OPORTUNIDADES PARA BIOCOMÉRCIO ÉTICO NO SETOR FARMACÊUTICO NA BOLÍVIA, BRASIL, COLÔMBIA E PERU

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1 SETOR FARMACÊUTICO Grupo Centroflora OPORTUNIDADES PARA BIOCOMÉRCIO ÉTICO NO SETOR FARMACÊUTICO NA BOLÍVIA, BRASIL, COLÔMBIA E PERU

2 A União para BioComércio Ético (UEBT, na sigla em inglês) é uma associação sem fins lucrativos que promove o Abastecimento com Respeito dos ingredientes provenientes da biodiversidade. O seu trabalho tem como base a aplicação de um sistema de verificação através do qual os seus membros se comprometem a assegurar que suas práticas de abastecimento promovam gradualmente a conservação da biodiversidade, respeitem o conhecimento tradicional e garantam a distribuição equitativa de benefícios ao longo da cadeia de abastecimento. Para mais informação sobre a UEBT, seus membros, a Norma da UEBT, relatórios técnicos e novas atualizações, visite o site Equipe de especialistas que participaram do estudo: UEBT em todos os países: Cristiane Moraes Rik Kutsch Lojenga Rodrigo de Próspero Claude René Heimo María Julia Oliva Natalia Freitas Peru: Bruno Sarmiento, Consultor independente Fernando Zelada, Consultor independente Lesly Vera, Consultor independente Brasil: Cláudio Cuimar, Consultor independente Colômbia: Andres Torres, Dantta Consultoria Farrah Adams, Dantta Consultoria Jose Andres, Dantta Consultoria Bolivia: Andrea Urioste, FAN Paola Navarro, FAN O estudo que dá base a este relatório contou com o suporte financeiro de: Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês) - Multi Donor BioTrade Trust. Fundo apoiado pelos Governos da Dinamarca e da Holanda. União para BioComércio Ético é proprietária marca registrada União para BioComércio Ético (2014): Reprodução proibida sem a autorização prévia por escrito da União para BioComércio Ético.

3 ÍNDICE ÍNDICE 3 INTRODUÇÃO 4 MERCADO FARMACÊUTICO NA BOLÍVIA, BRASIL, COLÔMBIA, PERU 5 ESTRUTURA DE CADEIAS PRODUTIVAS DO SETOR FARMACÊUTICO 8 IMPORTÂNCIA DA BIODIVERSIDADE NO SETOR FARMACÊUTICO 10 PRÁTICAS DE BIOCOMÉRCIO ÉTICO 13 ANÁLISE SWOT PARA BIOCOMÉRCIO ÉTICO 15 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16

4 4 INTRODUÇÃO Este resumo foi preparado pela União para BioComércio Ético (UEBT) com o intuito de oferecer insights sobre oportunidades para BioComércio Ético no setor farmacêutico na Bolívia, Brasil, Colômbia e Peru. Esses insights e informações serão utilizados pela UEBT para dar suporte as suas decisões estratégicas, mas também podem ser úteis para os atores envolvidos neste setor ou que tenham envolvimento com o tema de biocomércio nesses países. Este relatório é um resumo baseado na pesquisa realizada pela UEBT para a Corporação Financeira Internacional (IFC). O mapeamento de mercado foi elaborado para fornecer um conhecimento aprofundado das principais oportunidades e desafios referentes às práticas de abastecimento no setor farmacêutico nesses quatro países da América Latina (LATAM). As informações obtidas a partir do mapeamento se destina a apoiar estratégias de transformação de mercado nestes países e espera-se facilitar ainda mais o crescimento de práticas de BioComércio Ético nesses mercados. A pesquisa incluiu revisão de literatura, contribuição de especialistas, entrevistas em profundidade e workshops em vários países. O trabalho de campo foi realizado entre junho e dezembro de 2012, no Brasil, Colômbia e Peru, e entre março e junho de 2013, na Bolívia. As análises e relatórios finais foram concluídos em dezembro de Os relatórios completos submetidos ao IFC e que são base para este resumo, estão disponíveis no site da UEBT ( Este resumo não substitui os relatórios completos de cada um dos países resultantes deste estudo. Para informações detalhadas, por favor, leia os relatórios completos Cosmetics, Food and Pharmaceutical Sector Mapping for Biodiversity- Sourcing Companies final reports on Brazil, Colombia, Peru and Bolivia, disponíveis somente na versão em inglês no site da UEBT.

