isso influencia significativamente as tomadas de decisões em suas práticas docentes e desenvolvimento dos estágios supervisionados. Formação de professores/as para a educação das relações étnico-raciais: breve contextualização No campo de estudo das relações raciais encontramos uma vasta produção sobre as implicações do racismo na educação, embora ainda haja muito a ser investigado sobre a presença do racismo na escola, atualmente a formação de professores/as e a produção de materiais didáticos são evidenciados como pontos principais nas discussões sobre o processo de implementação da Lei /03 1 e na superação do racismo na escola, conforme Silva (2001) recentemente duas novas linhas de ação têm sido evidenciadas pelo movimento negro: a formação de educadores/as para o combate ao racismo e a produção de recursos didático-pedagógicos alternativos para a discussão do racismo da discriminação racial, e compreensão das desigualdades geradas por eles. (SILVA, 2001, p. 66). As exigências sociais, históricas e legais da educação das relações étnico-raciais têm provocado a escola e as universidades a repensarem suas práticas pedagógicas, o currículo, a gestão, a concepção de escola, de sociedade e de ser humano, conforme Rodrigues (2005) a Lei 10639/03 [...] indica a possibilidade de romper com o paradigma eurocêntrico e estimula alteração nas formulações de politicas educacionais, [...] na medida em que pode implicar a ampla modificação curricular inclusive nos cursos de formação de professores e de todos os profissionais da educação (RODRIGUES, 2005, p. 63). Nesse processo, o professor é considerado agente de fundamental importância na superação das assimetrias raciais e na promoção de uma educação de qualidade. Mas será que os/as professores/as estão sendo preparados/as, nos cursos de formação inicial de professores/as, para 1 Altera a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afrobrasileira e Africana.

4 lidar pedagogicamente em situações de discriminação racial e para a valorização da diversidade racial e cultural presente na escola? As instituições de ensino superior têm adotado políticas de formação docente para atender as exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana? Quais os entraves/ possibilidades departamentais no interior das Universidades para a reformulação dos currículos dos cursos de pedagogia? Qual a formação para as relações étnico-raciais do corpo docente? Quais as percepções e experiências dos coordenadores de curso, professores/as e graduandos do curso de pedagogia quanto à temática da educação das relações étnico-raciais? Para Gomes (2002) [...] ainda existe muito que se pesquisar e avançar nas análises e propostas de cursos para a formação de professores e de professoras tanto nas instituições acadêmicas quanto nos centros de formação ligados às secretarias de educação. (GOMES, 2001, p. 21). Segundo Regina Pinto (2004) Uma das questões cogitadas pelos estudiosos é que, a despeito dos avanços da reflexão sobre a diversidade cultural, a formação do professor nessa área necessita de muita investigação (PINTO, 2004, p.7 Apud DIAS, 2007, p. 59). Esses são alguns desafios que a presente pesquisa se propõe a discutir, com intenção de ampliar o debate sobre metodologias de formação docente para as relações étnico-raciais além de contribuir com a produção acadêmica sobre a formação de professores/as, mediante problematização da responsabilidade legal e social das universidades e dos/as professores/as quanto à implantação e implementação da lei /03. Ademais, é imprescindível ressaltar que as discussões sobre a responsabilidade legal das instituições quanto à oferta de disciplinas sobre a história e cultura afro-brasileira e africana, está respaldada na Lei nº /03 e demais documentos orientadores para sua implementação, como por exemplo, a Resolução CNE/CP n. 1/2004, de 10 de junho de 2004, que regulamenta a alteração trazida à Lei n. 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e institui Diretrizes curriculares Nacionais para a Educação das Relações étnico/raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Observa-se que a resolução 1/2004 menciona a formação inicial e continuada como locus para implementação das diretrizes, e sobre as atribuições das instituições, estabelece no artigo 1º que: 1º As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/ O cumprimento das referidas Diretrizes Curriculares, por parte das

