Influência da Estratificação do Solo na Impedância. Impulsiva de Aterramentos de Linhas de Transmissão

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Influência da Estratificação do Solo na Impedância. Impulsiva de Aterramentos de Linhas de Transmissão"

Transcrição

1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica Influência da Estratificação do Solo na Impedância Impulsiva de Aterramentos de Linhas de Transmissão Paulo José Clebicar Nogueira Dissertação de Mestrado CEMIG PUC/PPGEE 04 de Março de 2002 Orientador : Prof. Dr. Mário Fabiano Alves - PUC Co-Orientador : Prof. Dr. Jaime Arturo Ramirez - UFMG

2

3

4

5 "Tente ser uma pessoa de sucesso, mas prioritariamente, tente ser uma pessoa de valor." "Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário." Albert Einstein

6 Agradecimentos e Dedicatória I Agradecimentos e Dedicatória Gostaria de agradecer de forma geral a todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para a concretização deste trabalho. Aos professores Jaime Ramirez e Mário Fabiano Alves pela orientação, dedicação, compreensão, interesse e estímulos. A CEMIG, pelo suporte financeiro. Aos colegas da CEMIG pela confiança e apoio, em particular : Ana, Artur, Gernan, Edino, Renato, Osvaldo, Carlos Alexandre, Elma, Coutinho, Francisco, Weber e demais colegas do ER/LT Ao Simon Fortin da SES, pelo apoio técnico. À minha esposa Mirela pelo apoio e compreensão. Aos meus filhos Thays, Thamyres, Thalys e Maria Clara. Ao meu Pai e a todos os meus familiares. A Deus, por tudo. Quero dedicar este trabalho à minha mãe Dora Cecília Levenhagen Clebicar, símbolo de luta, persistência e busca dos ideais.

7 Resumo II Resumo Este trabalho apresenta um estudo da influência da estratificação do solo nos valores de impedâncias impulsivas de aterramentos de torres de linhas de transmissão, quando submetidas a fenômenos impulsivos do tipo descargas atmosféricas. Foi avaliada a dependência da impedância impulsiva de aterramento no maior número de parâmetros possíveis que a afetam diretamente. O arranjo de aterramento atualmente utilizado pela Companhia Energética de Minas Gerais é analisado, e uma proposta para a redução da impedância, através da utilização de camadas resistividades mais baixas de solos estratificados é apresentada. Com objetivo de obter menores índices de desligamentos nas linhas de transmissão, quando submetidas a descargas atmosféricas, é apresentada uma proposta para o aproveitamento de camadas de resistividade com valores reduzidos em relação à primeira, dentro de limites práticos exeqüíveis, proporcionando menores impedâncias impulsivas com relação ao estudo considerando solo homogêneo (reduções de até 50%). O principal diferencial deste trabalho com relação a trabalhos anteriores é a consideração do solo estratificado em camadas para análise de transitórios em sistemas de aterramentos de linhas de transmissão. Outro diferencial foi a utilização do sistema de aterramento incluindo a representação da grelha de forma completa, sem simplificações.

8 Abstract III Abstract This work presents a study of the influence of the soil stratification in the impulsive impedance of transmission line towers grounding, when submitted to impulsive phenomena such as lightning. The dependence of the grounding impulsive impedance in relation to a large number of parameters that may influence it is discussed. The grounding arrangements currently used by Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG is analyzed and a proposal to reduce the impedance, through the use of lower soil's layers, is presented. In a attempt to obtain a smaller rate of outage for transmission lines when submitted to lightning strokes, it is proposed a better use of the soil's lower layers with reduced values in relation to the first layer, within practical limits, in relation to the study which considers the soil as being homogeneous,. The consideration of the soil stratification for the analysis of transients in transmission line s grounding systems is the main differential presented by this work in relation to previous ones. Another differential was the use of the grounding system including the representation of tower's grille in its complete and not simplified version.

9 Sumário IV Sumário Agradecimentos e Dedicatória...I Resumo...II Abstract...III Sumário...IV Glossário...VIII Lista de Tabelas... XII Lista de Figuras...XIII Capítulo 1 : Introdução 1.1 Objetivos do Trabalho Relevância do Tema Escopo Metodologia Contribuição Organização do Trabalho...9

10 Sumário V Capítulo 2 : Sistemas de Aterramento para Linhas de Transmissão 2.1 Introdução Influência do Aterramento no Desligamento de Linhas de Transmissão Introdução Incidência da Descarga na Torre Reflexões no Aterramento da Torre Comportamento do Aterramento de LTs Frente a Solicitações Impulsivas Uma Visão Histórica do Assunto : Impedância de Aterramento O Contrapeso Comportamento do Contrapeso frente a Correntes Impulsivas Ionização do Solo Resistividade do Solo : Dependência da Permissividade e Resistividade com a Freqüência Conclusões

11 Sumário VI Capítulo 3 : Cálculo de Transitórios em Sistemas de Aterramento para Linhas de Transmissão 3.1 Introdução Definição do Problema Modelo Adotado Arranjo de Aterramento Grelhas da Estrutura Torre Descarga Atmosférica Resistividade do Solo Modelo Computacional Introdução Modelo Matemático Simulações Computacionais Arranjo de Aterramento para Linhas de 69 / 138 kv Caso 1 : L 1 = 20 m e ρ 1 = 250 Ωm Caso 2 : L 1 = 30 m e ρ 1 = 500 Ωm Caso 3 : L 1 = 40 m e ρ 1 = 1000 Ωm Caso 4 : L 1 = 50 m e ρ 1 = 2000 Ωm Caso 5 : L 1 = 80 m e ρ 1 = 5000 Ωm Caso 6 : L 1 = 90 m e ρ 1 = Ωm Comparação de Resultados Conclusões...98

12 Sumário VII Capítulo 4 : Conclusões 4.1 Conclusões Sugestões para Trabalhos Futuros Referências Bibliográficas Apêndice A: Programa Sigma SLP Apêndice B: Validação do Modelo Para Solo Homogêneo...113

13 Glossário VIII Glossário Nesta seção serão apresentados os termos e símbolos utilizados no decorrer do texto, para melhor compreensão do trabalho. ANEEL : Agência Nacional de Energia Elétrica. Órgão regulamentador do setor elétrico energético Brasileiro. Backflashover : Processo de rompimento da suportabilidade elétrica de uma cadeia de isoladores a partir de um sobre-tensão de origem atmosférica ou de manobra no sistema, causando um curto circuito em freqüência industrial (60 Hz) C : Capacitância em F (F = Faraday) CEMIG : Companhia Energética de Minas Gerais CIGRÈ : Conseil International des Grands Réseaux Électriques. Órgão Internacional com sede em Paris. d 1 : Espessura da primeira camada de um solo estratificado, em metros. Desligamento Transitório : Desligamento momentâneo de uma linha de transmissão seguido de seu religamento (sem novo desligamento) após alguns mili-segundos. E : Intensidade de campo elétrico (Volt/metro) E 0 : Intensidade de campo elétrico crítico (Volt/metro). Valor de campo elétrico no qual excedido, causa a ionização do solo. Efeito Corona : Processo de ionização do ar nas proximidades de partes energizadas, quando o gradiente elétrico excede determinado valor (kv/cm), causando uma visível luminosidade Equações de Maxwell : James C. Maxwell ( ). Físico escocês que se baseou nos trabalhos e experiências de Ampère, Gauss