5 5 MERCADO FARMACÊUTICO NA BOLÍVIA, BRASIL, COLÔMBIA, PERU Em 2011, a indústria farmacêutica global cresceu 5,1%, com vendas em US$ 956 bilhões (de acordo com dados da IMS Health). As empresas que produzem medicamentos genéricos agora se deparam com a falta de moléculas para o lançamento de novos produtos, o que torna a biotecnologia e os medicamentos à base de plantas uma excelente oportunidade para abrir novos mercados e fontes de geração de riqueza para esse setor. Por essa razão, os grandes grupos farmacêuticos instalados no Brasil e que se dedicam à produção de genéricos estão dedicando sua pesquisa e desenvolvimento (P&D) em ingredientes naturais. O Brasil é o quinto maior mercado de medicamentos do mundo e o maior da América do Sul, com os maiores centros de produção localizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. O mercado farmacêutico brasileiro cresceu 18,8% em 2011 bem acima do PIB alcançando uma receita total de R$ 43 bilhões (US$ 25,7 bilhões), de acordo com dados da IMS Health. Os 20 maiores laboratórios do setor de medicamentos instalados no Brasil representam 60,7% do mercado brasileiro. Deles, 13 são multinacionais, que são responsáveis por 65% do número total. Recentemente, as empresas multinacionais anunciaram mais investimentos o que transformaria o Brasil em uma plataforma de produção para o mercado latinoamericano. Além disso, o setor farmacêutico no Brasil foi escolhido como um setor de trabalho estratégico pelo atual governo federal, com linhas diferenciadas de investimento e estratégias de desenvolvimento em biotecnologia. O motivo principal por trás dessa seleção é o enorme potencial que representa a biodiversidade no Brasil, com uma imensa fonte de diversidade de moléculas produzidas por plantas, animais e microorganismos que podem resultar em bioativos, tanto para novos medicamentos como para substituto aos já existentes. Contudo, o Brasil ainda depende altamente do mercado externo para comprar medicamentos e equipamentos hospitalares, uma vez que a maior parte do setor farmacêutico brasileiro não possui o know-how e a escala para produzir os seus próprios ingredientes, sendo essa uma fonte de preocupação para o governo. A receita do segmento de medicina à base de plantas no Brasil é atualmente superior a US$ 1 bilhão, com um crescimento médio de 20% impulsionado pela distribuição de fitoterápicos através do programa do Sistema Único de Saúde do país a preços acessíveis. Países como Bolívia, Colômbia e Peru adotam a fitoterapia como parte de sua cultura, o que deve facilitar a implementação e o desenvolvimento de empresas de medicamentos à base de plantas. No entanto, isso ainda não é uma realidade nesses países devido ao alto grau de informalidade no setor farmacêutico. Extratos artesanais, chás e pomadas são bastante comuns nesses países.

