SERIAM OS AGENTES PENITENCIÁRIOS ACOMETIDOS PELA SÍNDROME DE BURNOUT?

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1 0 UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul DACEC Departamento de Ciências Administrativas, Ciências Econômicas e da Comunicação Curso de Administração Bacharelado Modalidade Presencial SERIAM OS AGENTES PENITENCIÁRIOS ACOMETIDOS PELA SÍNDROME DE BURNOUT? Documento Sistematizador do Trabalho de conclusão de Curso ANA PAULA SATLER Professora Orientadora: Maira Fátima Pizolotto Três Passos, Dezembro de 2014.

2 1 ANA PAULA SATLER SERIAM OS AGENTES PENITENCIÁRIOS ACOMETIDOS PELA SÍNDROME DE BURNOUT? Documento Sistematizador do Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Administração do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (DACEC), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Administração. Orientador(a): Maira Fátima Pizolotto Três Passos, Dezembro de 2014.

3 2 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho (em memória) a minha mãe, que antes de partir me deixou infinitos ensinamentos, tanto para minha vida pessoal quando para enfrentar os desafios que a vida me proporcionará, essa esplêndida mulher que me orienta todos os dias de um lugar divino.

4 3 AGRADECIMENTOS A minha família, agradeço principalmente aos meus pais Milton e Lidia (em memória) que me ensinaram os valores de uma pessoa digna, pela educação, pela força incansável que demonstram o tempo todo, pelo exemplo de uma família unida e que luta pelo bem de todos, e principalmente pela possibilidade da minha formação na graduação, pois sem eles não estaria aqui onde estou. Ao meu namorado Cristiano pelos momentos de apoio e palavras de incentivo naqueles piores momentos, demonstrando calma e paciência para com as situações. A minha orientadora, professora Maira que acreditou no meu trabalho, demonstrando sempre atenção e interesse, pelas vezes de atendimento rápido a meu pedido. Aos meus colegas de trabalho, equipe do Senac Três Passos, agradeço as palavras de conforto e carinho de todos.

5 4 RESUMO EXPANDIDO SERIAM OS AGENTES PENITENCIÁRIOS ACOMETIDOS PELA SÍNDROME DE BURNOUT? 1 Ana Paula Satler 2 Resumo A Presente Pesquisa foi desenvolvida no Trabalho de Conclusão de Curso de Administração e objetivou realizar um diagnóstico aos servidores da Penitenciária Estadual de Três Passos-RS para estudar se os mesmos apresentam sintomas da doença ocupacional Síndrome de Burnout e quais as estratégias de enfrentamento utilizadas. A metodologia utilizada consistiu: quanto à natureza numa pesquisa aplicada; quanto à abordagem quantitativa e qualitativa; quanto aos objetivos exploratória e descritiva, e quanto aos procedimentos técnicos em bibliográfica, pesquisa de campo, de levantamento e de observação. Os resultados apontam para a necessidade de estratégias enfrentamento para evitar ou eliminar possíveis sintomas da Síndrome de Burnout, porém, por ser uma organização pública a introdução destas estratégias é totalmente dependente dos órgãos governamentais. Para finalizar o estudo realizado, constatou-se a importância da pesquisa frente aos Agentes Penitenciários que estão expostos a riscos de doenças, como é o caso da Síndrome de Burnout. Palavras-chave: Síndrome de Burnout; Agentes Penitenciários; Sintomas de Burnout. Introdução A Penitenciaria Estadual de Três Passos atua na cidade há 58 anos, sua infraestrutura compreende um prédio principal com duas galerias compostas por vinte e três celas, na área total do presídio encontra-se instalado um prédio do albergue. O presídio possui capacidade para 80 apenados, porém, está superlotado e abriga cerca de 180. Podemos considerar que esta penitenciária é de pequeno porte, não exigindo segurança máxima no seu cotidiano. A instituição conta hoje com um total de 22 funcionários, destes 20 são homens e 02 mulheres, dentre eles, 20 são Agentes Penitenciários de segurança e dois são Agentes Penitenciários que trabalham no Administrativo; a SUSEPE (Superintendência dos Serviços Penitenciários) que é o órgão responsável pela penitenciária tem como Missão Promover a cidadania e a inclusão social das pessoas privadas de liberdade. Visão Ser referência em socialização no sistema penitenciário nacional. Diante deste contexto surgiu a necessidade de fazer um estudo frente aos Agentes Penitenciários e sua qualidade de vida na instituição, analisar assim se os mesmos estariam vulneráveis à síndrome de Burnout. Para tanto, objetivou-se neste trabalho identificar o perfil biográfico e profissional dos servidores; identificar a existência ou não de sintomas da doença ocupacional Síndrome de Burnout nestes servidores; descrever as estratégias de enfrentamento a estes possíveis sintomas utilizadas pelos servidores; tecer recomendações à Penitenciária Estadual de Três Passos e seus servidores visando a eliminar e/ou reduzir possíveis sintomas e melhorar a qualidade de vida no trabalho. Portanto, visto isso, deve caracterizar a Síndrome de Burnout. Verificou-se que não há um consenso sobre o termo estresse, que é um dos fatores que levam à síndrome. Alguns autores como Helman (1994), entendem que o termo representa uma adaptação inadequada à variação imposta pela situação externa, uma experiência frustrada de lidar com os problemas, mas estresse também 1 Trabalho teórico prático realizado no Trabalho de Conclusão de Curso que integra o curso de Administração da UNIJUÍ. 2 Aluna do curso de Graduação em Administração da UNIJUÍ.

