O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ALGUNS APONTAMENTOS E DADOS

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1 O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ALGUNS APONTAMENTOS E DADOS RIBEIRO, André Elias Morelli GUIMARAES, José Luiz Psicologia UNESP campus de Assis RESUMO: Este trabalho busca traçar um breve panorama dos estudos sobre violência sexual, relendo os conceitos que permeiam os saberes produzidos em torno desse fenômeno, além de mostrar alguns dados preliminares de uma pesquisa sobre violência sexual contra crianças e adolescentes. Os meios acadêmicos, os programas de rádio, televisão, a imprensa escrita e outros meios de comunicação produziram muito material sobre a violência, porém a especificidade da violência doméstica não conseguiu obter grande destaque, o que se verifica mais fortemente em torno do fenômeno da violência sexual. O presente trabalho oferece uma breve contribuição aos estudos da área de violência, na busca de suprir a desordem e a falta de entendimento em que os pesquisadores estão, em geral, imersos. Consta ainda uma parte com alguns resultados preliminares de uma pesquisa exploratória do tipo descritiva realizada numa cidade de habitantes do interior de São Paulo. A pesquisa foi feita no Fórum da referida cidade, onde os autos dos processos de 1992 até 2003 foram lidos com a finalidade de verificar seu teor e relevância ao trabalho proposto. Após essa primeira fase, os autos foram sistematicamente analisados e catalogados segundo uma ficha parâmetro. A ficha parâmetro foi confeccionada segundo vasta bibliografia consultada, onde se insere objetivamente e em categorias fechadas diversos aspectos do fenômeno da violência. Essas categorias foram criadas segundo uma primeira leitura dos referidos autos, permitindo a criação de tabelas e dados. Nessa pesquisa alguns dos dados já encontrados contradizem outras pesquisas e trabalhos analisados, principalmente no que tange aos fluxos de atendimento e na figura dos violentadores. O que tem-se verificado na cidade é que, ao contrário do que reza a bibliografia consultada, a figura violentadora mais freqüente não está na figura do pai, mas sim do padrasto. Para finalizar, pontua-se uma crítica e uma reflexão sobre a falta de diálogo entre as diferentes vertentes de pesquisa na área, procurando ressaltar a necessidade de superação de mitos e fantasias na busca de melhores estudos e resultados mais próximos da realidade na área proposta. andrepsicoassis@yahoo.com.br jluiz@assis.unesp.br

2 2 O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ALGUNS APONTAMENTOS E DADOS RIBEIRO, André Elias Morelli GUIMARAES, José Luiz Psicologia na UNESP campus de Assis 1. Conceitualizando a Violência A violência, nos últimos anos, vem obtendo grande destaque dentro dos centros de pesquisa, principalmente dentro das universidades. Discutir as origens da violência se mostrou um trabalho extremamente extenso, onde os pesquisadores têm encontrado diversas dificuldades para chegar a um consenso, não havendo respostas definitivas. Diversos autores procuraram realizar definições desse tema tão complexo. Ferriani, Ribeiro e Reis (2004) encaram a violência: Como um fenômeno complexo, polissêmico e controverso, a violência é perpetrada por indivíduos contra outros indivíduos, manifestando-se de várias maneiras, assumindo formas próprias de relações pessoais, sociais, políticas ou culturais. (pág.1) Assinalam que a violência é "multifacetada", ou seja, pode assumir diversas facetas. Nesse sentido, pode-se afirmar que a violência está presente em diversas instituições sociais, como na linguagem, nas brincadeiras entre amigos, no preconceito, em festas, organizações civis e até mesmo igrejas. A violência pode ser denominada "polimórfica", ou seja, assumindo formas até mesmo em sua expressão