5 instituições de ensino, será considerado na avaliação das condições de funcionamento do estabelecimento. (BRASIL, 2004). Recentemente Instituto de Advocacia Racial e Ambiental- (IARA), entrou com uma abertura de procedimento administrativo contra os órgãos de controle e avaliação de políticas públicas e as universidades públicas, devido a ausência e/ou a implementação parcial da educação das relações raciais nos cursos de licenciaturas. Os resultados do Instituto apontam que a lei determina a existência da disciplina como oferta obrigatória, e a maioria das Instituições de Ensino Superior (IES), quando fazem, dispõe em suas grades curriculares apenas de forma optativa, demonstrando o não interesse em cumprir a determinação legal (IARA, 2013, p. 16). A formação inicial de professores/ as para a educação das relações étnico-raciais, é uma temática ainda pouco pesquisada nas academias. De acordo com Monteiro (2010), na pesquisa realizada em 2002, por Marli André, no universo de 834 trabalhos acadêmicos, entre 1980 e 1990, sobre a formação de professores, foi identificada apenas uma dissertação de mestrado, em 1993, que articulou as relações raciais e a formação de professores/as. No levantamento do banco de dados da CAPES, realizado por Monteiro (2010), entre 2001 e 2005, a pesquisadora identificou quatro trabalhos que abordam as relações raciais, sendo duas teses e duas dissertações, desenvolvidas, respectivamente na UFSC (Clemencio, 2001), UFF (Assis, 2006), UFBA (Jesus, 2007) e UFRN (Coelho, 2005) 2. Em sua dissertação de mestrado, Silva (2010), também, realizou um importante levantamento bibliográfico da produção de teses e dissertações em cinco universidades públicas e particulares do Estado de São Paulo, entre 1988 e As universidades pesquisadas foram PUC- SP, UFSCAR, UNESP, USP e UNICAMP, as fontes de pesquisa foram os próprios bancos de dados das universidades. Este levantamento realizado por Silva (2010) nos possibilita visualizar como está distribuída a produção sobre a formação de professores/as para a educação das relações raciais no estado de São Paulo, bem como, nos leva a conhecer alguns atores sociais (orientadores) e a agências de financiamento de pesquisas. Silva (2010) identificou 16 pesquisas que articulam relações étnico-raciais e formação de professores/as, entre Doutorado e Mestrado, assim distribuídos: três na PUC-SP; três na UFSCAR, uma na UNESP, quatro na Unicamp; e cinco na USP. Das 16 pesquisas identificadas, apenas duas trataram sobre formação inicial de professores. Dentre os/as 12 orientadores/as identificados/as, a Profª Drª Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva e a Profª Drª Neusa Maria Mendes Gusmão, 2 Sobre as pesquisas consultar Monteiro (2010).

6 aparecem com maior número de orientações, cada uma com três pesquisas orientadas, no período pesquisado por Silva (2010). Quanto à distribuição de pesquisas por agências de financiamento, o autor identificou a seguinte distribuição: CAPES quatro; CNPq uma; FAPESP duas; Fundação Ford uma; Financiamento do pesquisador cinco; CAPESP/ CNPq uma; Fundação Ford / CNPq uma. Esses levantamentos realizados por Monteiro (2010) e Silva (2010), confirmam a constatação de Gomes (2001), quanto à necessidade de pesquisar a formação de professores, bem como nos apresenta um panorama das pesquisas, sobre as relações raciais, nas principais universidades de São Paulo, o que nos possibilita refletir acerca dos limites e das possibilidades de reestruturação, mudanças epistemológicas nos currículos dos cursos de licenciaturas, pois ao problematizar o currículo das faculdades de formação de professores/as, é necessário, também, questionar o papel das agências financiadoras, dos grupos de pesquisas, dos departamentos, dos programas de pós-graduação e dos professores/as formadores/as. A ausência ou a inserção parcial de conteúdos relacionados às relações raciais na matriz curricular dos cursos de licenciatura e, por conseguinte, a falta de professores/as capacitados/as para trabalhar essa temática tem se constituído uma das principais dificuldades no processo de implementação da Lei /03. Essa é também a conclusão de Paixão (2008) quando afirma que a superação das iniquidades raciais e o aproveitamento escolar dos alunos/as, dependerão, principalmente, da capacitação teórica e política do professorado e profissionais da educação, quanto ao entendimento da diversidade e da construção histórica e social do racismo. Assim, o desafio do momento diz respeito ao aprimoramento da capacidade do professorado e demais profissionais da educação para o trato da questão da diversidade dos alunos e alunas no espaço escolar, tanto no plano curricular e dos instrumentos didáticos (livros escolares e paradidáticos), quanto em termos da própria capacitação teórica, e mesmo política, desse agente para que o mesmo venha a se tornar um aliado no esforço da superação das iniquidades raciais em termos do aproveitamento escolar das crianças e adolescentes brasileiros. (PAIXÃO 2008, p. 55). Cavalleiro (2003) compartilha dessa concepção e afirma que [a] maioria dos profissionais de educação não teve a oportunidade de realizar, de maneira sistemática, leituras a respeito da dinâmica das relações raciais e do combate ao racismo na sociedade brasileira. Nessa Trajetória acaba por trazer, em suas falas e práticas, referenciais do senso comum sobre as desigualdades entre negros e brancos na sociedade brasileira. (CAVALLEIRO, 2005, p. 82 apud PAIXÃO, 2008, p. 55). É importante considerar que, estes sujeitos ao ingressarem nas universidades trazem experiências, concepções e representações sociais muitas vezes impregnadas de estigmas,

