CARACTERIZAÇÃO DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM TOLEDO (PR) INTRODUÇÃO

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1 CARACTERIZAÇÃO DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM TOLEDO (PR) Maiara Aline Bageti 1 Zelimar Soares Bidarra 2 INTRODUÇÃO O entendimento sobre o significado da Violência está relacionado ao ato de violentar, de impor uma vontade ou agressão sobre alguém. A prática da violência está inserida nas relações estabelecidas na sociedade e se expressa de inúmeras formas e atinge diferentes grupos e sujeitos. Essa prática tende a ser exercida com mais freqüência contra sujeitos com maior vulnerabilidade; assim, nessas condições, estão crianças e adolescentes. Eles se encontram em condição típica de desenvolvimento o que os torna frágeis ou incapazes de se defenderem das violações que lhes são imputadas por alguém se coloca em posição de dominação. A violência pode ocorrer tanto entre sujeitos de grupos diferentes, quanto dentro de um mesmo grupo, da parte dos membros formadores deste. Crianças e adolescentes são vitimizadas, tanto por pessoas fora do âmbito familiar, quanto na relação interna a este ambiente. Lamentavelmente, é no contexto familiar que crianças e adolescentes tem sofrido as maiores violações de seus direitos. Sendo a relação de proximidade a que facilita a prática por parte do agressor, que tende ser protegido pelo núcleo familiar. Em geral, a sociedade apresenta a instituição família como a que proporciona às crianças e adolescentes condições plenas para seu desenvolvimento físico, psíquico e social. Contudo, esta não é a realidade para muitos desses indivíduos, onde o ambiente 1 Acadêmica do 3 ano do Curso de Serviço Social, bolsista do Programa de Iniciação Científica (PIC) Ações Afirmativas UNIOESTE/Fundação Araucária, (m_aaline@hotmail.com). 2 Professora Adjunta do Curso de Serviço Social, coordenadora da Pesquisa sobre as Violências contra Crianças e Adolescentes, líder do Grupo de Pesquisa e Defesa dos Direitos Humanos Fundamentais da Criança e do Adolescentes, (zelimar@yahoo.com.br).

2 familiar revestido do sigilo impede, muitas vezes, que as violações cheguem até o conhecimento dos órgãos responsáveis por receberem a denúncia das violações. A sociedade reluta em reconhecer a família violentadora como tal, pois ao expor situação de violência crê-se que coloquem sob risco muitos valores a ela vinculados. A característica de proteção remetida à responsabilidade da família nem sempre é correspondida. Por vezes, os cuidados são trocados por agressões de diferentes ordens que prejudicam o desenvolvimento de crianças e adolescentes, os quais tem direito à proteção para o gozo de seus direitos fundamentais, conforme o Estatuto da Crianças e de adolescentes (ECA), Lei nº. 8069/1990, no Art. 3 : A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. No entanto, em muitas ocasiões dentro das famílias, esses direitos e cuidados previstos pela Lei, são substituídos por agressões de diferentes portes e intensidades que atingem a esses indivíduos. A violência intrafamiliar consiste numa prática que rompe com o respeito e as garantias aos direitos fundamentais preconizados no ECA. Isso resulta em que muitas atrocidades ocorram no ambiente doméstico, cujas relações estão distorcidas, o qual ao invés de ser um ambiente de apoio e cuidados constitui-se numa arena hostil, bem como de produção e de ocultação de sucessivas violências (MALTA, 2002). O lócus para a violência está onde se convive com todas as formas de abuso, dentre elas o abuso de poder, que faz com que o adulto veja a criança e o adolescente como um objeto para a satisfação de suas vontades. Normalmente, os pais ou adultos responsáveis confundem o recurso da autoridade, trocando-a pelo autoritarismo, a qual não é questionado, a partir disso tratam as crianças e adolescentes como suas propriedades, que servem para satisfazer-lhes aos mais diferentes desejos e vontades. Submete-nos a todos os tipos de mando. Ou, ainda, quando crianças e adolescentes desrespeitam as regras de convivência podem sofrer violências, que os afetam física e psicologicamente. De acordo com

