DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA A EMBALAGEM COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO PARA ORGANIZAÇÃO Por: Camila Sieba de Oliveira Orientador Prof. Jorge Vieira DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Rio de Janeiro

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA A EMBALAGEM COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO PARA ORGANIZAÇÃO Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Estratégica de Vendas e Negociação Por:. Camila Sieba

3 3 AGRADECIMENTOS Aos meus colegas de trabalho da Diversey, ao meu Gestor André Pereira que sempre pergunta como esta o curso. Meus amigos conquistados no curso, Mariana Hilário e Marcelo Silva, que me deixaram mais motivada durante esse 1 ano, amigos que levarei no coração, amigos para vida toda.

4 4 DEDICATÓRIA Com todo carinho em especial ao meu companheiro Kenichi Fujita, que trouxe um mundo repleto de novidades, agradeço pelo total apoio e incentivo a tudo na minha vida, principalmente ao estudo, para meu crescimento profissional, e pelas preocupações nos dias de quarta feira. A minha mãe, que se orgulha da filha que tem, e não para de perguntar sobre a monografia, me fazendo sentir quando estava no primário, quando ela cobrava lição de casa. A minha única irmã Daniele Sieba, que torço para chegar o dia que poderei aplaudir de pé, e com muita emoção, quando você caminhar até aqui, e me ter como exemplo na sua vida. À minha sobrinha, que trouxe novos ares pra família nos trazendo muita luz e, alegria. E por ultimo, e não menos importante, meu Pai, que não está carnalmente entre nós, mas que deve estar cheio de orgulho e alegria por mais essa vitória minha.

5 5 RESUMO A embalagem deve identificar bem seu produto, expor bem e apresentar suas características e transmitir todas as informações necessárias claras, com boa legibilidade, assim facilitando o entendimento do consumidor final. Ela deve oferecer também proteção adequada ao produto que contém, e permitir uma posição boa e favorável nas prateleiras. O modelo da embalagem influencia na escolha muito mais do que imaginamos. Além de fornecer informações sobre o produto e protegê-lo, ela é uma importante ferramenta de vendas, pois está presente em um momento decisivo, onde o cliente finaliza a compra. Ela deve ter apelo de mercado, já que na maioria das vezes não conhecemos o produtos, e os mesmos não tem comunicação de apoio, como degustação, ou teste na área de venda, o que depende exclusivamente dela para competir no mercado. O uso correto de cor, imagem, tipografia e a escolha adequada dos materiais, fazem com que ela agregue valor e significado ao produto, tornando-o mais atraente e desejado. A embalagem é tão marcante e presente em nossas vidas que compramos produtos muitas vezes em função dela. A maioria de nós, lembramos de produtos antigos e com embalagem reformuladas, que tendem a dar mais valor a esse produto, já que conhecemos e confiamos. Quando analisamos produtos similares e ainda continuamos com dúvidas, um dos fatores que define a nossa preferência é a embalagem. Optamos sempre pelo produto que se apresente melhor, ou que aparente ter qualidade superior. O que nem sempre quer dizer que o produto é bom, por estar numa embalagem bonita visualmente, ou contrário. Nesses casos, mostramos nos capítulos alguns exemplos de produtos bons com embalagens não favoráveis ao mercado, e embalagens certas para os produtos errados, a reformulação da embalagem para o reposicionamento de mercado, produtos antigos que fizeram história e foram líder de mercado, mas estacionaram no tempo, a importância do investimento em marketing nas instituições.

