Fundamentos Socioculturais e Diversidades

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1 NATURALIZAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Fundamentos Socioculturais e Diversidades MÓDULO III Prof.: MSc. Getulio Ribeiro

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3 Primeira diversidade percebida entre biológica; (homens e mulheres):

4 Como Era Percebida A Diversidade De modo geral (não universal): diferenças sexuais - base para divisão sexual do trabalho; práticas sociais - significados aos elementos masculinos / femininos; masculino - associado à cultura (produzido, criado); feminino - associado à natureza (já determinado pela biologia);

5 Pílula anticoncepcional: revolucionou costumes e promoveu a liberação sexual, afetando as relações afetivas, familiares e as concepções de maternidade; Movimentos feministas: ganharam as ruas, em intensas mobilizações pelo mundo inteiro; Internacionalizaram-se desde 1975 (Conferências Mundiais); reivindicação de políticas públicas para mulheres;

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7 Visão Atual da Diversidade: reformulação, à luz de estudos e pesquisas, do significado de Gênero como: a)homens e mulheres não são apenas naturais modos de encarar o corpo são elaborados (vida social, culturas / sociedades). não é uma relação pré-determinada por diferenças psicológicas (homem = racionalidade; mulher = afetividade) indivíduos não se constituem per si, mas nas interrelações sociais.

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9 b) dimensão da vida humana, socialmente construída: identidades pessoais e sociais e relações entre homens e mulheres fazem parte da nossa vivência. são distintas e complementares às distinções biológicas / corporais. sexo e sexualidade (não apenas vinculados ao lado animal da espécie humana, mas expressão de sua humanidade);

10 c) construção histórica (tempo, espaço), variável (épocas, sociedades / culturas e interior destas): não há uma identidade masculina e uma identidade feminina única, fixa, imutável, e universal, válida para todos os tempos e espaços. espaços. As mulheres podem se submeter à opressão ou podem recusá-la.

11 Desmistifica-se que a condição de mulher seja naturalista; Que o fato dela ter características biológicas distintas do homem determine a sua situação de subalternidade e de inferioridade, bem como o seu papel predestinado obrigatório - para exercer a maternidade; Outros conceitos vinculados a gênero são, igualmente, construções socioculturais: família, infância, cuidado, e maternidade;

12 Afirmação: a opressão masculina é uma relação que mulheres - das diversas culturas - têm em comum, muito embora sejam variáveis as formas com que são oprimidas.

13 Considerações: os gêneros são construídos na diversidade; É importante entender que, também, há relações de poder no interior de cada gênero: de mulheres sobre mulheres, de homens sobre homens;

14 A violência contra as mulheres: uma reflexão De 2004 a 2006 aumentou o nível de preocupação com a violência doméstica em todas as regiões do país, menos no Norte / Centro- Oeste, que já tem o patamar mais alto (62%). Nas regiões Sul e Sudeste o nível de preocupação cresceu, respectivamente, 6 para 7 pontos percentuais. Na periferia das grandes cidades, esta preocupação passou de 43%, em 2004, para 56%, em 2006.

15 Em cada quatro entrevistados, três consideram que as penas aplicadas nos casos de violência contra a mulher são irrelevantes e que a justiça trata este drama - vivido pelas mulheres -- como um assunto pouco importante.

16 Nove em cada dez mulheres lembram de ter assistido ou ouvido campanhas contra a violência à mulher na TV ou rádio.

17 A garantia da diversidade de Gênero e os direitos da mulher no Brasil No 1º dia do Governo Lula (1/01/2003): criada a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, com status de ministério; Nos Estados e em muitos municípios: criados setores institucionais, encarregados de políticas públicas para mulheres;

18 Violência: Lei Maria da Penha (Lei nº ) Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do 8 o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.

19 LEI MARIA DA PENHA

20 Em vigor, ela garante mecanismos de defesa mais abrangentes para mulheres vítimas de violência doméstica.

21 Promulgada em 7 de agosto de 2006 e em vigor desde setembro do mesmo ano, a Lei /06 ganhou o apelido de Lei Maria da Penha em homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes. É uma lei especial para ser aplicada em casos de violência doméstica e garante mecanismos especiais às mulheres vítimas de agressão pelo marido ou parceiro.

22 A Lei impede, por exemplo, o encaminhamento do processo ao Juizado Especial onde muitos dos casos acabam com o agressor pagando cestas básicas. Também, aumenta a pena para o agressor. Antes estabelecida em de 6 meses a um ano, passa a ser de três meses a três anos.

23 Entre outros direitos especiais da Lei, estão a exigência da abertura de processo em caráter urgente, a inclusão da mulher em serviços de proteção e a garantia de acompanhamento por um policial, caso a vítima precise ir à sua casa para buscar seus pertences.

24 Além disso, a lei permite ao juiz impor ao agressor restrições imediatas, como perda do porte de arma e proibição de se aproximar da vítima ou dos filhos do casal.

25 Conheça a história de Maria da Penha, a mulher que lutou por quase 20 anos para ver seu agressor na cadeia e deu nome à lei especial contra a violência doméstica Por Priscila Valdes

26 Maria da Penha Maia Fernandes, biofarmacêutica cearense, hoje com 61 anos, fez da sua tragédia pessoal uma bandeira de luta pelos direitos da mulher e batalhou durante 20 anos para que fosse feita justiça. O seu agressor, o professor universitário de economia Marco Antonio Herredia Viveros era, também, o seu marido e pai de suas três filhas. Na época ela tinha 38 anos e suas filhas idades entre 6 e 2 anos.

27 Na primeira tentativa de assassinato, em 1983, Viveros atirou em suas costas, enquanto ainda dormia, alegando que tinha sido um assalto. Depois do disparo, foi encontrado na cozinha, gritando por socorro. Dizia que os ladrões haviam escapado pela janela. Maria da Penha foi hospitalizada e ficou internada durante quatro meses. Voltou ao lar paraplégica e mantida em regime de isolamento completo.

28 Foi nessa época que aconteceu a segunda tentativa de homicídio: o marido a empurrou da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la embaixo do chuveiro.

29 Herredia foi a júri duas vezes: a primeira, em 1991, quando os advogados do réu anularam o julgamento. Já na segunda, em 1996, o réu foi condenado a dez anos e seis meses, mas recorreu. Com a ajuda de diversas ONGs, Maria da Penha enviou o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), pela demora injustificada em não se dar uma decisão ao caso.

30 Após as tentativas de homicídio, Maria da Penha começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e, hoje, é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no Ceará.

31 DIVULGUE A LEI MARIA DA PENHA!!! Você poderá auxiliar alguém que esteja sofrendo violência doméstica e não sabe o que fazer. Reformatado por Getulio Ribeiro PESQUISA e FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan mimabadan@hotmail.com MÚSICA:Angeles Interpretação:Enya IMAGENS: Diversos Internet (Repasse com os devidos créditos)

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37 Autoria do vídeo: Getulio Couto Ribeiro Reutilização e Modificação dos slides da REDHBrasil de Autoria de Rosa Maria Godoy Silveira e outros Veiculação e divulgação livres

38 e MUITO OBRIGADO

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