PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática aula 4. Professor: Rodrigo J. Capobianco
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- Silvana Paixão
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1 PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática aula 4 Professor: Rodrigo J. Capobianco
2 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS
3 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS A Lei das Contravenções Penais é o decreto-lei 3.688/41, que dispõe acerca de infrações menos graves (crime anão)
4 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS A LCP é dividida em parte geral e parte especial (tal qual o Código Penal), seguindo as regras do CP, mas com algumas diferenciações:
5 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Erro de Direito - No caso de ignorância ou de errada compreensão da lei, quando escusáveis, a pena pode deixar de ser aplicada (perdão judicial)
6 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Tentativa não punível
7 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Ação ou omissão voluntária para a caracterização - Por voluntariedade devemos entender a ação livre de coação, independente de estar ela voltada para um fim específico
8 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Ação Penal Pública Incondicionada
9 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Pena de Prisão Simples e/ou Multa
10 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Regimes semiaberto e aberto - colônias agrícolas, industriais ou estabelecimentos similares e liberdade diurna e recolhimento em período noturno em casa de albergado, respectivamente.
11 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Trabalho é facultativo, quando a pena não for superior a 15 dias (Norma não recepcionada pela CF)
12 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Cumprimento não superior a 5 anos (CP é de 30 anos)
13 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Conversão de multa em prisão - com a alteração do Código Penal (art. 51 com a redação dada pela Lei 9.268/1996) o descumprimento do pagamento da pena de multa enseja a execução fiscal do condenado e não mais a prisão. A mesma regra se aplica, portanto, às Contravenções Penais, operandose a novatio legis in mellius
14 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Penas acessórias: - a incapacidade temporária para profissão ou atividade, cujo exercício dependa de habilitação especial, licença ou autorização do poder público, pelo período de um mês a dois anos, se a infração foi cometida com abuso de profissão ou atividade ou com infração a dever de ofício, e a suspensão dos direitos políticos, enquanto durar a execução da pena ou a medida de segurança detentiva.
15 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS PARTE ESPECIAL
16 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Contravenções Referentes à Pessoa
17 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Fabrico, comércio ou detenção de armas e munição Fabricar, importar, exportar, ter em depósito ou vender, sem permissão da autoridade, arma ou munição
18 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Porte de arma Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade. Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, quem, possuindo arma ou munição:
19 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS a) deixa de fazer comunicação ou entrega à autoridade, quando a lei o determina; b) permite que alienado menor de 18 anos ou pessoa inexperiente no manejo de arma a tenha consigo; c) omite as cautelas necessárias para impedir que dela se apodere facilmente alienado, menor de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la.
20 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Anúncio de meio abortivo Anunciar processo, substância ou objeto destinado a provocar aborto
21 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Via de fato Praticar vias de fato contra alguém.
22 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Internação irregular em estabelecimento psiquiátrico Receber em estabelecimento psiquiátrico, e nele internar, sem as formalidades legais, pessoa apresentada como doente mental. (segue)
23 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Aplica-se a mesma pena a quem deixa de comunicar a autoridade competente, no prazo legal, internação que tenha admitido, por motivo de urgência, sem as formalidades legais. Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa aquele que, sem observar as prescrições legais, deixa retirar-se ou despede de estabelecimento psiquiátrico pessoa nele, internada.
24 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Indevida custódia de doente mental Receber e ter sob custódia doente mental, fora do caso previsto no artigo anterior, sem autorização de quem de direito
25 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Contravenções Referentes ao Patrimônio
26 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Instrumento de emprego usual na prática de furto Fabricar, ceder ou vender gazua ou instrumento empregado usualmente na prática de crime de furto
27 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Posse não justificada de instrumento de emprego usual na prática de furto Ter alguém em seu poder, depois de condenado, por crime de furto ou roubo, ou enquanto sujeito à liberdade vigiada ou quando conhecido como vadio ou mendigo, gazuas, chaves falsas ou alteradas ou instrumentos empregados usualmente na prática de crime de furto, desde que não prove destinação legítima
28 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Violação de lugar ou objeto Abrir alguém, no exercício de profissão de serralheiro ou ofício análogo, a pedido ou por incumbência de pessoa de cuja legitimidade não se tenha certificado previamente, fechadura ou qualquer outro aparelho destinado à defesa de lugar ou objeto
29 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Contravenções Referentes à Incolumidade Pública
30 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Desabamento de construção Provocar o desabamento de construção ou, por erro no projeto ou na execução, dar-lhe causa.
31 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Perigo de desabamento Omitir alguém a providência reclamada pelo estado ruinoso de construção que lhe pertence ou cuja conservação lhe incumbe.
