ENTRE DEUSES E MORTAIS: Uma análise do filme Deuses do Egito (2016) e suas relações com a mitologia egípcia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ENTRE DEUSES E MORTAIS: Uma análise do filme Deuses do Egito (2016) e suas relações com a mitologia egípcia"

Transcrição

1 ENTRE DEUSES E MORTAIS: Uma análise do filme Deuses do Egito (2016) e suas relações com a mitologia egípcia Igor Santana Santos * Marilia Lima Menezes dos Santos ** Resumo O presente artigo tem o objetivo de analisar os aspectos mitológicos dentro do filme Deuses do Egito (2016), partindo do pressuposto mitológicos presentes no filme e na relevância desses aspectos na perspectiva educacional. O Egito Antigo foi uma das maiores civilizações conhecidos do mundo antigo, detendo de uma cultura rica e múltipla, as próprias bases matemáticas de cálculo e geometria com as pirâmides e templos, o uso da escrita hieroglífica nos papiros, tendo nestas fontes de análise acerca da cultura, economia e vida privada. Além deste panorama, a crítica as generalizações que decorrem do filme são importantes de serem abordadas, pois a imagem construída de algo numa perspectiva histórica, em muitas vezes não está aliada a escrita histórica científica baseada em métodos e teorias, logo, uma abordagem que esteja distante da realidade histórica, faz com que se mantenha generalizações falsas acerca da História. Palavras-chave: Cinema; Mitologia Egípcia; História. * Graduando do curso de História do UniAGES. santanaigor.s@hotmail.com ** Jovem Cientista pela UFBA. marilialima_10@hotmail.com 28

2 BETWEEN GODS AND DEATH: An Analysis of the Movie Gods of Egypt (2016) and its Relations with Egyptian Mythology Igor Santana Santos Marilia Lima Menezes dos Santos Abstract The present article aims to analyze the mythological aspects within the film Gods of Egypt (2016), starting from the mythological presupposition present in the film and the relevance of these aspects in the educational perspective. Ancient Egypt was one of the greatest known civilizations of the ancient world, holding a rich and multiple culture, its own mathematical bases of calculation and geometry with the pyramids and temples, the use of hieroglyphic writing in papyri, having in these sources of analysis Culture, economy and private life. In addition to this panorama, the criticisms of the generalizations that emerge from the film are important to be addressed, since the constructed image of something in a historical perspective, often is not allied to scientific historical writing based on methods and theories, thus an approach that is Distant from historical reality, keeps false generalizations about history. Keywords: Cinema; Egyptian mythology; History. 29

3 INTRODUÇÃO Os resquícios deixados pelos egípcios até hoje são fontes de pesquisa e interesse a cultura popular, sendo retratados em vários referenciais como séries, animações e filmes, retomando assim uma imagem baseada nos escritos históricos, de modo a possibilitar um outro panorama além do usual livro didático, pois [...] o filme com temática histórica dialoga com o presente, mas também com a memória histórica, com tradições de representações visuais, aborda o presente das obras de base passadas, e pode, inclusive, problematizar a História. (FONSECA, 2016, p. 423). O filme Deuses do Egito (2016) é uma produção hollywoodiana que em sua abordagem traz os aspectos mitológicos que serão abordados no artigo. O filme em si ainda mantém a predominância de atores brancos, sendo até criticados por isso, como um padrão de enredo com mocinho, vilão, superação, suspense e desfecho com aprendizagem do herói. Todavia, o que busca o presente artigo é analisar os pontos entre a mitologia egípcia e o filme, partindo do pressuposto da quebra da generalização histórica como também da relevância de se aprender acerca da mitologia e dessa civilização tão rica culturalmente. É importante enfatizar que o mito desde seus primórdios detém da intenção de explicar fatores naturais presentes na vida do ser humano, a partir dos primeiros aspectos tribais e suas relações com a natureza as lendas e ditos populares que ainda permeiam na contemporaneidade. De acordo com Elíade (1972) o conhecimento das origens do mundo e das coisas através do mito contribui para a construção de um sentido de como as relações humanas estão ligadas aos aspectos religiosos. Assim como o mito, a compreensão de aspectos cinematográficos que mantém o predomínio de uma generalização deve ser problematizada, de modo, que as informações históricas que são produzidas pelos historiadores não sejam abordadas, assim como um conhecimento acerca da História que não é científico, apenas inibe a função social desta ciência. Não nos enganemos: a imagem que fazemos de outros povos, e de nós mesmos, está associada à História que nos ensinaram quando éramos crianças. Ela nos marca para o resto da vida (FERRO, 1981, p.1). Todavia, é relevante salientar que a análise proposta pelo artigo não é de criticar os aspectos cinematográficos e nem os erros encontrados na produção do filme e sim extrair deste, o máximo de conhecimento histórico e a sua relevância para o conhecimento histórico. MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia empregada parte da concepção de uma nova perspectiva historiográfica a partir da Escola Francesa dos Annales com Bloch e Fevbre que propõe uma nova forma de pensar e escrever a ciência histórica, nisso, com as novas tecnologias educacionais e a mudança constante da própria produção historiográfica, o cinema detém de uma função de entretenimento assim como explicativa, partindo da concepção de Ferro (1992) No qual ao entender a historicidade do filme é importante fazer uma leitura cinematográfica e histórica do filme, ou seja, analisar o contexto em que o filme foi elaborado, as proposições de produção dele, assim como os aspectos históricos. Além de Marc Ferro utilizamos do cruzamento de fontes secundárias que competem a História do Egito Antigo e sua mitologia, re- 13

4 lacionando a mesma com os aspectos cinematográficos do filme em questão, assim como um complemento acerca do conhecimento apontado, indo desde a simbologia até a representação das divindades. DISCUSSÃO O balanço entre filme e mitologia exemplifica bem qual era a visão que os egípcios detinham acerca do sobrenatural e do carácter simbológico que o mesmo representava. O filme não retrata explicitamente, mas é importante que se compreenda o surgimento do mundo juntamente com o surgimento dos deuses para a construção imagética do filme. O mito de criação egípcio é similar ao de várias outras correntes mitológicas, como a grega e a cristã, o todo surgindo do nada a partir de um criador e a partir dele se forma todos os aspectos conhecidos pela sua adoração religiosa, tendo relações constantes com as suas vivências cotidianas. Segundo David (2011) O ato da criação surge a partir da divindade de Atum e a formação do universo egípcio, dividido em dois âmbitos dicotômicos, sendo o mundo criado, no qual os egípcios vivam como um mundo finito tendo a terra e um oceano ilimitado, tendo em seus limites o nascer e o pôr do sol, pois quando escurecia o sol navegava pelo o outro mundo, o Duat, sendo este o mundo onde viviam os deuses e os mortos. Por pertencer a uma espaço desértico e com grande predomínio do Sol, a primeira relação de divindade se estabelece com este em dois pontos: o primeiro remete ao mito de criação e o segundo a própria divindade do sol como Atum-Rá, sendo este, um protetor do mundo físico, ao ter sua luta continua com Apófis, o devorador de mundos, que é afastado da terra contido pelo Deus Sol, que ao mesmo tempo que é servido por seus adoradores, serve a estes na proteção divina e manutenção da vida, além disso, o mesmo detinha o posto mais alto divino, pois todo o panorama de vida religioso e cultural estava voltado, como já citado, a figura do sol e sua imponência. A importância do Sol era tão relevante para a cultura egípcia, que esse aspecto do nascer e do pôr do sol detinha uma relação ligada diretamente ao modo de enxergar as suas visões de mundo, pois Esse drama diário da morte e do renascimento do sol, desaparecimento e ressurgimento, sustentava a compreensão egípcia do ciclo de vida humana, morte e renascimento, e destinava um papel importante para a especulação sobre a origem do universo (DAVID, 2011,p. 120) A passagem do Sol sobre a terra, levado por Rá ao mundo dos deuses, seguido da sua volta no dia seguinte, mantém o ciclo da vida iluminada dos egípcios, as bênçãos que Rá fornece com sua luz, o surgimento da vida, a proteção e as adorações contínuas na primeira base mitológica contribuíram para o predomínio de Rá no mais alto panteão durante o primeiro momento religioso egípcio que durou (alguns anos depois eu vejo isso). A todo momento, a importância de Rá é enaltecida no filme, inicialmente Osíris cita em seu discurso com Rei do Egito a importância da proteção do Deus Sol. Assim como Hórus que ao buscar ajuda sobe até o céu para pedir auxílio ao Deus-Sol em sua luta contra Seth, nisso o mesmo se depara como já citado com a contínua luta de Rá com Apófis. Seth ao se encontrar juntamente com o seu pai e aqui nos deparamos com um confronto, pois não há menção em nenhum registro historiográfico acerca desse encontro dos dois e da menção de Rá no que compete a Seth tomar o seu lugar na luta contra Apófis, 14

