Palavras-chave: Violência, Gênero, Mulher, Lei Maria da Penha, Feminicídio.
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- Renato Caires Martini
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1 Violência doméstica contra a mulher: violência de gênero e atuação do Estado Arthur Vinicius Pereira (UEPG) pereira.arthurvinicius@gmail.com Orientadora: Prof. M.ª Maria Cristina Rauch Baranoski Resumo: Na presente pesquisa, busca-se refletir sobre o fenômeno da violência doméstica contra a mulher. Para tanto será necessário analisar a violência causadas pela desigualdade de gêneros que se aplicam no âmbito doméstico. Também será apresentado as ações do Estado para o combate da questão, que em última instância é a expressão mais desumana da violência. O tema faz parte dos estudos do NEVICOM núcleo de estudos de violência doméstica contra a mulher. Palavras-chave: Violência, Gênero, Mulher, Lei Maria da Penha, Feminicídio. Introdução As mulheres atualmente estão presentes em todas as esferas da sociedade, ou seja, tanto no âmbito privado quanto no âmbito público, ocupam espaços cada vez mais importantes na política, na família, na mídia, nas religiões. Entretanto a violência contra a mulher não remonta a essa sociedade, mas, sim àquela que enxerga a mulher como provedora do lar, obediente ao marido e relacionada à maternidade. Então a violência contra a mulher remonta a um conceito tradicional que liga a mulher somente ao âmbito doméstico, na qual o maior agressor é o companheiro. Já violência de um modo geral é um fenômeno social que atinge todos os âmbitos. Seu conceito esta em constante mudança, pois várias são as condutas que passaram a ser consideradas como formas violência. Assim é necessário definir as concepções de violência que giram em torno do gênero, para então conseguir definir o que é violência doméstica contra a mulher e analisar a ação do Estado diante do tema. O tema do artigo possui uma enorme relevância social, pois a violência contra a mulher e a violência doméstica constituem violações contra os Direitos Humanos e ainda está atuante em toda a sociedade trazendo obstáculos para a realização da igualdade, do desenvolvimento humano e a constituição da paz. A pesquisa se torna também relevante para o progresso dos estudos do NEVICOM núcleo de estudos de violência doméstica contra a mulher pois trata diretamente do assunto no qual o núcleo visa estudar e combater. Objetivos Em razão da violência, em seu sentido amplo, possuir várias concepções que variam dependendo do autor ou da época, será necessário estabelecer as concepções de violência relacionadas ao gênero, para então definir o que é violência doméstica contra a mulher. Também será objetivo do artigo, analisar a atuação do Estado no combate a violência doméstica. Aqui se pretende compreender as ações de proteção às mulheres, as políticas públicas que visam o combate à violência e a punição dos agressores, e a analise da legislação atual nesse campo. Então os objetivos específicos são:
2 1. Estabelecer as concepções de violência causadas pelo gênero; 2. Analisar a atuação do Estado no combate à violência doméstica contra a mulher. Métodos e Técnica de Pesquisa Essa pesquisa será descritiva, utilizando o método de pesquisa dedutivo, na qual se busca a partir de verdades gerais um resultado particular e a técnica de pesquisa será documental indireta. Resultados 1. Violência Doméstica Contra a Mulher As principais formas de violência contra a mulher são: violência doméstica ou intrafamiliar, violência sexual, assédio moral, assédio sexual e feminicídio. 1 Porém, dentre os tipos de violências realizados contra a mulher, somente a doméstica e o feminicídio são interessantes para a pesquisa, por esses dois casos serem específicos e acontecerem predominantemente no ambiente doméstico e familiar. A violência doméstica, intrafamiliar ou familiar é toda ação ou omissão realizada no âmbito da família por um de seus membros atingindo a vida, a integridade física ou psíquica de outro integrante. Ela pode ter como estímulo o gênero, a idade ou a situação de vulnerabilidade, no caso da mulher a violência pode ser ocasionada pela questão de gênero e vulnerabilidade. 