32 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Omissão de cautela na guarda ou condução de animais Deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente, ou não guardar com a devida cautela animal perigoso. (segue)
33 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Incorre na mesma pena quem: a) na via pública, abandona animal de tiro, carga ou corrida, ou o confia à pessoa inexperiente; b) excita ou irrita animal, expondo a perigo a segurança alheia; c) conduz animal, na via pública, pondo em perigo a segurança alheia
34 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Falta de habilitação para dirigir veículos Dirigir, sem a devida habilitação, veículo na via pública, ou embarcação a motor em águas públicas.
35 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Súmula 720 do Supremo Tribunal Federal: O artigo 309 do Código de Trânsito Brasileiro, que reclama decorra do fato perigo de dano, derrogou o art. 32 da Lei das Contravenções Penais no tocante à direção sem habilitação em vias terrestres
36 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Direção não licenciada de aeronave Dirigir aeronave sem estar devidamente licenciado
37 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Direção perigosa de veículo na via pública Dirigir veículos na via pública, ou embarcações em águas públicas, pondo em perigo a segurança alheia
38 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Abuso na prática da aviação Entregar-se na prática da aviação, a acrobacias ou a voos baixos, fora da zona em que a lei o permite, ou fazer descer a aeronave fora dos lugares destinados a esse fim OBSERVAÇÃO:
39 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS O Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/1986), bem como o Regulamento de Tráfego Aéreo, trata do espaço aéreo brasileiro e da possibilidade de fazer acrobacias e voos baixos. Não respeitadas essas regras, configura-se a contravenção.
40 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Sinais de perigo Deixar de colocar na via pública, sinal ou obstáculo, determinado em lei ou pela autoridade e destinado a evitar perigo a transeuntes. (segue)
41 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Incorre na mesma pena quem: a) apaga sinal luminoso, destrói ou remove sinal de outra natureza ou obstáculo destinado a evitar perigo a transeuntes; b) remove qualquer outro sinal de serviço público.
42 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Arremesso ou colocação perigosa Arremessar ou derramar em via pública, ou em lugar de uso comum, ou do uso alheio, coisa que possa ofender, sujar ou molestar alguém. (segue)
43 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Na mesma pena incorre aquele que, sem as devidas cautelas, coloca ou deixa suspensa coisa que, caindo em via pública ou em lugar de uso comum ou de uso alheio, possa ofender, sujar ou molestar alguém
44 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Emissão de fumaça, vapor ou gás Provocar, abusivamente, emissão de fumaça, vapor ou gás, que possa ofender ou molestar alguém
45 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Contravenções Referentes à Paz Pública
46 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Associação secreta Participar de associação de mais de cinco pessoas, que se reúnam periodicamente, sob compromisso de ocultar à autoridade a existência, objetivo, organização ou administração da associação (segue)
47 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Na mesma pena incorre o proprietário ou ocupante de prédio que o cede, no todo ou em parte, para reunião de associação que saiba ser de caráter secreto. Cabe Perdão judicial, quando lícito o objeto da associação. OBSERVAÇÃO:
48 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS A Constituição Federal de 1988 consagrou a liberdade de associação em seu art. 5.º, incisos XVIII, XIX e XX, e para uma grande parte da doutrina essa contravenção não foi recepcionada pelo texto constitucional.
49 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Provocação de tumulto. Conduta inconveniente Provocar tumulto ou portar-se de modo inconveniente ou desrespeitoso, em solenidade ou ato oficial, em assembleia ou espetáculo público, se o fato não constitui infração penal mais grave.
50 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Falso alarma Provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto
51 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Perturbação do trabalho ou do sossego alheios Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios: I com gritaria ou algazarra, II exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; (segue)
52 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS III abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; IV provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.
53 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Contravenções Referentes à Fé Pública
54 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Recusa de moeda de curso legal Recusar-se a receber, pelo seu valor, moeda de curso legal no país
55 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Imitação de moeda para propaganda Usar, como propaganda, de impresso ou objeto que pessoa inexperiente ou rústica possa confundir com moeda
56 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Simulação da qualidade de funcionário Fingir-se funcionário público
57 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Uso ilegítimo de uniforme ou distintivo Usar, publicamente, de uniforme, ou distintivo de função pública que não exerce; usar, indevidamente, de sinal, distintivo ou denominação cujo emprego seja regulado por lei.