5 desse modo, quando Seth destrona Rá e Apófis não é contido, vemos bem como o horror egípcio por esse ato apocalíptico é manifestado. É comum em sociedades com caráter religioso sempre manterem um panorama de criação e destruição. Segundo Gleiser (2011) os fenômenos ligados a natureza sagrada sempre relacionadas a aspectos catastróficos e que não tinham uma compreensão científica, estavam sempre ligadas a punição divina ou mal presságios acerca das ações dos deuses. A relação de Apófis com a destruição do mundo finito e o mundo dos mortos é bem presente, pois, sendo este a serpente inimiga dos deuses, a sua ação perante ao mundo egípcio é de total aniquilação, o filme explora bem esse ponto ao demonstrar como a sua presença no mundo finito afeta todo o panorama religioso ao causar um colapso no julgamento dos mortos e na estabilidade do portal para o pós-vida. No episódio do julgamento dos mortos o Tribunal de Osíris é apresentado somente com os 42 juízes que utilizavam a balança de Maat para realizar a pesagem das riquezas acumuladas pelo morto em comparação á uma pena. Esta regra foi imposta por Seth após adquirir o trono de Osíris, caso o valor dos seus bens materiais fosse maior que o da pena o indivíduo passaria para o pós-vida, caso contrário ele seria desintegrado e seu destino não foi apresentado na cena. Porém na religião egípcia a realização do julgamento é completamente diferente do acontecimento representado cinematograficamente. Toth, o deus escriba da sabedoria e da justiça, faz a pesagem diante de Osíris, que preside o tribunal de 42 juízes reunidos numa sala. Se o coração e Maat se mantêm em equilíbrio, a prova é positiva, e o morto é apresentado triunfalmente a Osíris. (BAINES; MALIK, 2008, p. 218) O falecido era levado à sala do Tribunal de Osíris que era o responsável por estabelecer o ritual do julgamento até o pós-vida. Osíris prometia eternidade para todos, não somente para aqueles que pudessem ter recursos para preparar um enterro elaborado. (DAVID, 2011, P. 209). Na sequência Anúbis efetuava a pesagem do seu coração na balança de Maat. Após o resultado Toth registraria a sentença que definiria o destino do condenado, se o coração possuísse o peso menor que o da pena a sentença seria a passagem para outra vida no Duat, se acontecesse o oposto o parecer determinaria que um monstro denominado Devorador dos Mortos consumisse o sujeito. PANORAMA ENTRE OS DEUSES MITOLÓGI- COS E OS DEUSES DO FILME A adaptação apresenta o confronto entre Set e Hórus pelo trono do Egito, denominado como o local escolhido pelas divindades para conviver com sua criação inferior: os humanos. Na mitologia Osíris desfrutou do seu reinado para instruir aos mortais técnicas de introdução a agricultura e sua rainha Isis ensinou a arte da tecelagem e ganhou o afeto da população, a Irmã e esposa de Osíris, a deusa Ísis foi objeto de uma admiração fervorosa pelas multidões não somente no Egito, mas em todo o mundo antigo. (QUESNEL, 1993, p.11). Em relação às diferenças físicas, as divindades eram mais altas em comparação aos homens, possuíam ouro invés de sangue correndo pelas veias e detinham a capacidade de transfiguração aderindo às vezes à forma física de animais ou monstros, que para os egípcios tal habilidade era denominada de zoomorfismo. 15

6 A busca por trazer um panorama entre os deuses mitológicos e os deuses do filme é importante nos aspectos simbólicos que estes deuses representam e seus papéis. A partir do filme, fizemos um panorama entre os deuses mitológicos, tendo as imagens destas retiradas do Google Imagens e dos deuses do filme a partir de prints retirados do Youtube. Em relação à representação das divindades é importante salientar a transformação dos deuses da forma humana, para uma forma divina, similar aos aspectos egípcios de suas posições, pois era comum para os egípcios retratarem seus deuses com a cabeça de algum animal. nova, neste episódio Toth que era o protetor de Hórus foi à procura das demais partes que significava a fase do crescimento lunar, ao juntar todos os componentes do olho foi formada a lua cheia que era símbolo do poder completo do Senhor dos Céus. Imagem retirada do Google Imagens Imagem retirada do Google Imagens O Deus Hórus para os egípcios era o Deus do Céus detendo o sol no olho direito e a lua no olho esquerdo, sendo bastante representativo na sua relação com os faraós egípcios, visto que estes usavam o modelo da sua coroa como um simbolismo de poder divino, no filme a retratação divina de Rá parte da sua relação com o falcão ainda que mecanizado. O olho de Hórus detinha grande significado para os egípcios, este que foi dividido em 64 partes fracionadas por Seth e enviadas para locais diferentes, representava as fases da lua e partir do momento da remoção do olho o mundo entrou em escuridão/fase da lua A personificação humana de Anúbis não é abordada no filme, O Deus do submundo e dos mortos é bem construído a partir da sua função no julgamento dos mortos já abordado assim como sua importância para a manutenção da travessia da morte no pós-vida. Sua forma zoomórfica é representada pelo chacal no que traz a menção ao mito de nascimento do deus quando Néftis teve uma discussão com seu marido Seth e se transfigurou na figura de Isis para manter relações com Osíris. Desta união surgiu Anúbis que foi escondido pela deusa na tentativa de protegê-lo contra Seth, posteriormente Néftis foi guiada por chacais para o o local do esconderijo. 16