6 5 pode ser definido como uma referência, tanto para descrever uma situação de muita tensão quanto para definir a tensão a tal situação (LIPP e ROCHA, 1994). Ainda, Amorim e Turbay (1998), afirmam que a Síndrome de Burnout é uma experiência subjetiva, que agrupa sentimentos e atitudes implicando alterações, problemas e disfunções psicofisiológicas com consequências nocivas para as pessoas e a organização. Sendo que esta afeta diretamente a qualidade de vida do indivíduo e as dinâmicas interpessoais que possam interferir no desempenho e produtividade no ambiente de trabalho. Em menção ao descuido do profissional, por vezes a palavra esgotamento está diretamente relacionada ao adjetivo profissional, que é uma característica base para o Burnout (SCHAUFELI e SALANOVA, 2007). Caracterizado por Maslasch e Jackson (1981), Burnout é um conjunto de sinais e sintomas compostos de aspectos multidimensionais em resposta ao estresse laboral crônico, envolvendo três fatores principais, a saber: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal. Tamayo e Trócoli (2002) relatam que as manifestações da Síndrome de Burnout incluem perda progressiva do idealismo, da energia, da satisfação, e do comprometimento no trabalho e indica a presença de um autoconceito negativo e atitudes desfavoráveis em relação ao trabalho e às pessoas que se encontram dentro do ambiente laboral. Metodologia A metodologia utilizada foi embasada segundo os autores Zamberlan et al. (2014) e consistiu: quanto à natureza numa pesquisa aplicada, que visa a gerar conhecimentos para aplicação prática voltada à solução de problemas a Síndrome de Burnout nos Agentes Penitenciários da Penitenciária Estadual de Três Passos. Quanto à abordagem quantitativa e qualitativa. É pesquisa qualitativa, pois há relações entre o mundo real e os sujeitos estudados, nesse caso serão apenas possíveis mensurar dados através de análises de interpretação conforme pesquisa realizada. Quanto aos objetivos, exploratória e descritiva à medida que buscou maior familiaridade com o problema visando a torná-lo mais explícito; descritiva, pois descreveu características de uma determinada população. Quanto aos procedimentos técnicos, como bibliográfica, pois foi feito uma busca em livros para teorizar a pesquisa. Levantamento, nesta fase de levantamento de dados, o pesquisador pode se deparar com uma série de documentos cuja análise poderá permitir inferências sobre a sua problemática. Observação nessa técnica foi observada padrões de comportamento das pessoas estudadas, objetos de trabalhos e eventos do cotidiano, a fim de obter informações sobre a Síndrome de Burnout. Pesquisa de campo onde foi desenvolvida a pesquisa utilizando observações diretas no local de estudo, ou seja, na Penitenciária Estadual de Três Passos-RS. Resultados e Discussão Os dados apontaram acometimento significativo da Síndrome de Burnout o que justifica mais estudos a respeito dessa patologia, já que há fatores de risco multifatoriais como o indivíduo, trabalho e organização. Maslach, Schaufeli, e Leiter, (2001) relatam que as manifestações da Síndrome de Burnout compreendem lesão progressiva do idealismo, da energia, da satisfação, e do comprometimento no trabalho e adverte que a presença de um autoconceito negativo e as condutas desfavoráveis em relação ao trabalho e às pessoas que se estão dentro do ambiente laboral ou trabalhista. Segundo a Psicóloga, por meio dos dados apresentados da pesquisa, os Agentes Penitenciários possuem sintomas de Burnout. Alguns se encontram em fase inicial do Burnout, onde a indicação é procurar ajuda profissional para conter os sintomas e garantir, assim, a qualidade no seu desempenho profissional e a sua qualidade de vida. Quando o Burnout começa a se instalar, orienta-se a procura ajuda profissional para prevenir o agravamento dos sintomas. Outros podem estar em uma fase considerável de Burnout, mas esse quadro é perfeitamente reversível, orienta-se ao servidor procurar um profissional e inicie

7 o quanto antes o tratamento. Segundo Benevides Pereira (2001) os sintomas de Burnout podem ser caracterizados em físicos, psicológicos ou psíquicos, comportamentais e defensivos. De maneira geral, referente aos sintomas físicos: 25,91% nunca apresentaram, 20% apresentam poucas vezes na semana os sintomas. 29,55% apresentam às vezes, seguido de 19,09% que sentem muitas vezes e por fim, 5,45% apresentam sempre os sintomas. Referente aos sintomas comportamentais, observou-se que, 39,26% dos servidores não apresentam sintomas, 20,66% apresentam poucas vezes na semana, 15,70% apresentam às vezes, 23,14% possuem muitas vezes na semana os sintomas e 1,24% apresentam sempre. Os sintomas psicológicos mesmo não sendo sentidos sempre ou diariamente pela maioria, eles são sentidos de menor frequência, ou seja, 1,65% os sintomas são sentidos sempre, 23,14% são sentidos muitas vezes na semana pelos servidores, 29,75% são sentidos às vezes na semana, 12,40% poucas vezes e 33,06% nunca são sentidos. Quanto aos sintomas defensivos, de modo geral pode ser observado que 3,79% sempre possuem sintomas de negação das emoções, atenção seletiva, ironia, hostilidade, apatia e desconfiança, 22,27% apresentam esses sintomas muitas vezes na semana, 28,03% expõem-se à síndrome às vezes e mesmo sendo em menos frequência 15,91% exibem os sintomas poucas vezes e 25% não sentem os sintomas citados. Para enfrentar os sintomas pode ser usado algumas estratégias de enfrentamento pelos agentes Penitenciários entre elas: alimentação saudável, remédios para dormir, procurar dormir 8 horas por dia, realizar exercícios físicos regulares, consultar o médico e seguir as orientações do mesmo como exames e ter relacionamento saudável com as pessoas, terapias, consultas psicológicas, tentar ser calmo e entender o lado das pessoas, ter momentos de lazer, ser aberto a mudanças, ter iniciativas frente às decisões, trabalhar métodos de atenção e concentração, tomar vitaminas para a memória, conversar com pessoas, ter sonhos e metas, fazer amizades, ter momentos de alegria, comprar para sentir-se melhor, ir ao salão de beleza, pensar positivamente e confiar nas pessoas, fazer parte de grupos sociais, auxiliar pessoas na execução de tarefas, procurar um novo emprego, fazer leituras de jornais, revistas ou livros, ir ao teatro ou cinema, assistir televisão, praticar esportes, procurar não faltar ao trabalho. Porém, segundo a Psicóloga é fundamental para os servidores realizarem tratamento como terapias e acompanhamento psicológico e precisam encontrar meios de liberar o estresse, como atividades físicas regulares, momentos de lazer, ocupar-se com estudos, ou atividades culturais. Além disso, é importante que o servidor tenha uma alimentação saudável, para que ele possa enfrentar seu dia-a-dia com mais tranquilidade, pois a mesma influencia diretamente nos sintomas da Síndrome de Burnout. Consultas médicas são muito importantes, pois o organismo humano vulnerável ao estresse, segundo a Psicóloga, possui mais indícios de ocorrerem doenças cardiovasculares, respiratórias ou que envolvam a imunidade do individuo. E por fim como já citado é importante que os Agentes Penitenciários tenham acompanhamento psicológico com frequência para manutenção dos sintomas. Foi possível observar que os Agentes Penitenciários apresentam exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal, que segundo Tamayo e Tróccoli (2009) manifestações da Síndrome de Burnout incluem perda progressiva do idealismo, da energia, da satisfação e do comprometimento no trabalho e indica a presença de um autoconceito negativo e atitudes desfavoráveis em relação ao trabalho e às pessoas que se encontram dentro do ambiente laboral. Contudo, recomendam-se novos estudos sobre a Síndrome de Burnout com os Agentes Penitenciários, para que os mesmos tenham maior conhecimento sobre a doença e a tratem conforme orientação aqui sugerida no decorrer do estudo. Para a penitenciária sugere-se que procure investir na Qualidade de Vida de Trabalho dos Agentes Penitenciários, onde os mesmos apresentam vulnerabilidade na Síndrome de Burnout, assim como em outras doenças que passam vir a existir devido ao estresse em que os agentes estão expostos. Além disso, é importante que os responsáveis pela equipe de trabalho da penitenciária observem com mais cautela o comportamento dos servidores, já que os mesmos 6

8 7 manifestaram alguns sintomas relativamente graves referindo-se ao seu comportamento. Também a Penitenciária poderá solicitar junto a SUSEPE uma avaliação do quadro funcional da instituição frente à demanda atual que a mesma possui, logo é de fundamental importância que a mesma reveja os turnos de trabalho e intervalos dos servidores. Conclusão Para finalizar o estudo realizado, salienta-se a importância da pesquisa frente aos Agentes Penitenciários que estão expostos a riscos de doenças, como é o caso da Síndrome de Burnout. Da mesma forma, a pesquisa teve fundamental seriedade à pesquisadora que conheceu sobre o assunto e pode analisar os sintomas e estratégias utilizadas pelos servidores, assim como poder tecer recomendações para a Penitenciária Estadual de Três Passos e os seus respectivos Agentes Penitenciários. Contudo é necessário a implementação de várias ações para o bem estar do agente penitenciário, assim como acompanhamento de um profissional de psicologia para realizar terapias semanais na penitenciária com os servidores. O objetivo da pesquisa foi verificar a existência de possíveis sintomas da Síndrome de Burnout nos Agentes Penitenciários de Três Passos e assim propor recomendações junto à instituição, como também para os servidores da mesma. Agradecimentos Agradecemos aos Agentes Penitenciários que se dispuseram diversas vezes em colaborar para a pesquisa principalmente aos administrativos. Ainda aos meus familiares e namorado que me apoiou em todas as tarefas confortando-me com palavras e gestos de conforto. Além disso, agradeço a Professora Maira que disponibilizou seu tempo para me fornecer orientações sábias. Muito obrigada a todos, pois sem o apoio este trabalho não seria concluído. Referências AMORIM, C.; TURBAY, J. Qualidade de vida no trabalho e síndrome de Burnout. Anais do VII Encontro Regional Sul da ABRAPSO. Curitiba: BENEVIDES PEREIRA, A.M.T A saúde mental de profissionais de saúde mental: uma investigação da personalidade de psicólogos. EDUEM, HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artes Médicas, LIPP, M. N., e ROCHA J. C. Stress, hipertensão arterial e qualidade de vida: Um guia de tratamento ao hipertenso. Campinas: Papirus, MASLACH C.; JACKSON, S. E. A medição do Burnout, experiência. Journal of ocuppational. Behavior, MASLACH, C., SCHAUFELI, W. B., e LEITER, M. P. A Neutralização do Trabalho. Rio de Janeiro: Jornal M. R., TAMAYO, M. R., e TRÓCCOLI, B. T. Exaustão emocional: Relações com a percepção de suporte organizacional e com as estratégias de coping no trabalho. Natal: Armed Construção e validação fatorial da Escala de caracterização do Burnout (ECB). Brasilia: Estudos de Psicologia, 2009 ZAMBERLAN, Luciano et al. Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciências Administrativas, Ciências Econômicas e da Comunicação Dacec. Ijuí: Editora Unijuí, 2014.

9 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Reação de Alarme...22 Figura 2 - Modelo Leiter...28 Figura 3 - O Modelo de Gil-Monte, Pieró e Valcárcel...28 Figura 4 - Mediadores, Facilitadores e/ou Desencadeantes do Burnout...30

10 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Sintomatologia de Burnout...30 Tabela 2 - Sintomatologia de Burnout...30 Tabela 3 - Gênero dos Respondentes...45 Tabela 4 - Faixa Etária dos Respondentes...46 Tabela 5 - Estado civil e filhos dos Respondentes...47 Tabela 6 Escolaridade dos Respondentes...48 Tabela 7 Cargo dos Respondentes...48 Tabela 8 Tempo no Cargo e na Instituição dos Respondentes...48 Tabela 9 Remuneração dos Respondentes...49 Tabela 10 Horas Extras dos Respondentes...49 Tabela 11 Síntese dos Sintomas Físicos e Estratégias de Enfrentamento da Síndrome de Burnout...61 Tabela 12 - Síntese dos Sintomas Comportamentais e Estratégias de Enfrentamento da Síndrome de Burnout...70 Tabela 13 - Síntese dos Sintomas Psicológicos e Estratégias de Enfrentamento da Síndrome de Burnout...85 Tabela 14 - Síntese dos Sintomas Defensivos e Estratégias de Enfrentamento da Síndrome de Burnout...91

11 10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Apresentação do Tema Questão do Estudo Objetivos Objetivo Geral Objetivos específicos Justificativa REFERENCIAL TEÓRICO Trabalho e Doenças Ocupacionais Estresse: Uma Doença Ocupacional A Síndrome de Burnout Síndrome de Burnout: Estratégias de Enfrentamento METODOLOGIA Classificação da Pesquisa Universo Amostral e Sujeitos / Participantes da Pesquisa Coleta de Dados Análise e Interpretação dos Dados APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Caracterização da Penitenciária Estadual de Três Passos Características dos Agentes Penitenciários Perfil Biográfico e Profissional dos Servidores Diagnóstico Prévio da Síndrome de Burnout em Agentes Penitenciários Sintomas Físicos... 50

12 Sintomas Comportamentais Sintomas Psicológicos Sintomas Defensivos CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS

13 12 INTRODUÇÃO O mundo do trabalho sofreu muitas transformações nas últimas décadas, fazendo com que incontestavelmente, a maioria das pessoas passa a maior parte de seu tempo ativo no seu trabalho. Nem sempre isso lhe traz realização profissional, podendo sim, trazer insatisfação e até mesmo esgotamento, às vezes pela carga horária excessiva, pela insatisfação na profissão, excesso de trabalho, falta de harmonia com os colegas ou a soma de tudo isso levando ao esgotamento. Esse fato ocorre comumente, ou seja, quando há desequilíbrio na saúde do profissional, isso reflete diretamente na produção do trabalho e o absenteísmo se torna frequente o que pode causar uma deficiência na equipe resultando em gastos com contratações, treinamento de novo pessoal ou sobrecarga para os que estiverem trabalhando. Em 1974, Freudenberger, um psicanalista nova-iorquino, criou a expressão staff Burnout ao descrever uma síndrome com sintomas de exaustão, desilusão e isolamento em trabalhadores da saúde mental, ou seja, um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional (TRIGO, T. R. et al, 2007). O Burnout se instala no momento em que a situação de estresse é agravada, entre os profissionais mais predispostos à Síndrome de Burnout, estão os envolvidos com o atendimento às pessoas, conflito, tomada de decisões rápidas e violência, entre esses profissionais estão os da saúde, professores, bombeiros, policiais e agentes penitenciários. Frente a isso o presente estudo objetiva diagnosticar se os servidores da Penitenciária Estadual de Três Passos-RS apresentam sintomas da doença ocupacional Síndrome de Burnout e quais as estratégias de enfrentamento utilizadas. Sendo assim, neste trabalho, no primeiro capítulo, junto a Contextualização do Estudo, foi possível analisar a caracterização da organização, apresentação do tema, a questão de estudo, os objetivos, geral e específicos e a justificativa para realizar a pesquisa. No segundo capítulo apresenta o embasamento teórico. Nessa parte do trabalho foram analisados o trabalho e as doenças ocupacionais, o estresse como uma doença ocupacional, a Síndrome de Burnout e as estratégias de enfrentamento para os sintomas da Síndrome.

14 13 Logo em seguida, num terceiro momento, foram mensurados os procedimentos metodológicos utilizados onde se dividem em classificação da pesquisa, universo amostral, sujeitos ou participantes da pesquisa, coleta de dados e análise e interpretação dos dados. Dando continuidade ao trabalho encontra-se a quarta etapa com a apresentação dos resultados onde foram analisados a organização e sua respectiva caracterização, as características dos agentes penitenciários, sendo elas biográficas e profissionais e o diagnóstico prévio da Síndrome de Burnout, neste último citado foram caracterizados os sintomas físicos, comportamentais, psicológicos e defensivos da referida síndrome, descritas as estratégias de enfrentamentos dos sintomas abordados além de recomendações aos Agentes Penitenciários e a Penitenciária. Contudo, foi realizada a conclusão do estudo com as devidas considerações e sugestões junto a Penitenciária Estadual de Três Passos e os Agentes Penitenciários. Por fim, contém os elementos pós-textuais que se descrevem como referências e anexos.

15 14 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Este capítulo aborda a apresentação do tema, a formulação da questão de estudo, a definição dos objetivos, geral e específicos, que serviram como orientação para a realização do estudo e a justificativa que apresenta a importância do assunto na atualidade. 1.1 Apresentação do Tema A evolução tecnológica e a globalização têm trazido benefícios e malefícios para o desenvolvimento cultural, social e comercial. Mudanças rápidas resultam em alterações na legislação, política, economia, ética e nos valores pessoais e sociais, além de afetarem mercados cada vez mais competitivos. Nesse sentido, a velocidade das transformações no ambiente de trabalho força o indivíduo a desenvolver, criar e se adaptar para enfrentar esses desafios acrescentando reações na saúde física, mental e social (MENDES, 2002). O aumento do nível de exigência, da eficácia e da maior produtividade, devido, principalmente ao surgimento de maior número de pessoas qualificadas e de equipamentos com maior tecnologia resulta a concorrência, esta por sua vez procede em muitos casos a insatisfação, fadiga, alcoolismo, estresse e em muitos casos em Burnout. Na Classificação Internacional de Doenças (CID-10, 1989), o Burnout figura como Síndrome de Esgotamento Profissional dentro de um grupo de classificação que tem como título "Problemas relacionados à organização de seu modo de vida". De acordo com Codo e Vasques Menezes (1999), Burnout é uma expressão que designa aquilo que deixou de funcionar por exaustão de energia. É algo como "perder o fogo", "perder a energia", ou, em uma tradução mais direta, é quando o trabalhador perde o sentido da sua relação com o trabalho, de forma que as coisas já não lhe importam mais e qualquer esforço lhe parece inútil. Neste sentido, o Correio Brasiliense (2002) cita estudos realizados pelo ISMA (International Stress Management Association) em nove países, apontando os trabalhadores brasileiros entre os mais estressados do mundo no quesito Esgotamento Profissional, o estágio mais avançado do estresse profissional: a Síndrome de Burnout.

16 15 Maslach e Leiter (1999) referem-se ao Burnout não como um problema individual, mas principalmente do local como um todo. Já para Costa (2003) a falta de incentivo, reconhecimento e motivação por parte de superiores, colegas ou clientes são alguns causadores da síndrome. Por outro lado, Volpato (2003) afirma que existem outras causas como ausência de controle, recompensa, união e de equidade, a carência de autonomia e de autoridade no trabalho, bem como a sobrecarga laboral. Pesquisa feita pela ISMA (Stress Management Association) associação que estuda o stress e suas formas de prevenção, indica que 70% dos brasileiros sofrem níveis elevados de estresse e desses, 30% viriam a apresentar Burnout (ROSSI, 2006). No Brasil, a Lei nº. 3048/99 reconhece a Síndrome de Esgotamento Profissional como doença de trabalho. Apesar da existência dessa lei desde 1999, o número de estudos sobre Burnout no país ainda é pequeno. Existe um desconhecimento de alguns profissionais sobre a síndrome. Isso leva a tratar pessoas com Burnout como estressados ou deprimidos, não atacando assim a causa principal do problema. Com vistas à temática Síndrome de Burnout buscou desenvolver o presente estudo. 1.2 Questão do Estudo Esse trabalho de pesquisa realizou-se com intuito de caracterizar a ocorrência de problemas relacionados ao estresse e aos sintomas que levam à síndrome de Burnout, que por consequência são prolongados níveis de estresse causando exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e diminuição da realização pessoal. Burnout segundo Benevides Pereira (2001) é um fenômeno psicossocial relacionado diretamente a situação laboral do colaborador, pode ser caracterizado como reação à tensão emocional crônica, afetando de forma negativa os profissionais e as suas relações com o trabalho. Podendo acarretar desgaste físico, estresse e até em casos muito graves a desistência do indivíduo de trabalhar ou viver. Percebe-se uma importância de conhecer a síndrome, principalmente para evitar que profissionais responsáveis por diagnósticos como os técnicos em segurança no trabalho, médicos, psiquiatras e psicólogos cometam erros. Esse trabalho também pode permitir que empresas criem mecanismos de prevenção e evitem possíveis prejuízos tanto para a organização como para a saúde de seus colaboradores.

