PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco
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1 PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática Professor: Rodrigo J. Capobianco
2 LEI DE DROGAS
3 * A Lei /06 trata do assunto drogas ilícitas
4 A mencionada lei pode ser dividida em três partes: - Sistema de combate ao uso de drogas - Crimes - Procedimento
5 A nova lei de drogas criou o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas SISNAD, sendo certo que a relação de drogas de uso proscrito no Brasil é lançada em portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA
6 A portaria 344/1998 da Anvisa regulamenta as drogas que são permitidas e proscritas no Brasil. a/legis/portaria_344_98.pdf
7 Os crimes estão disciplinados a partir do art. 28. Os principais tipos penais são:
8 Porte para uso de drogas Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
9 I advertência sobre os efeitos das drogas; II prestação de serviços à comunidade; III medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
10 Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
11 Tráfico de drogas Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
12 Pena reclusão de cinco a quinze anos e pagamento de quinhentos a mil e quinhentos dias-multa.
13 Nas mesmas penas incorre quem: I importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matériaprima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;
14 II semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;
15 III utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
16 Conflito Aparente de Normas: como resolvêlo?
17 Expõe a lei que para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá: - à natureza e à quantidade da substância apreendida, - ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, - às circunstâncias sociais e pessoais, - à conduta e aos antecedentes do agente
18 Contribuir para o uso de drogas Art. 33, 2.º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:
19 Pena detenção de um a três anos, e multa de cem a trezentos dias-multa.
20 Oferecimento de droga sem objetivo de lucro Art. 33, 3.º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:
21 Pena detenção, de seis meses a um ano, e pagamento de setecentos a mil e quinhentos dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
22 Causa de diminuição de pena: Art. 33, 4 o Nos delitos definidos no caput e no 1 o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
23 Lei de Drogas Por conta da Resolução n. 05 de 15 de fevereiro de 2012, o Senado Federal determinou a suspensão da execução da expressão vedada a conversão em penas restritivas de direitos. Desse modo, passa a caber penas alternativas para o tráfico de drogas que se enquadrar no art. 33, 4º da Lei /06
24 Tráfico de aparelhagem para drogas Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
25 Pena reclusão de três a dez anos, e pagamento de mil e duzentos a dois mil diasmulta.
26 Associação para o tráfico Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e 1.º, e 34 (tráfico de aparelhagem para drogas) desta Lei:
27 Pena reclusão de três a dez anos, e pagamento de 700 (setecentos) a (mil e duzentos) dias-multa.
28 OBS: Mesmas penas para a Associação para o financiamento ao tráfico.
29 Financiamento ao tráfico Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e 1.º, e 34 desta Lei:
30 Pena reclusão, de oito a vinte anos, e pagamento de mil e quinhentos a quatro mil dias-multa.
31 Colaboração à traficância Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e 1.º, e 34 desta Lei:
32 Pena reclusão, de dois a seis anos, e pagamento de trezentos a setecentos diasmulta.
33 O único crime culposo da lei de drogas:
34 Prescrição culposa de drogas Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
35 Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e pagamento de cinqüenta a duzentos diasmulta. O juiz comunicará a condenação ao Conselho Federal da categoria profissional a que pertença o agente.
36 Condução de embarcação ou aeronave Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem:
37 Pena detenção, de seis meses a três anos, além da apreensão do veículo, cassação da habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa de liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) dias-multa.
38 As penas de prisão e multa, aplicadas cumulativamente com as demais, serão de quatro a seis anos e de quatrocentos a seiscentos dias-multa, se o veículo referido no caput deste artigo for de transporte coletivo de passageiros.
39 OBERVAÇÕES: 1. As penas previstas nos crimes de tráfico, contribuição para uso, fornecimento sem intuito de lucro, tráfico de aparelhagem, associação, financiamento e colaboração à traficância são aumentadas de um sexto a dois terços, se:
40 I a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito (crime federal);
41 II o agente praticar o crime prevalecendose de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;
42 III a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;
43 IV o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;
44 V caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;
45 VI sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;
46 VII o agente financiar ou custear a prática do crime.
47 Atenção 1) Procedimento especial
48 2) Colaboração premiada O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.