7 Imagem retirada do Google Imagens A Deusa Hator assim como Ísis não tem uma transformação por não ter a comum cabeça animalesca dos deuses egípcios, todavia, a deusa da sexualidade e do amor, mantém no filme seu ureu que de acordo com Neuman (1995) era um adorno em forma de serpente que representa a soberania e a realeza dos faraós egípcios, e nessa ureu percebe-se tanto na imagem egípcia como na imagem do filme o disco solar. Dentre as várias denominações oferecidas para a deusa é apresentado uma cena na adaptação na qual ela foi chamada de Rainha do Ocidente, forma idêntica de como lhe nomeavam em Tebas, região em que Hator era relacionada ao mundo dos mortos. Ao observar a simbologia deste título é perceptível a referência utilizada para referir-se a direção relacionada ao fim da vida. Os antigos egípcios não mencionavam a morte diretamente, ao invés disso, tinham muitos eufemismos. Por exemplo, a margem oeste do Nilo, foi associada à morte (o sol morria lá todos os dias, e os mortos foram enterrados em cemitérios no lado oeste). (REMLER, 2010, p.32) A deusa Ísis não tem um panorama divino assim como os outros deuses, mas a sua breve presença no filme mantém os caracteres da deusa da maternidade e da magia ao demonstrar seu papel de esposa de Osíris e a dor que a mesma sentiu com a perca do marido. Existem várias versões para a reprodução da morte Osíris, entretanto a cena representada na obra não alcançou a mínima semelhança em comparação ao acontecimento mitológico. No panorama apresentado em Deuses do Egito, a morte do deus ocorre na coroação de Hórus que herdou o trono graças ao pai. Seth assassinou Osíris na presença do povo egípcio e das demais divindades, posteriormente a isto ele ocupou o trono e estabeleceu novas regras ao seu território. Em uma das versões mítica Seth ofereceu um banquete para seu irmão, ao decorrer do evento o deus exibiu um sarcófago e proporciona o seguinte desafio aos convidados: quem coubesse totalmente dentro da caixa ganharia esta de presente. Contudo Seth já havia feito o objeto nas medidas de Osíris como forma de armadilha para aprisioná-lo e realizar sua vingança a qual ocorreu exatamente como planejado. Subsequentemente os seguidores de Seth jogaram o sarcófago no rio Nilo com Osíris aprisionado. Em resumo logo após o ocorrido Isis conseguiu recuperar o corpo do seu marido. Como resultado, Osíris ressurgiu dos mortos e continuou sua existência no submundo, onde se tornou rei e juiz dos mortos. (DAVID, 2011, P.211) Contudo o verdadeiro significado da morte da divindade ficou em oculto no filme, visto que o mito se refere a um valor essencial em relação à crença da morte e o pós-vida. O assassinato de Osíris mostrou que os deuses 17

8 Revista Saberes, Paripiranga, Bahia, Brasil, v. 1, n. 6, p mai./ago podiam ser mortais, mas também personificou a vitória sobre o mal e a conquista da morte. (DAVID, 2011, P.212). ASPECTO SOCIAL Ao analisar a configuração social presente na adaptação é possível concluir que o período no qual ela faz a referência seria o reinado do primeiro faraó egípcio Osíris, considerado o símbolo da prosperidade e da vida o que ocasionou consequentemente o desenvolvimento do Egito. Visto que o seu reinado estava chegando ao fim, Osíris necessitava escolher o seu sucessor, o que resultou na seleção do filho Hórus. Na mitologia Hórus governou o Egito durante muito tempo, mas posteriormente ele determinou o primeiro governo humano, esta seria a base para a crença na qual defendia que o faraó participava da linhagem familiar do deus. A presença dos escribas não foi citada na obra, porém ao longo das cenas foi exposto um cômodo que detinha papiros com informações administrativas o que fazia menção à função deles. Os artesãos foram revelados logo no início da trama e serviam como impulsionadores da economia local eram responsáveis por produzir e vender artefatos para os camponeses e para as demais classes. Os soldados garantiam a ordem e a segurança como também supervisionavam os escravos que possuíam atividades para cumprir de acordo com a classe em que era designado. CONSIDERAÇÕES FINAIS A aprendizagem funciona como fenômeno relacionado com o ato de aprender sobre algo, com isto um individua consegue aprender através de três formas: auditiva com o auxílio de áudios, sinestésica que é definida como o estudo em paralelo com a prática ou visual utilizando a visão como meio de adquirir conhecimento. Dentre estas categorias o cinema se encaixa no aprendizado visual, na qual estimula a cognição do aluno a compreender melhor a temática com o apoio cinematográfico. Porém a utilização desta ferramenta como meio de orientação pode oferecer riscos ao processo de construção de conhecimento, visto que é necessário conter autenticidade nas informações expostas. A análise realizada do filme Deuses do Egito justifica tal pensamento, uma vez que várias cenas exibidas na obra não condizem de acordo à mitologia egípcia o que gera um obstáculo para a formação de discernimento a respeito deste conteúdo. REFERÊNCIAS DAVID, A. Rosalie. Religião e magia no Antigo Egito. Tradução Angela Machado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil DEUSES do Egito. Direção de: Alex Proyas. Summit Entertainment ELÍADE, Mircea. Mito e Realidade: Debate e Filosofia. São Paulo: Ed. Perspectiva FERRO, MARC. Cinema e história. Trad. Flávia Nascimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Comment on raconte l`histoire aux enfants à traves le monde entier. Paris: Payot, FONSECA, Vitória Azevedo da. Filmes históricos e o ensino de História: diálogos e controvérsias. LOCUS, Revista de História. v. 22, n

9 GLEISER, Marcelo. O fim da Terra e do Céu: o apocalipse na ciência e na religião. São Paulo: Companhia das Letras, NEUMANN, Erich. História da origem da consciência. [S.l.]: Editora Cultrix. (1995) QUESNEL, A. et al. O Egito: Mitos e Lendas. Editora: Ática,

Trabalho de Regulação 2 bimestre. 1 - Por que os sítios arqueológicos são considerados patrimônio histórico e cultural?

Trabalho de Regulação 2 bimestre. 1 - Por que os sítios arqueológicos são considerados patrimônio histórico e cultural? Nome: Ano: 6 ano Disciplina: História Trabalho de Regulação 2 bimestre Professor: Eder Nº: 1 - Por que os sítios arqueológicos são considerados patrimônio histórico e cultural? 2 - Identifique as afirmativas

Leia mais

O império foi criado no norte da África, no deserto do Saara Com as cheias do rio nilo que deixava o solo fértil, era possível o cultivo de: cereais

O império foi criado no norte da África, no deserto do Saara Com as cheias do rio nilo que deixava o solo fértil, era possível o cultivo de: cereais Antigo Egito O império foi criado no norte da África, no deserto do Saara Com as cheias do rio nilo que deixava o solo fértil, era possível o cultivo de: cereais (trigo e cevada), frutas e legumes, linho

Leia mais

Localização geográfica

Localização geográfica O Egito Antigo Localização geográfica Norte da África região desértica cortada pelo Rio Nilo, que através de seu regime de cheias e vazantes possibilitou a fertilidade do solo e a prática da agricultura.