7 preconceitos e ideologias racistas, o que evidencia a necessidade de uma formação consistente (Cavalleiro, 2001). Sendo assim, [ ] para realizar uma política consistente e efetiva de formação de professores para combate ao racismo, é imprescindível o conhecimento da teoria, principalmente porque a educação antirracista, para ser empreendida e realizada de modo adequado, necessita que se conheça sobre a organização da sociedade, sobre as relações de poder nela estabelecidas, bem como os processos pelos quais as dimensões de opressão, superioridade e inferioridade são concretizadas. (DIAS, p. 54). Gomes (2012), Canen; Moreira (2001) alertam para o fato de que uma educação multicultural que vise mudanças estruturais, conceituais e epistemológicas, necessárias à descolonização do currículo, não deve ser confundida com a inserção de apenas uma disciplina na matriz curricular [...] uma perspectiva multicultural deve informar os conteúdos selecionados em todas as áreas do conhecimento (CANEN; MOREIRA, 2001, p. 32). Mediante o arcabouço teórico apresentado, compartilhamos das concepções do/as autores/as supracitados e compreendemos o currículo enquanto construção social, campo ideológico, político e racialmente enviesado (SILVA, 2011), assim consideramos que a análise das políticas de formação de professores/as para a educação das relações étnico-raciais produzidas nas duas universidades, bem como, a investigação sobre as percepções e experiências dos sujeitos envolvidos nos processo formativo, configura-se em pesquisa relevante para o campo da educação. Procedimentos metodológicos Esta pesquisa esta sendo desenvolvida com base na abordagem qualitativa e as descrições das duas realidades investigadas (UFSCar- São Carlos e UNESP-Marília) com vistas à um único objeto de estudo; a política de formação de professores/as para a educação das relações étnico-raciais, desse modo, a pesquisa será delineada pelo estudo de caso (Yin, 2001) em que são utilizados diversos métodos ou técnicas de coleta de dados, como por exemplo, a entrevista e a análise de documentos (GIL, 2009, p.8). Portanto, realizaremos revisão de alguns documentos legais federais e estaduais que instituem diretrizes para formação de professore/as destacando os aspectos referentes à educação para as relações étnico-raciais, também realizaremos levantamento bibliográfico da produção teórica sobre políticas de formação de professores/as Brasil com ênfase na produção do estado de São Paulo, tal revisão subsidiará o desenvolvimento da análise documental e das entrevistas. Após revisão bibliográfica e análise documental, realizaremos entrevistas com roteiro semiestruturado, considerando a diversidade nas variáveis: período de curso, pertencimento racial,

8 faixa etária, condição socioeconômica e gênero. Para Gomes (2002) os cursos de formação de professores/as cometem contradições aos lançar no mercado professores/as de diversos segmentos raciais, que não discutem e não refletem sobre seu processo formativo e experiências raciais, a autora ainda aponta a importância dos professores/as refletirem sobre seu próprio processo de construção de identidade racial e como isto interfere em suas práticas pedagógicas. As entrevistas serão analisadas focalizando o discurso dos sujeitos e a conjuntura social em que eles estão inseridos, compreendendo seu lugar de fala como revelador de realidades e ideologias presentes em um determinando contexto histórico (Fernandes, 2008). Destarte, a entrevista possibilitará obter informações que complementem os dados encontrados por meio da análise documental (Marconi e Lakatos, 1996). Serão entrevistados os estudantes, o/a atual e ex-coordenador/a de curso, participantes da comissão para elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos e os/as professores/as das disciplinas de fundamentos e metodologias. Análise dos dados, não pretende estabelecer valoração hierárquica entre as universidades. Pelo contrário, os procedimentos serão baseados na abordagem qualitativa e propõe análise descritiva, interpretativa e crítica dos contextos e dos materiais coletados (Bardin, 1977), com finalidade de expandir generalizações teóricas (Yin, 2001), para que assim possamos identificar e avançar nas discussões quanto aos limites e possibilidades da formação para a educação das relações étnico-raciais. Resultados Os resultados da pesquisa realizada anteriormente (CARDOSO, 2013) apontam a necessidade dos cursos de formação de professores/as contemplarem, amplamente, nos projetos políticos pedagógicos, nos planos de ensino e, ao longo de toda formação, conteúdos, fundamentos, metodologias, práticas e discussões teóricas acerca da dinâmica do racismo no Brasil e suas implicações na educação, possibilitando a compreensão dos termos e conceitos presentes no debate sobre relações étnico/raciais e, também, o conhecimento das reivindicações históricas dos movimentos sociais negros e dispositivos legais que instituem diretrizes e orientações educacionais. Com base na análise das instituições pesquisadas nesta pesquisa, espera-se explicitar, os limites e as possibilidades para a implementação da lei /03 na formação docente, apreender a percepção dos graduandos do curso de pedagogia sobre a sua formação com intuito de contribuir com a produção científica acerca da formação de professores/as para a educação das relações étnico-raciais.