3 Gregório (2008, p.19) quando se está diante da ameaça ou mesmo da degeneração do exercício da autoridade, muitas vezes, costuma-se recorrer ao uso da força para imputar ao outro obediência a uma regra ou norma. Partindo-se da visão que a sociedade tem da instituição família torna-se mais difícil a identificação da violência que ocorre nesse âmbito. O fato de ser um local privado, onde o sigilo e o silêncio se fazem presentes torna-se fácil esconder tal violência, possibilitando que se tal prática se intensifique. É difícil reconhecer que a família, ao contrário de proteger a criança ou o adolescente, a violenta. Conforme Budny (2010, p.17) simultaneamente à fragilidade que, muitas vezes, impede crianças e adolescentes de se defenderem ou se contraporem à sua vitimização, está a dificuldade de serem ouvidos ou de seus relatos obterem a devida atenção. A autora chama atenção para um ponto importante: a denúncia, muitas vezes, não é efetivada porque o relato da criança ou do adolescente a única prova. A fragilidade e a vulnerabilidade relativa ao estágio de desenvolvimento que estes sujeitos se encontram, faz com que essas penosas experiências sejam questionadas e desacreditadas. Em muitos casos, percam o valor diante da versão do adulto ou de autoridades responsáveis. A ocultação dos fatos é prejudicial e impossibilita que se deem os encaminhamentos cabíveis aos casos. A denúncia deve ser proferida e o relato de crianças e adolescentes deve ter uma atenção maior. São nas entrelinhas que muitas coisas são ditas, é necessário levar em consideração que as vítimas já sofrem pelo drama da violência. A denúncia pode ser feita no Conselho Tutelar e cabe a ele o zelo, a observância e a vigilância com relação a oferta da proteção. Essa responsabilidade foi delegada, pela nossa sociedade, a partir do ECA(1990), que conforme Art. 131: O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei. O Conselho Tutelar é o órgão de referencia quando se busca solucionar casos de violações de direitos e de situações de riscos que envolvem crianças e adolescentes. É através dele que os encaminhamentos são feitos, após o conhecimento das violações de direitos. Importa esclarecer que os encaminhamentos decorrem das denúncias recebidas.

4 Perante isso, vê-se a importância da denuncia e do conhecimento sobre essa violência para que iniciativa de prevenção chegue ao dia-a-dia das crianças e dos adolescentes e elas possam deixar de viver o drama da violação de seus direitos. Em busca de continuar a produção de informações e tipificar as formas de violência intrafamiliar no município de Toledo, desenvolve-se uma pesquisa, cujo objetivo é fazer o levantamento das ocorrências e analisar os Registros de Atendimento do Conselho Tutelar de Toledo. A pesquisa é classificada como de tipo exploratório e combina alguns procedimentos da analise descritiva. POR ONDE ENTENDER ESSAS OCORRÊNCIAS DAS VIOLÊNCIAS? O trabalho de investigação consiste na leitura e coleta de dados nos Registros de Atendimento do Conselho Tutelar do município de Toledo. Nesses documentos constam os registros dos inúmeros casos de violação de direitos e de violência, entre elas a violência intrafamiliar, nas suas varias tipificações, sendo: física, psicológica, abandono, sexual, negligencia, isto é todas as formas de maus-tratos. Deles pode-se elaborar quadros quantitativos sobre as características dessas modalidades de violência, ocorridas nos anos de 2006, 2009 e A partir disso, poder ilustrar e categorizar os tipos dessa violência, além de traçar um perfil da vitima e do agressor, bem como os vínculos e outros aspectos fundamentais que auxiliem a compor um quadro explicativo sobre o fenômeno, o qual auxilie na proposição de formas de intervenção subsidiadas pela perspectiva de garantias de direitos de crianças e adolescentes. Para a coleta dos dados foi utilizado um Formulário, cujo roteiro buscou computar o máximo de informações sobre as vitimas, os agressores, as circunstâncias e as formas das práticas de violação de direitos. Durante o processo de consulta aos Registros de Atendimento procurou-se captar e catalogar traços característicos das manifestações das violências em cada Registro, bem como os encaminhamentos dados e a possível relação das violências com o uso de substâncias psicoativas. Na seqüência, precedeu-se o agrupamento, a sistematização e as compreensões possibilitadas sobre tal realidade. Abaixo se dispõem de alguns dos indicadores agrupados:

5 FONTE: TABULAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO Figura 1 - Tipificação das formas de Violência Intrafamiliar, conforme Registros de Atendimento do Conselho Tutelar de Toledo, para os anos de 2006, 2009 e 2010 Observando na Figura 1 destaca-se a presença da violência física com a maior quantidade de registro de ocorrência. A violência física contra crianças e adolescentes é definida pelos atos de agressão praticados pelos pais e/ou responsáveis que podem ir de uma palmada até o espancamento ou outros atos cruéis que podem ou não deixar marcas física evidentes [...]. (Ferreira apud Gregório, 2007, p.25). As características dessa violência facilitam a identificação, sendo um dos motivos por ser esta a de maior ocorrência. A nossa sociedade reconhece a violência na maioria dos casos apenas como agressão física, não se detendo as demais formas, até mesmo por não reconhecerem as demais como violência. A Figura a seguir contém dados relativos ao sexo da vítima, vê-se a partir deste que a violência intrafamiliar nos anos de 2006, 2009 e 2010 fez vitimas tanto do sexo feminino como do masculino, com uma pequena elevação para o percentual do sexo feminino, assim observa-se a partir disso que a violência não consiste numa seletiva de gênero e atinge ambos os sexos.