14 Glossário IX e Faraday para legar às Leis da Eletricidade e Magnetismo uma base matemática sólida, em quatro equações. f : Freqüência, em Hz. G : Condutância (1/R), em 1/Ω. Grelhas / Tubulões : Sistema de sustentação das torres de linhas de transmissão. GPR : Ground Potencial Rise, ou em português, Elevação de Potencial do Aterramento. Hz : Unidade de freqüência Hertz. I : Corrente, em Amperes I pico : Corrente de pico, em ka. Índice de Desligamento (AK) : Números de desligamentos/100km/ano de uma linha de transmissão, caracterizando sua indisponibilidade em relação ao sistema elétrico. K : Coeficiente de reflexão para um solo estratificado em duas camadas. l : Comprimento de contrapeso, em metros l e : Comprimento efetivo de contrapeso, em metros L : Indutância em µhenry LT : Linha de Transmissão Aérea de Energia Elétrica. Nível Ceráunico : Número de dias com trovoadas ouvidas no período de um ano

15 Glossário X Pára-raios de Óxido de Zinco (ZnO) : Equipamento instalado em torres de LTs para evitar o desligamento da Linha de Transmissão, composto do material Óxido de Zinco R : Resistência elétrica, em Ω Resistência de aterramento ou Resistência de Terra (R t ou R at ) : Valor da resistência de aterramento, medido em baixa freqüência, do conjunto de ferragens e eletrodos que constituem o sistema de aterramento de uma estrutura de linha de transmissão, em relação a um outro eletrodo situado a uma distância teoricamente infinita. Unidade em Ω. t : Tempo, em µs. T 1 : Tempo de Frente de Onda, ou seja, tempo em µs que a frente de onda leva para atingir seu valor máximo. T 2 : Tempo da Cauda, ou seja, tempo em µs que a frente de onda leva para atingir a metade do seu valor máximo. V pico : Tensão de pico, em kv. Z at : Impedância de impulso do sistema de aterramento da estrutura da linha de transmissão. Z P : Impedância Impulsiva do sistema de aterramento, correspondente à máxima elevação de potencial do aterramento no ponto de alimentação dividido pelo valor de pico da corrente injetada. Z S : Impedância de surto do cabo contrapeso, correspondente a (L/C) 1/2 Ω. Z t : Impedância de surto de uma torre de linha de transmissão. Impedância da torre para fenômenos em alta freqüência.

16 Glossário XI r - Resistividade do Solo: Resistência elétrica entre faces opostas de um cubo homogêneo e isótropo com solo, cuja aresta mede um metro. Unidade: Ωxmetro. r 1 : Resistividade da primeira camada de um solo estratificado, em Ωxmetro. Esta primeira camada possui uma espessura, denominada d 1, em metros. r 2 : Resistividade da segunda camada de um solo estratificado, em Ωxmetro. m r : Permeabilidade magnética relativa do solo. e r : Permissividade elétrica relativa do solo. s : Condutividade elétrica do solo, equivalente a 1/ρ, em Mho.

17 Lista de Tabelas XII Lista de Tabelas Capítulo 1 Tabela 1.1 Índices Ceráunicos e Densidades de Descargas de Alguns Países [2]...2 Tabela 1.2 Valores de Resistividade do Solo (ρ) em Minas Gerais [2]...2 Capítulo 2 Tabela 2.1 Parâmetros Adotados em [25]...35 Capítulo 3 Tabela 3.1 Valores de Resistividade do Solo (Ωm) e Comprimentos de Contrapesos Propostos para as Análises...59 Tabela 3.2 Identificação dos Casos e Parâmetros Adotados nas Simulações...76 Tabela 3.3 Resumo dos Máximos GPR Transitórios

18 Lista de Figuras XIII Lista de Figuras Capítulo 1- Introdução Figura 1.1 Curvas de Isodensidade de Descargas Atmosféricas em MG [1]...3 Figura 1.2 Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais [4]...3 Capítulo 2 Sistemas de Aterramento para Linhas de Transmissão Figura 2.1 Representação da LT no Campo...13 Figura 2.2 Estilização da Torre e Incidência da Descarga...14 Figura 2.3 Forma de Onda I total Descarga, I pé da Torre para Z at = 5 Ω e Z at = 30 Ω...15 Figura 2.4 Elevação de Potencial no Aterramento da Torre para Z at = 5 Ω e Z at = 30 Ω...15 Figura 2.5 Solicitação na Cadeia de Isoladores para os Casos de Z at = 5 Ω e Z at = 30 Ω...16 Figura 2.6 Resistência Final de Contrapeso e Pé de Torre em Paralelo [31]...26 Figura 2.7 Circuito Equivalente do Contrapeso [31]...27 Figura 2.8 Redução da Impedância de Surto com o Aumento de Ramos de C. Peso [31]...28 Figura 2.9 Impedância Transitória de Contrapesos Enterrados [31]...30 Figura 2.10 Circuito Equivalente de um Eletrodo Enterrado Horizontalmente [20]...32 Figura 2.11 Diagrama Elétrico Representativo Modelo Linha de Transmissão [25]...35 Figura 2.12 Resistividade Dinâmica Curva para Corrente Impulsiva [37]...39 Figura 2.13 Curvas de Dados Experimentais V x I para um eletrodo [36] R LF =R 60Hz...40 Figura 2.14 Parâmetros de Atenuação de uma Onda Eletromagnética...44 Figura 2.15 Ilustração do Efeito de Comprimento Efetivo de um Contrapeso Figura 2.16 Efeito da Propagação no Solo [27] Figura 2.17 Dependência dos Parâmetros do Solo com f [27] Figura 2.18 Resposta do Aterramento no Domínio da Freqüência [27]...49