6 6 No Peru, a receita de vendas de produtos farmacêuticos atingiu US$ 1,42 bilhões em 2011 e aumentou para US$ 1,62 bilhões em 2012, o que representa uma taxa média de crescimento de 10,7% na moeda local. A importação de medicamentos no Peru mudou drasticamente nos últimos anos, aumentando a quantidade de medicamentos importados de países que são conhecidos pela fabricação de medicamentos genéricos, principalmente da Índia, China e Colômbia, embora as importações da França e dos Estados Unidos continuem dominando o mercado de medicamentos patenteados. O setor farmacêutico representa um dos principais ramos de atividade econômica na Colômbia, que inclui a fabricação de produtos farmacêuticos, substâncias químicas e produtos à base de plantas medicinais. Ao longo dos últimos anos, a Colômbia tem experimentado uma crescente presença de multinacionais farmacêuticas estrangeiras, como consequência da América Latina ter se tornado uma das regiões com maior potencial de crescimento para o setor. O interesse na Colômbia não se limita às possibilidades no mercado interno, mas também às oportunidades de exportação devido a um ambiente macroeconômico e comercial muito favorável. Em 2011, o setor exportou US$ 387 milhões de produtos farmacêuticos para países como Equador, Venezuela, Peru e Panamá. As empresas colombianas que se dedicam à produção de medicamentos à base de plantas ou insumos naturais enfrentam hoje grandes dificuldades para desenvolver a sua pesquisa e inovação, devido ao grupo limitado de ingredientes aprovados pelo INVIMA (Instituto Nacional de Vigilância de Medicamentos e Alimentos). Muitas empresas buscam apoio de fundos internacionais para ampliar o estudo de espécies que não estão na lista aprovada, e assim gerar informações suficientes para plantas de uso popular, para serem acrescentadas a essa lista e obter autorização para o seu uso. Estima-se que o setor farmacêutico natural colombiano cresceu 50%, gerando aproximadamente US$ 300 milhões em vendas anuais nos últimos anos. Acredita-se que o setor gera 100 mil empregos diretos, entre laboratórios, lojas de produtos naturais, farmácias convencionais, farmácias homeopáticas e lojas de grandes centros comerciais. Da mesma forma, estima-se que existam lojas de alimentos saudáveis, 25 laboratórios para fabricação de produtos fitoterapêuticos sob licença pelo INVIMA, 40 laboratórios para fabricação de produtos homeopáticos, 100 empresas processadoras de alimentos integrais, e cerca de 300 distribuidoras no país. Na Bolívia, o setor farmacêutico é constituído por importantes laboratórios nacionais que têm a infraestrutura e a capacidade para atender, em sua maior parte, a demanda interna de produtos farmacêuticos. Até dezembro de 2010 o mercado farmacêutico de varejo na Bolívia cresceu cerca de 3,5%, atingindo US$ 195,9 milhões. Foi informado que, em janeiro de 2013, o setor econômico farmacêutico representou US$ 241,2 milhões. Como os dados não diferenciam produtos fitoterápicos de medicamentos produzidos com moléculas sintéticas, os dados sobre o valor real do mercado de produtos fitoterápicos não podem ser estabelecidos com precisão. No entanto, organizações internacionais de saúde estimam a venda de medicamentos fitoterápicos em 0,34% do total das vendas no setor ou em US$ 820 mil.

7 7 De acordo com dados fornecidos pela CIFABOL (Câmara da Indústria Farmacêutica Boliviana), o setor público realiza 64% do seu abastecimento através de empresas nacionais e importa o restante. O setor privado mostra uma situação oposta (essencialmente farmácias e outros centros de varejo), importam até 74%. Apesar desses dados e de existirem importantes empresas nacionais (26 no total), o mercado farmacêutico na Bolívia ainda depende de importações. Os medicamentos importados representam 42%; os fabricados localmente, 33%; e 20% são provenientes do mercado informal. Os medicamentos genéricos produzidos localmente representam apenas 13,5% do volume de mercado.

8 ESTRUTURA DE CADEIAS PRODUTIVAS DO SETOR FARMACÊUTICO 8 A estrutura das cadeias de abastecimento no setor farmacêutico varia de país para país e de empresa para empresa. A figura a seguir descreve uma típica cadeia de abastecimento de ingredientes naturais para o setor, desde os produtores até os consumidores, levando em consideração que os canais de distribuição são distribuidores atacadistas que entregam os medicamentos dos fabricantes para os varejistas e para o segmento institucional (hospitais, centros de saúde e departamentos governamentais); e através de varejistas os medicamentos chegam até as farmácias para a venda direta ao consumidor. Os resultados da pesquisa indicam que as empresas farmacêuticas podem ser classificadas como fabricantes de produtos acabados, e/ou como produtoras de ingredientes naturais e/ou como distribuidoras de medicamentos. Na realidade, as empresas se identificam em mais de um nível na cadeia de abastecimento. BRASIL A indústria farmacêutica no Brasil tem uma sólida cadeia de abastecimento de ingredientes sintéticos, mas também conta com cadeias de ingredientes naturais, usadas principalmente para a fitoterapia e medicamentos naturais. No entanto, hoje uma grande parte dos ingredientes naturais utilizados pela indústria é importada da China e dos Estados Unidos, devido à escassez de cadeias de abastecimento locais que apresentem um mínimo de organização e com os níveis de serviço e qualidade exigidos para atender aos padrões deste setor, o que faz com que algumas empresas desistam de investir recursos em pesquisa baseada em ingredientes naturais adquiridos no mercado local, apesar das empresas considerarem estes ingredientes uma importante fonte de inovação. PERU No Peru, as multinacionais que produzem medicamentos estão em uma posição desfavorável, pois as políticas governamentais favorecem concorrentes locais, especialmente os produtores de medicamentos genéricos. No entanto, o país oferece consideráveis benefícios em longo prazo para as empresas estrangeiras, pois o governo vem gastando cada vez mais em medicamentos. Especificamente no que diz respeito aos produtores de suplementos nutricionais, podem ser observados dois grupos distintos no mercado. O primeiro deles, os laboratórios, que adquiriram proficiência na extração de ingredientes naturais e exportam para destinos como os Estados Unidos, Europa e Ásia, assim como para outros países da

9 9 América Latina alguns deles estão envolvidos na promoção do biocomércio. E o segundo grupo, que corresponde a várias empresas de marcas conhecidas que contam com uma vasta gama de produtos elaborados com ingredientes nativos, e que estão vendendo sua produção em lojas próprias e em redes de farmácias. COLÔMBIA Todas as empresas farmacêuticas multinacionais instaladas na Colômbia realizam sua pesquisa e desenvolvimento na Europa ou nos Estados Unidos. Os laboratórios que produzem medicamentos fitoterápicos compram localmente ou importam extratos de plantas medicinais, ou compram material vegetal para produzir seus próprios extratos usados para a produção de xaropes, cremes, sabonetes, xampus medicinais etc produtos que podem ser encontrados em lojas de alimentos funcionais e supermercados. Sobre as matérias primas que os laboratórios precisam, a metade das empresas entrevistadas mostra uma elevada dependência de ingredientes naturais, afirmando que mais de 75% dos ingredientes que compram são de origem natural. BOLÍVIA Na Bolívia, 90% dos produtos sintéticos ou naturais são importados. Os produtos sintéticos, que são utilizados na medicina convencional, vêm do Chile, Argentina, Paraguai, Europa, China, Coréia e Índia. Os ingredientes naturais tais como extratos vegetais líquidos e sólidos que requerem eficácia, qualidade e segurança, também são importados, principalmente da Alemanha, Brasil, Europa, porque há poucas cadeias de abastecimento para os ingredientes medicinais no país. Figura 1 - Etapas na cadeia de produção no Setor Farmacêutico Cadeia de abastecimento Produtor local Agricultores (sistemas de cultivo e agro-florestais) Extrativistas Associações de produtores a maioria dos produtores que trabalham nesse setor se organizam em associações Intermediários Normalmente, entre produtores e processadoras locais é possível a participação de intermediários para facilitar a operação e a logística, principalmente no caso de commodities no setor de produtos naturais, quando o volume é um fator chave. Empresas processadoras de ingredientes Ingredientes naturais ativos Insumos de origem vegetal Extratos e chás Elo mais fraco da cadeia de abastecimento por falta de qualidade e volume necessário Comercialização Farmácias Empresa de produto acabado (marca) Principalmente grandes empresas internacionais Laboratórios farmacêuticos Laboratórios artesanais Distribuidores Normalmente, entre processadoras de ingredientes e empresas de produto acabado encontramos os distribuidores que podem facilitar a distribuição e venda de ingredientes naturais e misturas à base destes ingredientes.

10 10 IMPORTÂNCIA DA BIODIVERSIDADE NO SETOR FARMACÊUTICO A indústria farmacêutica na Bolívia, Brasil, Colômbia e Peru atribui grande importância à biodiversidade, especialmente como fonte de inovação. Isso foi amplamente demonstrado durante as entrevistas em profundidade, não apenas pelas empresas de medicamentos à base de plantas, mas também por empresas de genéricos que vêem a biodiversidade e os ingredientes naturais como fonte de inovação para a geração de novas patentes nos próximos 10 anos. Embora as empresas desse setor acreditem na importância da biodiversidade para o seu negócio e atribua uma potencial vantagem competitiva no contexto do comércio internacional, poucas pensam nela como um dos pilares da sustentabilidade e que sua perda pode trazer danos irreparáveis para a descoberta e desenvolvimento de novos medicamentos. Mais de 80% dos entrevistados no Brasil e Bolívia descreveram a biodiversidade como importante ou muito importante para os seus negócios. No Peru, os ingredientes naturais são considerados muito importantes por mais de 60% das empresas pesquisadas e na Colômbia este número está em 44%. Empresas dos quatro países demonstraram ter um elevado percentual de ingredientes naturais na sua carteira de ingredientes. No Brasil e na Colômbia, mais da metade das organizações participantes nesta pesquisa afirmam que mais de 50% da sua carteira de matérias primas é composta por ingredientes naturais. A situação é diferente no Peru, onde, de fato, 60% dos entrevistados afirmam que menos da metade da sua carteira de ingredientes são naturais. Já na Bolívia, metade dos entrevistados afirma que a porcentagem de ingredientes naturais alcança mais do que 50% de sua carteira, e a outra metade afirma que representa menos de 50%. Sobre o volume de ingredientes produzidos localmente, 80% das empresas peruanas indicaram que mais da metade da sua carteira de ingredientes naturais é produzido localmente, seguido pelo Brasil, Bolívia e Colômbia, com 46, 45 e 37,5%, respectivamente. Na Bolívia, 60% das empresas necessitam importar derivados de plantas medicinais, tais como extratos de tomilho, lavanda e camomila, embora existam empresas na Bolívia que oferecem esses ingredientes.