6 6 METODOLOGIA Após varias reclamações de cliente meus, e de meu colegas de trabalho, a empresa que atuo como vendedora, decidiu há 5 anos atrás reformular suas embalagens. Já líder no seguimento de produtos químicos de higiene e limpeza, lado a lado com a Ecolab sua forte concorrente, a Diversey tomou conta da liderança de alguns seguimentos de seus clientes, somente pela reformulação e inovação de algumas embalagens. No passado tínhamos muitos danos causados por vazamento de produtos químicos já foi um fator constante de perda de mercado. Ainda precisamos melhorar e conquistar alguns mercados, como de lavanderia que encontramos reclamações. Estamos sempre reformulando, ainda temos que fazer algumas mudanças, principalmente produtos que ainda veem lacrado com cola, como o sabão em pó, que no transporte estoura dando prejuízo pra empresa como coleta, devolução, muitas reclamações e dor de cabeça para o setor de vendas etc. Como consumidora frequente de alguns produtos, também venho notando, que alguns produtos bons veem precisando de modificação na embalagem, como shampoo Palmolive que é um ótimo produto, mas a embalagem é tão fraca que a tampa quebra facilmente, inclusive já nas gondolas já encontram-se danificados. Outro produto são os sucos da marca Jandaia, muito gostosos e concentrados, rendendo muito mais, mas a embalagem sendo de vidro, além de pesar nas sacolas, pode quebrar com facilidade, a embalagem custa mais caro, o descarte após o uso pode causar corte em alguém. Já os concorrentes, são menos concentrado, mas utilizam garrafas plásticas recicláveis, onde as pessoas hoje já falam e prezam por sustentabilidade, entre outros fatores que agregam, como fácil descarte sem riscos a pessoas e ao meio ambiente, o peso do produto, e forma de transporte sem perdas por quebra.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - A História 09 CAPÍTULO II - O Mercado 22 CAPÍTULO III A Proposta 32 CONCLUSÃO 40 ANEXOS 41 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 46 BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 47 ÍNDICE 48 FOLHA DE AVALIAÇÃO 49

8 8 INTRODUÇÃO O que fazer para escolher um produto no mercado, sem ao menos ter experimentado ou usado? O que diferencia hoje um do outro com tantas variedades de marcas? Seria o preço o fator principal dessa decisão? Todo mundo concorda que hoje o consumidor esta mais exigente, por conta das variedade e opções que temos, claro que o preço conta como parte da sua escolha na hora da compra, mas é só isso?! Não, nos capítulos veremos o quanto uma embalagem pode além diferenciar um produto do outro pode, ser o fator decisivo do consumidor, o valor que agrega ao produto. Veremos também casos de aumento de vendas e liderança de mercado, como reposicionamento e reformulação de embalagem. Produtos de anos no mercado que perderam vez para novos, e oque precisaram fazer para serem lembrados e consumidos de novo. Casos de fracasso e sucesso em virtude da embalagem. A embalagem nem sempre esta relacionada a qualidade do produto, mas, é o que estiga nossos olhos a achar que o produto é tão bom quanto a embalagem. Por diversas vezes nos enganamos, e um cliente insatisfeito é pior que um cliente satisfeito, pois ela irá constatar a insatisfação dele e isso contribuirá com a queda de vendas e difamação do produto. Contudo, Cliente satisfeito, lucro para empresa, investimento das instituições em marketing e participação delas no mercado..

9 9 CAPÍTULO I SURGIMENTO E PLANEJAMENTO DE EMBALAGENS Segundo Negrão e Camargo (no livro, Design de embalagens 2008), a embalagem surgiu por volta de 2200 anos a.c. Inicialmente, era utilizada funcionalmente para embalar, envolver e proteger o produto, tanto para transporte, quanto para conservação e preservação das características intrínsecas do mesmo. A distância de produção e o consumo provocado pela separação entre o campo e a cidade contribuíram para as primeiras fases de desenvolvimento e posterior avanço qualitativo em virtude das funções desempenhadas pelas caravanas e navegações, cuja distância exigia embalagens mais resistentes e que mantivessem a integridade dos produtos. (Artigo de Fabio Mestriner, 2007) De acordo com artigos Moura e Banzato (1990), citados por Romano (1996), Lautenschläger (2001) e Miranda (2008) o desenvolvimento das embalagens em forma histórica ocorreu em três fases: a) primeira fase: desde o surgimento do homem até aproximadamente a.c., quando não existia ainda a confecção das mesmas. As embalagens provinham da utilização de objetos naturais encontrados na própria natureza como: chifres, peles ou crânios de animais, bem como a confecção de cestos rudimentares e artefatos de barro ou argila; b) segunda fase: compreendida entre a.c. até aproximadamente 1760 d.c. marcada pelo surgimento das embalagens confeccionadas através de processos artesanais e que inicialmente foram usadas no intercâmbio de mercadorias entre o Egito e a Mesopotâmia, cita-se nesta fase os recipientes de argila e alabastro, e as embalagens dos