19 Lista de Figuras XIV Figura 2.19 Resposta do Aterramento no Domínio do Tempo [27]...49 Capítulo 3 Cálculo de Transitórios em Sistemas de Aterramento para LTs Figura 3.1 Situação Considerada para Otimização do Arranjo de Aterramento Frente a Descargas Atmosféricas [8]...53 Figura 3.2 Situação Típica de um Aterramento em Solo de 2 Camadas...54 Figura 3.3 Situação Típica de um Aterramento em Solo de 2 Camadas para o Trabalho Proposto...54 Figura 3.4 Arranjo Típico do Sistema de Aterramento de Torres Metálicas da CEMIG...56 Figura 3.5 Arranjo Típico Completo com a Representação e Detalhe da Grelha...57 Figura 3.6 Representação da Descarga Típica em Minas Gerais [1]...58 Figura 3.7 Configuração dos Eletrodos [42]...63 Figura 3.8 Distribuição de Corrente no Eletrodo [42]...67 Figura 3.9 Macro Fluxograma do Modelo Computacional [42]...72 Figura 3.10 Identificação do Ponto de Injeção da Descarga no Sistema de Aterramento...73 Figura 3.11 Caso 1: 69/138kV 250 Ωxm e L 1 =20 m para d 1 = 1m (lado esquerdo) e d 1 =6m(lado direito)...77 Figura 3.11a Caso 1 Zoom : Freqüências entre 200kH e 2.5 MHz Figura 3.11b Caso 1 Contribuições das Grelhas e Contrapesos, separadamente...79 Figura 3.12 Máxima Elevação de Potencial para as Análises do Caso Figura 3.13 Caso 2: 69/138kV 500 Ωxm e L 1 =30 m para d 1 = 1m (lado esquerdo) e d 1 =6m(lado direito)...81 Figura 3.13a Caso 2 Zoom : Freqüências entre 200kH e 2.5 MHz Figura 3.13b Caso 2 Contribuições das Grelhas e Contrapesos, separadamente...82 Figura 3.14 Máxima Elevação de Potencial para as Análises do Caso

20 Lista de Figuras XV Figura 3.15 Caso 3: 69/138kV 1000 Ωxm e L 1 =40 m para d 1 = 1m (lado esquerdo) e d 1 =6m(lado direito)...84 Figura 3.15a Caso 3 Zoom : Freqüências entre 200kH e 2.5 MHz Figura 3.15b Caso 3 Contribuições das Grelhas e Contrapesos, separadamente...85 Figura 3.16 Máxima Elevação de Potencial para as Análises do Caso Figura 3.17 Caso 4: 69/138kV 2000 Ωxm e L 1 =50 m para d 1 = 1m (lado esquerdo) e d 1 =6m(lado direito)...87 Figura 3.17a Caso 4 Zoom : Freqüências entre 200kH e 2.5 MHz Figura 3.17b Caso 4 Contribuições das Grelhas e Contrapesos, separadamente...89 Figura 3.18 Máxima Elevação de Potencial para as Análises do Caso Figura 3.19 Caso 5: 69/138kV 5000 Ωxm e L 1 =80 m para d 1 = 1m (lado esquerdo) e d 1 =6m(lado direito)...90 Figura 3.19a Caso 5 Zoom : Freqüências entre 200kH e 2.5 MHz Figura 3.19b Caso 5 Contribuições das Grelhas e Contrapesos, separadamente...91 Figura 3.20 Máxima Elevação de Potencial para as Análises do Caso Figura 3.21 Caso 6: 69/138kV Ωxm e L 1 =90 m para d 1 = 1m (lado esquerdo) e d 1 =6m(lado direito)...93 Figura 3.21a Caso 6 Zoom : Freqüências entre 200kH e 2.5 MHz Figura 3.21b Caso 6 Contribuições das Grelhas e Contrapesos, separadamente...94 Figura 3.22 Máxima Elevação de Potencial para as Análises do Caso Figura 3.23 Caso 1 Comparação Critério Solo Homogêneo x Solo Estratificado...96 Figura 3.24 Caso 5 Comparação Critério Solo Homogêneo x Solo Estratificado...96

21 Capítulo 1 Introdução 1 Capítulo 1 Introdução 1.1 Objetivos do Trabalho Este trabalho tem como objetivo a avaliação dos valores de impedância impulsiva de aterramento dos sistemas de aterramento típicos de linhas de transmissão levando em consideração solos estratificados em duas camadas. Pretende-se com esta avaliação, uma possível otimização do arranjo de aterramento, obtendo a menor impedância impulsiva de aterramento, visando minimizar a sobre-tensão na cadeia de isoladores de LTs. Desta forma, pretende-se dar seqüência ao estudo que gerou as configurações atuais de aterramento para as LTs da CEMIG [8-9]. Este trabalho abordará os seguintes itens : a) Estudo do Estado da Arte em sistemas de aterramento para linhas de transmissão; b) Estudo da dependência da resistividade do solo e da permissividade em função da freqüência; c) Avaliação, através de simulações computacionais, do arranjo de aterramento utilizado na CEMIG (nas LTs de 69 e 138 kv) em solos estratificados. Este arranjo foi definido conforme referência [8]; d) Definição de novos critérios para definição de um sistema de aterramento otimizado para torres de linhas de transmissão, visando a menor impedância impulsiva em função da estratificação do solo.

22 Capítulo 1 Introdução Relevância do Tema Sistemas de aterramento desempenham funções bem definidas em um sistema elétrico tais como proteção de equipamentos, aterramento de sinal e segurança de pessoas. Uma das importantes funções do aterramento é a proteção contra descargas atmosféricas (prédios, antenas, torres de transmissão, etc.), proporcionando um caminho de baixa impedância para a corrente de descarga através dos eletrodos de aterramento em direção ao solo. As descargas atmosféricas são responsáveis em Minas Gerais, conforme dados estatísticos, por cerca de 70% dos desligamentos transitórios (contra 65% das estatísticas internacionais) das LTs [1], causando elevados transtornos nos sistemas industriais, no que diz respeito à retomada de processos interrompidos. O estado de Minas Gerais possui índices de densidade de descargas atmosféricas e níveis ceráunicos superiores a muitos países. As Tabelas 1.1 e 1.2 e Figuras 1.1 e 1.2 ilustram respectivamente as características geometeorológicas de alguns paises e do Estado de Minas Gerais. A Tabela 1.2 refere-se a locais em alto de morros e montanhas. Tabela 1.1 Índices Ceráunicos e Densidade de Descargas de Alguns Países [2] Local Nível Ceráunico Descargas/km 2 /ano Brasil (MG) Alemanha ,5 Itália França Finlândia Austrália ,2-4 Tabela 1.2 Valores de Resistividade do Solo (ρ) em Minas Gerais [2] Resistividade r (W x metro) Número de Localidades % % Acumulado ,3 12, ,6 66, ,0 85,9 > ,1 100,0 Total ,

23 Capítulo 1 Introdução 3 Figura 1.1 Curvas de Isodensidade de Descargas Atmosféricas em MG Descargas/km 2 /ano - Período [1] Figura 1.2 Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais - [4] Elevados índices de densidade de descargas aliado aos altos valores de resistividade do solo (média de 3500 Ωm em Minas Gerais [3]), proporcionam um elevado Índice de Desligamentos de LTs (AK), comprometendo a qualidade da energia ofertada. Após a incidência da descarga, seja ela direta ou indireta na linha de transmissão, a probabilidade de um backflashover é considerável.

24 Capítulo 1 Introdução 4 Em função deste número elevado de desligamentos no sistema elétrico causado por estes fatores, foi necessário o desenvolvimento de técnicas e equipamentos para minimizar o impacto devido às descargas atmosféricas. Uma das técnicas utilizadas é a atuação direta no sistema de aterramento das torres das LTs, utilizando configurações otimizadas e o conceito de comprimento efetivo de contrapeso. Outra técnica utilizada é a otimização da instalação de pára-raios de Óxido de Zinco (ZnO) em LTs em projeto, aliada a um sistema de aterramento que proporcione uma baixa impedância de aterramento. Esta técnica foi utilizada pela CEMIG (de forma pioneira no Brasil) no projeto da LT Itutinga Três Corações 2, 138 kv [6,7]. Este projeto resultou em Índices de Desligamentos (AK) bem inferiores a um projeto convencional de Linha de Transmissão (índices estimados em projeto e comprovados na prática após 2 anos de operação da LT). Modelos e estudos desenvolvidos para configurações otimizadas utilizaram um modelo de solo uniforme, não considerando o efeito da estratificação [8]. Esta desconsideração ocorreu devido a quantidade de cálculos adicionais que seriam necessários. Contudo, tal consideração é importante pois, dependendo da profundidade da primeira camada (d 1 ), pode-se alcançar, através das ferragens das grelhas ou tubulões das torres (ou até mesmo através de hastes profundas), valores de resistividade da segunda camada bastante inferiores ao da primeira, proporcionando uma baixa resistência de aterramento.

25 Capítulo 1 Introdução Escopo O trabalho apresenta uma análise sobre a impedância de aterramento dos sistemas de aterramentos típicos utilizados em linhas de transmissão, considerando o solo estratificado em duas camadas. Uma modelagem do problema, utilizando técnicas no domínio da freqüência e no domínio do tempo, conforme descrito em [13], é utilizada para analisar os arranjos típicos adotados como sistema de aterramento para as estruturas das linhas de transmissão de 69 e 138 kv da CEMG, em solos estratificados. De forma a subsidiar a otimização destes arranjos de aterramento na obtenção da menor impedância impulsiva frente a fenômenos do tipo descargas atmosféricas, são propostos critérios para a determinação do melhor arranjo a ser instalado nas torres de transmissão como sistema de aterramento.

26 Capítulo 1 Introdução Metodologia A metodologia que foi utilizada nesta dissertação tem como base simulações numéricas utilizando pacote computacional específico para análise de transitórios em sistemas de aterramento. Os objetivos desta dissertação, cujos itens foram explicitados na seção 1.1, foram alcançados da seguinte maneira : a) Estado da Arte em Sistemas de Aterramento para LTs : Uma revisão bibliográfica do histórico de sistemas de aterramento em linhas de transmissão foi realizada, desde suas primeiras aplicações até as mais novas técnicas utilizadas. Este estudo incluiu também o comportamento do aterramento frente a fenômenos impulsivos, tipo descargas atmosféricas. Esta revisão constou também de uma pesquisa bibliográfica, envolvendo os principais autores de assuntos referentes ao tema e também formulações clássicas. Uma explanação sobre a importância do aterramento de torres de LTs na solicitação da suportabilidade da cadeia de isoladores e conseqüentemente no seu desligamento também foi feita. b) Dependência da Resistividade do solo e permissividade em função da freqüência. Um estudo da dependência da resistividade do solo e permissividade em função da freqüência é apresentado. Este estudo proporcionou uma avaliação do comportamento da resistividade do solo quando submetida a altas correntes de elevada freqüência e avaliação do fenômeno de disrupção do solo. c) Simulações computacionais. Os arranjos de aterramentos definidos por [8] para as LTs da CEMIG de 69 e 138 kv foram avaliados, levando em consideração solos estratificados em camadas. Foi utilizado o software descrito em [13] para as simulações computacionais. Este software é especifico para estudo de sistemas de aterramento em alta freqüência.

27 Capítulo 1 Introdução 7 d) Otimização do Arranjo. A partir dos estudos e análises dos dados obtidos em (c) são propostos critérios para escolha do contrapeso a ser lançado e o valor mais preciso da impedância impulsiva, levando em consideração a estratificação do solo em duas camadas.

28 Capítulo 1 Introdução Contribuição Na atual legislação do setor elétrico brasileiro, regulamentada pela ANEEL [5], estudos para a minimização da impedância de aterramento de LTs, é um fator que interessa às concessionárias de energia elétrica bem como aos consumidores industriais. Ao fornecerem produtos e serviços (LTs / Energia com qualidade) com maiores índices de qualidade e confiabilidade de operação, as concessionárias permitem que os consumidores industriais minimizem os níveis de interrupção de seus processos. No atual contexto do sistema elétrico nacional, é de fundamental importância a otimização do arranjo de aterramento de LTs em função do maior número de parâmetros possíveis, visando a minimizar o impacto de impulsos atmosféricos nos desligamentos transitórios das LTs. Esta dissertação apresenta um estudo científico crítico que proporcionará opções de melhorias para as concessionárias de energia elétrica para a redução da impedância de aterramento de Linhas de Transmissão e, conseqüentemente, a diminuição dos níveis de desligamentos por descargas atmosféricas.

29 Capítulo 1 Introdução Organização do Trabalho A dissertação está estruturada em 4 capítulos, descritos sucintamente a seguir. No presente capítulo, Introdução, são apresentados os objetivos do trabalho, a importância dos sistemas de aterramento, de uma forma geral, bem como os impactos causados em LTs aéreas pelos desligamentos provenientes de descargas atmosféricas. É apresentada também uma breve explanação a respeito da composição do solo no estado de Minas Gerais, onde o trabalho é focado. São discutidas experiências atuais como forma de minimizar os índices de desligamentos por descargas atmosféricas em LTs. São discutidas também a metodologia e a contribuição do trabalho. No capítulo 2, Sistemas de Aterramento para Linhas de Transmissão, é apresentado a influência e a importância do sistema de aterramento de uma linha de transmissão no mecanismo de desligamento por descargas atmosféricas. São apresentadas simulações de casos extremos de impedâncias nos quais os valores de impedância de aterramento de pé de torre são alterados. Parâmetros típicos de descargas atmosféricas do Estado de Minas Gerais são utilizados nesta análise. É apresentado também o Estado da Arte com relação ao tema em questão, bem como uma visão histórica do assunto, sendo citados vários trabalhos e autores relacionados com o tema e que serviram de referência para o presente trabalho. É discutido o histórico sobre os cabos contrapesos, desde sua conceituação até seu comportamento quando submetidos a correntes impulsivas (tipo descargas atmosféricas). Finalmente, é feita uma breve explanação sobre o mecanismo de disrupção do solo quando submetidos a elevados gradientes de tensão (devido a altas correntes) e sobre a dependência da resistividade do solo e permissividade com a freqüência.