2 A violência de gênero (sobretudo a restrita à dimensão simbólica), uma vez instalada no seio de relações familiares, tende a se reproduzir de forma ampliada, sob o olhar complacente da sociedade, do poder público e dos técnicos envolvidos nesse campo, prescindindo de justificativas para seu exercício cotidiano contra suas vítimas preferenciais. 3. Então a violência de gênero, apesar de ocorrer muitas vezes no ambiente privado, não atinge apenas as mulheres ou a família, mas acaba se tornando um problema social e do Estado, pois o seu combate e a sua prevenção, por estar no âmbito privado, acaba sendo dificultado. Além disso [...] Os gastos com assistência à saúde resultantes desse tipo de violência são altíssimos. O BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] fez uma estimativa de que o custo total da violência doméstica varia de 1,6% a 2% do PIB de um país. No artigo Qualidade de vida e depressão em mulheres vítimas de seu parceiro, publicado, em 2005, no vol. 39 nº 1 da Revista de Saúde Pública, o Brasil é apontado como o país que mais sofre com a violência doméstica, problema que se converte na perda de 10,5% do seu PIB. 4 [inseriu-se] De acordo com a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher Convenção de Belém realizada no ano de 1994, a 1 JESUS. D. Violência contra a mulher: aspectos da Lei n / ed. São Paulo: Saraiva, p Ibidem. pp ALMEIDA, Suely S. de. Essa violência mal-dita. In: Almeida, Suely S. de. (org.). Violência de gênero e políticas públicas. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, p BARROS, G. S. Análise da violência doméstica e familiar contra a mulher no contexto da aplicação da Lei Maria da Penha. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 105, out 2012.
3 violência contra a mulher é baseada na violência de gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, que só acontece em uma sociedade em que predomina a inequidade entre os gêneros, na qual ela só existe para manter a dominação expressa pelo patriarcado. A convenção reconheceu também que a violência contra a mulher é uma violação aos direitos humanos, e que ela se baseia principalmente no fato de a vítima ser do sexo feminino. [...] Neste documento a violência contra a mulher ela é tratada como grave problema de saúde pública.[...] 5 2. Atuação do Estado O Estado brasileiro começou o seu combate na esfera legislativa em 2004, após a criação da Lei n de 17 de julho 2004 que alterou o Código Penal. Essa lei acrescentou no artigo 129 o 9º que descreve o delito de lesão corporal: Lesão corporal Art Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. [...] Violência Doméstica: 9 o Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano. 6 Apesar de a lei ter pretendido coibir a violência doméstica, aumentando a pena mínima de 3 meses para 6 meses, verificou-se que a edição do artigo e o aumento da sanção penal não realizou nenhuma modificação nos índices de agressão a mulher, assim a alteração legislativa se mostrou inócua e foi necessário a criação de outra lei. Então no dia 7 de agosto de 2006 a Lei foi sancionada, conhecida como Lei Maria da Penha e, homenagem a uma vítima e também uma ativista em busca dos direitos das mulheres. Essa Lei trouxe para o ordenamento jurídico brasileiro uma grande inovação para a proteção da mulher vítima de violência. A partir deste documento, foram criadas medidas preventivas, assistencialistas e protetivas à mulher; cria disposições para a atuação da policia, do Ministério Publico e do poder judiciário; além da alteração de algumas leis, como o 9º do art. 129 do Código Penal, modificando a pena: [...] detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. 7 Outra lei que traz uma importante vitória para a igualdade dos gêneros é a Lei de 9 de março de Ela trouxe alterações no Código Penal incluindo o feminicídio entre uma das modalidades de homicídio qualificado além de adicionar o feminicídio ao rol dos crimes hediondos. Mas o que é feminicídio? O feminicídio é um termo recente que significa o assassinato de mulheres por razões de gênero (pelo simples fato de ser mulher). Para autoras Radford e Russell, que foram as 5 DIAS, M. B. A Lei Maria da Penha na justiça: a efetividade da Lei /2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista Tribunais, p BRASIL. Código Penal. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de Vade mecum. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Loc. cit.
