Curso de Direito nas Ciências Econômicas. Profa. Silvia Mara Novaes Sousa Bertani

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1 Curso de Direito nas Ciências Econômicas Profa. Silvia Mara Novaes Sousa Bertani 2014

2 1. O Direito 2 Direito é um conjunto de regras que disciplina as diversas dimensões de nossas vidas. Todos nós, na posição de pai, filho, herdeiro, empresário, proprietário, consumidor, empregado, contribuinte, cidadão, entre outras, temos direitos e deveres. O objetivo do Direito é regular a vida humana em sociedade, estabelecendo, para esse fim, normas de conduta, que devem ser observadas pelas pessoas. Tem por finalidade a realização da paz e da ordem social, mas também vai atingir as relações individuais das pessoas. O Direito é um meio para a realização ou obtenção de um fim, que é a Justiça. O Direito é fruto da convivência humana. 2. Ramos do Direito A divisão do conjunto de normas jurídicas a que chamamos Direito em dois grandes ramos, o público e o privado.

3 Direito Público O Direito Público envolve a organização do Estado, em que são estabelecidas normas de ordem pública, que não podem ser mudadas pela vontade das partes, como a obrigação de pagar tributos. Divide-se o direito público em: Constitucional, Econômico, Administrativo, Penal, Financeiro, Tributário, Processual, da Seguridade Social. É o ramo em que predomina o interesse do Estado. Exemplos: Direito Penal, Direito Constitucional, Direito Tributário

4 2.2. Direito Privado O Direito Privado diz respeito ao interesse dos particulares, às normas contratuais que são estabelecidas pelos particulares decorrentes da manifestação de vontade dos interessados. Divide-se em: Direito Civil, Direito Comercial e Direito do Trabalho. É o ramo em que predomina o interesse do Particular Direito positivo e Direito Natural 3.1. Direito positivo É o conjunto de regras estabelecidas pelo Estado. São leis, decretos, códigos, a lei escrita. O Direito Positivo é aquele que vigora ou alguma vez foi posto em vigor numa comunidade, pelos órgãos criadores do Direito. Consiste no conjunto de regras que foram postas em vigor numa determinada coletividade, compreendendo as que efetivamente vigoram num momento considerado e todas as que tenham já atingido o termo da sua vigência. O Direito Natural, por sua vez, contém as normas impostas pela natureza humana, independentemente da vontade dos órgãos criadores do Direito Positivo, ao qual se impõe, levantando um problema.

5 Direito natural A origem do direito natural está inserida como essência no próprio homem, quando ele descobriu ser dotado de razão e por isto precisou disseminar e utilizar da justiça para que pudesse dar continuidade a sua espécie, transformando-a no que hoje conhecemos por sociedade. É aquele que não depende de texto de lei para ser reconhecido. É proveniente da própria natureza, como o direito de viver, se reproduzir. O direito natural, portanto, é um conjunto de normas cuja observância é necessária, mas insuficiente para garantir a justiça na convivência humana. Nessa medida, é uma exigência do próprio direito natural a sua complementação pelo direito positivo, que estabelece para cada momento histórico uma ordenação das liberdades, mediante o exercício do poder legislativo. CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ARTIGO 5º, INCISO X 1 Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 1 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 2014

6 residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 6... X são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.... Os direitos fundamentais são, nessa sua dimensão natural, direitos absolutos, imutáveis e intemporais, inerentes à qualidade de homem de seus titulares, e constituem um núcleo restrito que se impõe a qualquer ordem jurídica. 4. Direito objetivo e direito subjetivo 4.1. Direito objetivo É o conjunto de normas que o Estado mantém em vigor. Constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele. Sendo assim, é o conjunto de normas que obrigam a pessoa a um comportamento consentâneo com a ordem social. Ou seja, através das normas, determina a conduta que os membros da sociedade devem observar nas relações sociais. O direito objetivo é tudo que está previsto na lei, como por exemplo, o caso da gestante que tem direito a licença à maternidade, esse direito está previsto na lei, na constituição. Também chamado de direito positivo, pois é um direito posto. Ou seja, o conjunto de regras (leis, costumes, regulamentos) que preside à nossa vida em sociedade. Então, podemos chamar de direito objetivo, o conjunto de regras vigentes num determinado momento, para reger as relações humanas, e que são impostas coativamente, à obediência de todos.