Leia mais

O Egito Antigo Aula I. Professor Leopoldo Gollner

O Egito Antigo Aula I. Professor Leopoldo Gollner O Egito Antigo Aula I Professor Leopoldo Gollner O Egito Aspectos Físicos Cronologia Política A Sociedade Egípcia A Economia Egípcia A Geografia do Antigo Egito Localização geográfica O Alto e o Baixo

Leia mais

Egito Uma das civilizações mais importantes do Crescente Fértil Atraiu muitos grupos humanos no passado estabelecidos nas proximidades do Rio Nilo

Egito Uma das civilizações mais importantes do Crescente Fértil Atraiu muitos grupos humanos no passado estabelecidos nas proximidades do Rio Nilo 05. ÁFRICA ANTIGA Egito Uma das civilizações mais importantes do Crescente Fértil Atraiu muitos grupos humanos no passado estabelecidos nas proximidades do Rio Nilo cheias anuais e margens muito férteis

Leia mais

Religion and Magic in Ancient Egypt

Religion and Magic in Ancient Egypt Recebido em: 23/10/2016 Aceito em: 14/04/2016 DAVID, A. Rosalie. Osiris the People s God The First Intermediate Period and the Middle Kingdom. In: DAVID, A. Rosalie. Religion and Magic in Ancient Egypt.

Leia mais

TARítulo da aula A arte no Egito

TARítulo da aula A arte no Egito TARítulo da aula A arte no Egito Prof. Lilian Rodrigues 6º ano Arte no Egito Professora: Lilian Rodrigues A Pedra da União O mais antigo documento egípcio, também conhecido como a paleta de Nãrmer. Simboliza

Leia mais

Paleolítico VENUS 11/8/2010 PALEOLÍTICO I NFERIOR

Paleolítico VENUS 11/8/2010 PALEOLÍTICO I NFERIOR Paleolítico - a principal característica dos desenhos da Idade da Pedra Lascada é o naturalismo. O artista pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo

Leia mais

4. Egito PÁGINAS 42 À 54.

4. Egito PÁGINAS 42 À 54. 4. Egito PÁGINAS 42 À 54. Organizando a História... Páginas 42 e 43. 1 2 3 Nilo Aprender a lidar com as cheias do Nilo; Sistemas de irrigação; Rio Nilo Ferramentas de ossos e pedras para arar a terra;

Leia mais

DICAS DO PROFESSOR. História 6º Ano

DICAS DO PROFESSOR. História 6º Ano DICAS DO PROFESSOR História 6º Ano PALEOLÍTICO Processo de hominização; Caça e coleta; Nômades; Controle do fogo; Pinturas rupestres. O CONTROLE DO FOGO POSSIBILITOU AO HOMEM... proteger-se dos animais;

Leia mais

2) (Professor Haroldo Trazíbulo Jr.) (C1, H1)

2) (Professor Haroldo Trazíbulo Jr.) (C1, H1) 1(UNIFESP- adaptada) (C1, H1,) A arte do Egito Antigo, além de estar inteiramente ligada às crenças religiosas, apresenta muitas informações sobre a sociedade da época. A representação de cenas da vida

Leia mais

HISTÓRIA DAS ARTES E ESTÉTICA ARTE EGÍPCIA. Uniaraxá Arquitetura e Urbanismo 2015/2 Prof. M.Sc. Karen Keles

HISTÓRIA DAS ARTES E ESTÉTICA ARTE EGÍPCIA. Uniaraxá Arquitetura e Urbanismo 2015/2 Prof. M.Sc. Karen Keles HISTÓRIA DAS ARTES E ESTÉTICA Uniaraxá Arquitetura e Urbanismo 2015/2 Prof. M.Sc. Karen Keles - Às margens do Rio Nilo 2 Inicia-se cerca de 3150 a.c.! Unificação dos reinos do Alto e do Baixo Egito! Termi

Leia mais

Questões importantes:

Questões importantes: Êxodo 20.1-3 A QUEM VOCÊ ADORA Questões importantes: Quem é o seu Deus? A quem você realmente adora? Quem ou o que ocupa o primeiro lugar em sua vida? A QUEM VOCÊ ADORA IMPORTANTE É comum perceber uma

Leia mais

HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO

HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO Hermenêutica e Interpretação não são sinônimos: HERMENÊUTICA: teoria geral da interpretação (métodos, estratégias, instrumentos) INTERPRETAÇÃO: aplicação da teoria geral para

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profº Alexandre Santiago

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profº Alexandre Santiago Aulas Multimídias Santa Cecília Profº Alexandre Santiago Egito Grécia e Roma EGITO UMA ESCRITA BEM ESTRUTURADA E NOS DEIXOU UM GRANDE LEGADO CULTURAL A RELIGIÃO ORIENTAVA TUDO. CRENÇA EM DEUSES E VIDA

Leia mais

Região: Área longa e estreita seguindo o curso do rio Nilo. Mais de 1.000km de extensão e cerca de 30 quilômetros de largura máxima

Região: Área longa e estreita seguindo o curso do rio Nilo. Mais de 1.000km de extensão e cerca de 30 quilômetros de largura máxima EGITO ANTIGO Região: Área longa e estreita seguindo o curso do rio Nilo. Mais de 1.000km de extensão e cerca de 30 quilômetros de largura máxima O território divide-se em: Baixo Egito (Egito Inferior)

Leia mais

Dicas do Professor. História 6º Ano

Dicas do Professor. História 6º Ano Dicas do Professor História 6º Ano O Egito Antigo Essa frase é de um grego chamado Heródoto. Por se localizar numa região desértica - o nordeste da África -, o Egito sempre teve a sua vida ligada às águas

Leia mais

As Civilizações Antigas e do Oriente

As Civilizações Antigas e do Oriente As Civilizações Antigas e do Oriente Egito e Mesopotâmia Prof. Alan Carlos Ghedini www.inventandohistoria.com Características gerais das civilizações do Crescente Fértil Foram civilizações hidráulicas

Leia mais

Joana Cirne Marília Henriques O ANTIGO EGITO. c.3500 a.c.

Joana Cirne Marília Henriques O ANTIGO EGITO. c.3500 a.c. O ANTIGO EGITO c.3500 a.c. EGITO localização geográfica O Egito fica situado no nordeste do continente africano. O território é atravessado pelo rio Nilo e a estreita faixa fértil está limitada, de ambos

Leia mais

ÊXODO INTRODUÇÃO DIVISÃO FATOS IMPORTANTES

ÊXODO INTRODUÇÃO DIVISÃO FATOS IMPORTANTES INTRODUÇÃO DIVISÃO FATOS IMPORTANTES Êxodo ( saída ou partida ) Também é chamado de O Livro da Aliança : Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. Por quem foi escrito (autor)? Moisés. Em qual

Leia mais

O Desespero dos Egípcios

O Desespero dos Egípcios O Desespero dos Egípcios 1 2 AURENY BONIFÁCIO FILHO O DESESPERO DOS EGÍPCIOS 3 E OS EGÍPCIOS APERTAVAM AO POVO, APRESSANDO-SE PARA LANÇÁ-LOS DA TERRA; PORQUE DIZIAM: TODOS SEREMOS MORTOS. Êxodo 12:33.

