PERFIL DAS LESÕES QUE OCORRERAM NO TIME DE FUTSAL FEMININO DA UNESC - SC

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA E DESPORTIVA MARINA DOS SANTOS LUCCHESI PERFIL DAS LESÕES QUE OCORRERAM NO TIME DE FUTSAL FEMININO DA UNESC - SC CRICIÚMA, DEZEMBRO DE 2010

2 1 MARINA DOS SANTOS LUCCHESI PERFIL DAS LESÕES QUE OCORRERAM NO TIME DE FUTSAL FEMININO DA UNESC - SC Monografia entregue para obtenção do grau de Especialista, no curso de Pós-Graduação em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Msc. Adriano Borges Polizelli. CRICIÚMA, DEZEMBRO DE 2010

3 2 A quem sempre apoiou e incentivou meu trabalho, minha irmã Marcela.

4 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, que se faz sempre presente em nossas vidas nos momentos bons e ruins, e mesmo sem vê-lo, podemos senti-lo. À minha família, que é o bem mais precioso que tenho, e que sempre esteve ao meu lado na realização desse trabalho. À todas as meninas e à comissão técnica do time de futsal feminino da UNESC, que a mais de dois anos trazem alegria e amor à minha vida, e que a cada dia me ensinam o verdadeiro significado da palavra superação. Ao meu orientador Adriano, que além de professor e colega de profissão é um grande amigo, mesmo distante soube me auxiliar nessa pesquisa, e conseguiu me disponibilizar um tempinho mesmo com a chegada da sua princesa Alicia. Enfim, a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste.

5 4 "Entre os melhores, estão aqueles que continuam correndo quando as pernas tremem; os que continuam jogando quando o ar acaba; os que continuam lutando quando tudo parece perdido. Como se cada vez fosse a última! Sofrem, mas não se queixam, por que sabem que a dor passa. O suor seca. O cansaço termina. Mas há algo que nunca vai desaparecer: a satisfação de ter conseguido! (Autor Desconhecido)

6 5 RESUMO O objetivo desse estudo foi analisar o perfil das lesões ocorridas entre os anos de 2008 e 2010 no time de futsal feminino da UNESC, na cidade de Criciúma, Santa Catarina. Com esta pesquisa buscou-se verificar qual a posição que as jogadoras jogam que mais sofre lesão, e qual a lesão mais comum no grupo estudado. O estudo teve uma amostra de 42 atletas com faixa etária entre 13 e 24 anos que fizeram ou ainda fazem parte do time de futsal feminino da UNESC durante o período da pesquisa. Durante o período de fevereiro de 2008 à setembro de 2010, a pesquisadora, que também é Fisioterapeuta do time de futsal feminino da UNESC, freqüentou os jogos e treinos para acompanhar as lesões que ocorriam. Cada lesão e o tempo que durou a Fisioterapia, foram anotados pela pesquisadora durante todo o período da pesquisa. Os resultados encontrados mostraram que a posição Ala foi a posição que mais se lesionou; mostrou também que o entorse de tornozelo é a lesão mais comum no grupo estudado; e conclui que o Fisioterapeuta exerce um papel fundamental dentro de uma equipe esportiva. Palavras-chave: Futsal, Lesão, Fisioterapia.

7 6 ABSTRACT The aim of this study was to examine the profile of injuries occurred between the years 2008 and 2010 in women's futsal team UNESC located in Criciúma, Santa Catarina. This research was conducted to determine what position the players play that suffers more injury, and which the most common injury in this group. The study had a sample of 42 athletes aged between 13 and 24 who had or are still part of women's futsal team of UNESC during the research period. During the period February 2008 to September 2010, the researcher, who is also the Physiotherapist of the woman s futsal team UNESC, attended games and practices to monitor the injuries occurred. Each lesion length and timing Physiotherapy, were noted by the researcher throughout the research period. The results showed that the position Ala was the position that most injured, also showed that the ankle sprain is the most common injury in the study group, and concludes that the Physiotherapist has an important role within a sports team. Key-words: Futsal, Injury, Physiotherapy.

8 7 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1:Lesões em Gráfico 2: Lesões em Gráfico 3: Lesões em Gráfico 4: Lesões em 2008, 2009 e Gráfico 5: Lesões na Categoria Juvenil...29 Gráfico 6: Lesões na Categoria Adulta...30 Gráfico 7: Lesões por Posição em 2008, 2009 e Gráfico 8: Ocasião da Lesão...32

9 8 LISTA DE ABREVIATURAS ACMS Associação Cristã de Moços de Montevidéu CBD Confederação Brasileira de Desportos CBFS Confederação Brasileira de Futebol de Salão FIFA Federação Internacional de Futebol Associado FIFUSA Federação Internacional de Futebol de Salão LCA Ligamento Cruzado Anterior LCM Ligamento Colateral Medial LCP Ligamento Cruzado Posterior UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

10 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO FUTSAL LESÕES ESPORTIVAS LESÕES NO FUTSAL FISIOTERAPIA DESPORTIVA MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 38

11 10 1 INTRODUÇÃO O futsal apresenta uma gama de ações motoras semelhantes ao futebol, o qual é caracterizado como um jogo atlético com elevada atividade motora. Neste esporte, os atletas realizam uma sucessão de esforços intensos e breves em ritmos diferentes, com um nível de exigência funcional muscular muito alto, como nas corridas, nos saltos, nas movimentações táticas e na técnica de condução de bola, solicitando desses atletas a mobilização máxima de suas capacidades funcionais, velocidade e força (BARBOSA & CARVALHO, 2008). O futsal é uma modalidade esportiva onde a movimentação em quadra requer súbita aceleração e desaceleração com brusca mudança de direção, expondo as estruturas osteomioarticulares de seus praticantes a grandes impactos, aumentando o risco de lesão (MOREIRA et al, 2004). Na prática desportiva, em especial no futsal, observam-se diferentes fatores que predispõe a ocorrência de lesões. Entre os fatores intrínsecos, podemos identificar a presença de deformidades no quadril, joelho, tornozelo e pé. Destacam-se também o aspecto da motivação e auto-estima sendo parte da preparação mental para a prática esportiva. Com relação aos fatores extrínsecos, devemos considerar as condições do piso, iluminação da quadra e tipo de calçado utilizado pelo atleta (MOREIRA, 2002). De acordo com Barbosa & Carvalho (2008), as lesões mais comuns relacionadas ao futebol são entorse de joelho e tornozelo, distensões da coxa, da virilha e da região lombar, fraturas, contusões, luxações. A Fisioterapia no esporte vem se mostrando a cada dia mais indispensável, tendo-se em vista que o grau de competitividade é maior, levando os atletas, mediante seus treinamentos, a um patamar bem próximo do seu limite individual. Um profissional preocupado com a saúde e performance do atleta deve compreender que a ciência do esporte é complexa e necessita uma verdadeira integração entre atletas, técnico, preparador físico, fisioterapeuta e outros membros da equipe. O fisioterapeuta necessita conhecer e caracterizar o esporte em que vai atuar e a metodologia do treinamento empregada pelo treinador. O acompanhamento dos treinamentos é importante para melhor compreensão do mecanismo da lesão (FONTANA, 1999).