9 Referências BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa-Portugal BRASIL, Parecer CNE/CP/003/2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico/Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. BRASIL, Congresso Nacional Lei , de 09 de janeiro de 2003, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.. Diário Oficial da União de 10 de janeiro de BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CP nº 1 de 17 de junho de Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico/Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF, BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação/ Conselho Pleno. Resolução CNE/CP n 1/2006, aprovada em 15 de maio de Institui Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. CARDOSO, I. A.; BARBOSA, M. V. Identidade negra: uma abordagem sobre o referencial estético de meninas negras na escola. In: BARBOSA, M.V.: MENDONÇA, S.G.L. (Orgs.). 10ª Jornada do Núcleo de Ensino de Marília, CAVALLEIRO, E. S. Educação antirracista: compromisso indispensável para um mundo melhor. In: CAVLLEIRO, E. (Org). Racismo e antirracismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001.p CUNHA JR. H. A indecisão dos pais face à percepção da discriminação racial na escola pela criança. Cadernos de Pesquisa, n. 63, p , nov DIAS, LO. L.R. No fio do horizonte: educadoras da primeira infância e o combate ao racismo. 2007, 321f. Tese (Doutorado em Educação) Universidade de São Paulo, São Paulo. FERNANDES, C. A. Análise do discurso: reflexões introdutórias. 2 ed. São Carlos: Editora: Claraluz, p. GIL, C.A. Estudo de Caso. São Paulo; Atlas, 2009, 148p. GOMES, N. L. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil. In: Educação antirracista caminhos abertos para a lei /03. Brasília: SECAD, 2005, p Trajetórias escolares, corpo negro e cabelo crespo: reprodução de estereótipos ou ressignificação cultural? Revista Brasileira de Educação. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, São Paulo, Disponível em Acesso em 05 de maio de Educação cidadã, etnia e raça: o trato pedagógico da diversidade. In: CAVLLEIRO, E. (Org) Racismo e antirracismo na educação. São Paulo: Sammus, 2001, p

10 Relações étnico/raciais, educação e descolonização dos currículos. Disponível em: Acessado em: 25 de agosto de Mulheres negras e educação: trajetórias de vida e história de lutas. Disponível em: Acessado em: 25 de março de MONTEIRO, R.B. A educação para as relações étnico-raciais em um curso de pedagogia: estudo de caso sobre a implementação da Resolução CNE/CP 01/ , 267f Tese (Doutorado em Educação) Universidade Federal de São Carlos, São Carlos- SP. MUNANGA, K. Educação e diversidade cultural. In: Cadernos PENESB, Niterói: Eduff V /2010. p Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Disponível em: Acessado em: 25 de novembro de PAIXÃO, M. A dialética do bom aluno. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008, 104p. RODRIGUES, T.C. Movimento negro no cenário brasileiro: embate e contribuições à política educacional nas décadas de f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) Universidade Federal de São Carlos, São Carlos-SP. ROMÃO. J. O educador, a educação e a construção de uma autoestima positiva no educando Negro. In: CAVLLEIRO, E. (Org.) Racismo e antirracismo na educação. São Paulo: Sammus, 200. p SILVA, C. B. R. Trajetórias do movimento negro na ação afirmativa no Brasil. Cadernos PENESB, Niterói: Eduff. v /2010. p SILVA, M. A. Formação de educadores/as para o combate ao racismo: mais uma tarefa essencial. In: CAVLLEIRO, E. (Org). Racismo e antirracismo na educação. São Paulo: Sammus, p p. SILVA, R. F. Educando pela diferença para a igualdade: professores, identidade profissional e formação continuada. 2010, 316f Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade de São Paulo. SILVA, T. T. Documento de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. Ed. 2. reimp. Belo Horizonte: Autêntica p. SISS, A. Multiculturalismo, educação brasileira e formação de professores: verdade ou ilusão? In: 28ª Reunião Anual da ANPE, GT 21- Afro-brasileiros e Educação, Disponível em: 28reuniao.anped.org.br/textos/gt21/gt211442int.rtf Acessado em: 15 de Dezembro de YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. - 2.ed. -Porto Alegre : Bookman, 2001.