3 3 Birman nos ensina que na modernidade, acontece o que se chamaria de fragmentação do sujeito, funcionando como matéria-prima de novas subjetividades, centradas em si mesmas. Esse auto-centrismo se conjuga de maneira paradoxal com o valor da exterioridade (BIRMAN, 2001, pág. 23), fazendo com que a subjetividade assuma uma forma estetizante, onde o olhar do outro ocupa posição estratégica na economia psíquica, formando o que se chama de cultura do narcisismo e sociedade do espetáculo. Essas formas de sociedade criam desejos exibicionistas, onde o horizonte intersubjetivo se encontra esvaziado e desinvestido das trocas inter-humanas (BIRMAN, 2001, pág. 24). Esse desinvestimento no outro volatiliza a solidariedade, fazendo com que o sujeito do espetáculo enxergue o outro como objeto que pode ser usado e manipulado para o gozo. O outro é um mero instrumento para satisfação dos desejos das subjetividades fragmentadas, esvaziando as relações humanas e tornando práxis o saque desse outro (BIRMAN, 2001). A violência tem como uma de suas facetas a violência sexual, fenômeno encoberto pela sociedade. Fatores como medo por parte de seus personagens, falta de confiança no sistema judiciário e o silêncio dos envolvidos, a notificação torna-se difícil (FERRIANI, RIBEIRO E REIS, 2004). Objeto, Metodologia e Objetivos O objeto de pesquisa desse trabalho é a violência sexual contra crianças e adolescentes e as práticas do Poder Judiciário quando defrontado com tal fenômeno. Mais precisamente, busca-se descrever e interpretar alguns dos fluxos sob a ótica do judiciário que passam o fenômeno, verificando suas características e dessa forma conceitualizando-o mais objetivamente.

4 4 Definiu-se que a pesquisa seria documental do tipo survey e que os dados seriam coletados apenas uma única vez no tempo. Convencionou-se também a utilização do programa Excel para realizar a tabulação dos dados que seria pesquisados. A estatística clássica foi eleita como a que permearia o teor do trabalho, na finalidade de construir quadros, tabelas e gráficos dos dados analisados de forma puramente quantitativa. Para atingir tal intento, foi realizada uma revisão bibliográfica do assunto da violência, principalmente da violência sexual. Um levantamento bibliográfico do assunto da infância e sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente também foi realizado. Posteriormente, dirigimo-nos para o Fórum de uma cidade de aproximadamente habitantes, para realizar um levantamento preliminar dos casos que lá foram tratados. Desse levantamento constatou-se a existência de 62 casos ocorridos entre 1992, ano da implementação do ECA, e 2003, ano de implementação do Conselho Tutelar naquele município. Houve então uma divisão dos casos entre familiares e não-familiares para os fins estatísticos aos quais essa pesquisa se presta. De posse do levantamento preliminar dos casos, e conjuntamente com a bibliografia levantada e estudada, foi confeccionado a ficha-parâmetro, que é o principal instrumento da pesquisa. Nessa ficha-parâmetro estão alocadas diversas características do fenômeno da violência sexual, como idade do agressor, local da denúncia, revelador público do caso, entre muitos outros. A partir da leitura dos autos, as fichas parâmetros são preenchidas conforme a análise documental acontece, na finalidade de criar uma ficha parâmetro para cada caso. Ao final de cada ficha ainda é escrito um breve resumo do caso, com alguns apontamentos que poderiam ser relevantes para estudos futuros. A ficha parâmetro possibilita a criação de dados estatísticos objetivos, possibilitando comparações, tabelas

5 5 e gráficos que buscam esclarecer partes dos fenômeno naquela localidade, servindo de base de comparação para o fenômeno em si. Dados Preliminares Dois quadros construídos e finalizados do trabalho são apresentados aqui. O primeiro lida com a figura social do agressor, e a segunda do fluxo de entrada dos casos para análise do poder judiciário. Distribuição da relação entre o agressor e a vítima, dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, numa cidade de aproximadamente trinta e cinco mil habitantes, no interior do estado de São Paulo, entre 1992 e 2003, contandose duas vezes em casos em que houve apelação, respeitando a decisão de cada instância. ***** Pai Padrasto Tio Irmão Namorado Vizinho Outros** Arquivados * * * Família Absolvidos 1a Instância * * * 2a Instância * * * 1a Instância * * * Condenados 2a Instância * * * Arquivados * * * * Não-Família 1a Instância * * * * Absolvidos 2a Instância * * * * Condenados 1a Instância * * * * 1 1 4