10 10 romanos, usadas para o acondicionamento de cosméticos, bebidas e remédios; c) terceira fase: compreende os anos de 1760 d.c. aproximadamente, e os tempos atuais, nela ocorrem à adequação das tecnologias atuais e a integração das diversas funções que a mesma desempenha, tais como: proteção, comunicação, ilustração e conseqüente evolução de acordo com as condições dos produtos industrialmente processados. No Brasil, o desenvolvimento da embalagem ocorreu em 1808 com a vinda da família real e da corte portuguesa ao Brasil. A permissão de Dom João VI para a o funcionamento de fábricas e manufaturas no Brasil e a abertura dos portos para negociações amistosas levou ao surgimento das primeiras fábricas de embalagens no país. Apesar da produção em massa, neste período a tecnologia e os benefícios dos materiais diversos ainda não eram usufruídos como potencial mercadológico das embalagens, pois predominavam, basicamente, quatro tipos de acondicionamentos: sacos de estopa ou papel, os potes ou garrafas de vidro, as latas e os barris de madeira. (MESTRINER, 2007) Com o surgimento das lojas de auto serviço após a II Guerra Mundial, a embalagem ganha outra função além de acondicionar e de proteger o produto, a de se auto vender, pois até então a grande maioria das embalagens de produto nem se quer trazia o próprio nome. As primeiras embalagens identificavam produtos basicamente por meio de sua forma, isto é, não continham nomes, indicações de origem, imagens ou de outros recursos visuais. Os rótulos de pano surgiram no século XV e os de papel na virada do século XVIII para o XIX. (GOBE et. al., 2011, p. 105) De acordo com Mestriner (2007), a substituição da compra mediada pelo balconista para a de auto serviço obriga a embalagem a se encarregar das funções de se apresentar, explicar e vender o produto desencadeando verdadeira revolução no design e comunicação aplicados à embalagem.

11 Embalagem De acordo com o decreto-lei 986/1969, embalagem é qualquer forma utilizada para acondicionar, guardar, empacotar ou envasar produtos. Já alguns dicionários a definem de forma generalizada, utilizando a linguagem comercial entendida por sua característica funcional: enfardar, encaixotar, empacotar, acobertar. Uma embalagem é um recipiente ou envoltura que armazena produtos temporariamente e serve principalmente para agrupar unidades de um produto, com vista à sua manipulação, transporte ou armazenamento. Em seu livro, Negrão e Camargo (2008) diz, que além de proteger e transportar, a embalagem informa, identifica e promove produtos e marcas. 1.2 Amplitude das embalagens Além de sua capacidade de expressar o estágio de desenvolvimento empresarial e social de um país, a embalagem exerce papel indispensável na sociedade, visto que, sem ela muitas atividades mercantis e comerciais não poderiam ser realizadas. Mestriner (2005a) reforça que a embalagem exerce influência em diversos âmbitos que dela usufruem, seu nível de abrangência é demonstrado pelas funções que a mesma desempenha: a) funções primárias: de conter, proteger e transportar; b) econômicas : componente do valor e do custo de produção e de matérias-primas; c) tecnológicas: através de sistemas de acondicionamento, novos materiais, ou novos métodos de conservação de produtos;