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

O Conselho Estadual de Educação do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições e considerando:

O Conselho Estadual de Educação do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições e considerando: GOVERNO DA PARAÍBA Secretaria de Estado da Educação e Cultura Conselho Estadual de Educação RESOLUÇÃO Nº 198/2010 REGULAMENTA AS DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X DA INVISIBILIDADE AFROBRASILEIRA À VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO INTRODUÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC) Articulação com o Plano de Desenvolvimento Institucional PDI Projeto Político Pedagógico Indissociabilidade entre ensino, pesquisa

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 119-COU/UNICENTRO, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013. ALTERADA A NOMENCLATURA DESSE CURSO PARA LICENCIATURA EM PSICOLOGIA COMPLEMENTAÇÃO, CONFORME RESOLUÇÃO Nº 182/2014-GR/UNICENTRO. Aprova o Projeto

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO Projeto do Curso de Extensão ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO

Leia mais

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do Dimensão 2 As políticas para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de

Leia mais

Plano de Aula As Ações Afirmativas Objetivo Geral: O objetivo da aula é demonstrar que as políticas de ação afirmativas direcionadas à população

Plano de Aula As Ações Afirmativas Objetivo Geral: O objetivo da aula é demonstrar que as políticas de ação afirmativas direcionadas à população Plano de Aula As Ações Afirmativas Objetivo Geral: O objetivo da aula é demonstrar que as políticas de ação afirmativas direcionadas à população negra brasileira são fundamentadas historicamente na luta

Leia mais

A Interdisciplinaridade e a Transversalidade na abordagem da educação para as Relações Étnico-Raciais

A Interdisciplinaridade e a Transversalidade na abordagem da educação para as Relações Étnico-Raciais CURSO EDUCAÇÃO, RELAÇÕES RACIAIS E DIREITOS HUMANOS LEILA MARIA DE OLIVEIRA Mestre em Educação: Currículo pelo Programa de Pós Graduação da PUC-SP; professora de educação física; e integrante do Grupo

Leia mais

NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO

NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO PROVÍNCIA LA SALLE BRASIL - CHILE APRESENTAÇÃO O Setor de Educação Superior da Província

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

GESTOR ESCOLAR: ENTRE A PEDAGOGIA E A ADMINISTRAÇÃO

GESTOR ESCOLAR: ENTRE A PEDAGOGIA E A ADMINISTRAÇÃO GESTOR ESCOLAR: ENTRE A PEDAGOGIA E A ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO Beatriz de Castro Rosa 1 O reconhecimento acadêmico de uma Instituição de Ensino Superior decorre, dentre outros fatores, do desenvolvimento

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Mantenedora da Faculdade Cenecista de Campo Largo

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Mantenedora da Faculdade Cenecista de Campo Largo Ementas das Disciplinas 1. Teorias Administrativas e a Gestão Escolar - 30 horas Ementa: Gestão Educacional conceitos, funções e princípios básicos. A função administrativa da unidade escolar e do gestor.

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br

Leia mais

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE 19 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE Alexandre do Nascimento - FAETEC - RJ Resumo No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação,

Leia mais

Ministério da Educação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional

Ministério da Educação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional Conselho de Graduação e Educação Profissional COGEP PROCESSO Nº. 038/13-COGEP Câmara

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural

Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural Coordenação de Diversidade SECAD/MEC Professora Leonor Araujo A escola é apontada como um ambiente indiferente aos

Leia mais

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO ESTÁGIO DOCENTE Ato educativo supervisionado realizado no contexto do trabalho docente que objetiva a formação de educandos que estejam regularmente frequentando cursos e/ou programas de formação de professores

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINHA DE PESQUISA: TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINHA DE PESQUISA: TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LINHA DE PESQUISA: TEORIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA SEED-PR PARA

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007.