58 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Contravenções Relativas à Organização do Trabalho
59 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Exercício ilegal de profissão ou atividade Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício
60 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Exercício ilegal do comércio de coisas antigas e obras de arte Exercer, sem observância das prescrições legais, comércio de antiguidades, de obras de arte, ou de manuscritos e livros antigos ou raros
61 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Matrícula ou escrituração de indústria ou profissão Infringir determinação legal relativa à matrícula ou à escrituração de indústria, de comércio, ou de outra atividade
62 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Contravenções Referentes à Política de Costumes
63 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Estabelecer ou explorar jogo de azar em lugar público ou acessível ao público, mediante o pagamento de entrada ou sem ele. (segue)
64 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS A pena é aumentada de um terço, se existe entre os empregados ou participa do jogo pessoa menor de dezoito anos. Incorre na pena de multa, quem é encontrado a participar do jogo, como ponteiro ou apostador. Consideram-se, jogos de azar:
65 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS a) o jogo em que o ganho e a perda dependem exclusiva ou principalmente da sorte; b) as apostas sobre corrida de cavalos fora de hipódromo ou de local onde sejam autorizadas; c) as apostas sobre qualquer outra competição esportiva. Equiparam-se, para os efeitos penais, a lugar acessível ao público:
66 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS a) a casa particular em que se realizam jogos de azar, quando deles habitualmente participam pessoas que não sejam da família de quem a ocupa; b) o hotel ou casa de habitação coletiva, a cujos hóspedes e moradores se proporciona jogo de azar; c) a sede ou dependência de sociedade ou associação, em que se realiza jogo de azar; d) o estabelecimento destinado à exploração de jogo de azar, ainda que se dissimule esse destino.
67 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Jogo do Bicho Explorar ou realizar a loteria denominada jogo do bicho, ou praticar qualquer ato relativo à sua realização ou exploração: Pena prisão simples, de quatro meses a um ano, e multa, de dois a vinte contos de réis.
68 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Embriaguez Apresentar-se publicamente em estado de embriaguez, de modo que cause escândalo ou ponha em perigo a segurança própria ou alheia
69 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Bebidas alcoólicas Servir bebidas alcoólicas: I a quem se acha em estado de embriaguez; II a pessoa que o agente sabe sofrer das faculdades mentais; III a pessoa que o agente sabe estar judicialmente proibida de frequentar lugares onde se consome bebida de tal natureza.
70 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Perturbação da tranquilidade Molestar alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade, por acinte ou por motivo reprovável.
71 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Contravenções Referentes à Administração Pública
72 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Omissão de comunicação de crime Deixar de comunicar à autoridade competente: I crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício de função pública, desde que a ação penal não dependa de representação; (segue)
73 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS II crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício da medicina ou de outra profissão sanitária, desde que a ação penal não dependa de representação e a comunicação não exponha o cliente a procedimento criminal.
74 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Inumação ou exumação de cadáver Inumar ou exumar cadáver, com infração das disposições legais.
75 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS Recusa de dados sobre a própria identidade ou qualificação Recusar à autoridade, quando por esta, justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à própria identidade, estado, profissão, domicílio e residência. fim
76 JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL JECRIM Lei 9.099/95
77 PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO QUALQUER INFRAÇÃO QUE TENHA PENA MÁXIMA DE 2 ANOS é considerada de menor potencial ofensivo e, por tal razão, segue a lei dos Juizados Especiais Criminais (Lei 9.099/95), e tem o procedimento SUMARÍSSIMO
78 PROCEDIMENTOS definição do procedimento Exceção: Lei Maria da Penha (Lei /06 - Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei n o 9.099, de 26 de setembro de 1995)
79 PROCEDIMENTO sumaríssimo Principais características: - Oralidade - Informalidade - Economia processual - Celeridade
80 PROCEDIMENTO sumaríssimo Competência: - Lugar em que for praticado
81 PROCEDIMENTO sumaríssimo A seqüência dos atos no procedimento dos juizados especiais criminais é a seguinte:
82 PROCEDIMENTO sumaríssimo Termo circunstanciado (TC) Características
83 PROCEDIMENTO sumaríssimo Audiência preliminar Características Incidentes - não intimação - não comparecimento - composição civil
84 PROCEDIMENTO sumaríssimo - transação penal (primariedade, 5 anos sem transação e circunstâncias judiciais favoráveis) (Súmula vinculante 35: A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.