12 12 d) mercadológicas: transmissão de informações, chamar atenção dos consumidores; despertar desejo de compra e vencer barreira do preço; e) conceituais: construir a marca do produto, formar conceito sobre o fabricante, agregar valor significativo ao produto; f) comunicação e marketing: principal oportunidade de comunicação do produto, suporte de ações promocionais; g) sociocultural: expressão da cultura e do estágio de desenvolvimento de empresas e países; h) meio ambiente: importante componente do lixo urbano gerador de reciclagem de materiais. De acordo com Chiavenato (2003) o planejamento deve maximizar os resultados e minimizar as deficiências utilizando princípios de maior eficiência, eficácia e efetividade, e é imprescindível que seja elaborado de maneira integrada e articulado com todos os panos táticos e operacionais da empresa, até mesmo com as forças de marketing disponibilizadas, atentar para estes fatores torna mais assertivo o alcance do objetivo esperado. Além de suas funções primárias, as embalagens tem sido uma estratégia crescentemente utilizada por grande parte das empresas que buscam a inovação, melhoria de sua imagem no mercado, aumento da transparência, melhor desempenho ou posicionamento, pois estas se tornaram conscientes de que a embalagem é fundamental para a elaboração de produtos de sucesso e ainda de promover a diferenciação e agregação de valor aos produtos e serviços. (IRIGARAY, 2004). Para Mestriner (2005b), o desenvolvimento de uma embalagem ou de seu design constitui tarefas complexas que não podem ser desempenhadas sem um planejamento adequado. Torna-se essencial que o designer da embalagem esteja a serviço do planejamento de marketing da empresa, para

13 13 que através da embalagem possa comunicar de forma eficiente aquilo que se pretende transmitir para a fidelização ou adesão de consumidores. Assim, a elaboração do planejamento da embalagem ou do projeto de embalagem é uma etapa fundamental que proporciona o levantamento de possibilidades, a antevisão do projeto final através do conhecimento prévio das ferramentas e instrumentos adequados à sua elaboração, porém o mesmo requer como decisão inicial a identificação do tipo de desenvolvimento ou estabelecimento do conceito da embalagem, se protetiva, transporte, armazenagem, a fim de obter determinados resultados através da sua geração. (NEGRÃO, 2011). O planejamento nesta fase é imprescindível, pois o desenvolvimento de embalagens envolve diferentes áreas de uma empresa, custos de produção, de materiais, equipamentos, energia, mão-de-obra e seu planejamento deve ocorrer desde a fase zero do projeto até a concepção do produto. (MESTRINER, 2005b) Negrão (2011), afirmam que num projeto de embalagens devem ser refreados os comportamentos inconsequentes ou precipitados, deve-se estabelecer um objetivo, adotar uma metodologia, fundamentar as decisões. O profissional deve conhecer os conceitos da forma, materiais, processos e ambientes de venda para que o projeto alcance a excelência. Esta fase compreende a identificação do tipo de desenvolvimento que a embalagem que busca criar ou inovar. Portanto, o planejamento no design de uma embalagem favorece o esclarecimento das melhores decisões inerentes ao tipo de embalagem, o design necessário para o produto estipulado, o posicionamento estratégico da embalagem, mensuração das implicações que as decisões tomadas acarretará, os custos, a logística, os impactos ecológicos, as forças de marketing, projetos do setor de marketing, publico que deseja alcançar e mercado concorrente. (MESTRINER, 2005b) 1.3 DESIGN