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007. Arte em Educação Considerando que a ação educacional é uma prática social mediadora da prática social mais ampla, nossa missão é: Formar o profissional de arte educação contemplando suas três dimensões:

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Dimensão 1 - Organização Didático-Pedagógica do Curso

Dimensão 1 - Organização Didático-Pedagógica do Curso AUTO-AVALIAÇAO INSTITUCIONAL DO CURSO DE PEDAGOGIA FACED-UFAM / Professores Dimensão 1 - Organização Didático-Pedagógica do Curso Objetivos do Curso 01 - Tenho conhecimento do Projeto Pedagógico do Curso.

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior

A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital ZAIDAN, Lílian Araújo Ferreira 1 VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira 2 No ensino

Leia mais

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 01. Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara

Leia mais

RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS: DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03

RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS: DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS: DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA RESUMO LEI 10.639/03 Anne Caroline Silva Aires Universidade Estadual da Paraíba annec153@yahoo.com.br Teresa Cristina Silva Universidade Estadual da

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA Profª. Ms. Marilce da Costa Campos Rodrigues - Grupo de estudos e pesquisas em Política e Formação Docente: ensino fundamental

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO GUARUJÁ 2013 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO Artigo 1º - O Estágio

Leia mais

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS Flávio Pereira DINIZ (FCS UFG / diniz.fp@gmail.com) 1 Dijaci David de OLIVEIRA (FCS UFG / dijaci@gmail.com) 2 Palavras-chave: extensão universitária;

Leia mais

Programa Nacional de Mestrado Profissional em Ensino de Física (MNPEF)

Programa Nacional de Mestrado Profissional em Ensino de Física (MNPEF) Programa Nacional de Mestrado Profissional em Ensino de Física (MNPEF) 1. Sobre o Programa O Programa Nacional de Mestrado Profissional em Ensino de Física (MNPEF) é um programa nacional de pós-graduação

Leia mais

As tecnologias digitais da informação e comunicação na formação inicial de professores: uma análise dos cursos de Pedagogia da UNESP

As tecnologias digitais da informação e comunicação na formação inicial de professores: uma análise dos cursos de Pedagogia da UNESP As tecnologias digitais da informação e comunicação na formação inicial de professores: uma análise dos cursos de Pedagogia da UNESP Prof a. Dr a. Thaís Cristina Rodrigues Tezani FC UNESP- Bauru/SP E-mail:

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco. Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas

Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco. Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas Metodologia Científica 60 horas História da Educação 60 horas Sociologia da Educação I 60 horas Filosofia

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças.

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. 1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. Guia de orientações para a elaboração do Plano

Leia mais

1 Para saber mais acesse: www.geppes.ucdb.br

1 Para saber mais acesse: www.geppes.ucdb.br A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES SOBRE O SISTEMA DE COTAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL (2004-2008) Daisy Ribas Emerich UCDB O objetivo da pesquisa consistiu em analisar

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFPI

PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFPI PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFPI AGENDA Considerações conceituais Características Fundamentos legais Elementos do PPC Implementação e avaliação do PPC CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS PROJETO

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: A LEI NO PAPEL, A LEI NA ESCOLA Aline de Assis Augusto UFJF

EDUCAÇÃO INFANTIL E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: A LEI NO PAPEL, A LEI NA ESCOLA Aline de Assis Augusto UFJF EDUCAÇÃO INFANTIL E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: A LEI NO PAPEL, A LEI NA ESCOLA Aline de Assis Augusto UFJF Resumo A presente pesquisa se debruça sobre as relações étnico-raciais no interior de uma escola

Leia mais

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BARREIRA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BARREIRA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BARREIRA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA Natássia Contrera Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP e-mail: natassiac@hotmail.com Giseli Bueno Berti Universidade

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é um órgão colegiado, de cunho decisório, presente no interior da organização escolar, responsável pelo processo de avaliação do desempenho pedagógico do aluno.

Leia mais

Programa: Programa Interagencial para a Promoção da Igualdade de Gênero e Raça

Programa: Programa Interagencial para a Promoção da Igualdade de Gênero e Raça TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA PARA ACOMPANHAR O SEMINÁRIO - REFERÊNCIAS CURRICULARES PARA A LEI 10.639/03, REGISTRAR E SISTEMATIZAR AS CONTRIBUIÇÕES E PROPOSIÇÕES LEVANTADAS DURANTE

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL

PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL Alexandre Soares dos Santos 1. Jose Dorival Gleria 2. Michele Silva Sacardo 3. RESUMO Saber se as dissertações e teses,

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Documento orientador de um curso que traduz as políticas acadêmicas institucionais

Documento orientador de um curso que traduz as políticas acadêmicas institucionais Documento orientador de um curso que traduz as políticas acadêmicas institucionais Construção coletiva a partir das experiências, coordenada pelo Colegiado do Curso de Graduação (art. 34 do Regimento Geral