85 PROCEDIMENTO sumaríssimo Sem acordo: destino (depende da ação penal)
86 PROCEDIMENTO sumaríssimo Oferecida a denúncia ou mantida a queixa: audiência para defesa preliminar e possibilidade de recebimento ou não e suspensão condicional do processo
87 PROCEDIMENTO sumaríssimo Suspensão Condicional do processo - pena mínima de 1 ano - suspensão de 2 a 4 anos - não condenação - demais condições do sursis (art. 77 do CP) (segue)
88 PROCEDIMENTO sumaríssimo Condições: - reparação do dano (salvo a impossibilidade) - proibição de frequentar determinados lugares - proibição de ausentar-se da comarca - comparecimento mensal em juízo - outras condições (judiciais)
89 PROCEDIMENTO sumaríssimo Se não ocorrer a suspensão: aplicabilidade do art º do CPP: as disposições dos artigos 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código
90 PROCEDIMENTO sumaríssimo Observações sobre o procedimento: - não há citação por edital - número de testemunhas: doutrina - Não cabe RESE - Apelação (art. 82): prazo de 10 dias (interposição e razões juntas) - Embargos de declaração (art. 83): prazo de 5 dias e interrompe o prazo para apelação
91 Lei 9.099/95 Regra acerca da ação penal o crime de lesão corporal leve e da lesão corporal culposa: art. 88 da Lei 9.099/95
92 Lei 9.099/95 8) Contagem dos prazos: dias úteis (Lei de ) fim
93 PRÁTICA
94 * Análise prévia de crimes contra a honra
95 Honra Calúnia Difamação Injúria
96 Queixa-Crime
97 Queixa-Crime Quando a ação for privada caberá queixa-crime Prazo: decadencial
98 Queixa-Crime Atenção ao artigo 41 do CPP: A denúncia ou queixa conterá a exposição do ato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol de testemunhas
99 Queixa-Crime Atenção à necessidade de procuração com poderes especiais (art. 44 do CPP): A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar d instrmento ou mandado o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais escarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal
100 Modelo de Queixa-Crime - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE (se for infração de menor potencial ofensivo a peça será endereçada ao juiz do JECRIM)
101 Modelo de Queixa-crime - preâmbulo..., nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º e inscrita no CPF/MF sob o n.º, residente e domiciliado na Rua n.º, nesta Capital, por seu(ua) Advogado(a) (procuração com poderes especiais em anexo), vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, oferecer a presente QUEIXA-CRIME em face de..., nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º e inscrito no CPF/MF sob o n.º residente e domiciliado na Rua n.º, nesta Comarca, com fulcro nos artigos 30 e 41 do Código de Processo Penal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
102 Modelo de Queixa-Crime - fatos DOS FATOS
103 Modelo de Queixa-Crime - direito DO DIREITO
104 DO PEDIDO Modelo de Queixa-crime - pedido Pelo exposto requer-se, após a manifestação do Ministério Público, seja recebida e autuada esta queixa-crime e citado o querelado para que compareça perante este r. Juízo e responda aos termos da presente ação penal sob pena de revelia, para que ao final seja condenado nos termos do artigo do Código Penal. Outrossim, requer-se a intimação das testemunhas do rol abaixo para depor em juízo, em dia e hora a serem designados, sob as penas da lei, bem como fixado o valor mínimo de indenização nos termos do art. 387 do CPP.
105 Modelo de Queixa-crime - pedido Nestes termos, pede deferimento. Local e data Advogado(a) OAB n.º. ROL DE TESTEMUNHAS: Nome:. endereço RG n. Nome:. endereço RG n.
106 Queixa-Crime Subsidiária Quando a ação for pública, mas o MP perder o prazo para ingressar com a ação (prazo do art. 46 do CPP) caberá queixa-crime subsidiária Prazo: decadencial
107 Queixa-Crime Subsidiária Atenção ao artigo 41 e 44 do CPP (idênticos aos da Queixa-crime)
108 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
109 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE (se for infração de menor potencial ofensivo)
110 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JÚRI DA COMARCA DE (se o crime for doloso contra a vida)
111 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - endereçamento EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA CRIMINAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE (se o crime for federal)
112 Modelo de Queixa-crime subsidiária - preâmbulo..., nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º e inscrita no CPF/MF sob o n.º, residente e domiciliado na Rua n.º, nesta Capital, por seu(ua) Advogado(a) (procuração com poderes especiais em anexo), vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, oferecer a presente QUEIXA-CRIME SUBSIDIÁRIA em face de..., nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º e inscrito no CPF/MF sob o n.º residente e domiciliado na Rua n.º, nesta Comarca, com fulcro nos artigos 29 e 41 do Código de Processo Penal E ARTIGO 100, 3º do Código Penal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
113 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - fatos DOS FATOS
114 Modelo de Queixa-Crime Subsidiária - direito DO DIREITO
115 DO PEDIDO Modelo de Queixa-crime subsidiária - pedido Pelo exposto requer-se, após a manifestação do Ministério Público, seja recebida e autuada esta queixa-crime e citado o querelado para que compareça perante este r. Juízo e responda aos termos da presente ação penal sob pena de revelia, para que ao final seja condenado nos termos do artigo do Código Penal. Outrossim, requer-se a intimação das testemunhas do rol abaixo para depor em juízo, em dia e hora a serem designados, sob as penas da lei, bem como fixado o valor mínimo de indenização nos termos do art. 387 do CPP.