12 11 O retorno do atleta à atividade desportiva deve ocorrer no menor tempo e com a maior eficiência, enfatizando-se sempre a sua recuperação osteomioarticular, as suas posturas estáticas e dinâmicas, a prevenção às recidivas de lesões, a readaptação ao domínio da técnica esportiva e o reequilíbrio das qualidades físicas. Considerando-se todos esses dados, fica evidente a importância da atuação do trabalho preventivo no campo esportivo (KURATA et al, 2007). É de extrema importância que o Fisioterapeuta Desportivo realize um trabalho preventivo, evitando-se assim o afastamento de atletas por motivo de lesões, gastos com reabilitação, e se consegue diminuir a incidência destas lesões. Levando em consideração este contexto, criou-se a seguinte questão problema: Qual o perfil das lesões que ocorreram nos anos de 2008 a 2010 no time de futsal feminino da UNESC? A partir da questão problema, elaboraram-se as seguintes questões a investigar: a) Quais as lesões mais encontradas? b) Qual a posição em quadra que predominou a maioria das lesões? c) Qual o papel do fisioterapeuta desportivo em um time de futsal feminino? Levando em consideração as questões a investigar, elaboraram-se as hipóteses: a) Segundo Ticker (1995), em um estudo realizado considerando as partes do corpo envolvidas com lesões no futsal, observa-se predominância nos membros inferiores. Entre os locais de maior acometimento está o tornozelo, correspondendo a 23% das lesões, sendo que 84% das lesões dessa articulação correspondem à entorses de tornozelo por inversão. Seguem-se as lesões de joelho com 23%, sendo que 48% dessas lesões correspondem a lesões ligamentares. b) Em um estudo feito por Costa (2005), para analisar o perfil das lesões em jogadores de futsal, concluiu que a posição com maior freqüência observada das lesões foram nos jogadores de posição pivô, seguidos pelas posições ala do time, goleiros e finalizando com os da posição fixo.

13 12 c) Segundo Cohen & Abdalla (2003) o atual momento do futsal necessita da participação efetiva da equipe multidisciplinar, bem como dirigentes esportivos e de preparadores dos eventos desportivos, com o objetivo de diminuir a incidência de lesões nos atletas e apresentar um melhor espetáculo para os admiradores. Nesse contexto a fisioterapia desportiva se destaca, fazendo a prevenção e o tratamento acelerado dos jogadores, evitando assim o afastamento destes por lesão. Como objetivo geral da pesquisa pretende-se analisar o perfil das lesões ocorridas entre os anos de 2008 e 2010 no time de futsal feminino da UNESC. Para tanto, os objetivos específicos são: verificar em qual posição predominou a maioria das lesões; identificar quais as lesões mais encontradas; apontar qual o papel do Fisioterapeuta desportivo em um time de futsal feminino. Este estudo justifica-se pelo fato de que no futsal ocorrem inúmeras lesões, sejam elas durante os treinos ou nos jogos, e há uma necessidade de conhecê-las melhor para que se possa tratá-las de maneira adequada ou até mesmo atuar de forma preventiva. O principal fator que determinou a escolha do tema desta pesquisa foi a afinidade da pesquisadora com o futsal feminino, pois a mesma é Fisioterapeuta do Time de Futsal Feminino da UNESC desde o ano de Ao dedicar-se a um melhor desempenho, o atleta muitas vezes eleva ou recebe um aumento em suas cargas de trabalho, favorecendo assim, o aparecimento de lesões que por vezes o afastam da condição de treinar e jogar, impossibilitando desta forma o desenvolvimento e/ou aprimoramento de seu condicionamento, seja em uma temporada ou durante toda sua vida esportiva. Este afastamento pode ocorrer devido a algumas razões, talvez as principais delas sejam as lesões (GOULD, 1993). O futsal necessita da participação efetiva e integração de uma equipe multidisciplinar (fisioterapeuta, médico, preparador físico, técnico), bem como dirigentes esportivos e de preparadores dos eventos esportivos, com o objetivo de diminuir a incidência de lesões dos atletas e apresentar um melhor espetáculo dentro da quadra. É evidente a importância do estudo das lesões no esporte para o fisioterapeuta visando o desenvolvimento de medidas preventivas e de otimização do tratamento precoce e, conseqüentemente, melhora na qualidade de vida e desempenho

14 13 do atleta. Considerando essa realidade, é uma das razões que leva a realização da presente pesquisa, onde as lesões podem prejudicar o desempenho do atleta.