49 3) Perdimento de Bens Menciona o art. 62, 4.º, da Lei de Drogas que após a instauração da competente ação penal, o Ministério Público, mediante petição autônoma, requererá ao juízo competente que, em caráter cautelar, proceda à alienação dos bens apreendidos (...).
50 E dispõe o 6.º do mesmo artigo: requerida a alienação dos bens, a respectiva petição será autuada em apartado, cujos autos terão tramitação autônoma em relação aos da ação penal principal.
51 O juiz, então, deverá verificar o nexo de instrumentalidade existente entre o delito e os bens utilizados para a sua prática, bem como o risco de perda de valor econômico pelo lapso temporal.
52 Constatados o nexo e o risco, o Juiz determinará a avaliação de bens e o posterior leilão. Feito o leilão, a quantia apurada ficará em conta judicial até o final da ação penal.
53 Outrossim, determina a lei que eventuais recursos acerca da alienação de bens terão apenas efeito devolutivo.
54 Cooperação Internacional O Brasil é signatário de Convenções das Nações Unidas e outros instrumentos jurídicos internacionais relacionados à questão das drogas, devendo prestar, quando solicitado, cooperação a outros países e organismos internacionais
55 Também, quando necessário, solicitará a colaboração de outros países, nas áreas de intercâmbio de informações sobre legislações, experiências, projetos e programas voltados para atividades de prevenção do uso indevido, de atenção e de reinserção social de usuários e dependentes de drogas, intercâmbio de inteligência policial sobre produção e tráfico de drogas e
56 delitos conexos, em especial o tráfico de armas, a lavagem de dinheiro e o desvio de precursores químicos e intercâmbio de informações policiais e judiciais sobre produtores e traficantes de drogas e seus precursores químicos fim
57 PRÁTICA
58 * Análise prévia de crimes contra a honra
59 Honra Calúnia Difamação Injúria
60 Queixa-Crime
61 Queixa-Crime Quando a ação for privada caberá queixa-crime Prazo: decadencial
62 Queixa-Crime Atenção ao artigo 41 do CPP: A denúncia ou queixa conterá a exposição do ato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol de testemunhas
63 Queixa-Crime Atenção à necessidade de procuração com poderes especiais (art. 44 do CPP): A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar d instrmento ou mandado o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais escarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal
64 Modelo de Queixa-Crime - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE (se for infração de menor potencial ofensivo a peça será endereçada ao juiz do JECRIM)
65 Modelo de Queixa-crime - preâmbulo..., nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º e inscrita no CPF/MF sob o n.º, residente e domiciliado na Rua n.º, nesta Capital, por seu(ua) Advogado(a) (procuração com poderes especiais em anexo), vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, oferecer a presente QUEIXA-CRIME em face de..., nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º e inscrito no CPF/MF sob o n.º residente e domiciliado na Rua n.º, nesta Comarca, com fulcro nos artigos 30 e 41 do Código de Processo Penal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
66 Modelo de Queixa-Crime - fatos DOS FATOS
67 Modelo de Queixa-Crime - direito DO DIREITO
68 DO PEDIDO Modelo de Queixa-crime - pedido Pelo exposto requer-se, após a manifestação do Ministério Público, seja recebida e autuada esta queixa-crime e citado o querelado para que compareça perante este r. Juízo e responda aos termos da presente ação penal sob pena de revelia, para que ao final seja condenado nos termos do artigo do Código Penal. Outrossim, requer-se a intimação das testemunhas do rol abaixo para depor em juízo, em dia e hora a serem designados, sob as penas da lei, bem como fixado o valor mínimo de indenização nos termos do art. 387 do CPP.
69 Modelo de Queixa-crime - pedido Nestes termos, pede deferimento. Local e data Advogado(a) OAB n.º. ROL DE TESTEMUNHAS: Nome:. endereço RG n. Nome:. endereço RG n.