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

EIXO VI VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO, REMUNERAÇÃO, CARREIRA E CONDIÇÕES DE TRABALHO:

EIXO VI VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO, REMUNERAÇÃO, CARREIRA E CONDIÇÕES DE TRABALHO: EIXO VI VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO, REMUNERAÇÃO, CARREIRA E CONDIÇÕES DE TRABALHO: PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1. Profissionais da educação: formação inicial e continuada 1.1. Implantar

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais)

Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais) UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais) 1º ANO

Leia mais

EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V. Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora)

EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V. Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora) EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora) EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS I MÓDULO IV Discutir sobre a educação das relações étnico-raciais na escola,

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS TELÊMACO BORBA REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA Telêmaco Borba,

Leia mais

AFRICAMOS: PENSAR E VIVER AFRICANIDADES PARA E COM AS CRIANÇAS EM CONTEXTOS COLETIVOS DE EDUCAÇÃO E CUIDADO

AFRICAMOS: PENSAR E VIVER AFRICANIDADES PARA E COM AS CRIANÇAS EM CONTEXTOS COLETIVOS DE EDUCAÇÃO E CUIDADO AFRICAMOS: PENSAR E VIVER AFRICANIDADES PARA E COM AS CRIANÇAS EM CONTEXTOS COLETIVOS DE EDUCAÇÃO E CUIDADO Área Temática: Educação Coordenador: Adilson de Angelo 1 Autoras: Neli Góes Ribeiro Laise dos

Leia mais

O significado do Ensino Médio Público na visão dos estudantes

O significado do Ensino Médio Público na visão dos estudantes *Pôster: O Significado do Ensino Médio Público na Visão dos Estudantes. Apresentado no XIV Seminário de Pesquisa do CCSA. Realizado no período de 24 a 26 de setembro de 2008, na UFRN. Autores: ; ;. O significado

Leia mais

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO PROJETOS EDUCATIVOS E AS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS: DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO- FORMAIS E O SISTEMA DE ENSINO BÁSICO ESCOLAR INTRODUÇÃO Autor (1); S, M, R Universidade

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO MODULAR

Leia mais

DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UMA EXPERIÊNCIA ATRAVÉS DO PIBID Cristiane Rosa Lopes*

DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UMA EXPERIÊNCIA ATRAVÉS DO PIBID Cristiane Rosa Lopes* DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UMA EXPERIÊNCIA ATRAVÉS DO PIBID Cristiane Rosa Lopes* Resumo Este trabalho insere-se no campo da Linguística Aplicada, e tem como eixo central a

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

CENÁRIO DA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

CENÁRIO DA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM CENÁRIO DA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM Nível Superior Profª Drª Márcia Barbieri Docente Depto Enfermagem/UNIFESP Membro da Comissão Assessora de Avaliação da área de Enfermagem INEP/MEC Quem

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 1. Marcos Lógicos Publicação/Origem NORMATIVAS INTERNACIONAIS Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino Convenção

Leia mais

Organização dos Estados EDITAL DE SELEÇÃO 222/2013 Ibero-americanos PROJETO OEI/BRA/08/006 Para a Educação, ERRATA: a Ciência e a Cultura

Organização dos Estados EDITAL DE SELEÇÃO 222/2013 Ibero-americanos PROJETO OEI/BRA/08/006 Para a Educação, ERRATA: a Ciência e a Cultura Organização dos Estados EDITAL DE SELEÇÃO 222/2013 Ibero-americanos PROJETO OEI/BRA/08/006 Para a Educação, ERRATA: a Ciência e a Cultura A OEI Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação

Leia mais

UMA ANÁLISE DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UFPB

UMA ANÁLISE DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UFPB UMA ANÁLISE DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UFPB Amanda dos Santos Souza (Licencianda em Matemática/UFPB) Carla Manuelle Silva de Almeida (Licencianda em Matemática/UFPB)

Leia mais

Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO

Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO O racismo é um fenômeno das relações sociais do Brasil. No estado da Paraíba, onde mais de 60% da população é negra, não encontramos essa mesma proporcionalidade

Leia mais

Anexo II CARGOS DE DCA

Anexo II CARGOS DE DCA Anexo II CARGOS DE DCA CARGO: COORDENADOR DO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO INFANTIL COORDENADOR DO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO DE ENSINO FUNDAMENTAL Coordenar atividades específicas de área, participando

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem como objeto de análise o processo de