15 14 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Futsal Segundo Saad & Costa (2005) o futebol de salão surgiu na década de 30 onde os jogos começaram a ser adaptados as quadras de basquete e pequenos salões. A sua origem é polêmica, pois tanto o Brasil, quanto o Uruguai, reivindicaram sua criação. As regras do futebol de salão foram fundamentadas no futebol, basquete, pólo aquático e handebol pelo professor Ceriani da Associação Cristã de Moços de Montevidéu (Uruguai), com o objetivo de ser praticado nas aulas regulares de Educação Física. No Brasil, o futebol de salão deu os primeiros passos também na década de 30, através das ACMS do Rio de Janeiro e São Paulo onde foram protagonizadas as primeiras práticas do futebol de salão, aonde chegou até os clubes recreativos e escolas, ganhando popularidade até um aperfeiçoamento das regras e sua unificação para a prática em todo o país na década de 40. Em 1979 deixa de existir a CBD entidade que o Futebol de Salão era vinculado, para a fundação Confederação Brasileira de Futebol de Salão - CBFS. No inicio da década de 90, o Futebol de Salão para tornar-se um desporto olímpico e também ser reconhecido pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado), modificou as suas regras através de uma fusão com o futebol de cinco, que é um desporto reconhecido pela FIFA. Surge então o Futsal, terminologia adotada para esta fusão no contexto esportivo internacional (FUTSAL BRASIL, 2003). No futsal, não se tem registro preciso do inicio da mulher brasileira na pratica desse esporte. Acredita-se que na cidade de São Paulo (SP), houve o primeiro Campeonato oficial de futebol de salão feminino, no ano de 1982, o Campeonato Metropolitano da 1ª divisão categoria principal. Após o Campeonato Metropolitano surgiram outros campeonatos femininos de varias categorias, e dez anos depois ocorreu o primeiro campeonato nacional, em A Federação Paulista de Futsal foi

16 15 uma das primeiras a organizar o futsal no Brasil, inclusive os seus campeonatos (SANTANA, 2001). Em 23 de Abril de 1983 a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA) autorizou a prática de futebol de salão feminino (SANTANA, 2001). O futsal é atualmente o esporte com maior número de praticantes tanto no Brasil como nos demais países sul-americanos e também na Europa, sobretudo na Rússia, Ucrânia, Espanha, Portugal, Itália e Áustria (MOREIRA et al, 2004). O futsal utiliza-se praticamente de todos os gestos motores encontrados no futebol de campo. Os dribles, passes, fintas, chutes, cabeceios são similares entre os dois esportes. A diferença entre esses esportes são as movimentações mais rápidas e curtas no futsal, o tamanho e peso da bola e a atividade que é predominantemente anaeróbica alática. Exigindo altas velocidades, com grandes acelerações e potência musculares, giros e deslocamentos rápidos, as estruturas do corpo, especialmente as dos membros inferiores, são mais solicitadas e mais vulneráveis a lesões (Weineck, 1989). De acordo com Balzano (2003), no Futsal moderno os jogadores ocupam vários lugares na quadra, jogam normalmente sem posição fixa, porém existem cinco funções específicas: Goleiro, Fixo, Ala Direita, Ala Esquerda e Pivô. - Goleiro: talvez seja o jogador mais importante da equipe, deve coordenar a equipe, pois joga de frente para o adversário. Atualmente, o goleiro tem que saber usar os pés como os outros jogadores para passar a bola e ter bom chute. Lançar com as mãos e reposição rápida com a bola é fundamental para o goleiro. - Fixo: geralmente é o atleta encarregado de desarmar as jogadas dos adversários, são atletas com bom chute de longa distância. Deve ter grande senso de distribuição de jogo e cobertura. O fixo deve ter bom sincronismo com os alas e com o goleiro na marcação. O pivô adversário é quem marca o fixo, por isto ele deve saber deslocar-se, para sair nas costas do adversário e criar situações de vantagem no ataque. Antecipação é fundamental para ser um bom fixo. - Alas: são responsáveis pela armação das jogadas. Devem deslocar-se constantemente, com ou sem bola. È importante ter na equipe sempre um jogador destro e um canhoto em cada ala. Normalmente os alas jogam em posições invertidas

17 16 (ala direito no lado esquerdo e ala esquerda no lado direito). Os alas devem ser jogadores que utilizam bem os espaços vazios da quadra, com grande percepção das jogadas e precisão nos passes. Devem saber marcar e atacar na mesma proporção. Ter excelente controle de bola, dribles e boa finalização são características importantes para os alas. - Pivô: quase sempre é o jogador que tem maior poder de finalização, também como característica a proteção da bola de costas. È importante para o pivô saber o tempo certo de passar a bola para seus companheiros. O pivô tem que se preocupar com a marcação, pois é dele o primeiro combate. Existem pivôs de referência (mais parado na frente) e pivôs de movimentação (deslocam-se pela quadra). 2.2 Lesões Esportivas Conforme os conceitos de Passos (2007), lesão esportiva é uma patologia traumática adquirida durante um jogo ou a prática esportiva, causando redução da atividade e necessidade de acompanhamento médico/fisioterapêutico. A gravidade das lesões tem sido definida pela duração do afastamento da prática esportiva e classificada em três categorias: leve, de 1 a 7 dias; moderada, de 8 a 21 dias; e grave, mais de 21 dias de afastamento (RIBEIRO & COSTA, 2006). Whiting (2001) classifica sete mecanismos básicos da lesão: contato ou impacto; sobrecarga dinâmica; uso excessivo; vulnerabilidade estrutural; inflexibilidade; desequilíbrio muscular; e crescimento rápido. Segundo Moreira et al (2004), as lesões podem ser classificadas de três formas, de acordo com a estrutura envolvida: musculotendíneas (contusões, estiramento, tendinopatias), articulares (luxações e entorses) e ósseas (fraturas). - Contusões: as contusões fazem parte da lista de lesões mais comuns no futebol. Passos (2007) afirma que as contusões resultam na maior parte das vezes da ação localizada e concentrada de uma força traumática e desencadeada pela ação do adversário. Esta lesão é sofrida quando o músculo é comprimido contra o osso, por

18 17 ação de um traumatismo externo, e pode ser classificada em GRAU I: contusão ligeira do músculo em que o grau de lesão tecidual é mínimo. GRAU II: contusão moderada do músculo, caracterizado por dor local, impotência funcional, limitação articular, formação de hematoma. GRAU III: contusão muscular severa, onde existe dor intensa, perda da função, e limitação articular. - Estiramento: É uma lesão muscular indireta, pois ocorre na ausência de contato físico. Pode ser causada por um alongamento excessivo das fibras musculares além do seu limite fisiológico, assim como ser resultante de uma contração muscular excêntrica, mais comum, ou concêntrica brusca. O local mais atingido é a junção miotendínea ou na inserção tendinosa ao osso, que ocorre mais freqüente na sua porção distal. É descrito na literatura que, antes de uma lesão muscular por estiramento ocorra, a fibra muscular pode alongar de 75% a 225% do comprimento inicial, e tal capacidade de alongamento é maior no centro e menor na junção miotendínea (COHEN & ABDALLA, 2003; GOULD, 1993). Segundo esses mesmos autores, o estiramento pode ser classificado em GRAU I: lesão < 5% do músculo. A dor é localizada durante a contração muscular contra-resistência e pode ser ausente no repouso, sem formação de hematoma e a limitação funcional é leve. Apresenta bom prognóstico e a restauração das fibras é relativamente rápida. GRAU II: lesão > 5% e < 50%. Acompanhado de edema, dor localizada, hemorragia leve ou moderada, limitação funcional moderada, pode evoluir com seqüelas. GRAU III: lesão > 50%. Acompanhada de perda de função, defeito palpável (retração muscular) e presença de hematoma, recuperação lenta e o prognóstico é indeterminado, de um modo geral evoluindo com seqüelas (deformidades). - Tendinopatias: de acordo com Hebert (2009), as tendinopatias são classificadas em TENDINITE: é uma condição onde há degeneração e infiltrado inflamatório no tendão. TENDINOSE: é uma condição caracterizada pela degeneração do colágeno e ausência de células inflamatórias e perda da orientação normal das fibras de colágeno assim como de seu diâmetro. PARATENDINITE: é uma condição onde há inflamação do paratendão. PARATENDINITE COM TENDINOSE: é uma combinação de inflamação do paratendão com degeneração colágena do tendão.

19 18 - Luxação: É o deslocamento de um osso da articulação, geralmente acompanhado de uma grave lesão de ligamentos e cápsulas articulares. Isso resulta no posicionamento anormal dos dois ossos da articulação (GOULD, 1993). - Entorse: segundo Hebert (2009), é uma lesão que ocorre quando se ultrapassa o limite normal de movimento de uma articulação. Normalmente ocasiona uma distensão dos ligamentos e da cápsula articular, e pode ser classificada em GRAU I: entorse leve, com ruptura microscópica da estrutura ligamentar, porém sem perda da integridade, edema e equimose mínimos. GRAU II: entorse moderado, com ruptura parcial das fibras ligamentares com estruturas ainda intactas, edema difuso e equimose mais ampla. GRAU III: entorse grave, com ruptura completa da estrutura ligamentar, edema e equimose mais intensos. - Fratura: Ocorre quando o osso perde a capacidade de transmitir normalmente as cargas durante o movimento, por perda de sua integridade estrutural, apresentando deformidade, dor, perda da função e edema (COHEN & ABDALLA, 2003). 2.3 Lesões no Futsal O futsal exige do atleta uma harmonia articular entre tronco e membros inferiores, necessitando uma preparação adequada para que não ocorram ou se minimizem os riscos de possíveis lesões (LIOTO, 2008). O treinamento intenso e repetitivo de uma modalidade esportiva proporciona a hipertrofia muscular e a diminuição da flexibilidade, causando desequilíbrio entre a musculatura agonista e antagonista, favorecendo a instalação de alterações posturais. Além disso, o excesso de treinamento pode causar lesões decorrentes do superuso, como microtraumas devidos ao atrito contínuo entre duas ou mais estruturas, e levar a quadros de condromalácia, tendinites, bursites, lombalgias e até fraturas (RIBEIRO et al, 2003).

20 19 Na prática desportiva, em especial no futsal, observam-se diferentes fatores que predispõe a ocorrência de lesões. Entre os fatores intrínsecos, podemos identificar a presença de deformidades no quadril, joelho, tornozelo e pé. Com relação aos fatores extrínsecos, devemos considerar as condições do piso, iluminação da quadra e tipo de calçado utilizado pelo atleta. A tabela a seguir mostra alguns dos principais fatores intrínsecos e extrínsecos que predispõe a lesões. Tabela 1 Fatores Intrínsecos e Extrínsecos da lesão INTRÍNSECOS Idade Sexo Morfologia Corporal Estado de Saúde Técnica Alterações Anatômicas Estabilidade Articular Agilidade/Coordenação Força Flexibilidade História de Lesão Prévia Personalidade FONTE: PASSOS, EXTRÍNSECOS Tensão Nível de Competição Nº de jogos e recuperação Pré-Temporada Proteções Calçados Tipo de piso Concepção Tática Arbitragem Condições climáticas Iluminação No instante da extensão do joelho até o momento do impacto do pé na bola, forças de grande magnitude são produzidas no membro que está em apoio, considerando a reação do solo sobre o membro de suporte. É importante frisar que entre os mecanismos de lesão, temos as lesões em cadeias cinéticas fechada e aberta. As lesões em cadeia cinética fechada (situação em que o pé encontra-se apoiado no solo) são consideradas graves, envolvendo maior número de estruturas osteomioarticulares, tendo prognóstico desfavorável. Já as lesões em cadeia cinética

21 20 aberta são aquelas em que o pé não está em contato com o solo e compromete algumas estruturas especificas, tendo, portanto, melhor prognóstico (MOREIRA et al, 2004). Um estudo feito por Kurata et al (2007) observou que a maioria das lesões de um time de futsal ocorreu em colisões entre atletas, devido à característica desta modalidade esportiva, que é extremamente dinâmica, com movimentos bruscos e sem intervalos de recuperação. Além desses fatores, o tipo de material da quadra (emborrachado) pode levar o atleta a algum tipo de acidente e conseqüentemente levar à ocorrência de lesões. O excesso de treinamentos sem o tempo necessário para recuperação física do atleta também pode levar à incidência de lesão; além disso, o fato de o atleta lesionado não se afastar pelo tempo necessário da prática para sua total recuperação pode levar a recidivas, além da probabilidade de ocorrer uma lesão ainda mais grave. Além disso, o risco de lesão pode variar de acordo com a posição do jogador, o tempo de jogo, a natureza do esforço em causa, o nível competitivo e o momento da época desportiva (PASSOS, 2007). 2.4 Fisioterapia Desportiva A Fisioterapia Desportiva certamente configura uma das mais promissoras áreas de atuação do profissional fisioterapeuta na atualidade. No entanto, é sabido que o profissional que envereda pela área da reabilitação desportiva estará inevitavelmente sujeito a inúmeras e constantes pressões e cobranças em termos dos resultados de seu tratamento mediante um retorno funcional e no menor tempo possível do atleta à sua prática desportiva (NETO & PREIS, 2005). Na fase de recuperação, o fisioterapeuta atenua o processo inflamatório, trabalha a amplitude do movimento articular, a força muscular, o equilíbrio e a coordenação, a autoconfiança do paciente e o retorno gradual e progressivo as atividades esportivas. Geralmente as lesões no esporte estão relacionadas à falta de

22 21 condicionamento físico e a traumas diretos. As principais diferenças na maneira como se tratam o atleta e o não atleta estão nas primeiras 24 ou 48 horas após a lesão. No atleta, o tratamento acontece no momento da lesão, com ele ainda em quadra (RODRIGUES, 2008). Vretaros (2002) reporta que os critérios para o retorno à atividade esportiva devem ser: amplitude de movimento normal, força, potência e resistência muscular adequada, capacidade cardiovascular, flexibilidade, coordenação e propriocepção. Afirma ainda que os atletas devem estar sempre com as suas qualidades físicas adequadas: mobilidade, resistência, força, coordenação e velocidade. Quando uma dessas qualidades diminui por um déficit de performance ou uma lesão, deve-se trabalhar na reabilitação intermediária, entre o tratamento clínico e a volta do atleta aos treinamentos, para que ele estabilize as suas qualidades e volte a ter performance para poder treinar junto com a equipe. Prati (1992), com relação à prevenção de lesões, aborda a necessidade do conhecimento do fisioterapeuta nas seguintes áreas: biomecânica do gesto esportivo, treinamento físico, fisiologia da ação muscular, articular e sistêmica geral além da terapêutica quando necessário. Porém, ainda segundo o autor, o fisioterapeuta deve atuar na prevenção juntamente com o técnico e preparador físico (trabalho multidisciplinar), inclusive complementando o programa de treinamento, por exemplo, através de técnicas de relaxamento, facilitação neuromuscular proprioceptiva e programas de fortalecimento muscular. Não obstante, segundo Barros & Guerra (2004), o papel mais importante da fisioterapia é a prevenção, em que o atleta deverá ser submetido a uma série de orientações, como programação de exercícios que buscam equilíbrio muscular, fortalecimento e alongamento muscular, realizados em comum acordo com o preparador físico. A base de todas as teorias envolvidas no trabalho de prevenção das lesões leva em conta a capacidade de avaliar adequadamente as limitações do atleta, associada ao conhecimento da magnitude e tipo de sobrecarga que a prática do esporte gera. Assim, o programa preventivo é sempre elaborado individualmente, baseando-se nos achados da avaliação, que deve abordar o equilíbrio muscular entre força e elasticidade, flexibilidade articular, padrões posturais, bem como a existência de

23 22 lesões pregressas e patologias secundárias que possam limitar o desempenho do atleta, conforme afirma Bertolini (2003).

24 23 3 MATERIAIS E MÉTODOS Baseado na classificação de Souza et al (2007), esta pesquisa se caracteriza como básica no que diz respeito a natureza. Em relação ao problema, é caracterizada como quantitativa. Com relação aos objetivos é uma pesquisa descritiva e exploratória. Por fim, a pesquisa é ainda caracterizada em relação aos procedimentos como bibliográfica e documental. A amostra foi composta por todas as atletas que fizeram e ainda fazem parte do time de futsal feminino da UNESC, com idade variando entre 13 e 24 anos, durante os anos de 2008 à 2010, totalizando 42 sujeitos. A pesquisa teve como critério único de inclusão, fazer ou ter feito parte do time de futsal feminino da UNESC, durante o período da pesquisa. Todas as atletas assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO B) que mostrava principalmente os objetivos da pesquisa, a não exposição a riscos, a não divulgação da identificação do indivíduo e a possibilidade de desistência de participação na mesma a qualquer tempo, entre outros. Para coletar os dados, foi utilizado um banco de dados no formato Excel da Microsoft, criado pela autora da pesquisa, onde foram armazenados os dados das atletas, importantes para o estudo. Os dados são: nome, idade, posição em que joga, qual o membro dominante para o chute, as lesões que ocorreram no período da pesquisa, a ocasião onde ocorreram essas lesões, e durante quanto tempo realizaram Fisioterapia. Durante o período de fevereiro de 2008 à setembro de 2010, a pesquisadora, que também é Fisioterapeuta do time de futsal feminino da Unesc, freqüentou os jogos e treinos para acompanhar as lesões que ocorriam. Cada lesão e o tempo que durou a Fisioterapia, foram anotados pela pesquisadora durante todo o período da pesquisa. Os dados como nome, idade, posição em que joga e qual o membro dominante para o chute, foram perguntados pela pesquisadora diretamente para cada atleta e as respostas foram armazenadas no banco de dados do Excel.

25 24 O presente Trabalho de Conclusão de Curso foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa da UNESC (Universidade do Extremo Sul Catarinense) para ser feita análise e emissão de parecer, sendo aprovado, com nº 247/2010 (ANEXO A). A pesquisadora deu início à análise dos dados, utilizando-se dos dados armazenados no arquivo do Excel da Microsoft, obtendo resultados para a discussão dos mesmos, que foram apresentados através de gráficos, e fundamentados através da literatura.

26 25 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A amostra da pesquisa foi composta por 42 atletas que fizeram parte do time de Futsal Feminino da UNESC entre os anos de 2008 e 2010, sendo 20 atletas da categoria Adulta e 22 atletas da categoria Juvenil. A idade da amostra variou entre 13 e 24 anos. Na categoria Juvenil fazem parte atletas de até 17 anos, e na categoria Adulta atletas apartir de 18 anos. No entanto, essa idade não é obrigatória, pois é permitido que atletas menores de 18 anos joguem em times de categoria Adulta. A classificação das categorias deste estudo foi baseada nos treinamentos e jogos realizados pelas atletas. O Gráfico 1 mostra a quantidade de lesões que ocorreram no ano de 2008, totalizando 17 lesões, sendo elas uma contratura de trapézio, três contusões nos dedos da mão, uma epicondilite, dois entorses de tornozelo, uma lombalgia, um cisto no poplíteo, duas rupturas de Ligamento Cruzado Anterior (LCA), duas tendinites patelares, uma lesão no menisco, uma canelite, uma fissura no maléolo e um estiramento no reto femoral. Gráfico 1: Lesões em 2008 Fonte 3,5 3 2,5 1, ,5 0 Contratura trapézio 1 Contusão dedos mão 3 Epicondilite 1 Entorse tornozelo 2 Lombalgia 1 1 Cisto poplíteo Lesão LCA 2 2 Tendinite patelar Lesão menisco Canelite Fissura maléolo Estiramento reto fe... Fonte: Dados da Pesquisadora, 2010.

27 26 A lesão mais recorrente no ano de 2008 foi a contusão nos dedos da mão, como mostra o Gráfico 1. Essa lesão é exclusiva das Goleiras, que freqüentemente são atingidas nas divididas de bola. Posteriormente será explicado (Gráfico 7) as lesões de acordo com a posição que as atletas jogam, mostrando as Goleiras em segundo lugar no número de lesões. Um estudo feito por Bertolini (2003), encontrou maior número de lesão em goleiros (21,74%) e foi justificado por sua função durante a partida. É exigida desse atleta a realização de movimentos rápidos e com grandes amplitudes, quedas, colisões, o que acarreta maior exposição do seu corpo a lesões. O Gráfico 2 mostra a quantidade de lesões que ocorreram no ano de 2009, totalizando 23 lesões, onde foram encontrados uma contratura de trapézio, três contusões nos dedos da mão, duas contraturas no gastrocnêmio, uma contusão no joelho, três estiramentos de adutor da coxa, uma lombalgia, seis entorses de tornozelo, um estiramento de Ligamento Colateral Medial (LCM), uma fissura no 5º metatarso, duas canelites, uma ruptura de LCA e um estiramento de fáscia plantar. Gráfico 2 : Lesões em Contratura trapézio 1 Contusão dedos mão 3 Contratura gastroc... 2 Contusão joelho 1 Estiramento adutor 3 Lombalgia 1 Entorse tornozelo 6 Estiramento LCM 1 1 Fissura 5ºmetatarso Canelite 2 Lesão LCA 1 1 Estiramento fáscia... Fonte: Dados da Pesquisadora, 2010.

28 27 O Gráfico 3 mostra a quantidade de lesões que ocorreram no ano de 2010, totalizando 18 lesões, sendo elas cinco entorses de tornozelo, uma ruptura de Ligamento Cruzado Posterior (LCP), três estiramentos de adutor da coxa, uma luxação do dedo da mão, duas contusões no joelho, uma contusão no calcâneo, uma lombalgia, uma tendinite patelar, uma contusão no dorso do pé, uma canelite e uma contusão no dedo da mão. Gráfico 3: Lesões em Entorse tornozelo Lesão LCP Estiramento adutor Luxação dedo mão Contusão joelho Contusão calcâneo Lombalgia Tendinite patelar Contusão dorso pé Canelite Contusão dedos mão Fonte: Dados da Pesquisadora, O Gráfico 3 mostra que a lesão mais comum é o entorse de tornozelo, seguido de estiramento de adutor e contusão no joelho. Diferentemente do estudo realizado por Ribeiro et al (2003) com 27 atletas praticantes de futsal, onde concluiu que 31% das lesões eram por fratura/luxação, 25% lesão muscular, 17% tendinite e 13% entorse de tornozelo. Já Leite & Cavalcanti Neto (2003) enfatizam que as contusões no joelho aparecem com maior freqüência, ficando o entorse de tornozelo em segundo lugar. Portanto, os gráficos 2 e 3 mostram que a lesão muscular mais comum é o estiramento, seguido de contratura e contusão. Ao contrário do estudo feito por Dantas

29 28 & Silva (2007) que concluiu que a lesão muscular mais freqüente é a contusão com 37%, seguido por ruptura com 25,9% e estiramento com 22,2%. O Gráfico 4 mostra uma comparação entre a quantidade de lesões mais recorrente durante os três anos da pesquisa, sendo elas: contratura de trapézio, contusão nos dedos da mão, entorse de tornozelo, lombalgia, lesão de LCA e canelite. O gráfico mostra que o entorse de tornozelo é a lesão mais comum no time de Futsal Feminino da UNESC. Gráfico 4: Lesões em 2008, 2009 e Contratura trapézio Contusão dedos mão 2 Entorse tornozelo Lombalgia Lesão LCA Canelite Fonte: Dados da Pesquisadora, Assim como os resultados obtidos nessa pesquisa, Ladeira (1999) concluiu que o tornozelo é uma articulação constantemente lesionada, sendo a entorse (lesão ligamentar) descrita como lesão mais comum do meio esportivo. O mesmo concluiu Dantas & Silva (2007) em seus estudos, onde encontraram 44,4% das lesões no tornozelo, seguidos de 25,9% na coxa e 18,5% no joelho.

30 29 O Gráfico 5 mostra a quantidade de lesões que ocorreram nos anos de 2008, 2009 e 2010 na categoria Juvenil, totalizando 21 lesões, sendo 4 lesões no ano de 2008, 9 lesões no ano de 2009 e 8 lesões no ano de Gráfico 5: Lesões na Categoria Juvenil nº lesões 2008 nº lesões 2009 nº lesões 2010 Fonte: Dados da Pesquisadora, Um estudo feito por Kurata et al (2007) observou que a maioria dos atletas integrantes de uma equipe adulta era constituída por jovens que, embora ainda pertencessem às categorias inferiores, já participavam da equipe principal em campeonatos e torneios em que a maioria dos participantes apresentava média de idade superior. A diferença de estrutura física, devido às diferenças de idade entre os atletas das diferentes equipes, pode ser um indicativo para a ocorrência de lesões. Em um estudo realizado em 2005 pela Universidade Federal de Minas Gerais, concluiu-se que os atletas das categorias de base estão mais suscetíveis a sofrerem lesões de entorses de tornozelo quando comparados a jogadores profissionais. Este fato se dá pelo despreparo proprioceptivo e muscular dos atletas durante a atividade que, devido às amplitudes de movimento exigidas, ás mudanças de direções bruscas e os traumas diretos, tornam a prática esportiva altamente lesiva. Neste mesmo estudo foi relatado que os atletas profissionais estão mais propensos a lesões do tipo contusões e distensões musculares, o que sugere estar ligado a um