17 16 A realização desse trabalho tem intuito de caracterizar a possibilidade de Burnout no setor de segurança, tendo como questão da pesquisa: Os servidores da Penitenciária Estadual de Três Passos apresentam sintomas da doença ocupacional denominada Síndrome de Burnout? 1.3 Objetivos Objetivos são resultados que se procurou-se alcançar e para dar consistência ao trabalho foi necessário que se tenha clareza do mesmo. Os objetivos deste trabalho podem ser classificados em geral e específicos Objetivo Geral Diagnosticar se os servidores da Penitenciária Estadual de Três Passos-RS apresentam sintomas da doença ocupacional Síndrome de Burnout e quais as estratégias de enfrentamento utilizadas Objetivos específicos Identificar o perfil biográfico e profissional dos servidores; Identificar a existência ou não de sintomas da doença ocupacional Síndrome de Burnout, nestes servidores; Descrever as estratégias de enfrentamento a estes possíveis sintomas utilizadas pelos servidores; Tecer recomendações à Penitenciária Estadual de Três Passos e seus servidores visando a eliminar e/ou reduzir possíveis sintomas e melhorar a qualidade de vida no trabalho. 1.4 Justificativa Mesmo existindo muitos estudos, não há uma definição padrão para Burnout. No entanto, as pesquisas já realizadas relatam sobre a influência de trabalho como condição principal para o desencadeamento da síndrome.

18 17 O lugar onde o indivíduo trabalha, conforme Maslach e Leiter (1999) propicia o aparecimento de Burnout, assim como as características individuais de cada profissional. O ambiente de trabalho sofre por grandes e constantes mudanças assim como também por pressão, falta de estabilidade, entre outros fatores que desencadeiam o problema, trazendo consequências negativas ai nível individual, profissional, familiar e social. Outro fator que motivou a esse estudo foi o fato que os estudos realizados sobre esse assunto são direcionados aos profissionais da área assistencial, como médicos, enfermeiros, psicólogos, professores (BORGES,2002; CAMPOS, 2003; COSTA, 2003; FORMIGHIERI, 2003; MENDES, 2002). Essa restrição é prejudicial ao desenvolvimento do tema no Brasil, já que conforme Maslach e Leiter (1999) o Burnout pode manifestar-se em qualquer indivíduo independente do contato direto com situações dramáticas ou auxilio a outras pessoas. Além disso, através de outros estudos realizados na mesma Penitenciária, foi considerado que os profissionais que foram estudados podem estar sendo submetidos a trabalhar em ambientes não saudáveis, péssimas condições de trabalho, com a necessidade de reformas administrativas, sem delimitação das atividades dos profissionais. Todos esses fatores em conjunto podem trazer implicações contraproducentes para o trabalho desses profissionais. A limitação, a falta de autonomia, a falta de reconhecimento do trabalho exercido, dentre outros, podem ser determinantes na diminuição da autoeficácia dos mesmos. Nesse contexto, é de importante justificativa que as organizações necessitam de uma atitude proativa frente à relação da saúde dos funcionários. Visto que se houver o desenvolvimento de estratégias por parte da organização é menos provável que o colaborador venha a desenvolver doenças laborais ou mentais como a Síndrome de Burnout. Contudo, justifica-se este estudo, por ele ser inovador e atual, onde a qualidade de vida do trabalhador de maneira geral é muito discutida frente a instituições. Um tema que gera muita polêmica e muito estudo, pelos diversos fatores de estresse a que estes profissionais estão submetidos em seu cotidiano de trabalho e pela escassez de estudos desta natureza com esta categoria profissional. Visa analisar a Síndrome de Burnout a partir de variáveis individuais e organizacionais, que permitam uma visão desse fenômeno, além de ter como foco de atenção as características pessoais do indivíduo na instituição onde atuam.

19 18 2 REFERENCIAL TEÓRICO Nesse capítulo apresenta-se o embasamento teórico, o qual descreveu-se o trabalho e as doenças ocupacionais, o estresse como uma doença ocupacional, a Síndrome de Burnout e as estratégias de enfrentamento da mesma Síndrome. 2.1 Trabalho e Doenças Ocupacionais Segundo Chiavenato (2004), as condições de trabalho que certificam à saúde física e mental, com consequência as condições de saúde e bem-estar das pessoas estão ligadas diretamente às empresas, logo, essas estão relacionadas com a higiene do trabalhador. O local de trabalho caracteriza-se pela área de ação da higiene de trabalho, este que envolve aspectos relacionados com exposição do organismo humano a agentes externos como ruído, ar, temperatura, umidade, luminosidade e equipamentos de trabalho (CHIAVENATO, 2004). Araújo (2006) alega que a saúde ocupacional proporciona o entendimento e complementação de três conceitos que explicam alguns critérios básicos sobre sua aplicação: Condições ambientais variáveis exigidas no ambiente de trabalho, como ruídos, iluminação e temperatura. As organizações precisam permanecer atentas às obrigações principais e básicas com relação à jornada de trabalho. Controle dos fatores causadores de doenças caracterizam pelos fatores de risco à saúde, sejam eles físicos, químicos ou biológicos. Prevenção, redução e eliminação das causas prejudiciais desenvolvimento de programas, planos e aplicações de toda ordem, com a finalidade de orientar e agenciar a educação adequada na execução das atividades e emprego dos materiais necessários para a realização destas. De acordo com Marras (2001), a antecipação ou prevenção de acidentes no trabalho é um programa em longo prazo cujo fim, antes de tudo, se detêm na conscientização do empregado em proteger sua própria vida. Dentre as possíveis causas para ocorrer acidentes no trabalho, Costa (2003) destaca: instrução não adequada por parte da empresa, fatores sociais, atividades realizadas fora do