11 11 Figura 2 - Mapeamento perspectivas do setor farmacêutico: BRASIL 39% 85% 92% 85% % das empresas que considera que a biodiversidade é importante para o negócio COLÔMBIA 38% 44% 63% 75% % das empresas que considera que os ingredientes naturais são importantes para os próximos 10 anos PERU 60% 60% 60% % das empresas que considera a biodiversidade como fonte de inovação 80% 80% BOLÍVIA 50% 65% 85% % das empresas que implementam políticas de biodiversidade Respostas. Brasil 13, Colômbia 16, Peru 5, Bolívia 20 Ano: 2013 A seguir apresentamos uma lista de exemplos dos principais ingredientes vegetais utilizados pela indústria farmacêutica e que são obtidos nos respectivos países.

12 Exemplos de ingredientes naturais obtidos localmente, utilizados no sector farmacêutico Brasil Colômbia Peru Bolívia Açaí Alecrim Abacate Anis Acerola Alegría del monte Açaí Boldo Alecrim Algas Arruda Camomila Algas Alho Bananeira Carqueja Aloe Vera Anis Camu camu Erva-luísa Arnica Borojó Copaíba Eucalipto Anis Calêndula Hortelã Hortelã Café verde Camomila Maca Maca Calêndula Dente de leão Maíz morada Passiflora Camomila Folhas de abacate Quebra-Pedra (Chanca piedra) Stevia Carqueja Fumária Sangue-de-dragão Tília Catuaba Gergelim Unha de gato Unha de gato Cogumelos Goiabeira Urucu Valeriana Copaíba Guaba (Inga edulis) Vira-vira Erva baleeira Guaraná Erva mate Manjericão Eucalipto Melissa Guaraná Passiflora Hortelã Sálvia Jaborandi Vira-vira Jambu Mulungu Passiflora Sálvia Unha de gato Esta tabela é um exemplo das espécies utilizadas nos países e inclui espécies que foram mencionados durante as entrevistas ou observadas durante a revisão da literatura, e, portanto, não é exaustiva.

13 13 PRÁTICAS DE BIOCOMÉRCIO ÉTICO A experiência mostra que as oportunidades existem para BioComércio Ético junto as empresas farmacêuticas naturais. Os ingredientes naturais de grau farmacêutico são necessários para atender às especificações de alta qualidade e com rastreabilidade. Comumente se põem muita atenção às boas práticas de cultivo e coleta em tais cadeias de abastecimento. Várias empresas que trabalham com ingredientes naturais farmacêuticos ao redor do mundo já se comprometeram com o BioComércio Ético. BRASIL No Brasil algumas empresas que fornecem ingredientes naturais para o setor farmacêutico e de medicina natural têm adotado práticas de BioComércio Ético. A Anidro do Brasil Extrações SA, uma unidade farmacêutica do Grupo Centroflora é uma das pioneiras, e comprometeu-se com as práticas de BioComércio Ético em 2011 e adota estas práticas na produção de pilocarpina extraídos das folhas do jaborandi, usado em medicamentos prescritos para o tratamento de pacientes com glaucoma. A Bereca, outro membro da UEBT, também produz alguns ingredientes de qualidade farmacêutica, provenientes da região amazônica. Embora nenhum fabricante de medicamentos no Brasil tenha se comprometido com o BioComércio Ético, algumas das empresas internacionais comprometidas com o tema, tais como Laboratórios Expanscience ou Weleda, vendem seus produtos farmacêuticos no mercado brasileiro. Parece existir oportunidades para expandir o conceito de BioComércio Ético neste setor no Brasil, especialmente se novas pesquisas sobre a biodiversidade brasileira é conduzida para desenvolver novos remédios naturais. Por mais que dependa dos resultados do processo de revisão da legislação brasileira para ABS, o que afeta os investimentos, as empresas se mostram dispostas a fazer esforços em P&D para inovar através da biodiversidade local. PERU O desenvolvimento de práticas de BioComércio Ético no setor farmacêutico no Peru ainda está em sua fase inicial e a consciência e interesse neste setor em geral é limitada. Porém se observa algum interesse entre empresas envolvidas com produtos fitoterápicos.