31 30 déficit na flexibilidade e ao contato direto durante os jogos e não um despreparo proprioceptivo (FISIOTERAPIA ESPORTIVA, 2005). O Gráfico 6 mostra a quantidade de lesões que ocorreram nos anos de 2008, 2009 e 2010 na categoria Adulta, totalizando 36 lesões, sendo 12 lesões no ano de 2008, 14 lesões no ano de 2009 e 10 lesões no ano de Gráfico 6: Lesões na Categoria Adulta nº lesões 2008 nº lesões 2009 nº lesões 2010 Fonte: Dados da Pesquisadora, Silva et al (2005); Raymundo et al (2005) afirmam que o grande número de jogos durante a temporada é a variável extrínseca mais relevante para a ocorrência de lesões em time de futsal categoria adulta, devido ao desgaste e às exigências físicas, não havendo tempo necessário para a recuperação física satisfatória entre uma partida e outra. Estudos nacionais mostram uma associação direta entre idade e freqüência de lesões em atletas profissionais de futebol. Cohen & Abdalla (2003), analisaram a distribuição das lesões com relação à idade, e descobriram que houve o predomínio em jogadores mais velhos, sendo progressivo com o passar da idade. O Gráfico 7 mostra as lesões que ocorreram nos três anos de pesquisa de acordo com a posição que as atletas jogam. As goleiras sofreram 16 lesões, as alas sofreram 23 lesões, as pivôs sofreram 10 lesões e as fixas sofreram 8 lesões.

32 31 Gráfico 7: Lesões por Posição em 2008, 2009 e Goleiras Alas Pivôs Fixas Fonte: Dados da Pesquisadora, Portanto, observa-se que a posição que mais se lesiona é a Ala, seguido da Goleira, Pivô e por último Fixa. Por correrem mais durante os jogos e treinos, as alas estão expostas a um maior risco de lesão. De acordo com Araújo et al (1996) a distância média percorrida por jogadores de futsal durante uma partida, varia entre 4300m a 4900m, e depende ainda de qual posição o jogador ocupa na equipe. Os valores encontrados para as diferentes posições foram: ala 4877m, fixa 4494m e pivô 4304m. Um estudo realizado por Costa (2005), com o time de futsal masculino da Unisul, composto por 14 jogadores, concluiu que a posição com maior freqüência observada das lesões foram nos jogadores de posição pivô do time, totalizando 8 lesões, seguidos pelas posições ala do time com 7 lesões, goleiros, totalizando 8 lesões e finalizando com os da posição fixo, totalizando 7 lesões. Como foi mostrado no Gráfico 1, que relata as lesões no ano de 2008, a lesão mais recorrente foi a contusão nos dedos da mão, lesão exclusiva das Goleiras, o que justifica o fato de elas estarem em segundo lugar no número de lesões. Segundo Stewien & Camargo (2005), não é permitido afirmar que a posição que o atleta atua influencia na ocorrência ou não de lesão, pois constataram que não houve diferença significativa entre a posição do jogador e o risco de lesões esportivas,

33 32 pois o futebol passa por uma transformação tática do jogo, baseada em forte preparo físico e marcação agressiva, ocasionado o maior contato entre jogadores das diferentes posições. Nessa pesquisa pode-se afirmar que a posição influencia na quantidade de lesão, mostrando as Alas como as mais acometidas. O gráfico 8 mostra a ocasião onde ocorreram as lesões, mostrando que a maioria das lesões ocorreram durante o treino, sendo 32 lesões no treino e 26 durantes os jogos. Gráfico 8: Ocasião da Lesão jogo treino Fonte: Dados da Pesquisadora, Diferentemente dos resultados obtidos nessa pesquisa, um estudo feito por Dantas & Silva (2007) mostrou que 56% dos atletas sofreram lesão em competição, enquanto 44% sofreram lesão durante os treinos. O fato de terem registrado mais lesões em jogos do que em treinos, pode ser justificado pela maior competitividade e agressividade em jogos. O mesmo concluiu Barbosa & Carvalho (2008), que analisaram dez atletas com lesão onde 70% das lesões ocorreram durante os jogos e 30% durante os treinos. No entanto, de acordo com Ekstrand (2003, apud Passos, 2007) o risco de um jogador se lesionar durante um jogo é manifestamente superior do que durante o

34 33 treino, sendo que o risco de se lesionar durante o jogo aumenta com o nível competitivo. Essa afirmação é corroborada pelo estudo realizado pelo mesmo autor, em 2004, onde a média do risco de lesão nos treinos foi de 2,9 lesões/1000h de treino, enquanto que 3,8 lesões/1000h foi o risco no período preparatório e 1,6 no torneio.

35 34 5 CONCLUSÃO Essa pesquisa constitui-se de um levantamento das lesões que ocorreram no decorrer de 3 anos no time de Futsal Feminino da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), incluindo jogadoras da categoria juvenil e adulta. Este trabalho atingiu os objetivos específicos propostos, mostrando que a posição Ala foi a posição que mais se lesionou; mostrou também que o entorse de tornozelo é a lesão mais comum no grupo estudado; e conclui que o fisioterapeuta exerce um papel fundamental dentro de uma equipe esportiva, conseguindo, por fim, traçar um perfil de todas as lesões que ocorreram no time de Futsal Feminino da Unesc nos anos de 2008 a A Fisioterapia Desportiva no Brasil vem crescendo muito nos últimos anos graças ao intercâmbio profissional, que difunde a Fisioterapia e permite que a sociedade acredite nos seus resultados. O trabalho preventivo é delineado e realizado de maneira eficaz, com base no levantamento dos fatores de risco das lesões sendo a melhor forma de trabalho do fisioterapeuta para minimizar a probabilidade de ocorrência de lesões e conseqüentemente proporcionar a melhora da performance, que é tão importante e decisiva para a vida atlética do praticante e o sucesso de equipe. É evidente a importância do estudo das lesões no esporte para o fisioterapeuta, visando o desenvolvimento de medidas preventivas e de otimização do tratamento precoce e, conseqüentemente, melhora na qualidade de vida e desempenho do atleta. Esta não é uma pesquisa conclusiva, tem como finalidade contribuir para a elaboração de um trabalho preventivo dentro do time de futsal da UNESC, diminuindo assim o número de lesões.