70 Queixa-Crime Subsidiária Quando a ação for pública, mas o MP perder o prazo para ingressar com a ação (prazo do art. 46 do CPP) caberá queixa-crime subsidiária Prazo: decadencial
71 Queixa-Crime Subsidiária Atenção ao artigo 41 e 44 do CPP (idênticos aos da Queixa-crime)
72 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
73 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE (se for infração de menor potencial ofensivo)
74 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JÚRI DA COMARCA DE (se o crime for doloso contra a vida)
75 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA CRIMINAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE (se o crime for federal)
76 Modelo de Queixa-crime subsidiária - preâmbulo..., nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º e inscrita no CPF/MF sob o n.º, residente e domiciliado na Rua n.º, nesta Capital, por seu(ua) Advogado(a) (procuração com poderes especiais em anexo), vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, oferecer a presente QUEIXA-CRIME SUBSIDIÁRIA em face de..., nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º e inscrito no CPF/MF sob o n.º residente e domiciliado na Rua n.º, nesta Comarca, com fulcro nos artigos 29 e 41 do Código de Processo Penal E ARTIGO 100, 3º do Código Penal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
77 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - fatos DOS FATOS
78 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - direito DO DIREITO
79 DO PEDIDO Modelo de Queixa-crime subsidiária - pedido Pelo exposto requer-se, após a manifestação do Ministério Público, seja recebida e autuada esta queixa-crime e citado o querelado para que compareça perante este r. Juízo e responda aos termos da presente ação penal sob pena de revelia, para que ao final seja condenado nos termos do artigo do Código Penal. Outrossim, requer-se a intimação das testemunhas do rol abaixo para depor em juízo, em dia e hora a serem designados, sob as penas da lei, bem como fixado o valor mínimo de indenização nos termos do art. 387 do CPP.
80 Modelo de Queixa-crime subsidiária - pedido Nestes termos, pede deferimento. Local e data Advogado(a) OAB n.º. ROL DE TESTEMUNHAS: Nome:. endereço RG n. Nome:. endereço RG n.
81 Análise de Caso Prático
82 Prática Caso: Agnaldo, que reside com sua esposa, Ângela, e seus dois filhos na cidade de Porto Alegre RS, pretendendo fazer uma reforma na casa onde mora com a família, dirigiu-se a uma loja de material de construção para verificar as opções de crédito existentes. Entre as opções que o vendedor da loja apresentou, a mais adequada ao seu orçamento familiar era a emissão de cheques pré-datados como garantia da dívida. Como não possui conta-corrente em agência bancária, Agnaldo pediu a seu cunhado e vizinho, Firmino, que lhe emprestasse seis cheques para a aquisição do referido material, pedido prontamente atendido. Com o empréstimo, retornou ao estabelecimento comercial e realizou a compra, deixando como garantia da dívida os seis cheques assinados pelo cunhado. Dias depois, Firmino, que tivera seu talonário de cheques furtado, sustou todos os cheques que havia emitido, entre eles, os emprestados a Agnaldo. Diante da sustação, o empresário, na delegacia de polícia mais próxima, alegou que havia sido fraudado em uma transação comercial, uma vez que Firmino frustrara o pagamento dos cheques pré-datados. Diante das alegações, o delegado de polícia instaurou inquérito policial para apurar o caso, indiciando Firmino, por entender que havia indícios de ele ter cometido o crime previsto no inciso VI do 2.º do art. 171 do Código Penal. Oferecida a denúncia, a mesma foi recebida. O réu foi citado na data de ontem. Como advogado de Firmino hoje constituído ingresse com a peça cabível.
83 RESPOSTA À ACUSAÇÃO
84 Excelentíssimo Senhor Doutor
85 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
86 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal
87 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de...
88 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de... Autos n....
89 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por
90 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a
91 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO,
92 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos do art. 396 e art. 396-A ambos do CPP,
93 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos do art. 396 e art. 396-A ambos do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
94 Fatos contar o histórico
95 Direito apresentar teses de defesa se possível ou requerer defesa ampla ao final.
96 Pedido Diante do exposto requer que
97 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para
98 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver sumariamente o réu, nos termos do art. 397, inc. * do CPP.