14 14 De acordo com Teixeira (2011), na relação homem-objeto, o design assumiu diferentes feições para se adaptar aos movimentos sociais, desenvolvimento industrial e às consequentes demandas da sociedade. Alinhou-se em diferentes momentos à arte, à produção eficiente, ao marketing, a metodologia, gestão e administração, novas tecnologias, até integrar todas as áreas em um conceito sistemático e aberto às constantes inovações e tendências do mundo globalizado. Com a constante evolução, técnica e tecnológica permitiram que homem tivesse domínio sobre forças naturais, o que também proporcionou novas formas de percepção e desenvolvimento de produtos. Dentro desse processo, entre ideia e o produto final, abrange aspectos funcionais, comunicacionais e produtivos intrinsecamente relacionados. O design de embalagem não tem como principal objetivo atrair atenção do consumidor, mas manter uma relação permanente entre o cliente e o produto. O projeto deve criar estratégias que vençam o teste do tempo, associado a valores cognitivos e efetivos que promovam reações positivas, associadas aos desejos e necessidades de indivíduos e grupos. Neste contexto, a embalagem assume além de sua função básica de proteger e conservar o produto, elemento estratégico entre produto e seu público- alvo, assumindo relações comunicacionais cada vez mais envolvendo os sentidos de forma integral. A embalagem também é um portador da imagem do produto e da empresa desde o primeiro contato visual à interpretação, compreensão e experiências de uso FORMATO E TAMANHO No design das embalagens um dos primeiros passos a serem tomados é a definição do formato e tamanho. Estes fatores estão intimamente está ligado ao aspecto funcional das embalagens e à aceitação das mesmas no mercado, além de influenciar os custos de produção e matéria-prima. Se estes

15 15 aspectos forem desconfortáveis poderá gerar no consumidor o interesse por marcas concorrentes COR A impressão psicológica criada por uma imagem depende, fundamentalmente, da cor. As cores têm efeito significativo em nossas emoções, as combinações delas pode atrair o público-alvo ou destacar as embalagens na exposição em gôndolas Portanto, para um projeto de embalagem, é fundamental sua adequação às necessidades psicológicas de venda e de uso de um produto para que o efeito esperado não seja inverso A IMPORTACIA DO BRIEFING E CONHECIMENTO DE MERCADO PARA ELABORAÇÃO DO DESIGN O briefing é um termo de origem inglesa, que significa sumário ou levantamento de informações resumidas. Para Negrão e Camargo (2008), esta coleta de dados corresponde a requisitos preliminares que garantem o sucesso da elaboração de um projeto. Segundo Mestriner (2005b), o profissional responsável pelo Briefing busca formar neste processo um documento com informações-chave sobre a embalagem a ser projetada para que estas não se dispersem no decorrer do projeto. As informações obtidas no Briefing devem possuir clareza de números, dados, objetivos, quantidade, tamanho, medidas e designações legais sobre o produto para auxiliar no posterior design da embalagem. Para Negrão e Camargo (2008), é imprescindível que o briefing seja elaborado por um profissional de responsabilidade da empresa para evitar o vazamento das informações estratégicas que, conseqüentemente, possam comprometer a estratégia da empresa. De acordo com Mestriner (2005b), o design que, posteriormente, será elaborado, alcança consistente fundamentação quando no processo de briefing o profissional efetua visitas preliminares ao local onde o produto será exposto

16 16 aos consumidores, devendo também estudar com antecedência os produtos do mercado concorrente e apresentá-lo à empresa contratante. É também necessária a realização de pesquisas nos vários meios midiáticos disponíveis sobre a categoria em que o produto vai competir isto tornará suas ações bem sucedidas. Logo, esta fase é fundamental para a elaboração do design, pois: tornam conhecidos os aspectos mercadológicos do cenário atual; o histórico da empresa; o produto; as imagens de embalagens anteriores; as variações da linha de produtos; o posicionamento; a evolução dos últimos anos; as estratégias de marketing; a análise do perfil de consumidor; o estudo das embalagens do concorrente; a influência da embalagem nas vendas; a análise do mercado onde o produto atua e outros segmentos potenciais. (NEGRÃO e CAMARGO, 2008). A elaboração de um projeto consiste em uma série de atividades e processos, cujo objetivo é obter determinados resultados para a solução de um problema, dentro de um orçamento e prazo pretendidos, pressupondo a antecipação do resultado desejado. Para isso, é necessário que se faça uso das ferramentas e dos instrumentos adequados para sua execução. (NEGRÃO e CAMARGO, 2008). Nesta fase busca-se transformar o design já aprovado em embalagem finalizada. Mestriner (2005b), afirma que é imprescindível que todos os envolvidos (fotógrafos, ilustradores, fabricantes, profissionais de arte final e o próprio designer) se integrem. Para ele, tal integração promove o aperfeiçoamento do processo de finalização da embalagem e a troca de informações e idéias proporcionam possíveis melhorias ao projeto final. Contudo, para que o projeto seja implementado com segurança e eficácia é essencial que a empresa convertedora do projeto em embalagem conheça todas as etapas que o gerou. Segundo Negrão (2011), um projeto geralmente pressupõe as seguintes etapas:

17 17 a) natureza do projeto: pode ser a criação ou a melhoria no sistema de embalagem; b) objetivos do projeto: podem estar relacionados à redução de custo ou redução das perdas em embalagens; adequação ao público alvo, mudança de material; adequação a legislação, e outros; c) recursos disponíveis: é o estudo preliminar sobre as características físicas e químicas, resistência, manuseio, requisitos de vida útil e processos sobre os materiais que comporão o produto final; d) verificação e implantação do projeto: realização de testes de mercado e simulação dos impactos (queda e repuxo); e) o cronograma de execução: estimativa do tempo gasto para a finalização do produto final; f) controle: avaliação dos resultados obtidos e propostas de melhorias quando necessário, ou seja o projeto é reavaliado. No projeto de embalagem também deve se considerar os benefícios que o material trará ao produto e a sociedade. O designer e o fabricante devem obter instruções preliminares sobre as limitações que o material escolhido trará, bem como conhecer com antecedência os detalhes sobre o tipo de tampa e dispositivos de fechamento que o material requer, pois estes devem preservar a harmonia e a expressão da embalagem. (MESTRINER, 2005b). De acordo com Teixeira (2011), o projeto da embalagem começa e termina no consumidor, devendo sempre considerar suas preferências, hábitos e atitudes que o levam a decisão de compra. Aspectos culturais, sociais e econômicos também devem ser levados em conta em um projeto. 1.4 PROCESSO PRODUTIVO DE EMBALAGENS

18 18 O processo produtivo das embalagens deve ser contemplado em toda a sua amplitude, logo é necessário que se entenda as principais atividades que constituem sua cadeia produtiva. Inicialmente, esta é composta por três principais fornecedores: de matéria-prima (indústria de base), de maquinários para envase e rotulagem e dos fabricantes de equipamentos. A fabricação específica das embalagens nem sempre é realizada pela empresa usuária, em muitos casos é terceirizada, o que torna essencial o claro estabelecimento prévio das características técnicas de fabricação e integração de todos os envolvidos na cadeia produtiva, inclusive das informações obtidas pelo departamento de marketing responsável por traduzir os desejos e necessidades dos consumidores em embalagens funcionais e com ótima usabilidade. (MESTRINER, 2005b) Negrão et al. (2011), estabelecem três fases principais que compõem o processo produtivo: a) pré-impressão: fase essencial, onde ainda é possível efetuar correções ou aperfeiçoamento do projeto de embalagens, a qual corresponde ao período entre a concepção da identidade da embalagens e sua reprodução completa. Nesta, prepara-se as matrizes que comporão a reprodução seriada das embalagens. Os principais elementos que compreende esta fase são: a arte final, as provas de impressão, onde é feito um protótipo preferencialmente em tamanho natural para a verificação das dobras, encaixe, cortes, cores e outros; a seleção do processo de impressão necessário e a obtenção da matriz; b) impressão: momento em que se transfere a matriz para o substrato e ocorre a reprodução gráfica da embalagem. Nesta fase, é essencial que a escolha da técnica de impressão leve em conta as características do projeto: tiragem, qualidade e acabamento. No segmento de embalagens predominam a rotogravura, que devido ao