7 7 Ou melhor, pode definir-se como o complexo das regras impostas aos indivíduos nas suas relações externas, com caráter de universalidade, emanadas dos órgãos competentes segundo a Constituição e tornadas obrigatórias mediante coação. O Direito Objetivo estabelece normas de conduta social e de acordo com elas, devem agir os indivíduos. Noutras palavras é a lei posta, o texto de lei em si, o conjunto de regras. Por exemplo o art. 927 do Código Civil Art Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187) 2 3, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem Direito subjetivo O direito subjetivo, designa a faculdade da pessoa de agir dentro das regras do direito. É o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais. Então, nasce da vontade individual. É a faculdade de alguém fazer ou deixar fazer alguma coisa, de acordo com a regra de ação, ou seja, de acordo com a norma. Os direitos subjetivos revelam poder e dever. Poder de cobrar e dever de pagar uma dívida. Está ligado a pessoa, exige o direito objetivo que está 2 Art Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 3 Art Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

8 na lei. Por exemplo, posso exigir a licença à maternidade, sendo esse direito objetivo. Mas preciso provar esse direito subjetivo, ou seja, preciso provar que estou grávida. É aquele que pode ser exigido pelo seu titular. 8 Assim, direito subjetivo é a prerrogativa do indivíduo invocar a lei na defesa de seu interesse, ou ainda, os direitos subjetivos encontram proteção na norma, do Direito Objetivo. É este que os garante. Em outras palavras, é o Direito Objetivo que confere às pessoas direitos subjetivos. Portanto, o direito objetivo indica o ordenamento positivo colocado diante de nós e o direito subjetivo a faculdade de exigir seu cumprimento. É o direito objetivo aplicado em uma situação concreta. Por exemplo: Pedro bate no carro de João provando danos. No momento do dano nasce para João o direito subjetivo de exigir a reparação mencionada no artigo 927, CC. 5. Fontes do Direito São fontes do Direito as suas origens, ou seja, o lugar ou a matéria prima pela qual nasce o Direito. Fonte significa nascente, de onde as coisas emanam, surgem. Tudo aquilo que origina, que produz algo. As fontes do Direito são os vários modos de onde são buscadas, nascem ou surgem as normas jurídicas e os princípios gerais da ciências do direito. As fontes do Direito asseguram à sociedade que o juiz, ao decidir os casos concretos que lhe são postos, não decida pautado em critérios subjetivos, centrado em critérios pessoais.

9 O Direito possui fontes diretas (lei e costumes) e fontes indiretas (doutrina e jurisprudência) Fontes diretas Leis São as normas gerais e impressas, valendo para o futuro e editadas para um número ilimitado de pessoas; as leis merecem um especial destaque, já que constituem a principal fonte do Direito Costumes A norma jurídica não escrita, que o uso continuado consagra, respeitando pela sociedade onde se instala como se tivesse força de lei, o costume é oriundo de uma convicção do grupo social, que o cumpre com rigor Fontes indiretas Doutrina São os trabalhos teóricos desenvolvidos por estudiosos do Direito, que visam à interpretação das leis e dos preceitos jurídicos, ou seja, são as atividades dos cientistas do Direito e os ensinamentos dos professores, juízes, promotores ou demais estudiosos Jurisprudência Jurisprudência é o conjunto de decisões uniformes e constantes dos tribunais, resultante da aplicação da norma a casos semelhantes, é o conjunto de

10 normas emanadas dos juízes em sua atividade jurisdicional. É as decisões de Tribunais que uniformizam as decisões judiciais Outras fontes do Direito 6.1. Reais ou materiais São os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas. As fontes materiais não são ainda o Direito pronto, perfeito, mas concorrem para a formação deste sob a forma de fatos sociais econômicos, políticos, religiosos, morais. Fatos sociais de natureza política encontraremos no papel inegável das ideologias políticas, ao originarem movimentos políticos de fato, como as revoluções e as quarteladas. Como exemplo de fatores morais na elaboração do Direito citem-se as virtudes morais, os valores sociais considerados por todos, como o decoro, a decência, a fidelidade, o respeito ao próximo. Como fatores naturais, pode-se citar o clima, o solo, a raça, a geografia, a população, a constituição anatômica dos povos Fontes históricas São os documentos jurídicos e convenções coletivas do passado que, graças a sua sabedoria e aplicabilidade, continuam a influir nas legislações do presente.

11 Ex.: São fontes históricas do Direito brasileiro, por exemplo, o Direito Romano, o Direito Canônico, as Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas, o Código de Napoleão, a legislação da Itália fascista, entre outros. 11 Referências BRASIL. Código Civil. 66. ed. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 2014.

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