99 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver sumariamente o réu, nos termos do art. 397, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a,
100 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver sumariamente o réu, nos termos do art. 397, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a, requer que sejam ouvidas as testemunhas arroladas em anexo.
101 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver sumariamente o réu, nos termos do art. 397, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a, requer que sejam ouvidas as testemunhas arroladas em anexo. Termos em que p. deferimento. Local, data. Advogado OAB...
102 Pedido Rol de Testemunhas: 1. Nome..., RG..., endereço Nome..., RG..., endereço Nome..., RG..., endereço...
103 GENOCÍDIO (Lei 2889/56)
104 Genocídio Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal:
105 Genocídio a) matar membros do grupo; (pena 121 2º, CP)
106 Genocídio b) causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo; (pena - art. 129, 2º, CP)
107 Genocídio c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionarlhe a destruição física total ou parcial; (pena - art. 270, CP)
108 Genocídio d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo; (pena - art. 125, CP)
109 Genocídio e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo; (pena - art. 148, CP)
110 Genocídio Associarem-se mais de 3 (três) pessoas para prática dos crimes mencionados (Pena: Metade da cominada aos crimes ali previstos)
111 Genocídio Incitar, direta e publicamente alguém a cometer qualquer dos crimes mencionados (exceto a associação) Pena: Metade das penas ali cominadas.
112 Genocídio OBS: 1. Se o crime incitado se consumar a pena será igual e não a metade 2. A pena será aumentada de 1/3 (um terço), quando a incitação for cometida pela imprensa
113 Genocídio 3. A pena será agravada de 1/3 (um terço), quando quaisquer dos crimes for cometido o crime por governante ou funcionário público. 4. A tentativa será punida com 2/3 (dois terços) das penas
114 Genocídio 5. Os crimes de genocídio não são considerados crimes políticos para fins de extradição fim
115 PRECONCEITO DISCRIMINAÇÃO RACISMO Lei 7716/89
116 Racismo A Lei 7716/89 pune os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional
117 Racismo Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos Pena: reclusão de dois a cinco anos. (segue)
118 Racismo Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional
119 Racismo Negar ou obstar emprego em empresa privada Pena: reclusão de dois a cinco anos (segue)
120 Racismo Incorre nas mesmas quem, por motivo de discriminação de raça ou de cor ou práticas resultantes do preconceito de descendência ou origem nacional ou étnica: I - deixar de conceder os equipamentos necessários ao empregado em igualdade de condições com os demais trabalhadores; (segue)
121 Racismo II - impedir a ascensão funcional do empregado ou obstar outra forma de benefício profissional; III - proporcionar ao empregado tratamento diferenciado no ambiente de trabalho, especialmente quanto ao salário. (segue)
122 Racismo Ficará sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial, quem, em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores, exigir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não justifiquem essas exigências
123 Racismo Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador. Pena: reclusão de um a três anos
124 Racismo Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau. Pena: reclusão de três a cinco anos. (segue)
125 Racismo OBS: Se o crime for praticado contra menor de dezoito anos a pena é agravada de 1/3 (um terço)
126 Racismo Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar. Pena: reclusão de três a cinco anos
127 Racismo Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público. Pena: reclusão de um a três anos
128 Racismo Impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais abertos ao público. Pena: reclusão de um a três anos
129 Racismo Impedir o acesso ou recusar atendimento em salões de cabeleireiros, barbearias, termas ou casas de massagem ou estabelecimento com as mesmas finalidades. Pena: reclusão de um a três anos
130 Racismo Impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos Pena: reclusão de um a três anos
131 Racismo Impedir o acesso ou uso de transportes públicos, como aviões, navios barcas, barcos, ônibus, trens, metrô ou qualquer outro meio de transporte concedido Pena: reclusão de um a três anos
132 Racismo Impedir ou obstar o acesso de alguém ao serviço em qualquer ramo das Forças Armadas. Pena: reclusão de dois a quatro anos
133 Racismo Impedir ou obstar, por qualquer meio ou forma, o casamento ou convivência familiar e social. Pena: reclusão de dois a quatro anos (segue)
134 Racismo OBS: 1) Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses 2) Esse efeito não é automático, devendo ser motivado e previsto em sentença
135 Racismo Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa (segue)