20 19 planejamento, supervisão incorreta e/ou inadequada, descumprimento de normas, práticas de trabalho impróprias, manutenções incorretas, utilização inadequada ou não utilização de equipamentos de proteção, uso de materiais de origem não conhecida, layout incompatível, higiene pessoal, jornada excessiva de trabalho, falta de organização e limpeza, excesso de confiança, displicência e desconhecimento dos fatores de risco relacionados à técnica de trabalho. Chiavenato (2004) fala ainda sobre a tecnologia da gestão da saúde e segurança do colaborador referente ao ambiente de trabalho, onde as pessoas passam a maior parte de seu tempo na organização. O ambiente de trabalho se distingue por condições físicas e ambientais, além disso também se caracteriza por condições psicológicas e sociais. De um lado os aspectos ambientais que impressionam os sentidos e que podem afetar o bem-estar físico, a saúde e integridade física das pessoas, de outro lado, os aspectos ambientais que podem afetar o bem-estar psicológico, a saúde mental e a integridade moral das pessoas. Nessa mesma linha de pensamento, Araújo (2006) sustenta que as pessoas almejam exercer suas atividades profissionais em organizações que proporcionem qualidade de trabalho ideal no que diz respeito, principalmente, à saúde e à segurança no ambiente de trabalho. Bohlander, Snel e Sherman (2005) afirmam também, neste mesmo contexto, que os administradores ou gerentes precisam avaliar e garantir os padrões de segurança e de saúde em toda a empresa, devem garantir um ambiente de trabalho que proteja a equipe de danos físicos, condições insalubres e atos inseguros de outras pessoas, por meio de programas de segurança e de saúde, o bem-estar físico e emocional dos empregados. Conforme prescrito na legislação vigente (ver Anexo C), a responsabilidade pela vida e saúde do trabalhador e da população recai sobre o Estado e às organizações, cabendo aos trabalhadores colaborar para o sucesso da implementação das ações estratégicas estabelecidas pela empresa, na preservação da saúde e da segurança do empregado no ambiente interno. A esse respeito, Cardella (1999) reforça que a redução dos acidentes é um dos desafios à inteligência do homem, pois há muito trabalho físico e mental e grande somas de recursos têm sido cultivados para a prevenção. Os estudos de Bohlander, Snel e Sherman (2005) demonstram que um ambiente de trabalho agradável pode melhorar o relacionamento interpessoal e a produtividade, bem como reduzir acidentes, doenças, absenteísmo e rotatividade do pessoal.

21 20 Conforme o conceito difundido pela Constituição da Organização Mundial da Saúde OMS - Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. Araújo (2006) complementa que com relação ao desenvolvimento, acompanhamento e conservação da saúde do trabalho nas empresas, os responsáveis pela gestão não podem exclusivamente dar cumprimento às atividades previstas na legislação. Devem preocupar-se em desenvolver, acompanhar e manter a qualidade de vida no ambiente de trabalho, objetivando maior eficiência e eficácia na busca dos resultados da empresa, além de preocupar-se igualmente com o conforto do empregado no ambiente de trabalho. 2.2 Estresse: Uma Doença Ocupacional Segundo Helman (1994), o conceito de estresse foi inicialmente descrito por Selye, em 1959, que definiu estresse essencialmente ao grau de desgaste total causado pela vida. No século XVII, o termo foi utilizado por Robert Hooke, no campo da Física, para designar uma pesada carga que afeta uma determinada estrutura física (LAZARUS, 1993). Etimologicamente, o estresse deriva do latim stringere, significando apertar, cerrar, comprimir (HOUAISS, VILLAR, e FRANCO, 2001). Não há um consenso sobre o termo estresse, alguns autores como Helman (1994), entendem que o termo representa uma adaptação inadequada à variação imposta pela situação externa, uma experiência frustrada de lidar com os problemas. Estresse também pode ser definido como uma referência, tanto para descrever uma situação de muita tensão quanto para definir a tensão a tal situação (LIPP e ROCHA, 1994). Considerando os diferentes significados da palavra estresse, Lazarus (1993) descreve quatro pressupostos essenciais que devem ser observados: 1) um agente causal interno ou externo que pode ser designado de estressor; 2) uma avaliação que distingue tipos de estresse (dano, ameaça e desafio); 3) os métodos de estratégias coping utilizados para lidar com os estressores; 4) um modelo complexo de efeitos na mente ou no corpo, frequentemente referido como reação de estresse. Briere (1997) afirma que embora o estudo dos eventos estressores contar com um considerável desenvolvimento histórico, a maior parte da literatura empiricamente

22 21 regularizada surgiu apenas nas últimas duas décadas. Nas formulações iniciais preponderava o foco sobre o evento estressor, mas Lazarus (1993) sugere que atualmente existe grande importância nas diferenças individuais e nas variáveis cognitivas e motivacionais. Sendo assim, é importante analisar não só a imensa quantidade de fatores potencializadores de estresse, mas também, os aspectos individuais e pessoais, a maneira como cada um reage às pressões cotidianas, bem como os aspectos culturais e sociais aos quais os sujeitos estão submetidos. Acontecimentos como acidentes, conflitos pessoais, doenças, dificuldade financeira, desemprego, aposentadoria, problemas familiares, mortes, problemas no ambiente de trabalho, guerras e inúmeros outros podem ser provas que de maneira diversa por dois indivíduos diferentes, em um mesmo contexto histórico, cultural e social, por exemplo, assim como problemas críticos na ordem social de um país podem potencializar o estresse patológico em múltiplos indivíduos (HELMAN, 1994; LADEIRA, 1996). Helmann (1994) propõe que em suas sociedades, os sujeitos tentam alcançar metas definidas, níveis de prestígio e padrões de conduta que o grupo cultural impõe e espera de seus integrantes, de maneira que uma frustração na realização desses aspectos pode desencadear o estresse. Cardoso (2011) afirma que, para a Organização Mundial de Saúde- OMS, a saúde pode ser lesada não apenas pela presença de fatores agressivos como os fatores de risco ou de sobrecarga de trabalho, mas também pela ausência de fatores ambientais como a falta suficiente de atividade muscular, falta de comunicação com outras pessoas, falta de diversificação em tarefas de trabalho que causam monotonia, falta de responsabilidade individual ou de desafios intelectuais. Por conseguinte, segundo França e Rodrigues (2012), verificou-se que o estresse é importante para a realização de qualquer atividade e que sua total ausência, ou como seu excesso, pode ser prejudicial à saúde. No entanto, a prorrogação de situações de estresse pode ressoar em um quadro patológico, originando distúrbios transitórios, efêmeros ou mesmo doenças graves, como o estresse ocupacional. Os mesmos autores ainda afirmam que o fenômeno estresse em si não é bom nem ruim e é impossível e indesejável erradicá-lo. Ao contrário, ele pode ser um recurso importante e útil para uma pessoa fazer frente às diversas circunstâncias de vida que enfrenta em seu cotidiano. O estresse surge e é ativado pelo organismo com objetivo de mobilizar recursos que possibilitem às pessoas enfrentarem situações que as exigem maior esforço. Assim, é de