30 Capítulo 1 Introdução 10 No Capítulo 3, Cálculo de Transitórios em Sistemas de Aterramento para Linhas de Transmissão, é apresentado o modelo proposto para os cálculos computacionais (modelos físicos do sistema de aterramento e modelo matemático do software a ser utilizado), o problema típico de um sistema de aterramento de LTs enterrado em um solo homogêneo e num solo estratificado e simulações efetuadas. Os resultados das simulações são apresentados em forma de gráficos e/ou tabelas. Finalmente, é apresentada a conclusão de toda a simulação realizada. No Capítulo 4, Conclusões, são abordados os resultados obtidos no trabalho e conclusões objetivas a respeito das simulações efetuadas. Sugestões para trabalhos futuros também são apresentadas. Apêndice A : Programa Sigma SLP. Apêndice B : Validação do Modelo Para Solo Homogêneo.

31 Capítulo 2 Sistemas de Aterramento para Linhas de Transmissão 11 Capítulo 2 Sistemas de Aterramento para Linhas de Transmissão 2.1 Introdução Conforme discutimos no capítulo anterior, o aterramento exerce várias funções em um sistema elétrico (segurança de pessoas, aterramento de sinal, etc.). Vimos também que existem vários fatores que influenciam os níveis de desligamentos de linhas de transmissão no Estado de Minas Gerais e algumas técnicas adotadas auxiliam a amenizar tais desligamentos e seus transtornos. Estes índices de desligamentos estão diretamente relacionados com o sistema de aterramento de uma linha de transmissão. Neste capítulo, será apresentada a importância dos sistemas de aterramento para LTs bem como uma análise simplificada de sua influência nos desligamentos transitórios. Complementando o capítulo, será apresentado o Estado da Arte sobre sistemas de aterramento para LTs frente a solicitações impulsivas.

32 Capítulo 2 Sistemas de Aterramento para Linhas de Transmissão Influência do Aterramento no Desligamento de Linhas de Transmissão Introdução A principal causa de desligamentos de linhas de transmissão devido a curtocircuito nas estruturas originado por solicitações do tipo descarga atmosférica constitui-se fundamentalmente na sobre-tensão resultante (solicitação ou stress) na cadeia de isoladores da LT, devido ao impacto da descarga atmosférica. A magnitude desta sobre-tensão determinará ou não a ocorrência do backflashover. A sobre-tensão resultante na cadeia de isoladores depende de fatores como a intensidade da corrente de descarga que atinge a linha de transmissão, impedância de surto da estrutura (Z t ), impedância de impulso do sistema de aterramento da estrutura (Z at ) e reflexões no sistema de aterramento da torre. Para a análise a seguir o valor típico de Z t =182 Ω [39] é adotado, Z at entre 5 e 50 Ω (valores típicos para o estado de Minas Gerais). A ampla faixa de valores de Z at existentes estimula o estudo de sua dependência em relação a um grande número de parâmetros. Os parâmetros para simulação de uma descarga atmosférica são considerados com forma de onda triangular 2.6/62 µs com valor médio de corrente de 40 ka [1]. O impacto desta descarga em uma torre de linha de transmissão gera o tráfego de ondas de tensão com valores bastante elevados, da ordem de centenas de kv. Ilustraremos a seguir algumas análises de sobre-tensões realizadas através do software Sigma SLP [40], um pacote computacional específico para análises de desligamentos em linhas de transmissão devido a descargas atmosféricas. Este software utiliza a teoria eletromagnética para os cálculos das tensões resultantes e induzidas nos cabos pára-raios e condutores e a análise relativa a desempenho de linhas de transmissão é feita através do Método Estatístico de Monte Carlo [40]. No Apêndice A é apresentado o modelo físico do software. Para a simulação proposta usaremos apenas a determinação das tensões resultantes nas fases e cabos pára-raios.

Medição da resistividade do solo

Medição da resistividade do solo 30 Apoio Aterramentos elétricos Capítulo XI Medição da resistividade do solo Jobson Modena e Hélio Sueta* O projeto da norma ABNT NBR 7117, atualmente em revisão, estabelece os requisitos para a medição

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

Protecção contra sobretensões. Descarregadores de sobretensões

Protecção contra sobretensões. Descarregadores de sobretensões Protecção contra Descarregadores Protecção contra As podem muitas vezes causar danos irreparáveis nas instalações eléctricas, bem como, nos equipamentos eléctricos e electrónicos. Os descarregadores são

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM Os sistemas de cabeamento estruturado foram desenvolvidos

Leia mais

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem

Leia mais

Aterramento. 1 Fundamentos

Aterramento. 1 Fundamentos Aterramento 1 Fundamentos Em toda instalação elétrica de média tensão para que se possa garantir, de forma adequada, a segurança das pessoas e o seu funcionamento correto deve ter uma instalação de aterramento.

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

LT 500 kv ESTREITO FERNÃO DIAS CD PROJETO BÁSICO

LT 500 kv ESTREITO FERNÃO DIAS CD PROJETO BÁSICO POJETO BÁSICO CAPÍTULO 15 SISTEMA DE ATEAMENTO Capítulo 15 Pág.1/13 CONTEÚDO 1. OBJETIVO 2. DADOS 3. ESISTIVIDADE DO SOLO DA EGIÃO 4. METODOLOGIA DE CÁLCULO DA ESISTÊNCIA DOS CABOS CONTAPESOS 5. SISTEMA

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

00 15/03/13 EMISSÃO INICIAL JCS/OSM JCS

00 15/03/13 EMISSÃO INICIAL JCS/OSM JCS 00 15/03/13 EMISSÃO INICIAL JCS/OSM JCS N.º DATA REVISÃO ELAB./ VERIF. ENGEPRO APROV. ENGEPRO APROV. CLIENTE ENG10A-LT-013 ATE XVI PROJETO BÁSICO - LOTE A LEILÃO Nº 007/2012 - ANEEL ELAB. VERIF. LT S 500

Leia mais

Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados

Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados Introdução Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Os circuitos que estudamos até o momento

Leia mais

ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. INTERLIGAÇÃO BRASIL - URUGUAI

ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. INTERLIGAÇÃO BRASIL - URUGUAI 0a Revisão do item 5 10/12/2010 KCAR/SMMF 10/12/2010 AQ 0 Emissão inicial 19/11/2010 KCAR/SMMF 19/11/2010 AQ N DISCRIMINAÇÃO DAS REVISÕES DATA CONFERIDO DATA APROVAÇÃO APROVAÇÃO ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Capítulo IV. Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração. Aterramento do neutro

Capítulo IV. Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração. Aterramento do neutro 60 Capítulo IV Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração Paulo Fernandes Costa* Nos três capítulos anteriores, foram discutidos os aspectos da escolha e

Leia mais

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais.

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais. Filtros de sinais Nas aulas anteriores estudamos alguns conceitos importantes sobre a produção e propagação das ondas eletromagnéticas, além de analisarmos a constituição de um sistema básico de comunicações.

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento 30 Capítulo VIII Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Parte 3: Método da queda de potencial com injeção de alta corrente e ensaios em instalações energizadas Jobson Modena e

Leia mais

Workshop. Proteção em redes de serviços via cabo coaxial

Workshop. Proteção em redes de serviços via cabo coaxial Workshop Proteção em redes de serviços via cabo coaxial Distúrbios em sistemas elétricos Surto Surtos elétricos Incidência de Descargas Atmosféricas na região sudeste, sul, Mato Grosso e Goiás (em milhões)

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SUMÁRIO CONTEÚDO PG. 9. Sistema de Aterramento 02 9.1. Geral 02 9.2. Normas 02 9.3. Escopo de Fornecimento 02 T-9.1. Tabela 02 9.4. Características Elétricas 03 9.4.1. Gerais 03 9.4.2. Concepção Geral

Leia mais

Laboratório de Circuitos Elétricos II

Laboratório de Circuitos Elétricos II PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II NOME DO ALUNO: Laboratório de Circuitos Elétricos II Prof. Alessandro

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais. Aterramento. Prof. Msc. Getúlio Teruo Tateoki

Instalações Elétricas Prediais. Aterramento. Prof. Msc. Getúlio Teruo Tateoki Prof. Msc. Getúlio Teruo Tateoki Conceito Instalações Elétricas Prediais -É a Ligação intencional de um condutor à terra. -Significa colocar instalações de estruturas metálicas e equipamentos elétricos

Leia mais

Manual de proteção contra raios DPS STAL ENGENHARIA ELÉTRICA. Saiba como proteger você, seus aparelhos eletroeletrônicos e o seu imóvel.

Manual de proteção contra raios DPS STAL ENGENHARIA ELÉTRICA. Saiba como proteger você, seus aparelhos eletroeletrônicos e o seu imóvel. Manual de proteção contra raios DPS Saiba como proteger você, seus aparelhos eletroeletrônicos e o seu imóvel. Nuvens carregadas e muita chuva em todo o pais A posição geográfica situa o Brasil entre os

Leia mais

-Transformadores Corrente de energização - inrush

-Transformadores Corrente de energização - inrush -Transformadores Corrente de energização - inrush Definição Corrente de magnetização (corrente de inrush) durante a energização do transformador Estas correntes aparecem durante a energização do transformador,

Leia mais

Campo Magnético de Espiras e a Lei de Faraday

Campo Magnético de Espiras e a Lei de Faraday Campo Magnético de Espiras e a Lei de Faraday Semestre I - 005/006 1.Objectivos 1) Estudo do campo magnético de espiras percorridas por corrente eléctrica. ) Estudo da lei de indução de Faraday.. Introdução

Leia mais

Linhas de Transmissão

Linhas de Transmissão Linhas de Transmissão 1. Objetivo Medir a capacitância, indutância e a impedância num cabo coaxial. Observar a propagação e reflexão de pulsos em cabos coaxiais. 2. Introdução Uma linha de transmissão

Leia mais

Considerações Finais. Capítulo 8. 8.1- Principais conclusões

Considerações Finais. Capítulo 8. 8.1- Principais conclusões Considerações Finais Capítulo 8 Capítulo 8 Considerações Finais 8.1- Principais conclusões Durante esta tese foram analisados diversos aspectos relativos à implementação, análise e optimização de sistema

Leia mais

Sistema de distribuição.

Sistema de distribuição. 1 Impacto de Cargas Eletrônicas Residenciais e Comerciais Eficientes e Não-lineares no Sistema de Distribuição Parte II Medições das Cargas em Alimentadores Típicos M. L. y Gonzalez, S. Visacro F., P.

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA EQUIPAMENTOS ELÉTRICAS DE SUBESTAÇÕES PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TRANSFORMADORES Um transformador (ou trafo) é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

DESEMPENHO DE ATERRAMENTOS DE TORRES DE AEROGERADORES

DESEMPENHO DE ATERRAMENTOS DE TORRES DE AEROGERADORES DESEMPENHO DE ATERRAMENTOS DE TORRES DE AEROGERADORES Paulo E. Freire 1, Matheus R. Bueno 1, Edgar Pane 2, Wagner Franklin 3, Rinaldo Botelho 4, 1 PAIOL Engenharia, 2 Geoanalisys, 3 FAW-7, 4 Fastweld Indústria

Leia mais

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR 6LPXODomR GH6LVWHPDV )HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR #5,6. Simulador voltado para análise de risco financeiro 3RQWRV IRUWHV Fácil de usar. Funciona integrado a ferramentas já bastante conhecidas,

Leia mais

Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA

Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Introdução Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Potência é a quantidade de maior importância em

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas

CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SÃO JOSÉ SANTA CATARINA CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas

Leia mais

INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS

INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS PROTEÇÃO CATÓDICA EFETIVO COMBATE À CORROSÃO ELETROQUÍMICA PARTE 5: INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS Este material contém informações classificadas como NP-1 INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS Aproximações

Leia mais

ESTUDO DE ALTERNATIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE MALHAS DE ATERRAMENTO NUM SOLO COM ALTA RESISITIVIDADE ELÉTRICA

ESTUDO DE ALTERNATIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE MALHAS DE ATERRAMENTO NUM SOLO COM ALTA RESISITIVIDADE ELÉTRICA ESTUDO DE ALTERNATIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE MALHAS DE ATERRAMENTO NUM SOLO COM ALTA RESISITIVIDADE ELÉTRICA Kaisson Teodoro de Souza, Msc; Ricardo Frangiosi de Moura,Msc; Gabriel Cintra Escola Técnica

Leia mais

Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções

Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções 1. INTRODUÇÃO Ao se obter uma sucessão de pontos experimentais que representados em um gráfico apresentam comportamento

Leia mais

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 106 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 106 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 16 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE DOCUMENTO NORMATIVO DA TRANSMISSÃO DESIM -896-1 I JUN/1 Í N D I C E 1 OBJETIVO...1 2 NORMAS E TRABALHOS...1

Leia mais

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * Vitória ES 2006 7. ENROLAMENTOS PARA MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA A maneira mais conveniente de associar vários condutores de um enrolamento

Leia mais

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT 1 - Objetivos: Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características técnicas dos capacitores convencionais do tipo imerso em

Leia mais

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA FAN Faculdade Nobre As linhas de transmissão são os equipamentos empregados para transportar grandes blocos de energia por grandes distâncias, entre os centros

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

EFEITO FOTOELÉTRICO. J.R. Kaschny

EFEITO FOTOELÉTRICO. J.R. Kaschny EFEITO FOTOELÉTRICO J.R. Kaschny Histórico 1886-1887 Heinrich Hertz realizou experimentos que pela primeira vez confirmaram a existência de ondas eletromagnéticas e a teoria de Maxwell sobre a propagação

Leia mais

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo.