Leia mais

Egito Antigo Prof. Edmar Silva Fundamental II - 6 ano

Egito Antigo Prof. Edmar Silva Fundamental II - 6 ano Egito Antigo Prof. Edmar Silva Fundamental II - 6 ano Egito Antigo Nomenclatura Os egípcios chamaram sua terra das seguintes formas: a) Kemet: terra negra; b) Decheret: terra vermelha; c) Taui: as duas

Leia mais

ENTENDENDO A MITOLOGIA GREGA

ENTENDENDO A MITOLOGIA GREGA INTRODUÇÃO Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos

Leia mais

Tema/conteúdo: Arte Antiga Parte 1 Data: 12/03/2018

Tema/conteúdo: Arte Antiga Parte 1 Data: 12/03/2018 Texto e atividades de Arte 1ª etapa/2018 1ª Série do Ensino Médio Professor (a): Nélia Armond Lopes Nome: N : Turma: Tema/conteúdo: Arte Antiga Parte 1 Data: 12/03/2018 A Mesopotâmia é considerada um dos

Leia mais

A Núbia e o Reino de Kush. Prof. André Vinícius

A Núbia e o Reino de Kush. Prof. André Vinícius A Núbia e o Reino de Kush. Prof. André Vinícius Situada no nordeste da África, a Núbia era uma extensa faixa de terra localizada ao sul do Egito, entre a primeira e a sexta catarata do Rio Nilo. Nos tempos

Leia mais

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O Egito está situado no Nordeste da África em meio a dois imensos desertos: o da Líbia e o da Arábia.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O Egito está situado no Nordeste da África em meio a dois imensos desertos: o da Líbia e o da Arábia. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O Egito está situado no Nordeste da África em meio a dois imensos desertos: o da Líbia e o da Arábia. O Egito Antigo possuía um território estreito e comprido que compreendia duas

Leia mais

Nesse semestre, a recuperação de História do 6º ano terá como temas:

Nesse semestre, a recuperação de História do 6º ano terá como temas: ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA Nome Nº 6º Ano Data: Professor(a): Nota: 1 o.semestre Neste semestre, sua média foi inferior a 6,0 e você não assimilou os conteúdos mínimos necessários. Agora, você

Leia mais

Células Intergeracionais

Células Intergeracionais Células Intergeracionais 12/06 2/06/16 /16 TEMA: O POVO DE DEUS Quebra Gelo Versículo Chave: Mas eu, quando estiver com medo confiarei em ti. FAÇA O QUE EU FAÇO- Participantes em círculo. O primeiro inventa

Leia mais

CINE INCLUSÃO: PENSANDO A INCLUSÃO ATRAVÉS DO CINEMA

CINE INCLUSÃO: PENSANDO A INCLUSÃO ATRAVÉS DO CINEMA CINE INCLUSÃO: PENSANDO A INCLUSÃO ATRAVÉS DO CINEMA O campus Osório do Instituto Federal Rio Grande do Sul (IFRS) possui diversas ações voltadas para a prática inclusiva. Visando a inclusão de alunos

Leia mais

MESOPOTÂMIA Livro de atividades páginas 16 e 17

MESOPOTÂMIA Livro de atividades páginas 16 e 17 Escola Nova Pedagogia Cuiabá, 11/03/2019 Tarefão P2 - História (1º bimestre) Estudante: 1ª Série EM Professora: Júnia Naves Conteúdo: Mesopotâmia (capítulo 3) e Egito (Capítulo 4) Data máxima de entrega:

Leia mais

Museu Nacional de Arqueologia Serviço Educativo e de Extensão Cultural!" #!" $%$%$& %$ '!'! http://www.museuarqueologia.pt http://museunacionaldearqueologia-educativo.blogspot.com A Colecção de Antiguidades

Leia mais

Tradução de Julia da Rosa Simões

Tradução de Julia da Rosa Simões Tradução de Julia da Rosa Simões Copyright do texto e das ilustrações 2007, 2013 by Actes Sud Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil

Leia mais

A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-nilo, Hápi.

A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-nilo, Hápi. A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-nilo, Hápi. A rã era um símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição. Ela era considerada

Leia mais

A Núbia e o Reino de Kush. Prof. André Vinícius

A Núbia e o Reino de Kush. Prof. André Vinícius A Núbia e o Reino de Kush. Prof. André Vinícius Situada no nordeste da África, a Núbia era uma extensa faixa de terra localizada ao sul do Egito, entre a primeira e a sexta catarata do Rio Nilo. Nilo.

Leia mais

a) O que, em especial, facilitava o trabalho daqueles que viviam no delta do Nilo?

a) O que, em especial, facilitava o trabalho daqueles que viviam no delta do Nilo? 6º História Carol Av. Mensal 27/09/16 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova contém

Leia mais

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O Egito está situado no Nordeste da África em meio adoisimensosdesertos:odalíbiaeodaarábia. O Egito Antigo possuía um território estreito e comprido que compreendia duas grandes

Leia mais

Grandes Ideias RESUMO DOS CONTEÚDOS DE º ANO DA DISCIPLINA

Grandes Ideias RESUMO DOS CONTEÚDOS DE º ANO DA DISCIPLINA PÁG: 1 / Egito: Condições naturais: O Egito situa-se no nordeste de África. Fica a norte do deserto da Núbia, a este do deserto da Líbia e a oeste do deserto Arábico. Tem ainda como limites o Mar Mediterrâneo

Leia mais

PPROFECIA ESCATOLÓGICA

PPROFECIA ESCATOLÓGICA PPROFECIA ESCATOLÓGICA DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS Este termo deve ser entendido como reverência ao estágio final do plano de Deus na história Esta profecia se baseia no conceito de que Deus tem um projeto

Leia mais

UNIDADE 1 - Do Mito à Filosofia

UNIDADE 1 - Do Mito à Filosofia FILOSOFIA UNIDADE 1 - Do Mito à Filosofia A curiosidade humana levou o homem a buscar explicações para os fenômenos do cotidiano. Numa época em que não havia nenhuma fundamentação científica capaz de

Leia mais

A escultura é uma das mais importantes manifestações da arte egípcia no Antigo Império, pois possuía uma função de representação política e

A escultura é uma das mais importantes manifestações da arte egípcia no Antigo Império, pois possuía uma função de representação política e COLÉGIO PEDRO II Campus São Cristóvão II Departamento de Desenho e Artes Visuais Equipe de Artes Visuais Coordenação: Prof. Shannon Botelho - 6º ano Aluno / a: Turma: Arte no Egito Os egípcios constituíram

Leia mais

Avaliação de Ciências, História e Geografia 5 o Ano - 1 o Bimestre

Avaliação de Ciências, História e Geografia 5 o Ano - 1 o Bimestre www.apoioaaula.com.br Avaliação de Ciências, História e Geografia 5 o Ano - 1 o Bimestre Questões 1. A imagem a seguir mostra um vilarejo em Khuzestão, no Irã, antiga Mesopotâmia. PXHere Por que essa civilização

Leia mais

EGITO ANTIGO PROF. MARCOS ROBERTO

EGITO ANTIGO PROF. MARCOS ROBERTO EGITO ANTIGO PROF. MARCOS ROBERTO LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O Egito está situado no Nordeste da África em meio a dois imensos desertos: o da Líbia e o da Arábia. O Egito Antigo possuía um território estreito

Leia mais

HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I

HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I INTRODUÇÃO O conhecimento filosófico surgiu aos poucos, em substituição aos mitos e às crenças religiosas, na tentativa de conhecer e compreender o mundo e os seres que nele

Leia mais

Egito Antigo ( ac)

Egito Antigo ( ac) Egito Antigo (3.150 31 ac) 1) Formação e contexto O Egito Antigo foi uma civilização da antiguidade oriental, localizada no norte da África do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do

Leia mais

Egito. Muito mais que múmias e pirâmides

Egito. Muito mais que múmias e pirâmides Egito Muito mais que múmias e pirâmides As primeiras civilizações da História surgiram há cerca de 6000 anos. EGITO localização geográfica O Egito fica situado no nordeste do continente africano. O território