23 22 fundamental importância para que o ser humano possa desenvolver alternativas sobre como enfrentar as múltiplas situações de ameaça. Como citado anteriormente, o estresse pode estar associado a muitos aspectos negativos e com mais frequência ele está presente nas situações indesejáveis. O excesso de estresse pode resultar em consequências danosas. França e Rodrigues (2012), dizem que existe um conjunto de modificações não específicas que ocorrem no organismo diante de situações de estresse. Selye (1959) deu o nome de Síndrome Geral de Adaptação, essa se consiste em três fases: Reação de alarme, fase de resistência, e fase de exaustão. Não é necessário que ela se desenvolva até o final para que haja estresse e, evidentemente, apenas nas situações mais graves é que atinge da última fase. 1. Reação de alarme conforme pode ser apresentado na Figura 1, assemelha-se a reação de emergência de Cannon que percebeu que quando um animal era submetido a estímulos ameaçadores a seu equilíbrio orgânico, inclusive medo, fome, dor e raiva, apresentava uma relação que ele nomeou emergência, onde o animal se preparava para a luta ou para a fuga. Caracterizava-se por um acréscimo da frequência cardíaca e da pressão arterial, para diminuir que o sangue circule mais rapidamente e, portanto chegue aos tecidos mais oxigênio e mais nutrientes. Figura 1 - Reação de Alarme Fonte: França e Rodrigues, Resistência caso o estressor mantenha a sua ação, caracteriza-se por aumento do córtex da supra renal, atrofia do timo, baço, e todas as estruturas linfáticas, hemodiluição, aumento do número de glóbulos sanguíneos, diminuição do número de eosinófilos (célula sanguínea também relacionada com a defesa do organismo), ulcerações no aparelho digestivo,

24 23 aumento de cloro da corrente sanguínea, além de sintomas de irritabilidade, insônia, mudanças no humor (como depressão), diminuição do desejo sexual. 3. Exaustão representa muitas vezes a falha dos mecanismos de adaptação, há em parte retorno da fase de alarme e posteriormente se o estressor permanecer potente o organismo pode morrer. França e Rodrigues (2012) dizem que atualmente, o estresse profissional é considerado um dos desdobramentos mais importantes, onde já se impõem muitos estudos sobre o determinado assunto. Para tanto, quando o estresse obtém o nível de exaustão o indivíduo passa de um ser estressado para um ser doente, para desenvolver doenças que o estresse lhe proporcionou faz com que o mesmo esteja vulnerável a síndrome de Burnout. Os mesmos autores afirmam ainda, que a síndrome de Burnout é o fruto de situações compreendida ou notada em profissionais cujo trabalho é notável com alto nível de estresse, ocasionando exaustão emocional, despersonalização e redução pessoal e profissional. 2.3 A Síndrome de Burnout Amorim e Turbay (1998), afirmam que a Síndrome de Burnout é uma experiência subjetiva, agrupa sentimentos e atitudes implicando alterações, problemas e disfunções psicofisiológicas com consequências nocivas para as pessoas e a organização. Sendo que esta afeta diretamente a qualidade de vida do indivíduo e as dinâmicas interpessoais que possam interferir no desempenho e produtividade no ambiente de trabalho. Em menção ao descuido do profissional, algumas vezes a palavra esgotamento está diretamente relacionada ao adjetivo profissional que é uma característica base para o Burnout (SCHAUFELI; SALANOVA, 2007). Caracterizado por Maslasch e Jackson (1981), Burnout é um conjunto de sinais e sintomas compostos de aspectos multidimensionais em resposta ao estresse laboral crônico, envolvendo três fatores principais, a saber: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal. Maslach, Schaufeli e Leiter, (2001) relatam que as manifestações da Síndrome de Burnout compreendem lesão progressiva do idealismo, da energia, da satisfação, e do comprometimento no trabalho e adverte que a presença de um autoconceito negativo e as condutas desfavoráveis em relação ao trabalho e às pessoas que se estão dentro do ambiente laboral ou trabalhista.