6 6 2a Instância * * * * Outros**** Total*** Fonte: Arquivos do Fórum da Comarca pesquisada, 2005 *Não existe correspondência entre linha e coluna. **Inclui categorias como Desconhecidos, Amigos, Conhecidos, entre outros. ***Não corresponde à soma dos números do quadro, pois casos em que houve apelação entram duas vezes no quadro, em cada decisão de cada instância, mas corresponde ao número de agressores de cada categoria. ****Casos que não serão analisados no trabalho. *****Quando existem 2 agressores, com relações diferentes com a vítima, escolhe-se apenas um deles para constar nesse quadro, respeitando a seguinte ordem: Pai, Padrasto, Irmão, Namorado, Vizinho, Tio, Outros. O dado mais importante desse quadro é o fato dele contrariar praticamente toda a bibliografia levantada, pois mostra que no município onde a pesquisa aconteceu, os casos onde um membro da família configura-se como agressor é de 21, e os casos onde estranhos à família apresentam-se como agressor soma 41. Ou seja, nesse município, os casos de violência sexual intrafamiliar são a minoria, diante de uma quantidade bem maior, quase o dobro, dos casos de violência sexual não-familiar. Distribuição do local onde foi feita a revelação pública de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, em uma cidade de aproximadamente trinta

7 7 e cinco mil habitantes, no interior do estado de São Paulo, entre 1992 e 2003, contado-se duas vezes em casos em que houve apelação, respeitando a decisão de cada instância. DDM* Del. Pol.** Outros*** Arquivados Família Absolvidos 1a Instância a Instância a Instância Condenados 2a Instância Arquivados Não-Família Absolvidos 1a Instância a Instância a Instância Condenados 2a Instância Outros**** Total***** Fonte: Arquivos do Fórum da Comarca pesquisada, 2005 *Delegacia Defesa da Mulher **Delegacia de Polícia, não inclui a Delegacia de Defesa da Mulher ***Inclui Varas da Infância e Juventude, Flagrantes e outros departamentos públicos. ****Casos que não serão incluídos na pesquisa. *****Não corresponde ao total encontrado no quadro, pois em casos em que houve apelação, cada sentença em cada instância entra na contabilidade uma vez. Esse total corresponde ao número de casos enviados a cada categoria.

8 8 Esse quadro mostra-se alinhado com o que se verificou na bibliografia, ou seja, uma prevalência do fluxo da Delegacia da Mulher como porta de entrada da denúncia. Dessa forma, o que se mostra de importante é o acesso da população à DDM, representando este um importante estabelecimento. Na verdade, numa análise qualitativa, os casos em que a porta de entrada se configurou na Delegacia de Polícia o que ocorria era uma urgência da pessoa que faz a denúncia para configurar o ato jurídico. No afã de realizar o mais rapidamente a denúncia, a delegacia era procurada num período de plantão, em que a DDM não funcionava e, logo, não podia ser acionada. 6. Bibliografia ARIÉS, P. (1981). História social da infância e da família. 2 a edição. Rio de Janeiro: Ed.. AZEVEDO, Maria Amélia; GUERRA, Viviane (org.) (2000). Infância e violência doméstica: fronteiras do conhecimento. 3 a edição. São Paulo: Cortez. AZEVEDO, Maria Amélia; GUERRA, Viviane (org.) (1989). Crianças vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. São Paulo: Iglu Editora. BIRMAN, Joel (2001). Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. FOUCAULT, M. (1999). Microfísica do poder a Edição. Rio de Janeiro: Edições Graal. FURNISS, Tilman (1993). Abuso sexual da criança: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artes Médicas. PASSETTI, E. (org.) (1999). Violentados: crianças, adolescentes e justiça. 2 a edição. São Paulo: Editora Imaginário.

9 9 REIS, Jair Naves dos; FERRIANI, Maria das Graças Carvalho; RIBEIRO, Márcia Aparecida. Violência sexual contra crianças e adolescentes: características relativas à vitimização nas relações familiares. Rio de Janeiro: Caderno de Saúde Pública 20(02) mar-abr 2004, pág

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