Leia mais

Assunto. A presença de Deus no meio de Seu povo

Assunto. A presença de Deus no meio de Seu povo Assunto A presença de Deus no meio de Seu povo 70 almas Israel torna-se grande em número Novo Faraó - antipatia e crueldade Escravidão dos descendentes de Israel Quanto mais opressão, mais numerosos se

Leia mais

A ORIGEM DA FILOSOFIA

A ORIGEM DA FILOSOFIA A ORIGEM DA FILOSOFIA UMA VIDA SEM BUSCA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA. SÓCRATES. A IMPORTÂNCIA DOS GREGOS Sob o impulso dos gregos, a civilização ocidental tomou uma direção diferente da oriental. A filosofia

Leia mais

Componente: História Série: 1º Ano / Ensino Médio Professor: Otto Terra

Componente: História Série: 1º Ano / Ensino Médio Professor: Otto Terra TEXTO BASE: EGITO ANTIGO A região do Egito está localizada ao nordeste da África em uma longa faixa banhada pelo rio Nilo fazendo parte do que chamamos de Crescente Fértil. Seu clima árido faz com que

Leia mais

UNIDADE 1 ANTIGUIDADE ORIENTAL

UNIDADE 1 ANTIGUIDADE ORIENTAL UNIDADE 1 ANTIGUIDADE ORIENTAL Aproximadamente 4000 a.c. até 476 d.c. MARCOS HISTÓRICOS: invenção da escrita até a queda do Império Romano do Ocidente. EGÍPCIOS MESOPOTÂMICOS PERSAS HEBREUS FENÍCIOS CHINESES

Leia mais

JOGO 3 - FAMÍLIAS HISTÓRICAS

JOGO 3 - FAMÍLIAS HISTÓRICAS JOGO 3 - FAMÍLIAS HISTÓRICAS Mecânica e objetivos O jogo Famílias Históricas consiste em reunir cartas que compõem uma mesma família histórica, isto é, dizem respeito ao mesmo tema ou contexto histórico.

Leia mais

Sacerdotes e Monarcas, enfrentamentos pelo poder na. Prof. Marcio Sant Anna dos Santos

Sacerdotes e Monarcas, enfrentamentos pelo poder na. Prof. Marcio Sant Anna dos Santos Sacerdotes e Monarcas, enfrentamentos pelo poder na XVIII dinastia egípcia Prof. Marcio Sant Anna dos Santos Linha temporal do Egito antigo Período dinástico inicial (c. 3150-2868 a.c.) Menés primeiro

Leia mais

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 Índice 1. Ética Geral...3 1.1 Conceito de ética... 3 1.2 O conceito de ética e sua relação com a moral... 4 2 1. ÉTICA GERAL 1.1 CONCEITO DE ÉTICA Etimologicamente,

Leia mais

A era dos patriarcas

A era dos patriarcas Os Hebreus Os Hebreus De todos os povos da antiguidade os hebreus talvez sejam os que mais influência cultural e religiosa nós sejamos herdeiros. Pois as raízes da cultura judaico-cristã, da qual fazemos

Leia mais

ARTE: Conceito, Origem e Função

ARTE: Conceito, Origem e Função ARTE: Conceito, Origem e Função Irama Sonary de Oliveira Ferreira Lívia Freire de Oliveira INTRODUÇÃO Arte é conhecimento, e partindo deste princípio, pode-se dizer que é uma das primeiras manifestações

Leia mais

Por maior que seja um império humano, nenhum subsistirá por muito tempo ao Reino de Deus.

Por maior que seja um império humano, nenhum subsistirá por muito tempo ao Reino de Deus. LIÇÃO 11 - AS TAÇAS DA IRA Texto Bíblico: Apocalipse 16.1-9 Objetivos: Reconhecer a soberania de Deus sobre o mundo; Investir na submissão ao senhorio de Cristo. Recursos Materiais: Sete taças de vidro

Leia mais

Por que se construírem mitos sobre a origem do universo? Aprofundando o nosso conhecimento sobre os mitos religiosos

Por que se construírem mitos sobre a origem do universo? Aprofundando o nosso conhecimento sobre os mitos religiosos Por que se construírem mitos sobre a origem do universo? Aprofundando o nosso conhecimento sobre os mitos religiosos Para debater Pelo mito do Gênesis, o mundo judaico-cristão é criado bom. Em algum momento,

Leia mais

COMPREENDER A FORMA DE UTILIZAÇÃO DA ARTE NO EGITO E SUA INFLUNÊNCIA NAS CIÊNCIAS MODERNAS.

COMPREENDER A FORMA DE UTILIZAÇÃO DA ARTE NO EGITO E SUA INFLUNÊNCIA NAS CIÊNCIAS MODERNAS. COMPREENDER A FORMA DE UTILIZAÇÃO DA ARTE NO EGITO E SUA INFLUNÊNCIA NAS CIÊNCIAS MODERNAS. APRECIAR E ENTENDER A ARQUITETURA, PINTURA E ESCULTURA EGIPCIA. 2 3 4 Os egípcios uma das civilizações mais ricas,

Leia mais

EXTENSÃO CURRICULAR: RELIGIÃO, ARTE, FILOSOFIA, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, LINGUAGEM, EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA.

EXTENSÃO CURRICULAR: RELIGIÃO, ARTE, FILOSOFIA, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, LINGUAGEM, EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA. REFORMAS A QUALQUER PREÇO: AKENATON DURAÇÃO: 50 GRAU: 4-12 EXTENSÃO CURRICULAR: RELIGIÃO, ARTE, FILOSOFIA, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, LINGUAGEM, EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA. CRÉDITOS: Maria D. De Corona, professora

Leia mais

Nas sociedades hidráulicas apenas as categorias sacerdotais, militares e burocratas têm controle dos saberes letrados. Os textos em geral sacralizam

Nas sociedades hidráulicas apenas as categorias sacerdotais, militares e burocratas têm controle dos saberes letrados. Os textos em geral sacralizam ilwyzx Nas sociedades hidráulicas apenas as categorias sacerdotais, militares e burocratas têm controle dos saberes letrados. Os textos em geral sacralizam a natureza, ritualizam as relações humanas meio

Leia mais

2 -Observe as imagens de atividades e de objetos produzidos pelos antigos egípcios, entre 2000 e 1000 a.c.

2 -Observe as imagens de atividades e de objetos produzidos pelos antigos egípcios, entre 2000 e 1000 a.c. História 6 ano O Egito e o rio Nilo 1-Identifique os principais aspectos geográficos relacionados ao território do Egito Antigo. 2 -Observe as imagens de atividades e de objetos produzidos pelos antigos

Leia mais

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média:

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: EXERCÍCIOS ON LINE 3º BIMESTRE DISCIPLINA: Filosofia PROFESSOR(A): Julio Guedes Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: NOME: Nº.: Exercício On Line (1) A filosofia atingiu

Leia mais

Sociedade. Rigidamente linear; Impossibilidade de ascensão; Valorização da mulher; Família monogâmica; Incesto na família real era permitido.