14 Por exemplo, a divisão de naturais da Hersil, uma empresa farmacêutica líder peruana, que ingressou para a UEBT em A Hersil produz produtos farmacêuticos naturais para o mercado nacional e para exportação e suas fontes de ingredientes atendem aos critérios de BioComércio Ético. 14 No futuro, mais oportunidades para o BioComércio Ético podem resultar do Plano Peruano para a Ciência, Tecnologia e Inovação, que apoia, entre outros, a pesquisa sobre plantas medicinais da biodiversidade peruana. COLÔMBIA O nível de consciência colombiano sobre o conceito de BioComércio Ético está praticamente restrito ao segmento natural e fitoterapêutico. O Laboratorio de Farmacología Vegetal Labfarve, uma empresa conhecida no setor na Colômbia, tem o compromisso com as práticas de BioComércio Ético desde 2007, e trabalha ativamente na conscientização sobre BioComércio Ético. Um fator limitante para a expansão do BioComércio neste setor tem sido o número restrito de ingredientes naturais que são reconhecidos pelas autoridades de saúde da Colômbia. Poucas plantas medicinais nativas da Colômbia estão autorizadas e tem sido difícil adicionar novos ingredientes à lista. No entanto, agora que a norma de BioComércio Ético ampliou seu escopo para além dos ingredientes nativos, novas oportunidades podem aparecer na Colômbia. Na verdade, muitas das empresas fitoterapêuticas entrevistadas na Colômbia mostraram interesse pelo tema. BOLÍVIA Como nos outros países, o segmento de medicina natural é o mais consciente no setor farmacêutico e possível interessado em BioComércio Ético. Na Bolívia este segmento é constituído principalmente por laboratórios de pequeno porte e tem participação de mercado limitada em comparação com os medicamentos de moléculas sintéticas. Em 2013, os Laboratorios Valencia, uma empresa boliviana que se abastece de mais de 20 plantas nativas bolivianas de fornecedores locais, estão comprometidos com o BioComércio Ético.