6 FONTE: TABULAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO Figura 2 Sexo da vítima Anos 2006, 2009 e 2010 Na seqüência dados relativos ao Agressor: FONTE: TABULAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO Figura 3 Sexo do Agressor Anos 2006, 2009 e 2010 Nesta Figura observa-se a predominância do sexo masculino, com um percentual de pouca diferença quando comparada ao sexo feminino, demonstrando uma paridade

7 quando se trata do agressor, ou seja, a violência tem sido praticada tanto por homens quanto por mulheres. FONTE: TABULAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO Figura 4 Relação vítima/agressor Anos de 2006, 2009 e 2010 No que diz respeito à relação vítima e agressor destacam-se na Figura 4 os percentuais relativos à mãe, ao pai seguidos do padrasto e da madrasta. Ao somar os percentuais referentes a pai e padrasto, e os percentuais relativos a mãe e madrasta, observa-se a igualdade da porcentagem afirmando a Figura 3 onde a violência é prática tanto por homens quanto por mulheres. Observa-se também o grau de parentesco que a vítima tem com o agressor, na Figura consta que os maiores percentuais correspondem aos supostos protetores pai, mãe, padrasto e madrasta. A partir destes e de outros indicadores tais como: idade da vitima, bairro da vítima e do agressor, arranjo familiar e os demais que se procede a analise qualitativa. No processo de identificação das situações de violência intrafamiliar referentes aos anos de 2006, 2009 e 2010 foram consultados o total de Registros de Atendimento. Dentre esses constatou-se 155 registros com casos dessa violência contra crianças e adolescentes. Nos Registros observa-se o descompasso dos números entre as

8 quantidades de ocorrências e os números de vitimas e quantidade de ocorrências e números de agressores, isso se dá ao fato de que em muitos casos crianças e adolescentes vem seus direitos sendo violentados por mais de um de seus familiares, além de uma mesma ocorrência fazer mais de uma vitima, nota-se nos registros que são diferentes arranjos familiares e dentro destes há diferentes relações, essas são apresentadas com autoridade e por diferentes maneiras de mando, observa-se nas ocorrências que a violência praticada na maioria dos casos corresponde ao autoritarismo que o mais forte impõe sobre o mais fraco. Nesse jogo de forças, os agressores alegam na maioria dos casos método educacional. Das leituras realizadas nos Registros depreende-se que em todas as ocorrências aconteceu a violência psicológica, pois mesmo que o Registro somente contabilize o fato de a criança ou o adolescente terem sido espancados, é preciso destacar que na leitura detalhada das ocorrências constata-se que houve danos psicológicos, os quais vão afetá-los no seu desenvolvimento pessoal e social. A razão para que se tenha a subnotificação da violência psicológica deve-se ao fato de que os Conselheiros Tutelares, quando procederam o Registro, focaram-se no motivo/alegação principal da ocorrência. Observa-se que a denuncia é proferida por diferentes sujeitos que mantém com os indivíduos violados diferentes relações, podem ser feitas tanto por aqueles mais próximos (pai, mãe, avós, tios) quanto por aqueles que mantêm relações extrafamiliares como vizinhos, escolas e entidades freqüentadas por crianças e adolescentes. Com a denuncia feita pela escola, vê-se a importância de os profissionais que trabalham com crianças e adolescentes estarem atentos a sintomas/características das violências sofridas por estes sujeitos de direito. A violência intrafamiliar encontra-se em muitos casos ocultada pelo sigilo que a encoberta, mas através das pesquisas, tende-se problematizado suas dimensões e afirmado o quanto ela deixa marcas na vida dos sujeitos que tem seus direitos violados. No caso de Toledo, a partir da análise dos empíricos, tem se realizado um trabalho de disseminação teórico-conceitual sobre as tipificações da violência doméstica para os diferentes atores do Sistema de Garantias de Direitos e da Rede Socioassistencial. Isso tem possibilitado um maior entendimento e a identificação das praticas dessa violência.

9 CONSIDERAÇÕES A violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes reveste-se de grande complexidade, pois ocorre dentro dos lares e é praticada por pessoas que tem relação afetiva e de consangüínea com a vítima. Na grande maioria dos casos o agressor é aquele que deveria ser responsável por dar proteção, o que torna a situação ainda mais prejudicial e difícil de ser identificada. Contudo, é necessário que tanto por parte da vítima quanto da sociedade, ocorra uma tomada de consciência para que sejam vencidas as barreiras que silenciam essa pratica. E, desta forma, poder garantir às crianças e aos adolescentes a proteção e desenvolvimento saudável para que usufruam de seus direitos e vivam como pessoas dignas e respeitadas. Referências BAGETI, Maiara Aline. Tipificar as Formas de Violência Intrafamiliar contra Crianças e Adolescentes em Registros de Atendimento do Conselho Tutelar de Toledo - Paraná Relatório Parcial da Bolsa de Iniciação Científica 2010/2011. BUDNY, J. Violência sexual intrafamiliar contra crianças e adolescentes em Autos de Processos das Varas Criminais da Comarca de Toledo Paraná. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social). Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº de 13 de junho de Curitiba: IASP, GREGÓRIO, F.J. Para Além dos Entre Muros : Desmistificando O Silêncio Que Encobre A Violência Psicológica. Trabalho De Conclusão De Curso, Universidade Estadual Do Oeste Do Paraná (UNIOESTE), MALTA, S.B.B. Violência na família: uma matriz da violência na sociedade. 1 ed. Estado de Alagoas: Prefeitura Municipal de Coruripe, 2002.

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