19 19 alto custo da matriz e à durabilidade é indicada para elevado número de tiragens, dependendo do equipamento reprodutor pode ser um sistema impreciso para letras reduzidas; a flexografia que é indicada para médias, altas e altíssimas tiragens, é caracterizada pelo efeito squash ou sombreamento lateral no grafismo. Também o offset que apresenta ótima legibilidade e adaptabilidade a papeis, polímeros e metalgrafia; c) pós-impressão: momento final da produção gráfica das embalagens que recebem o acabamento (corte, refile, gotragem, revestimento, estampagem ou dobra), posteriormente, passam pela conversão (colagem, encadernação, laminação, corte e vinco, picotagem, puncionamento ou perfuração) e, por último, são direcionadas para a distribuição (etiquetagem, empacotamento, expedição ou armazenagem). Nesta fase, inclui a inserção do braile, caracterizada por combinação de símbolos em relevo na embalagem final. Negrão (2011), salienta que a escolha do sistema de reprodução, bem como a do fornecedor das embalagens, devem ser minuciosas, pois refletirá no custo, prazo e qualidade final, visto que a mesma será reproduzida diversas vezes. O autor ainda ressalta que é imprescindível se atentar para os acabamentos, pois os mesmos são ícones perceptíveis de qualidade das embalagens. Após ser aprovado o primeiro lote de embalagens, o trabalho do produtor gráfico é finalizado, as embalagens deixam a indústria convertedora e são direcionadas à logística de distribuição. (NEGRÃO, 2011). 1.5 RÓTULOS Seu planejamento prévio também se torna fundamental, pois este dará identidade às embalagens e deve ser adequado ao produto a ser embalado e ao alto ou baixo valor agregado que estes possuem, bem como, se requerem características atrativas.

20 20 De acordo com Gobe et. Al., (2011) rótulo é tudo aquilo que envolve uma embalagem proporcionando a identificação do produto e que carregam em si um nome de marca, logotipo e informações importantes sobre o produto e que assumem importante papel cooperando com as embalagens na comunicação dos produtos. Através do mesmo ser explicados termos, condições, perigos e advertência quanto ao uso dos produtos. Para Camilo (2011) a importância dos mesmos vai além de simples identificação ou descrição de produtos, os rótulos são capazes de torná-los mais competitivos, visto que, melhoram o gerenciamento nos estoques e são mais adequados para seguir a categoria. 1.6 DISPOSITIVOS DE ABERTURA E FECHAMENTO Para Mestriner (2005b), as tampas e os dispositivos de abertura e fechamento merecem igual atenção no planejamento dos invólucros, porém, com estudo mais desenvolvido. Visto que, representam um diferencial competitivo e estético capaz de colocar um produto de certa categoria à frente da concorrência. A praticidade e conveniência são os benefícios básicos valorizados pelo consumidor, no entanto, seus atributos vão além de sua funcionalidade. Se uma tampa não proporcionar a vedação total à embalagem, esta pode acarretar a depreciação do produto, isto impedirá a compra ocasionando despesas extras à empresa. 1.7 ERGONOMIA DAS EMBALAGENS É fundamental a observância dos aspectos ergonômicos relacionados ao formato de embalagens para auxiliá-las a exercer com precisão suas atividades primárias de conter e prover acesso ao usuário. Para Gomes (2003), alguns problemas ergonômicos relacionados ao manuseio de lacres e dispositivos de fechamento de embalagens, da ação do manejo, de movimentar ou acionar produtos podem ser resolvidos pelo próprio

21 21 design através da atribuição de texturas tanto nas tampas ou no corpo das embalagens que proporcionam maior aderência à pega e melhor manuseio. Logo, o desenhista deve privilegiar os critérios que garantam a usabilidade dos produtos e embalagens, devendo observar fatores como: incapacidade (físicas) do usuário, posicionamento das articulações das mãos, aspectos que possibilitam a redução do risco de acidentes, as texturas que proporcionem maior aderência às mãos, cantos vivos (evitar), usuários destros e canhotos, diferenças sexuais, dimensões (antropometria), idade, estereótipo e hábitos da população consumidora do produto final. (RIO e PIRES, 2001) CAPÍTULO II A FUNÇÃO DA EMBALAGEM PARA O MERCADO E SEUS TIPOS Um dos temas mais comentados atualmente é Inovação. Mas o que é Inovação? Onde ela se aplica? No meu departamento? No dia-dia? A resposta é: no seu cotidiano, transformando crises em oportunidades, problemas em vantagens. As primeiras embalagens surgiram da necessidade de proteger, conservar e transportar alimentos. Elas preservavam os produtos, aumentando a sua durabilidade. Hoje em dia é difícil imaginarmos a vida sem elas. Estamos