15 15 ANÁLISE SWOT PARA BIOCOMÉRCIO ÉTICO Com base na pesquisa, a seguinte análise SWOT foi preparada para o setor farmacêutico no Brasil, Bolívia, Colômbia e Peru. Forças A indústria farmacêutica é um setor promissor que tem se beneficiado do aumento da renda do consumidor, do envelhecimento da população e do subsequente aumento do consumo de medicamentos, bem como da entrada de mais genéricos no mercado; O setor tem recebido o forte apoio de programas governamentais que contam com ele no processo de inclusão social; As empresas farmacêuticas já atingiram a fase em que devem investir para atender às expectativas e projeções da população; O potencial dos países em termos de plantas medicinais que podem ser usadas como ingredientes naturais é enorme; O conhecimento tradicional no uso de plantas medicinais pela população em geral (não apenas a população indígena ou rural), oferece verdadeiras possibilidades de desenvolvimento; As grandes empresas farmacêuticas pretendem aumentar a quantidade de ingredientes naturais na formulação de seus produtos, principalmente para produzir produtos inovadores; As empresas, em especial os laboratórios de pequena escala, desenvolveram experiência prática com a produção de medicamentos fitoterápicos, com experiência no desenvolvimento de cadeias de abastecimento e em colaboração com os produtores. Oportunidades Crescente interesse em ingredientes naturais como fonte de inovação; Espera-se que as empresas farmacêuticas cada vez mais usem ingredientes naturais para encontrar alternativas que permita manter seus negócios, o que, por sua vez, deve fortalecer o mercado de ingredientes naturais nas próximas décadas; A tendência de busca de novos medicamentos conduzirá, sem dúvida, a um renovado apoio à conservação dos recursos naturais na América Latina, principalmente os abrangidos por este setor; Um decrescente número de moléculas que deverão liberar suas patentes para produção de genéricos nos próximos anos faz com que grandes marcas farmacêuticas procurem formas alternativas para manter seu faturamento; Algumas empresas relataram que os consumidores vêem os produtos fitoterapêuticos como mais naturais e menos prejudiciais para a saúde, por terem origem vegetal; Muitas empresas de fito-farmacêuticos expressaram grande interesse em melhorar seus sistemas de gestão e em promover práticas éticas de biocomércio ao longo de suas cadeias de abastecimento, uma vez que já estabeleceram contato direto com produtores de insumos de plantas medicinais; Aumento do consumo de produtos naturais provenientes de plantas medicinais como complementares aos tratamentos convencionais, uma vez que as decisões de compra não serão tomadas exclusivamente com base no preço; As empresas expressam um interesse genuíno pelo desenvolvimento de novos produtos à base de ingredientes naturais, especialmente motivados pelo acesso aos mercados de exportação. Fraquezas As moléculas químicas ainda são o principal foco da indústria; A produção de medicamentos à base de ingredientes naturais ainda é pequena em relação à de medicamentos convencionais ou de genéricos produzidos com ingredientes sintéticos; É preciso desenvolver teste de validação clínica e estudos de toxicologia química e de farmacologia para ingredientes ativos extraídos de fontes naturais; Há insuficiências nas normas vigentes sobre produção de ingredientes nativos, o que não facilita e, de fato, impede a produção sustentável de medicamentos naturais; Necessidade de implementar políticas de propriedade intelectual nos campos de apropriação e proteção dos conhecimentos tradicionais e os relacionados com a biodiversidade. Ameaças Os procedimentos para registrar um produto à base de ingredientes naturais ainda não catalogados podem levar anos; No entanto, a falta de acesso ao P&D constitui um fator limitador que a indústria precisa resolver através do compromisso do governo e dos empreendimentos conjuntos com instituições de pesquisas internacionais; É preciso a regulamentação de produtos à base de plantas medicinais e a capacitação dos profissionais vinculados à medicina à base de plantas e dos profissionais convencionais da saúde; A percepção dos consumidores é que os produtos estrangeiros são de melhor qualidade, apesar da ampla gama de produtos baseados na biodiversidade que podem ser encontrados nesses países; As empresas afirmam que não se reconhece o valor da matéria prima vegetal, aumentando assim o risco de bio-pirataria; Adotar apresentações padronizadas, tais como cápsulas moles. O fornecimento de medicina convencional e de medicina natural na mesma forma será necessário para garantir a aceitação da medicina natural pelo mercado.

16 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS É fato que a Bolívia, Brasil, Colômbia e Peru são países ricos em biodiversidade. Os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre a biodiversidade, interessados em ingredientes naturais provenientes da biodiversidade e de origem ética. O BioComércio Ético tem um grande potencial no setor fito-farmacêutico, dado que é um setor que tem a sua inovação e desenvolvimento com base na biodiversidade, este necessita de rastreabilidade, da instituição de boas práticas agrícolas e de coleta, e interesse em parcerias de fornecimento a longo prazo. Tendo em vista a rica biodiversidade dos países pesquisados e a longa história de uso tradicional, era de se esperar um forte compromisso para com as práticas de BioComércio Ético no segmento de naturais do setor farmacêutico desses países. No entanto, até o momento apenas algumas empresas na Bolívia, Brasil, Colômbia e Peru que operam neste setor, estão comprometidas com o tema. Grupo Centroflora

17 Para contatar a UEBT União para BioComércio Ético Secretariado Administração financeira p/a CR Gestion et Fiduciaire SA De Ruyterkade 6 Rte des Jeunes AA, Amsterdam, Netherlands 1227 Carouge, Switzerland Fone: Fone: info@uebt.org info@uebt.org Representação Brasileira São Paulo, Brasil Fone: brazil@uebt.org A União para BioComércio Ético é proprietária da marca registada. Union for Ethical BioTrade (2014): Reprodução proibida sem autorização prévia por escrito da União para BioComércio Ético. Crédito das fotos e Copyrights:UEBT

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