4 primeiras a usarem o termo feminicídio, ele pode se apresentar de duas formas: o feminicídio íntimo e o feminicídio não íntimo. O feminicídio íntimo é o assassinato cometido por um homem que possui relações íntimas, familiares, ou de convivência com a mulher. Já o feminicídio não íntimo é o assassinato cometido por homem com quem a mulher não tinha nenhuma relação de proximidade. 8 Apesar da Lei e a inserção do feminicídio no Código Penal trazerem grandes avanços, trouxeram também resistência, afirmando por alguns que as Leis infligem o Princípio da Igualdade. O fato é que as Leis se dirigem exclusivamente à proteção da mulher, e o homem, quando estiver no lado passivo, não receber os mesmos benefícios. Mas o legislador, ao criar [...] Microssistemas que amparam determinados segmentos sociais, resguardando direitos de quem se encontra em situação de vulnerabilidade [...] procura igualar quem é desigual, o que nem de longe inflige o princípio isonômico. [...] 9 Por isso os dois textos normativos não afrontam o art. 5º, caput e nem o inciso I 10, pois visam a proteção das mulheres contra a violência doméstica. Assim o legislador esta criando ações afirmativas para a consecução da igualdade substancial e não apenas a igualdade formal. Discussão A violência doméstica é um assunto difícil de tratar por estar no âmbito privado, no qual a cultura e as instituições (tais como família, religião, educação, etc) exercem grandes influências e a produção cientifica é pequena, apesar de ter aumentado desde a criação da lei Maria da Penha. Mas mesmo ela estando no seio familiar, na qual o Estado não possui controle nenhum, a violência doméstica acaba por sua vez refletindo na sociedade, que sentiu e ainda sente as feridas que essa violência gera. Por isso a violência doméstica se torna um problema importante Estado, pois a cada mulher agredida se está reforçando a ideia do patriarcado, dificultando a realização da igualdade e da paz. O Brasil avançou na erradicação da violência doméstica contra a mulher com a elaboração de leis, com o aumento das penas para os agressores, criando medidas protetivas (art. 22 da Lei n /2006) e implementando as Delegacias de Atendimento as Mulheres. Mas apesar de todas essas melhorias há ainda um grande número de mulheres que sofrem violência indicando que esses avanços são pequenos perto do tamanho do problema. Assim para que o problema seja amenizado, é necessário políticas públicas e sociais tais como: a discussão da desigualdade de gênero nas escolas e espaços 8 RADFORD, J.; RUSSEL, D apud. JESUS. D. Violência contra a mulher: aspectos da Lei n / ed. São Paulo: Saraiva, p DIAS, M. B. A Lei Maria da Penha na justiça: a efetividade da Lei /2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista Tribunais, p CF, art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; [...]
5 públicos, melhor capacitação dos funcionários das Delegacias de Atendimento as Mulheres e uma maior eficácia na ressocialização do agressor. Considerações Finais A intenção do presente artigo foi refletir sobre o fenômeno da violência doméstica contra a mulher. Para tanto, analisou-se a violência doméstica, em que a mulher é vítima, demonstrando a desigualdade de gênero que há entre a mulher e o homem, geradora dessa violência, bem como trouxa par a discussão o papel do Estado e da sociedade para o combate a violência intrafamiliar. No âmbito das políticas públicas para a erradicação da violência doméstica contra a mulher destacou-se o papel das leis até então criadas (Lei n /2006 ou Lei Maria da Penha; e a Lei n /2015 ou Lei do Feminicídio), mas chegou-se a conclusão de que essas leis não bastam para o fim da questão, é necessário uma maior proteção às mulheres, conscientizar a população e o agressor, além de ressocializa-lo. Essa pesquisa não esgota o assunto, possuindo ainda vários temas a serem estudados e discutidos, contudo espera-se ter contribuído para o debate do tema. Referências ALMEIDA, S. S. Essa violência mal-dita. In: Almeida, Suely S. de. (org.). Violência de gênero e políticas públicas. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, BRASIL. Código Penal. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de Vade mecum. São Paulo: Saraiva, Constituição Constituição da Republica Federativa do Brasil, de 5 de outubro de Vade mecum. São Paulo: Saraiva, Lei Maria da Penha. Lei N , de 7 de Agosto de Vade mecum. São Paulo: Saraiva, BARROS, G. S. Análise da violência doméstica e familiar contra a mulher no contexto da aplicação da Lei Maria da Penha. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 105, out Disponível: < Acesso: 31 jun DIAS, M. B. A Lei Maria da Penha na justiça: a efetividade da Lei /2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista Tribunais, PIOVESAN, F. Direitos humanos e direito constitucional. 11 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, JESUS. D. Violência contra a mulher: aspectos da Lei n / ed. São Paulo: Saraiva, SAFFIOTI, H. I. B. Violência de gênero no Brasil atual. Colóquio Internacional Brasil, França e Quebec. Nº especial/2º sem
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