Leia mais

Letras - Língua Portuguesa

Letras - Língua Portuguesa UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Letras - Língua Portuguesa 1. Perfil do Egresso: Em consonância

Leia mais

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL Danilo Coutinho da Silva Bacharel e Licenciado em Geografia - UFPB danilogeog@hotmail.com INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA) deve

Leia mais

ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ISSN 2238-300X ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Dr. Francisco Pitanga 1 A Educação Física passa por momento bastante difícil no Estado da Bahia e precisamos

Leia mais

Perfil das profissionais pesquisadas

Perfil das profissionais pesquisadas A PRÁTICA DO PROFESSOR FRENTE AO ENSINO DE HISTORIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NAS SALAS DE AULA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE NAZARÉ DA MATA PE. Lucicleide

Leia mais

EDITAL nº 04, de 06 de janeiro de 2015

EDITAL nº 04, de 06 de janeiro de 2015 EDITAL nº 04, de 06 de janeiro de 2015 EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS RELATIVOS A NÚCLEOS DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS E CONCESSÃO DE BOLSAS DE EXTENSÃO E INICIAÇÃO CIENTÍFICA PARA NEABI -

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

AS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A DOCENCIA COMO PROFISSÃO: UMA QUESTÃO A SE PENSAR NOS PROJETOS FORMATIVOS.

AS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A DOCENCIA COMO PROFISSÃO: UMA QUESTÃO A SE PENSAR NOS PROJETOS FORMATIVOS. AS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A DOCENCIA COMO PROFISSÃO: UMA QUESTÃO A SE PENSAR NOS PROJETOS FORMATIVOS. Prof. Dr. Isauro Beltrán Nuñez Prof. Dr. Betania Leite Ramalho INTRODUÇÃO A pesquisa que

Leia mais

Gestão e Formação Pedagógica em: Administração, Inspeção, Orientação e Supervisão Objetivo do curso:

Gestão e Formação Pedagógica em: Administração, Inspeção, Orientação e Supervisão Objetivo do curso: Com carga horária de 720 horas o curso Gestão e Formação Pedagógica em: Administração, Inspeção, Orientação e Supervisão é desenvolvido em sistema modular, com 01 encontro por bimestre (total de encontros

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE IV. CÂMARA TEMÁTICA DA EDUCACÃO, CULTURA E DESPORTOS Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE Meta 1 Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; Meta 2 Até 2010, 80% e,

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*)

ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*) ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação

Leia mais

A ESCOLA MUNICIPAL DE JATAÍ E O DESAFIO NA CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

A ESCOLA MUNICIPAL DE JATAÍ E O DESAFIO NA CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS A ESCOLA MUNICIPAL DE JATAÍ E O DESAFIO NA CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS SILVA, Thaysa Pereira; RAIMANN, Elizabeth Gottschalg Universidade Federal de Goiás/ Campus Jataí; thaysapsilva@hotmail.com

Leia mais

CULTURA AFRO CULTURA AFRO

CULTURA AFRO CULTURA AFRO CULTURA AFRO ESCOPO Apresentamos o projeto Cultura Afro com o compromisso de oferecer aos alunos do ensino fundamental um panorama completo e diversificado sobre a cultura afro em nosso país. Levamos em

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

AS REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

AS REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NA EDUCAÇÃO INFANTIL AS REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Rosa Maria Cavalheiro Jefferson Olivatto da Silva UNICENTRO Resumo: No Brasil, a abordagem das questões relacionadas História e Cultura Afro-Brasileira e

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR GUIA DE ESTUDOS DA SALA AMBIENTE PROJETO VIVENCIAL 2014-2015 PARÁ-2014 Vamos

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 3º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 3º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Estrutura e Funcionamento da Educação Básica I Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 3º 1 - Ementa (sumário, resumo) Estudo

Leia mais

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS O processo de avaliação institucional foi desenvolvido pela comunidade acadêmica da Faculdade Atenas, com o intuito

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS - RS UFMG - EXTENÇÃO JUVIVA 2-CURSO DE ATUALIZAÇÃO EJA E JUVENTUDE VIVA 2-T9

UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS - RS UFMG - EXTENÇÃO JUVIVA 2-CURSO DE ATUALIZAÇÃO EJA E JUVENTUDE VIVA 2-T9 UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS - RS UFMG - EXTENÇÃO JUVIVA 2-CURSO DE ATUALIZAÇÃO EJA E JUVENTUDE VIVA 2-T9 RELATÓRIO: JUVENTUDE NEGRA: PRECONCEITO, VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO RACIAL MARIA DO SOCORRO SILVA

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*)

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais