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1 Tribunal de Justiça da Paraíba PJe - Processo Judicial Eletrônico Consulta Processual 19/03/2019 Número: Classe: AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO Órgão julgador: 1º Juizado Especial Misto de Patos Última distribuição : 19/03/2019 Valor da causa: R$ Assuntos: DIFAMAÇÃO Segredo de justiça? NÃO Justiça gratuita? SIM Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO Partes Tipo Nome ADVOGADO AUTOR RÉU PHILLIPE PALMEIRA MONTEIRO FELIPE EXPEDITO MENDES DE MENEZES JOSMA OLIVEIRA DA NÓBREGA Id. Data da Assinatura Documento Documentos /03/ :41 QUEIXA CRIME Outros Documentos Tipo

2 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Juizado especial Misto da Comarca de PATOS Estado da Paraíba. EXPEDITO MENDES DE MENEZES, brasileiro, solteiro, vereador, inscrita no CPF sob n , residência profissional Rua Vereador Joaquim Leitão - 145, Centro, Patos - PB, MD CONTABILIDADE, através do seu Advogado in fine assinado, vem, respeitosamente, a presença de V. Excia, oferecer. QUEIXA-CRIME em face de JOSMA OLIVEIRA DA NÓBREGA, brasileiro, empresário, residente e domiciliado na Rua Do Prado 306, Centro, Patos, PB, CEP , pelos fatos criminosos que passa, fidedignamente, a expor: Num Pág. 1

3 Dos Fatos 0l O Querelado no dia 08 DE MARÇO DE 2019, usando suas redes sociais, ataca a honra do Querelante de forma dolosa. DO CRIME DE DIFAMAÇÃO 02 O Querelado de forma dolosa fez uma postagem em sua rede social FACEBOOK, onde depois viralizou em grupos de whatsapp. 03 A sua postagem foi a seguinte: Num Pág. 2

4 04 - Destarte o entendimento deste Julgador, mas, simplesmente, o Querelado ocorreu no crime de DIFAMAÇÃO, ao IMPUTAR FATO OFENSIVO A SUA REPUTAÇÃO, ou seja, O QUERELADO AFIRMA DE FORMA DOLOSA QUE O QUERELANTE GANHOU DE BRINDE O EMPREGO DO SEU NAMORADO, E DA IRMÃ NA PREFEITURA DE PATOS - PB Portanto, o animus necandi, no caso, reponta da própria maneira como o querelado se manifesta de forma objetiva em suas ofensas e, nesses delitos de linguagem, essa intenção malévola se presume, até prova em contrário. 06 Delitos que atingem à boa fama, o dolo a intenção malévola reside na verdade de trazer as imputações aleivosas ao conhecimento público, na certeza Num Pág. 3

5 de que elas prejudicaram o bom nome e a dignidade da pessoa visada. 07 Insta esclarecer a Vossa Excelência que o Querelante não possui namorada e nem namorado como imputa o Querelado, e nem tão pouco tem irmã empregada no citado Município Outrossim, salta os olhos que o Querelado teve apenas o dolo de atingir a honra do Querelante, imputando fato ofensivo à sua reputação. Do Direito O art. 139 do CP é bastante claro e por demais taxativo, vejamos: Art Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. A pena deve ser aumenta em 1/3 conforme assevera o art. 141, II, e III do CP. Art As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: Num Pág. 4

6 II - contra funcionário público, em razão de suas funções; III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria. Sobre a existência de tal crime, faz-se necessário trazer à baila, os dizeres do Frei Luiz de Sousa, In Vida de D. Fr. Bartolomeu dos Mártires, II,p.34, assim se expressando: Começaram a vazar pela boca maldita todas as infâmias e impropérios que a raiva e a perversa natureza lhes ensinava. E outros não foram os intuitos, os desejos do querelado, que fossem o de ofender a dignidade, a moral, a honra do querelante. Daí a procedência dos pedidos como ato de mais clara justiça. Dos Pedidos: Assim sendo, respeitosamente, requer-se que V. Sapiência receba a presente, determinando: a - que a presente Queixa-Crime seja autuada e procedida de acordo como determina a forma processual; Num Pág. 5

7 b - seja o querelado notificado a comparecer à audiência em dia, hora e local a ser designado por V. Exa., c - requer-se, ainda, que não havendo conciliação, se digne este douto Julgador de receber a presente Queixa-Crime, ordenando a citação do querelado para comparecer à Audiência para interrogatório, ciência do Ministério Público, devendo este intervir em todos os termos, até final, condenação do querelado, nas penas do artigo 139 c/c 141, II, III do Código Penal, tudo por ser de direito. Protesta e requer, finalmente pela produção de todos os meios de provas em direito admitidas, depoimentos pessoais das partes, testemunhas e demais provas que se façam necessárias. Termos em que, pede e aguarda deferimento. Patos PB, 19 de março de PHILLIPE PALMEIRA MONTEIRO FELIPE OAB/PB Num Pág. 6