136 Racismo OBS: 1) Se o crime é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza, a pena será de reclusão de dois a cinco anos e multa 2) No caso anterior, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência: (segue)
137 Racismo I - o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do material respectivo; II - a cessação das respectivas transmissões radiofônicas, televisivas, eletrônicas ou da publicação por qualquer meio; III - a interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na rede mundial de computadores. (segue)
138 Racismo 3) Constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido
139 Racismo Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa segue lei complementar
140 Racismo Lei de 02/06/2014
141 Racismo A Lei /14 define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doentes de aids
142 Racismo Constitui crime as seguintes condutas discriminatórias contra o portador do HIV e o doente de aids, em razão da sua condição de portador ou de doente:
143 Racismo I - recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição ou impedir que permaneça como aluno em creche ou estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado; (segue)
144 Racismo II - negar emprego ou trabalho; (segue)
145 Racismo III - exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego; (segue)
146 Racismo IV - segregar no ambiente de trabalho ou escolar; (segue)
147 Racismo V - divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de aids, com intuito de ofender-lhe a dignidade; (segue)
148 Racismo VI - recusar ou retardar atendimento de saúde (segue)
149 Racismo Pena: reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa fim
150 PRÁTICA
151 Prática Caso: José da Silva, mecânico, primário, de bons antecedentes, que exerce as suas funções na empresa de Aviação Civil XXX há 15 anos, sempre no aeroporto de Cumbica, no Município de Guarulhos, Estado de São Paulo, aproveitando-se da relação pessoal com Pilotos e Comissários de sua companhia e de outras, também vende e compra dólares e euros no aeroporto de Cumbica. Em uma dessas transações a Polícia o interceptou e o prendeu em flagrante pelo crime previsto no artigo 22 da Lei de 1986 (Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional). Efetuado o auto de prisão em flagrante delito, na presença de advogado constituído, a cópia do referido auto foi encaminhada para o Fórum. Como advogado de José da Silva, tome a providência cabível.
152 LIBERDADE PROVISÓRIA
153 Excelentíssimo Senhor Doutor
154 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal
155 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Criminal Federal
156 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Criminal Federal da Subseção Judiciária de
157 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Criminal Federal da Subseção Judiciária de Guarulhos - SP Autos n....
158 José da Silva, qualificado nos autos em epígrafe, por
159 José da Silva, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a requerer
160 José da Silva, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a requerer a sua LIBERDADE PROVISÓRIA,
161 José da Silva, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a requerer a sua LIBERDADE PROVISÓRIA, nos termos do art. 5º, inc. LXVI da CF e do art. 310, III do CPP,
162 José da Silva, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a requerer a sua LIBERDADE PROVISÓRIA, nos termos do art. 5º, inc. LXVI da CF e do art. 310, III do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
163 Fatos contar o histórico
164 Direito Demonstrar o merecimento da liberdade provisória
165 Pedido Diante do exposto requer,
166 Pedido Diante do exposto requer, após a manifestação do Ministério Público,
167 Pedido Diante do exposto requer, após a manifestação do Ministério Público, a concessão da Liberdade Provisória,
168 Pedido Diante do exposto requer, após a manifestação do Ministério Público, a concessão da Liberdade Provisória, com a expedição de alvará de soltura,
169 Pedido Diante do exposto requer, após a manifestação do Ministério Público, a concessão da Liberdade Provisória, com a expedição de alvará de soltura, como medida de justiça. Local, data. Advogado (a) OAB...
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171 RELAXAMENTO
172 Excelentíssimo Senhor Doutor
173 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
174 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara do Júri
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180 José da Silva, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a requerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO, nos termos do art. 5º, inc. LXV da CF e do art. 310, I do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
181 Fatos contar o histórico
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183 Pedido Diante do exposto,
184 Pedido Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer
185 Pedido Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer o relaxamento da prisão,
186 Pedido Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer o relaxamento da prisão, com a expedição de alvará de soltura,
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