36 35 REFERÊNCIAS ARAÚJO, T. L.; ANDRADE, D. R.; FIGUEIRA JUNIOR, A. J.; FERREIRA, M. Demanda fisiológica durante o jogo de futebol de salão, através da distância percorrida. Revista da APEF Londrina, v.11, n.19, p.12-20, BALZANO, Otávio Nogueira. Metodologia do jogo condicionado para o aprendizado das funções e posições no futsal. Disponível em: Acesso em: julho de BARBOSA, Bruno Teixeira Casoti. CARVALHO, Anísia Menezes de. Incidência de Lesões Traumato-Ortopédicas na Equipe do Ipatinga Futebol Clube - MG. MOVIMENTUM Revista Digital de Educação Física Ipatinga: UnilesteMG, V.3, N.1, Fev./Jul BARROS, Turibio Leite de; GUERRA, Isabela.. Ciências do futebol. Barueri, SP: Manole, p. BERTOLINI, Gladson Ricardo Flor et al. Incidência de lesões no futebol em atletas jovens e a importância da fisioterapia preventiva. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.16, n.3, p.71-77,, jul./set./2003. COHEN, Moisés; ABDALLA, Rene Jorge. Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção, tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, p. COSTA, Carina Niehues da. Retrospectivo: Perfil de Lesões nos Atletas da Equipe de Futsal da Unisul em , 46 f. TCC (Curso de Fisioterapia). Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, DANTAS, José Antonio; SILVA, Maria Raquel. Freqüência das lesões nos membros inferiores no futsal profissional. 2007, 42 f. TCC (Licenciatura em Motricidade Humana). Universidade Fernando Pés, Portugal, FISIOTERAPIA ESPORTIVA: Prevenção e Reabilitação de Lesões Esportivas em Atletas do América Futebol Clube.8º Encontro da Extensão da UFMG. Belo Horizonte, outubro de FONTANA, R. F. O papel da fisioterapia na performance do atleta. In: Simpósio Internacional de Fisioterapia, 4, Anais... Revista Fisioterapia Universidade São Paulo, v. 6, p. 24, FUTSAL DO BRASIL. Origem do Futsal. Disponível em: Acesso em: junho de 2010.

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38 37 durante uma temporada. Revista Brasileira de Ortopedia. Jun Disponível em: materia.asp?mt=1670&ididioma=1. Acesso em: 19 set Ribeiro C. Z. P., Akashi P. M. H., Sacco I. C. N., Pedrinelli, A. Relação entre alterações posturais e lesões do aparelho locomotor em atletas de futebol de salão. Rev Bras Med Esporte 2003; 9(2):91-4. RIBEIRO, Rodrigo Nogueira; COSTA, Leonardo Oliveira Pena. Análise epidemiológica de lesões no futebol de salão durante o XV Campeonato Brasileiro de Seleções Sub 20. Rev Bras Med Esporte. Vol. 12, Nº 1, Jan/Fev, RODRIGUES, Sergio Luis. Fisioterapia Esportiva. Disponível em: Acesso em agosto de SAAD, Michel Angillo; COSTA, Claiton Frazzon. Futsal: movimentações defensivas e ofensivas. 2. ed Florianópolis: Visual Books, p. SANTANA, Wilton Carlos de. Futebol de salão e futsal: 70 e poucos anos de história. Disponível em: Acesso em: junho de SILVA, A. A.; DÓRIA, D. D.; MORAIS, G.A.; PROTA, V. M.; MENDES, V. B.; LACERDE, A. C.; URSINE, B. L.; VAL, C. G.; SANTOS, C. M. F.; CUNHA; AMARAL, P. H. S. Fisioterapia Esportiva: Prevenção e Reabilitação de Lesões Esportivas em Atletas do América futebol Clube. Outubro Disponível em: Acesso em: 29 out SOUZA, Antonio Carlos de; FIALHO, Francisco Antonio Pereira; OTANI, Nilo. TCC: métodos e técnicas. Ed Florianópolis: Visual Books, p. TICKER, J. B.; PARA A. J. C.; GALPERT, A.; FU, F.H. Futsal: a preliminary report on injuries in a growing sport. Pittsburgh Orthop J. 6, 73-75, VRETAROS, A. O papel do preparador físico no retorno à prática esportiva competitiva após reabilitação musculoesquelética: uma abordagem no tênis de campo. Revista Reabilitar, São Paulo: Pancast, ano 4, n. 17, p , out./dez WHITING, W. C. Biomecânica da Lesão Musculoesquelética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, WEINECK, Jurgen. Manual de treinamento esportivo. 2. ed. São Paulo: Manole, WHITING, W. C. Biomecânica da Lesão Musculoesquelética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

39 ANEXOS 38

40 ANEXO A Parecer de Aprovação do Comitê de Ética 39

41 40

42 ANEXO B Termo de Consentimento 41

43 42 TERMO DE CONSENTIMENTO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PARTICIPANTE Estamos realizando um projeto para a monografia intitulada Perfil das lesões que ocorreram no time de futsal feminino da UNESC SC. O (a) sr(a). foi plenamente esclarecido de que participando deste projeto, estará participando de um estudo de cunho acadêmico, que tem como um dos objetivos analisar o perfil das lesões ocorridas entre os anos de 2008 e 2010 no time de futsal feminino da UNESC. Embora o (a) sr(a) venha a aceitar a participar neste projeto, estará garantido que o (a) sr (a) poderá desistir a qualquer momento bastando para isso informar sua decisão. Foi esclarecido ainda que, por ser uma participação voluntária e sem interesse financeiro o (a) sr (a) não terá direito a nenhuma remuneração. Desconhecemos qualquer risco ou prejuízos por participar dela. Os dados referentes ao sr (a) serão sigilosos e privados, preceitos estes assegurados pela Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, sendo que o (a) sr (a) poderá solicitar informações durante todas as fases do projeto, inclusive após a publicação dos dados obtidos a partir desta. A coleta de dados será realizada pela acadêmica Marina dos Santos Lucchesi (fone: ) da Pós-Graduação de Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Desportiva da UNESC e orientada pelo professor Adriano Borges Polizelli (fone: ). O telefone do Comitê de Ética é Criciúma (SC) de de Assinatura do Participante

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