Violência doméstica e familiar contra a mulher em Manaus: análise dos casos atendidos pelo Projeto Ronda Maria da Penha.

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1 Violência doméstica e familiar contra a mulher em Manaus: análise dos casos atendidos pelo Projeto Ronda Maria da Penha. Resumo Esse estudo de caráter descritivo e analítico aborda o contexto de violência doméstica e familiar em que as mulheres estão inseridas nas últimas décadas no cenário brasileiro, em que traz teoricamente elementos presentes no sistema legislativo anterior e posterior a Lei Maria da Penha - Lei nº /2006. Esta, considerada um marco para o país referente ao enfrentamento da violência contra mulher em todas as instâncias, permitiu a criminalização para essa grave violação dos direitos humanos das mulheres, retirando a violência da invisibilidade. Diante disso, a pesquisa dá ênfase a questão da violência contra mulher nos bairros da cidade de Manaus - AM, mais especificamente no intuito de compreender os fatores associados a reiteração da violência familiar e doméstica contra as mulheres atendidas pelo Projeto Ronda Maria da Penha, entre os anos de 2014 a Como método de investigação, foi realizado um estudo de caso com os dados de violência coletados, desses, foram analisados 537 casos, dando destaque aos eventos que tiveram repetição. O modelo estatístico escolhido para dar conta do objetivo foi o de regressão logística, sua escolha se deu por se tratar uma técnica robusta que permite identificar a probabilidade associada à ocorrência de um determinado evento, portanto, se encaixando ao proposto para esse exercício de pesquisa. Palavras-chave: Violência doméstica e domiciliar em Manaus; Projeto Ronda Maria da Penha; Reiteração nos casos de violência

2 Introdução A violência doméstica e familiar contra mulher é um fenômeno bastante recorrente na sociedade mundial. Trata-se de um problema social que provoca danos físicos e psicológicos nas vítimas, atingindo pessoas de diferentes raça, cor, escolaridade e classe social. É um problema recorrente no mundo todo, e as repetições desse tipo de violência em suas diversas formas e intensidades motiva crimes hediondos e graves violações de direitos humanos. Há uma diferença sutil entre violência doméstica e familiar, embora muitas vezes sejam tratadas com o mesmo significado. Enquanto, a doméstica, como o próprio nome sugere, ocorre dentro do domicílio independente do grau de parentesco entre os envolvidos, a familiar, envolve os membros da família extensa ou nuclear independentemente do local de residência do agressor (IZUMINO, 2004). Ambas são definidas como uma violência desencadeada no plano das relações sociais, pautada na perspectiva de dominação masculina ou de oposição entre os sexos contendo não apenas um fator hierarquizante, mas uma possibilidade de sujeição (SAFFIOTI, 2015). Estando marcada por uma desigual distribuição de poder, dentro ou fora do domicílio, que pode se manifestar a partir da omissão, atos e palavras ou gestos que afetem a integridade e a saúde psíquica, física e ou sexual da mulher (MINAYO,2005). No Brasil, até 2006, a violência doméstica e familiar contra a mulher era vista apenas como uma lesão corporal, o problema era diminuído, considerado uma causa cível de menor complexidade propondo punições alternativas para os agressores (BRASIL, 1995). Com a criação da lei Maria da Penha, passou-se a registrar uma variedade na natureza dos delitos cometidos contra a mulher como aqueles de natureza moral, psíquica e econômica, não se restringindo somente a agressões físicas e sexuais (BRASIL, 2006). Assim, foi possível trazer maior visibilidade ao problema e mais garantias aos direitos da mulher como, por exemplo, assegurar algumas medidas de proteção que visam evitar casos de reiteração dessa violência no âmbito doméstico e familiar. Nesse contexto de mudanças jurídicas, e em decorrência disso novas garantias sociais frente a esse tipo de violência, no ano 2014 o Estado do Amazonas implementou em sua capital, Manaus, o projeto Ronda Maria da Penha (RMP). Esse projeto nasceu inspirado no programa Patrulha Maria da Penha", em