Sociedade. Rigidamente linear; Impossibilidade de ascensão; Valorização da mulher; Família monogâmica; Incesto na família real era permitido. EGITO Sociedade Rigidamente linear; Impossibilidade de ascensão; Valorização da mulher; Família monogâmica; Incesto na família real era permitido. Religião Elemento cultural mais forte; Sacerdotes monopolizavam

Leia mais

Técnico Design Interior

Técnico Design Interior Técnico Design Interior A ARTE NO EGITO Professora Alba Baroni Arquiteta A ARTE NO EGITO O Egito foi uma das principais civilizações da antiguidade. Com uma civilização bastante desenvolvida em sua organização

Leia mais

Sociedades urbanas e primeiros Estados. Profª Ms. Ariane Pereira

Sociedades urbanas e primeiros Estados. Profª Ms. Ariane Pereira Sociedades urbanas e primeiros Estados Profª Ms. Ariane Pereira Introdução A Revolução Agrícola proporcionou o surgimento dos primeiros núcleos urbanos e os primeiros Estados; As primeiras cidades foram

Leia mais

O conhecimento das civilizações Profª Tathiane Milaré

O conhecimento das civilizações Profª Tathiane Milaré O conhecimento das civilizações Profª Tathiane Milaré Cultura própria: deuses, língua, escrita hieroglífica Importância do Rio Nilo na Agricultura Transporte: roda raiada e barco à vela Comércio: uso de

Leia mais

ÊXODO O LIVRO DA LIBERTAÇÃO DE ISRAEL E DA FUNDAÇÃO DA NOSSA FÉ. Paróquia São Francisco de Assis Curso Bíblico 2015

ÊXODO O LIVRO DA LIBERTAÇÃO DE ISRAEL E DA FUNDAÇÃO DA NOSSA FÉ. Paróquia São Francisco de Assis Curso Bíblico 2015 ÊXODO O LIVRO DA LIBERTAÇÃO DE ISRAEL E DA FUNDAÇÃO DA NOSSA FÉ. Paróquia São Francisco de Assis Curso Bíblico 2015 Introdução EGITO E CANAÃ NA ÉPOCA DO ÊXODO O livro do Êxodo supõe um mínimo de informações

Leia mais

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro)

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro) Planejamento das Aulas de História 2016-6º ano (Prof. Leandro) Fevereiro Aula programada (Por que estudamos História?) Páginas Tarefa 1 Lembrar o passado: memória e história 10 e 11 Mapa Mental 3 O tempo

Leia mais

HISTÓRIA. Nas vias do tempo, a trajetória humana. Prof. Alan Carlos Ghedini

HISTÓRIA. Nas vias do tempo, a trajetória humana. Prof. Alan Carlos Ghedini HISTÓRIA Nas vias do tempo, a trajetória humana Prof. Alan Carlos Ghedini www.inventandohistoria.com Antes de tudo, as origens do homem A origem ou o elo perdido ainda é incerta. Há +/- 195 mil anos, no

Leia mais

Cap. 1 Introdução ao Estudo da História Prof. Dawison Sampaio. Cap. 1- Introdução ao estudo da História Prof. Dawison Sampaio

Cap. 1 Introdução ao Estudo da História Prof. Dawison Sampaio. Cap. 1- Introdução ao estudo da História Prof. Dawison Sampaio Cap. 1- Introdução ao estudo da História 1 H1-Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura. H5 -Identificar as manifestações ou representações da diversidade

Leia mais

A ÁFRICA NA ANTIGUIDADE: EGITO E NÚBIA

A ÁFRICA NA ANTIGUIDADE: EGITO E NÚBIA CAPÍTULO 4 A ÁFRICA NA ANTIGUIDADE: EGITO E NÚBIA O Egito: formação n 7000 a.c.: populações ocuparam as margens férteis do Rio Nilo. Cheias periódicas Húmus Solo fértil Agricultura n A civilização egípcia

Leia mais

Licenciatura em Ciências da Natureza: Biologia e Química

Licenciatura em Ciências da Natureza: Biologia e Química Licenciatura em Ciências da Natureza: Biologia e Química Disciplina: Astronomia Professor: Sérgio Mittmann dos Santos Alunas: Dienifer Najara Brol Bordignon Lilian Vas ASTRONOMIA AFRO-INDÍGENA: Povo Africano

Leia mais

RELIGIÃO E MAGIA NO ANTIGO EGITO

RELIGIÃO E MAGIA NO ANTIGO EGITO RELIGIÃO E MAGIA NO ANTIGO EGITO Wellington Rafael Balem 156 Rosalie David é uma egiptóloga britânica, doutora pela Universty of Liverpool e diretora do Centre for Biological and Forensic Studies in Egyptology,

Leia mais

Acreditavam em vários deuses (Politeístas); Seus deuses viviam no Olimpo (sinônimo de Céu); Os deuses podiam tanto ser bons com os humanos como

Acreditavam em vários deuses (Politeístas); Seus deuses viviam no Olimpo (sinônimo de Céu); Os deuses podiam tanto ser bons com os humanos como Acreditavam em vários deuses (Politeístas); Seus deuses viviam no Olimpo (sinônimo de Céu); Os deuses podiam tanto ser bons com os humanos como prejudica-los; Quando queriam agradar um deus ou uma deusa

Leia mais

primeiros filósofos da humanidade.

primeiros filósofos da humanidade. Gregos primeiros filósofos da humanidade. Como os gregos definiam Filosofia? Uma forma de conhecimento capaz de explicar as diversas mudanças e maravilhas que ocorriam na natureza (1). Como nasceu a Filosofia?

Leia mais

Antiguidade Oriental. Egito e Mesopotâmia

Antiguidade Oriental. Egito e Mesopotâmia Antiguidade Oriental Egito e Mesopotâmia As principais civilizações As principais civilizações da Antigüidade oriental são a suméria, assíria, acadiana, egípcia, hebraica, fenícia, hitita e persa. Civilização

Leia mais

MITO E RAZÃO. A passagem do mito à Filosofia

MITO E RAZÃO. A passagem do mito à Filosofia MITO E RAZÃO A passagem do mito à Filosofia O QUE PERGUNTAVAM OS PRIMEIROS FILÓSOFOS? Por que os seres nascem e morrem? Por que os semelhantes dão origem aos semelhantes, de uma árvore nasce outra árvore,

Leia mais

Interpretando os textos sagrados. Hermenêutica e exegese

Interpretando os textos sagrados. Hermenêutica e exegese Interpretando os textos sagrados { Hermenêutica e exegese Pesquisar na internet e TRAZER a interpretação (exegese/hermenêutica) de algum texto sagrado, no qual a compreensão apresentada é distinta da interpretação

Leia mais

2º PRODUTO EDUCACIONAL

2º PRODUTO EDUCACIONAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EDSON JÚNIO DOS SANTOS 2º PRODUTO EDUCACIONAL

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2018 2ª PROVA SUBSTITUTIVA DE HISTÓRIA Aluno(a): Nº Ano: 6º Turma: Data: 14/09/2018 Nota: Professor(a): Ivana Cavalcanti Riolino Valor da Prova: 40 pontos

Leia mais

Uma nova narrativa para a Europa

Uma nova narrativa para a Europa Uma nova narrativa para a Europa Café Europa - ULHT Lisboa, 6 de Março 2013 Pedro Pereira Leite Europa: O lugar onde o sol se põe Origens dum nome Na Mitologia clássica a Europa é uma Deusa que Zeus, o