25 24 Mais recentemente, as repercussões dos efeitos do trabalho sobre o trabalhador, a instituição e as implicações de possíveis desequilíbrios sobre a qualidade dos serviços prestados, o que afetaria o lucro das empresas, vem ganhando bastante relevância. No entanto na medida em que o Burnout veio explicar as consequências e o impacto das atividades ocupacionais no trabalho e nas organizações em geral, este último fenômeno assumiu como protagonista no ambiente de trabalho ou laboral (BENEVIDES PEREIRA, 2010). O Burnout é considerado um problema no mundo profissional da atualidade, pois apresenta consequências tanto para o indivíduo quanto para organização na qual estão inseridos e para os usuários de seus serviços. O Burnout afeta diretamente a produtividade ocasionando redução de lucros devido ao aumento do absenteísmo e rotatividade profissional (TRIGO et al., 2007; TRINDADE, 2007). O local de trabalho influencia sensivelmente o grau de realização pessoal no trabalho e a possibilidade de se desenvolver Burnout e estresse a partir de um ambiente que exerça pressão nos indivíduos. Farber (1984) identificou cinco fatores desencadeadores de estresse que estão relacionados à Síndrome de Burnout: manutenção da relação terapêutica, agendamento, dúvida profissionais, envolvimentos excessivos no trabalho e esgotamento pessoal. Os sintomas identificados nesta síndrome são: Físicos - cansaço a todo o momento, enxaqueca, dores musculares, distúrbios do sono, dores no estomago; Psíquicos - tentativa de suicídio falta de atenção e concentração e alterações de memória; Comportamentais - irritabilidade, resistência a mudanças e perda de iniciativa; e Defensivos - perda de interesse pelo trabalho e pelas coisas pessoais, ironia e isolamento. Roazzi, Carvalho e Guimarães (2000) exploram a ideia de que Burnout não resulta só do estresse em si, mas do estresse não mediado, do estresse não moderado, sem possibilidade de solução. Ainda afirma que Burnout não é um evento, mas sim um processo e apesar de compartilharem duas características - esgotamento emocional e escassa realização pessoal - Burnout e estresse ocupacional diferem pelo fator despersonalização, consideram Burnout como um quadro clínico mental extremo do estresse ocupacional. Há um consenso em torno da síndrome, que também é caracterizada como uma resposta ao estresse laboral crônico, mas é importante que seus conceitos sejam mantidos distintos. Burnout tem como consequência uma dessensibilização dirigida às pessoas com quem se trabalha, incluindo usuários, clientes e a organização e o estresse é um esgotamento diverso que, de modo geral, interfere na vida pessoal do indivíduo, além de seu trabalho (CODO e VASQUES MENEZES, 1999).

26 25 No Brasil, mesmo com pouca pesquisa a respeito e falta de conhecimento por muitos profissionais, o Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999 (Anexo D), aprovou o Regulamento da Previdência Social que trata dos agentes patogênicos causadores de Doenças Profissionais, reconhecendo o Burnout como risco ocupacional e sinônimo de Esgotamento (Z73.0.). Benevides Pereira (2010) e Trigo et al. (2007) relatam que o decreto também orienta que durante o afastamento o percentual relativo ao Fundo de Garantia continue sendo depositado e outorga a estabilidade no emprego de um ano, fato que não ocorre quando o paciente é afastado por estresse ou depressão. O Burnout diagnosticado deve ser abordado como evento sentinela, indicando possíveis intervenções no ambiente de trabalho, assim como medidas de suporte ao trabalhador (TRIGO et al., 2007; BENEVIDES PEREIRA, 2001). Para Codo e Vasques Menezes (1999), Burnout consiste na síndrome da desistência, pois o indivíduo, nessa situação, deixa de investir em seu trabalho e nas relações afetivas que dele decorrem e, aparentemente, torna-se incapaz de se envolver emocionalmente com o mesmo. No entanto, autores discutem a possibilidade de males como fadiga, depressão, estresse e falta de motivação também apresentarem a desistência como característica marcante. O Processo de desenvolvimento da Síndrome de Burnout se dá a partir de uma excessiva e prolongada exposição a situações de estresse no ambiente de trabalho ou fadiga crônica. Para seu diagnóstico e com base em possíveis etiologias da síndrome, existem quatro concepções teóricas: clínica, sócio psicológica, organizacional, sócio histórica (MUROFUS et al., 2005). Na concepção clínica, a Síndrome de Burnout é definida como conjunto de sintomas (baixa autoestima, fadiga emocional e física, falta de entusiasmo pelo trabalho e pela vida, sentimento de impotência e inutilidade) decorrente da atividade laboral, podendo levar o profissional à depressão e até mesmo ao suicídio (BENEVIDES PEREIRA, 2010). Esta concepção teórica desenvolvida por Freudenberger apresenta uma visão unidimensional da síndrome relacionando-a a atividade laboral por características do próprio indivíduo. Esta concepção, devido seu caráter individualista, foi progressivamente abandonada e a dimensão social passou a ser incluída (BENEVIDES PEREIRA, 2010). A concepção sócio histórica prioriza a sociedade atual, cada vez mais individualista e competitiva, relaciona o Burnout a um conjunto de características psicológicas que

27 26 demonstram o perfil de uma sociedade, mais do que fatores pessoais ou institucionais (BENEVIDES PEREIRA, 2002). Sendo assim, profissões de cunho comunitário que são voltadas para ajuda e desenvolvimento do cidadão seriam incompatíveis com os valores da sociedade atual. Para Benevides Pereira (2010, p. 37) o Burnout apresenta-se em pessoas normais, em geral entusiastas e idealistas, que no contato com o mundo profissional vão mudando seu modo de ser e apresentando transtornos que acabam por interferir em nível pessoal, social e institucional. A concepção mais utilizada, em estudos atuais, é a sóciopsicológica, onde às características individuais associadas as do ambiente e do trabalho proporcionam o surgimento de fatores multidimensionais da síndrome (TRIGO et al., 2007): exaustão emocional (EE), distanciamento afetivo (despersonalização DE) e baixa realização profissional (RP). Para Tamayo e Tróccoli (2002) a exaustão emocional é definida como uma resposta ao estresse ocupacional crônico, caracterizada por sentimentos de desgaste físico e emocional. O indivíduo sente que está sendo muito exigido e pouco valorizado. Os reflexos dos efeitos de demandas organizacionais e individuais ocasionam sentimentos como: desesperança, raiva, solidão, fraqueza, preocupação etc. (TAMAYO E TRÓCCOLI, 2002). O distanciamento afetivo também denominado de despersonalização, desumanização ou cinismo, representa o componente de contexto interpessoal, desencadeando uma sensação de alienação em relação aos outros, sendo sua presença desagradável e indesejada (CHERNISS, 1980). Por desencadear atitudes negativas onde prevalece o endurecimento afetivo, ocorre o que Maslach (1998) chama de coisificação. Em profissões de caráter assistencial, que atuam na lógica da continuidade do cuidado e baseado no fortalecimento do vínculo entre prestador de serviço e cliente, este componente pode implicar em sérios riscos para o desenvolvimento de um trabalho de qualidade. A baixa realização profissional, descrita como sentimento de insatisfação com as atividades laborais, de incompetência e perda de motivação, é considerada uma dimensão de auto avaliação, é traduzida pela sensação de que não se tem valor e muito pouco se alcança, baixa motivação e desejo de abandonar o trabalho (MASLACH, 1998; BENEVIDES PEREIRA, 2001). Tais sentimentos afetam negativamente a capacidade produtiva do trabalhador.

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