3 vigor no Estado do Rio Grande do Sul desde do ano de 2012, operacionalizado pela Brigada Militar que tem como finalidade a fiscalização das medidas protetivas de urgência solicitadas ao Poder Judiciário e a proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade, com viaturas identificadas e policiais capacitados. O Projeto Ronda Maria da Penha é sediado na 27ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM), na Zona Norte de Manaus, detentora da segunda maior taxa de violência contra a mulher em 2012, atendendo as mulheres que estão sob medida protetiva residentes nos bairros Novo Aleixo e Cidade de Deus (NASCIMENTO, 2013). O objetivo geral desse trabalho visa compreender os fatores associados a reiteração da violência familiar e doméstica contra as mulheres atendidas pelo Projeto Ronda Maria da Penha, entre 2014 a Para isso, pretende-se descrever o perfil das mulheres que são alvo da violência doméstica e familiar como do agressor; identificar as variáveis possivelmente associadas aos casos de reiteração e, por fim, analisar os fatores determinantes nos casos de repetição da violência, que ainda reforçam a vulnerabilidade dessa população na área de abrangência do Projeto atualmente. Com o propósito de analisar alguns elementos presentes no contexto das relações sociais que permeiam a vivência das mulheres que sofrem violência na cidade de Manaus, esse estudo contribui na análise da população alvo de agressão da área de atuação do Projeto RMP, no intuito de compreender as variáveis explicativas que podem estar associadas aos casos de repetição da violência, trazer luz para entender não somente o fenômeno da ocorrência da violência doméstica, mas sua persistência. Métodos Realizou-se um estudo descritivo e analítico com os dados de violência doméstica e familiar provenientes do Projeto Ronda Maria da Penha, em vigor na cidade de Manaus desde o ano de A partir da sua implantação, em setembro de 2014 até dezembro de 2016, foram realizadas ao todo 3850 visitas as mulheres que estão sob medida protetiva e que residem em alguns dos loteamentos do bairro Novo Aleixo ou no bairro Cidade de Deus. De todas as medidas protetivas recebidas, apenas 537 mulheres foram atendidas e acompanhadas pelo projeto em questão, sendo que, 412 casos que apresentam informação de reiteração da violência doméstica e familiar. Tornando assim, as ocorrências que chamaram

4 atenção para compreender os fatores associadas a violência doméstica e familiar em bairros específicos de Manaus. O modelo estatístico escolhido para dar conta do objetivo foi o de regressão logística. Sua escolha se deu por se tratar uma técnica robusta que permite identificar a probabilidade associada à ocorrência de um determinado evento, portanto, se encaixando ao proposto para esse exercício (DIAS FILHO; CORRAR, 2009). O banco de dados das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar atendidas pelo Projeto Ronda Maria da Penha dispõem das seguintes informações: 1. Informações sobre a agressão: data da agressão, data do ingresso no projeto, local da agressão, período da agressão, motivo da agressão e meio utilizado; 2. Informações sobre a vítima: endereço, reiteração, naturalidade, escolaridade, idade e situação social; 3. Informações sobre o agressor: endereço, sexo, idade, naturalidade e situação social e 4. Informações sobre a relação vítima/agressor: se possuem filhos, quantos filhos e grau de parentesco ou afinidade. Destas informações, somente utilizar-se-ão as seguintes variáveis: Tipos de Variáveis variáveis Reiteração da violência dependente 1. Diferença de idade entre a vítima e o agressor 2. Ocupação da vítima e do agressor 3. Possui filhos 4. Grau de parentesco ou afinidade independente 5. Motivo da agressão 6. Tipo de agressão 7. Coabitação (se o agressor mora na mesma residência que a vítima) No sentido de identificar e perceber os fatores que possam estar associados aos casos de reiteração da violência familiar e doméstica contra as mulheres atendidas pelo Projeto Ronda Maria da Penha, entre os anos de 2014 a 2016, surgem alguns questionamentos. Diante das variáveis disponíveis, podemos ter algumas

5 indagações, como: Companheiros mais jovens possuem maior probabilidade de agredir a mulher do que os mais velhos? As mulheres que possuem filhos com o agressor possuem maior probabilidade de vitimização do que aquelas que não possuem filhos? A educação possui papel determinante na redução da reincidência da violência doméstica? Referências BRASIL. Lei n , de 07 de agosto de Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal (...). Brasília, Disponível em: < em: 8 de março BRASIL. Lei n /1995, de 26 de setembro de Dispõe sobre os Juizados Especiais civis e criminais e dá outras providencias. Brasília, 1995.Disponível em: < em: 10 de março DIAS FILHO, J.M.; CORRAR,L.J. Regressão logística.in: CORRAR, L.J.; PAULO,E.; DIAS FILHO,J.M. (coord) Análise multivariada: para cursos de administração, ciências contábeis e economia. FIPECADI; São Paulo: Atlas, IZUMINO, Wânia Pasinato. Justiça e violência contra a mulher: o papel do sistema judiciário na solução dos conflitos de gênero. 2 ed. São Paulo: Annablume: FAPESP, 2004, 278 p. MINAYO, M. C. de S. Violência: um problema para a saúde dos brasileiros. In: BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Impacto da violência na saúde dos brasileiros. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Brasília: Ministério da Saúde, 2005, p NASCIMENTO, Antonio Gelson de Oliveira-[Organizador]. Diagnóstico da criminalidade 2012: Estado do Amazonas / Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas SSP/AM; Manaus: Secretaria de Estado de Segurança Pública, 2013.

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