PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco
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- Guilherme Gomes Sabrosa
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1 PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática Professor: Rodrigo J. Capobianco
2 Racismo Lei de 02/06/2014
3 Racismo A Lei /14 define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doentes de aids
4 Racismo Constitui crime as seguintes condutas discriminatórias contra o portador do HIV e o doente de aids, em razão da sua condição de portador ou de doente:
5 Racismo I - recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição ou impedir que permaneça como aluno em creche ou estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado; (segue)
6 Racismo II - negar emprego ou trabalho; (segue)
7 Racismo III - exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego; (segue)
8 Racismo IV - segregar no ambiente de trabalho ou escolar; (segue)
9 Racismo V - divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de aids, com intuito de ofender-lhe a dignidade; (segue)
10 Racismo VI - recusar ou retardar atendimento de saúde (segue)
11 Racismo Pena: reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa fim
12 PRÁTICA
13 Prática Caso: Após uma discussão, na porta de sua residência, com o vizinho João de Souza, José da Silva efetuou disparos de arma de fogo (a qual tinha o regular registro e porte) causando a morte de seu vizinho. Não havia testemunhas presenciais. Sem saber da morte, José chama o resgate sem se identificar e o resgate chega encontrando João já sem vida. Três horas depois, José resolve ir à Delegacia de Polícia mais próxima, onde narra o ocorrido, fato esse desconhecido pela Polícia. O Delegado de Polícia, então, prende José da Silva em flagrante. Você foi contratado(a) para defendê-lo. Sabedor que a cópia do auto de prisão em flagrante foi encaminhada a Juízo, tome a providência cabível.
14 RELAXAMENTO
15 Excelentíssimo Senhor Doutor
16 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
17 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara do Júri
18 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara do Júri da Comarca de...
19 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara do Júri da Comarca de... Autos n....
20 José da Silva, qualificado nos autos em epígrafe, por
21 José da Silva, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a requerer
22 José da Silva, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a requerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO,
23 José da Silva, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a requerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO, nos termos do art. 5º, inc. LXV da CF e do art. 310, I do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
24 Fatos contar o histórico
25 Direito Demonstrar a necessidade de relaxamento
26 Pedido Diante do exposto,
27 Pedido Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer
28 Pedido Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer o relaxamento da prisão,
29 Pedido Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer o relaxamento da prisão, com a expedição de alvará de soltura,
30 Pedido Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer o relaxamento da prisão, com a expedição de alvará de soltura, como medida de justiça. Local, data. Advogado (a) OAB...
31 LEI MARIA DA PENHA
32 LEI MARIA DA PENHA Lei /06 Protege a mulher a violência doméstica e familiar
33 LEI MARIA DA PENHA A violência doméstica não é somente a violência física Abrange qualquer agressão (ação ou omissão) que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial no lar
34 LEI MARIA DA PENHA A violência doméstica não é só causada pelo convívio doméstico atual
35 LEI MARIA DA PENHA Competência (subdividida) - cível (foro de opção: lugar do fato, domicilio do réu ou domicílio da vítima) - criminal (regras do processo penal)
36 LEI MARIA DA PENHA Medidas Protetivas de Urgência - grande inovação da lei -
37 LEI MARIA DA PENHA Essas medidas, de caráter emergencial, podem ser determinadas pela Autoridade Judiciária, independentemente da oitiva do Ministério Público, a pedido da ofendida ou a pedido do próprio Ministério Público.
38 LEI MARIA DA PENHA Se descumpridas, em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.
39 LEI MARIA DA PENHA Note-se, também, que essas medidas serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo, se necessário, ou aplicadas novas medidas.
40 LEI MARIA DA PENHA As medidas protetivas de urgência podem obrigar o agressor ou ser direcionadas para a ofendida. São medidas que obrigam o ofensor:
41 LEI MARIA DA PENHA - suspensão da posse ou restrição do porte de armas; - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
42 LEI MARIA DA PENHA - proibição de determinadas condutas, como aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor; manter contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; freqüentar determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;
43 LEI MARIA DA PENHA - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores; - prestação de alimentos provisionais ou provisórios; - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;
44 LEI MARIA DA PENHA - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial; - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;
45 LEI MARIA DA PENHA - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.
46 LEI MARIA DA PENHA São medidas destinadas à ofendida: - encaminhamento a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento;
47 LEI MARIA DA PENHA - recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após afastamento do agressor; - afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos; - separação de corpos.
48 LEI MARIA DA PENHA A Lei de 03 de abril de 2018, alterou a lei Maria da Penha para criar um crime:
49 LEI MARIA DA PENHA Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei: Pena detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos. 1 o A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas. 2 o Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança. 3 o O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.
50 LEI MARIA DA PENHA Lei 9099/95 Proibição (art. 41)
51 LEI MARIA DA PENHA Lei 9099/95 Proibição (art. 41) Retratação: Possível (art. 16)
52 LEI MARIA DA PENHA Penas Alternativas Jurisprudência não permite
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