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Capacitores e Dielétricos Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Imaginemos uma configuração como a de um capacitor em que os

Leia mais

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1 1 Introdução Diversos sistemas de uma aeronave, tais como motor, ar-condicionado, ventilação e turbinas auxiliares, necessitam captar ar externo para operar. Esta captura é feita através da instalação

Leia mais

Casamento de Impedância de Antenas

Casamento de Impedância de Antenas Capítulo 12 Casamento de Impedância de Antenas 12.1 Introdução Aimpedância de entrada de uma antena, em muitos casos, tem valor diferente da impedância de saídadosistemaaqueelaestá conectada. Épossível

Leia mais

Laboratório de Circuitos Elétricos 1 2015/2. Experiência N o 02: Medidas AC

Laboratório de Circuitos Elétricos 1 2015/2. Experiência N o 02: Medidas AC Laboratório de Circuitos Elétricos 1 2015/2 Experiência N o 02: Medidas C I - Objetivos Familiarização com os equipamentos de laboratório: gerador de funções, osciloscópio e multímetro. II - Introdução

Leia mais

DPS Dispositivo de proteção contra surto de tensão

DPS Dispositivo de proteção contra surto de tensão Produtos de Baixa Tensão DPS Dispositivo de proteção contra surto de tensão Por: Sergio Prestes Engenheiro de Aplicação 1. Danos causados por sobretensão Sobretensão é a maior causa de danos em equipamentos

Leia mais

Capítulo IX Proteção contra descargas atmosféricas

Capítulo IX Proteção contra descargas atmosféricas 26 O Setor Elétrico / Setembro de 2009 Compatibilidade Eletromagnética em Sistemas Elétricos Capítulo IX Proteção contra descargas atmosféricas Por Roberto Menna Barreto* Entre as diferentes fontes de

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

3) IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, NESTE MOMENTO DO CURSO

3) IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, NESTE MOMENTO DO CURSO PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NOME: SEL0302 Circuitos Elétricos II PROFESSORES: Azauri Albano de Oliveira Junior turma Eletrônica PERÍODO LETIVO: Quarto período NÚMERO DE AULAS: SEMANAIS: 04 aulas TOTAL: 60

Leia mais

Introdução teórica aula 6: Capacitores

Introdução teórica aula 6: Capacitores Introdução teórica aula 6: Capacitores Capacitores O capacitor é um elemento capaz de armazenar energia. É formado por um par de superfícies condutoras separadas por um material dielétrico ou vazio. A

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Tópicos Abordados Relatório de Projeto. Técnicas de Estruturação para uma boa Avaliação. Elaboração do Relatório

Leia mais

Teoria Princípio do Capacitor

Teoria Princípio do Capacitor Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO 34 4.4 Experimento 4: Capacitância, capacitores e circuitos RC 4.4.1 Objetivos Fundamentar o conceito de capacitância e capacitor; Realizar leituras dos valores de capacitância de capacitores; Associar

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência

Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência Apresentador: André Tomaz de Carvalho Área: DLE Medidas Elétricas em Alta Frequência Quando o comprimento de

Leia mais

Simulação Transiente

Simulação Transiente Tópicos Avançados em Avaliação de Desempenho de Sistemas Professores: Paulo Maciel Ricardo Massa Alunos: Jackson Nunes Marco Eugênio Araújo Dezembro de 2014 1 Sumário O que é Simulação? Áreas de Aplicação

Leia mais

Controle e Corte Emergencial de Cargas com Recomposição Automática Através do Sistema SCADA BRASIL

Controle e Corte Emergencial de Cargas com Recomposição Automática Através do Sistema SCADA BRASIL Controle e Corte Emergencial de Cargas com Recomposição Automática Através do Sistema SCADA MONTENEGRO, J. C. F. S. (José Carlos de França e Silva Montenegro) BANDEIRANTE BRASIL MARQUES, R. (Rogério Marques)

Leia mais

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DISCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DISCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DISCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) RAIO Os raios são produzidos por nuvens do tipo cumulu-nimbus e se formam por um complexo processo interno de atrito entre partículas carregadas.

Leia mais

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda? Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos

Leia mais

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma.

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO ÓPTICA REFLEXÃO E REFRAÇÃO OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²;

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²; Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²; 3 Zenón José Guzmán Nuñez DEL PRADO 1,2,3 Escola de Engenharia Civil UFG 1 farneyjr@hotmail.com,

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU SISTEMAS ELÉTRICOS DE ENERGIA- SUPRIMENTO, REGULAÇÃO E MERCADO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU SISTEMAS ELÉTRICOS DE ENERGIA- SUPRIMENTO, REGULAÇÃO E MERCADO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU SISTEMAS ELÉTRICOS DE ENERGIA- SUPRIMENTO, REGULAÇÃO E MERCADO Motivação O setor elétrico brasileiro tem experimentado a partir da implantação do novo modelo setorial,

Leia mais

Como escrever um bom RELATÓRIO

Como escrever um bom RELATÓRIO Como escrever um bom RELATÓRIO Mas o que é uma EXPERIÊNCIA? e um RELATÓRIO? Profa. Ewa W. Cybulska Profa. Márcia R. D. Rodrigues Experiência Relatório Pergunta à Natureza e a procura da Resposta Divulgação

Leia mais

Circuitos Elétricos Capacitores e Indutores

Circuitos Elétricos Capacitores e Indutores Introdução Circuitos Elétricos e Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e indutores: elementos passivos, mas e indutores não dissipam energia

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS)

Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) Proteção 76 Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) Zonas de proteção contra raios, características e aplicações do DPS do tipo I Por Sérgio Roberto Santos* Os Dispositivos de Proteção contra Surtos

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Relatório Final F-609 Estudo da 1ª e 2ª Lei de Ohm com riscos de grafite em papel.