116 Modelo de Queixa-crime subsidiária - pedido Nestes termos, pede deferimento. Local e data Advogado(a) OAB n.º. ROL DE TESTEMUNHAS: Nome:. endereço RG n. Nome:. endereço RG n.
117 Análise de Caso Prático
118 Prática Caso: Agnaldo, que reside com sua esposa, Ângela, e seus dois filhos na cidade de Porto Alegre RS, pretendendo fazer uma reforma na casa onde mora com a família, dirigiu-se a uma loja de material de construção para verificar as opções de crédito existentes. Entre as opções que o vendedor da loja apresentou, a mais adequada ao seu orçamento familiar era a emissão de cheques pré-datados como garantia da dívida. Como não possui conta-corrente em agência bancária, Agnaldo pediu a seu cunhado e vizinho, Firmino, que lhe emprestasse seis cheques para a aquisição do referido material, pedido prontamente atendido. Com o empréstimo, retornou ao estabelecimento comercial e realizou a compra, deixando como garantia da dívida os seis cheques assinados pelo cunhado. Dias depois, Firmino, que tivera seu talonário de cheques furtado, sustou todos os cheques que havia emitido, entre eles, os emprestados a Agnaldo. Diante da sustação, o empresário, na delegacia de polícia mais próxima, alegou que havia sido fraudado em uma transação comercial, uma vez que Firmino frustrara o pagamento dos cheques pré-datados. Diante das alegações, o delegado de polícia instaurou inquérito policial para apurar o caso, indiciando Firmino, por entender que havia indícios de ele ter cometido o crime previsto no inciso VI do 2.º do art. 171 do Código Penal. Oferecida a denúncia, a mesma foi recebida. O réu foi citado na data de ontem. Como advogado de Firmino hoje constituído ingresse com a peça cabível.
119 RESPOSTA À ACUSAÇÃO
120 Excelentíssimo Senhor Doutor
121 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
122 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal
123 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de...
124 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de... Autos n....
125 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por
126 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a
127 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO,
128 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos do art. 396 e art. 396-A ambos do CPP,
129 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos do art. 396 e art. 396-A ambos do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
130 Fatos contar o histórico
131 Direito apresentar teses de defesa se possível ou requerer defesa ampla ao final.
132 Pedido Diante do exposto requer que
133 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para
134 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver sumariamente o réu, nos termos do art. 397, inc. * do CPP.
135 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver sumariamente o réu, nos termos do art. 397, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a,
136 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver sumariamente o réu, nos termos do art. 397, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a, requer que sejam ouvidas as testemunhas arroladas em anexo.
137 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver sumariamente o réu, nos termos do art. 397, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a, requer que sejam ouvidas as testemunhas arroladas em anexo. Termos em que p. deferimento. Local, data. Advogado OAB...
138 Pedido Rol de Testemunhas: 1. Nome..., RG..., endereço Nome..., RG..., endereço Nome..., RG..., endereço...
139 Argumentos: * Crime: Receptação dolosa qualificada (empresa) * Nulidade por deficiência na citação (réu não foi procurado em todos os endereços e foi citado por edital) Atipicidade da conduta Desclassificação para receptação culposa Aplicação do perdão judicial Aplicação da pena mínima Aplicação do Regime Aberto Aplicação de Pena Alternativa
140 MEMORIAIS
141 Excelentíssimo Senhor Doutor
142 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
143 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal
144 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de...
145 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de... Autos n....
146 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por
147 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a
148 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar MEMORIAIS,
149 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar MEMORIAIS, nos termos do art. 403, par. 3º do CPP*,
150 Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar MEMORIAIS, nos termos do art. 403, par. 3º do CPP*, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
151 Fatos contar o histórico
152 Direito apresentar todas as teses de defesa possíveis*
153 Pedido Diante do exposto requer que
154 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para
155 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP.
156 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a,
157 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a, requer... (teses subsidiárias).
158 Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a, requer... (teses subsidiárias). Local, data. Advogado OAB...
Pós Penal e Processo Penal. Legale
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