Leia mais

Condições gerais para Surgimento da Filosofia na Grécia Antiga

Condições gerais para Surgimento da Filosofia na Grécia Antiga Colégio Santa Úrsula Ciências Humanas e suas tecnologias Filosofia Ensino Fundamental - 9º Ano Condições gerais para Surgimento da Filosofia na Grécia Antiga Prof. Albiran Santos Gregos: primeiros filósofos

Leia mais

Natividade de Maria Sex, 08 de Setembro de :27

Natividade de Maria Sex, 08 de Setembro de :27 O Teu nascimento, Mãe de Deus, trouxe alegria para toda a esfera terrestre, pois de Ti nasceu o Sol da Justiça, Cristo, o nosso Deus, diz um antigo hino oriental sobre o nascimento de Nossa Senhora. Seu

Leia mais

Roteiro de Estudos Regulação - 2 bimestre

Roteiro de Estudos Regulação - 2 bimestre Nome: Ano: 6 ano Disciplina: História Professor: Eder Nº: Roteiro de Estudos Regulação - 2 bimestre 1 - Identifique as afirmativas como VERDADEIRA (V) ou FALSA (F) em seguida reescreva abaixo as que estiverem

Leia mais

COSMOVISÃO. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente

COSMOVISÃO. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente COSMOVISÃO vivendopelapalavra.com Por: Helio Clemente Cosmovisão: Palavra de origem alemã que significa visão do mundo ou a forma como uma pessoa vê o mundo, a vida, os homens e os princípios que sustentam

Leia mais

Técnico Design Interior

Técnico Design Interior Técnico Design Interior A ARTE NA GRÉCIA Professora Alba Baroni Arquiteta A ARTE NA GRÉCIA Dos povos da antiguidade os gregos apresentaram uma produção cultural mais livre. Não se submeteram as imposições

Leia mais

Encontro 02 - Introdução à Linguagem Audiovisual

Encontro 02 - Introdução à Linguagem Audiovisual Encontro 02 - Introdução à Linguagem Audiovisual Prof. Márcio Nascimento marcio@matematicauva.org Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática

Leia mais

Ensino de Astronomia

Ensino de Astronomia Ensino de Astronomia História Aula I Astronomia antiga Curso de extensão Ensino de Astronomia no ABC Em algum lugar, algo maravilhoso está esperando para ser descoberto Carl Sagan O que é Astronomia? Astronomia

Leia mais

De um modo geral as pessoas têm medo do futuro revelado no Apocalipse.

De um modo geral as pessoas têm medo do futuro revelado no Apocalipse. INTRODUÇÃO De um modo geral as pessoas têm medo do futuro revelado no Apocalipse. O período da Grande Tribulação parece sombrio, mas qual deve ser nosso olhar para esse período. O propósito deste livro

Leia mais

Civilizações do Oriente Médio Antigo. O Egito antigo

Civilizações do Oriente Médio Antigo. O Egito antigo Civilizações do Oriente Médio Antigo O Egito antigo Geografia do Egito antigo Seria impossível imaginar o Egito sem o rio Nilo. Esse país é um verdadeiro oásis em em meio a uma região desértica. A área

Leia mais

Cultura e Sociedade. Prof (s): Osvaldo Meza e Ronaldo Coture

Cultura e Sociedade. Prof (s): Osvaldo Meza e Ronaldo Coture Cultura e Sociedade Prof (s): Osvaldo Meza e Ronaldo Coture As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 Religião e religiosidade: a experiência do sagrado Por que é tão fundamental

Leia mais

HISTÓRIA. Antiguidade Oriental Parte 2. Profª. Eulália Ferreira

HISTÓRIA. Antiguidade Oriental Parte 2. Profª. Eulália Ferreira HISTÓRIA Parte 2 Profª. Eulália Ferreira Mesopotâmicos Mesopotâmia "terra entre rios A Mesopotâmia foi uma região por onde passavam muitos povos nômades oriundos de diversas localidades. A terra fértil

Leia mais

EJA 4ª FASE PROF. LUIS CLAÚDIO

EJA 4ª FASE PROF. LUIS CLAÚDIO EJA 4ª FASE PROF. LUIS CLAÚDIO CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Unidade II As tradições religiosas e os textos sagrados. 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO

Leia mais

EJA 3ª FASE PROF.ª GABRIELA ROCHA PROF.ª QUEILA POLTRONIERI

EJA 3ª FASE PROF.ª GABRIELA ROCHA PROF.ª QUEILA POLTRONIERI EJA 3ª FASE PROF.ª GABRIELA ROCHA PROF.ª QUEILA POLTRONIERI ÁREA DO CONHECIMENTO Linguagens Matemática Ciências Humanas 2 TEMA 1º Bimestre Conhecendo a nossa história. 3 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 7

Leia mais

REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES. ENSINO RELIGIOSO 1.º ao 9.º Ensino Fundamental

REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES. ENSINO RELIGIOSO 1.º ao 9.º Ensino Fundamental REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES ENSINO RELIGIOSO 1.º ao 9.º Ensino Fundamental REDATORES DE CURRÍCULO PARANÁ ENSINO RELIGIOSO Prof.ª Brígida K. Liechocki ASSINTEC Prof.

Leia mais

Nos tempos dos Faraós

Nos tempos dos Faraós Nos tempos dos Faraós Se localiza no nordeste da África,sendo banhado ao norte pelo Mar Mediterrâneo e a leste pelo Mar Vermelho. A civilização se concentrou as margens do rio Nilo devido a fertilidade

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO. ENSINO RELIGIOSO REVISÃO GERAL III TRIMESTRE 7ºs ANOS

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO. ENSINO RELIGIOSO REVISÃO GERAL III TRIMESTRE 7ºs ANOS COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO. ENSINO RELIGIOSO REVISÃO GERAL III TRIMESTRE 7ºs ANOS Tema: Deus se mostra as pessoas: o simbolismo nas religiões. CAPÍTULOS 9 AO 12 DO LIVRO DIDÁTICO (RSE). Professor: Roberto

Leia mais

Série: 2º ano Nível: Ensino Médio Turma: 2. Subtemas: Sequências, Progressões Aritméticas e Progressões Geométricas.

Série: 2º ano Nível: Ensino Médio Turma: 2. Subtemas: Sequências, Progressões Aritméticas e Progressões Geométricas. PLANO DE AULA Dados de identificação 1-ESCOLA DE ENSINO MÉDIO MACÁRIO BORBA Município: Sombrio, SC Disciplina: Matemática Série: º ano Nível: Ensino Médio Turma: Professora: Erodíades Daboit Possamai Tempo

Leia mais

ÁREA DO ENSINO RELIGIOSO. Prof. Dr. Elcio Cecchetti (FONAPER e Unochapecó)

ÁREA DO ENSINO RELIGIOSO. Prof. Dr. Elcio Cecchetti (FONAPER e Unochapecó) ÁREA DO ENSINO RELIGIOSO Prof. Dr. Elcio Cecchetti (FONAPER e Unochapecó) Constituição Federal de 1988 Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação

Leia mais

Civilizações Hidráulicas

Civilizações Hidráulicas Civilizações Hidráulicas Mesopotâmia e Egito Prof. Thiago Modo de Produção Asiático Sociedades ditas Hidráulicas ou de Regadio; Ausência da propriedade privada; Base social aldeã; Intervenção estatal na

Leia mais