Relatório Final F-609 Estudo da 1ª e 2ª Lei de Ohm com riscos de grafite em papel. Relatório Final F-609 Estudo da 1ª e 2ª Lei de Ohm com riscos de grafite em papel. Aluno: Claudecir Ricardo Biazoli, RA: 038074. Orientador: Fernando Iikawa Sumário: 1- Introdução 3 2- Importâncias didática

Leia mais

CABO OPGW SUAS IMPLICAÇÕES PARA O SISTEMA ELÉTRICO

CABO OPGW SUAS IMPLICAÇÕES PARA O SISTEMA ELÉTRICO CABO OPGW SUAS IMPLICAÇÕES PARA O SISTEMA ELÉTRICO CABO OPGW Principais Funções Proteger o sistema elétrico contra as descargas atmosféricas; Prover um retorno para as correntes de curto circuito envolvendo

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA EQUIPAMENTOS DA SE PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA COMPONENTES SUBESTAÇÕES OBJETIVOS Apresentar os principais equipamentos

Leia mais

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes 4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes Neste capítulo é apresentado o desenvolvimento de um dispositivo analisador de redes e de elementos de redes, utilizando tecnologia FPGA. Conforme

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Boletim Te cnico. Tema: BT002 Fontes para lâmpadas UV

Boletim Te cnico. Tema: BT002 Fontes para lâmpadas UV Boletim Te cnico Tema: BT002 Fontes para lâmpadas UV As fontes para lâmpadas ultravioleta são os circuitos de potência responsáveis pela alimentação das lâmpadas de média pressão. São também conhecidas

Leia mais

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são:

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são: 1 Data realização da Laboratório: / / Data da entrega do Relatório: / / Objetivos RELATÓRIO: N o 5 ENSAIO DE FIOS CONDUTORES Verificar o estado da isolação do condutor. 1. Introdução: Esta aula tem como

Leia mais

EMC e proteção contra raios

EMC e proteção contra raios A proteção de sistemas de telecomunicações contra descargas atmosféricas e seus efeitos (raios) é normalmente considerada fora da área EMC (EMC Electromagnetic Compatibility) uma vez que na área EMC objetivamos

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta *

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * 40 Capítulo VI Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * A ABNT NBR 15749, denominada Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície

Leia mais

EFICIÊNCIA DE LEITOS CONVENCIONAIS DE ÂNODOS VERSUS LEITOS EM POÇO VERTICAL PROFUNDO PARA PROTEÇÃO CATÓDICA DE TUBULAÇÕES EM PLANTAS PETROQUÍMICAS

EFICIÊNCIA DE LEITOS CONVENCIONAIS DE ÂNODOS VERSUS LEITOS EM POÇO VERTICAL PROFUNDO PARA PROTEÇÃO CATÓDICA DE TUBULAÇÕES EM PLANTAS PETROQUÍMICAS EFICIÊNCIA DE LEITOS CONVENCIONAIS DE ÂNODOS VERSUS LEITOS EM POÇO VERTICAL PROFUNDO PARA PROTEÇÃO CATÓDICA DE TUBULAÇÕES EM PLANTAS PETROQUÍMICAS UMA EXPERIÊNCIA PRÁTICA Luciano Pereira da Silva Francisco

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

Proteção Contra Sobretensões ( NBR 5410)

Proteção Contra Sobretensões ( NBR 5410) Proteção Contra Sobretensões ( NBR 5410) Na NBR 5410, norma que regulamenta as instalações elétricas de baixa tensão, a primeira menção ao tema das sobretensões aparece no item 1.3.4 - Proteção contra

Leia mais

*Circuito proposto para a aula prática. Foram utilizados ao todo, no circuito, seis resistores com as seguintes propriedades:

*Circuito proposto para a aula prática. Foram utilizados ao todo, no circuito, seis resistores com as seguintes propriedades: Técnicas Digitais para Computação Laboratório: AP02 Turma: A Nomes: Miller Biazus 187984 Raphael de Leon Ferreira Lupchinski 191942 INTRODUÇÃO No laboratório 2 foram propostas algumas atividades, como:

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA : INICIAR A PROPOSTA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DISCIPLINA OPTATIVA, DURANTE PERÍODO DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITOS.

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA : INICIAR A PROPOSTA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DISCIPLINA OPTATIVA, DURANTE PERÍODO DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITOS. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA : INICIAR A PROPOSTA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DISCIPLINA OPTATIVA, DURANTE PERÍODO DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITOS. Sandra Maria Dotto Stump sstump@mackenzie.com.br Maria Aparecida

Leia mais

PAPER. Plano de instalação de religadores AES Sul

PAPER. Plano de instalação de religadores AES Sul PAPER 1/5 Título Plano de instalação de religadores AES Sul Registro Nº: (Resumo) SJBV7283 Autores do paper Nome País e-mail Angelica Silva AES Sul Brasil angelica.silva@aes.com Flavio Silva AES Sul Brasil

Leia mais

Antenas, Cabos e Rádio-Enlace

Antenas, Cabos e Rádio-Enlace Alan Menk Santos alanmenk@hotmail.com www.sistemasul.com.br/menk Camada Física: Redes Sem Fio Antenas, Cabos e Rádio-Enlace Rádio Transmissor (Tx) Linha de Transmissão (LT) Antena Transmissora Meio de

Leia mais

Medidas elétricas em altas frequências

Medidas elétricas em altas frequências Medidas elétricas em altas frequências A grande maioria das medidas elétricas envolve o uso de cabos de ligação entre o ponto de medição e o instrumento de medida. Quando o comprimento de onda do sinal

Leia mais

Física II Eng. Química + Eng. Materiais

Física II Eng. Química + Eng. Materiais Física II Eng. Química + Eng. Materiais Carga Eléctrica e Campo Eléctrico Lei de Gauss Potencial Eléctrico Condensadores 1. Nos vértices de um quadrado ABCD, com 10 cm de lado, estão colocadas cargas pontuais

Leia mais

Malha de terra para Subestação de Alta-Tensão utilizando o software TecAt Plus 5 (Grounding grid design using TecAt Plus 5)

Malha de terra para Subestação de Alta-Tensão utilizando o software TecAt Plus 5 (Grounding grid design using TecAt Plus 5) Malha de terra para Subestação de Alta-Tensão utilizando o software TecAt Plus 5 (Grounding grid design using TecAt Plus 5) st 1 ed. July 12, 2011 2011 Officina de Mydia Editora Ltda., Brazil www.mydia.com

Leia mais

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Disciplinas: Física III (ENG 06034) Fundamentos de Física III (ENG 10079) Física Experimental II ( DQF 10441) Depto Química e Física

Leia mais

ATERRAMENTO DE TORRES DE TELECOMUNICAÇÃO JOSÉ OSVALDO SALDANHA PAULINO-EEUFMG

ATERRAMENTO DE TORRES DE TELECOMUNICAÇÃO JOSÉ OSVALDO SALDANHA PAULINO-EEUFMG ATERRAMENTO DE TORRES DE TELECOMUNICAÇÃO JOSÉ OSVALDO SALDANHA PAULINO-EEUFMG OUTUBRO 1993 SUMÁRIO Introdução 1-A descarga atmosférica 2-A torre e a descarga 2.1-Tensões induzidas por descargas laterais

Leia mais

José Simão Filho(ITAIPU) RESUMO

José Simão Filho(ITAIPU) RESUMO MEDIÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS EM HIDROGERADOR DA USINA DE ITAIPU UMA AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DAS LIMITAÇÕES, DIFICULDADES DE MEDIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS Marcelo Fabiano Latini* (ITAIPU) Juan Carlos

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA

CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA Paulo Eduardo Mota Pellegrino Introdução Este método permite calcular os valores de curto circuito em cada ponto do Sistema de energia elétrica (SEE). Enquanto

Leia mais