22 22 tão acostumados, que muitas vezes não separamos embalagem de conteúdo, considerando os dois como uma peça única. A embalagem deve identificar bem o produto, expor suas características e transmitir todas as informações necessárias com boa legibilidade e clareza, facilitando o entendimento do consumidor. Ela deve oferecer também proteção adequada ao produto e permitir uma boa acomodação nas prateleiras O design da embalagem influencia a nossa escolha muito mais do que imaginamos. Além de fornecer informações sobre o produto e protegê-lo, ela é uma importante ferramenta de vendas, pois está presente em um momento decisivo, onde o cliente concretiza a sua compra. Ela deve ter apelo de mercado, já que a maioria dos produtos não tem comunicação de apoio e dependem exclusivamente dela para competir no mercado. O uso correto de imagens, cor e tipografia e a escolha adequada dos materiais fazem com que ela agregue valor e significado ao produto, tornando-o mais atraente e desejado. A embalagem é tão marcante e presente em nossas vidas que compramos produtos muitas vezes em função dela. Quando analisamos produtos similares e ainda continuamos com dúvidas, um dos fatores que define a nossa preferência é a embalagem. Optamos sempre pelo produto que se apresente melhor ou que aparente ter qualidade superior. E as embalagens vão se adaptando para acompanhar a aceleração da vida moderna. Por conta do agitado dia-a-dia, em que realizamos mais de uma atividade ao mesmo tempo e acabamos consumindo produtos ao longo do nosso trajeto, as embalagens são desafiadas a seguir estas mudanças. Em função disso, novas soluções são lançadas no mercado, visando ao aumento da praticidade para o consumo de diversos produtos. São embalagens que podem ser seladas novamente ou que contêm quantidades menores do produto, embalagens de bolso, embalagens para consumo individual, embalagens que podem ser aquecidas e consumidas diretamente elas vão se moldando a novos estilos de vida e diferentes comportamentos de consumo.

23 23 Algumas embalagens são muito bem elaboradas que acabam até tornando-se artigos de luxo. O que dizer dos frascos de perfume? Eles se destacam tanto que frequentemente esquecemos ser a fragrância o principal elemento. Embalagens inovadoras, que rompem com as regras e convenções a que estamos acostumados, dão ao produto uma vantagem única para se destacar dos demais e provocar a emoção desejada no cliente. Muitas vezes são tão inusitadas, que acabamos colecionando-as mesmo após seu uso. Para isso é muito importante um bom projeto de embalagem, que valorize o produto e o diferencie no ponto-de-venda, posicionando-o de forma estratégica em relação aos seus concorrentes e impulsionando suas vendas. Ela é um fator decisivo para garantir o sucesso do produto e da marca que representa. Vide abaixo matéria pela ABRE em até que ponto a embalagem pode influenciar o consumidor, vantagens para mercado, indústria e consumidor final. 2.1 PROTEGER A SAÚDE As embalagens são responsáveis por proteger todos os produtos e garantir à sociedade que eles são apropriados para o consumo. 2.2 EVITAR DISPERDÍCIO A embalagem é fundamental nos processos logísticos de qualquer setor da economia ao otimizar a ocupação de espaço e facilitar o manuseio nas etapas de transporte, armazenagem e distribuição. O resultado são ganhos econômicos e ambientais: distribuir mais produtos em uma mesma viagem, reduzir as perdas e diminuir a quantidade de CO² liberado na atmosfera pela queima de combustível. 2.3 EDUCAR

24 24 O fato da embalagem fazer parte do cotidiano de todas as pessoas faz dela uma das plataformas de educação mais abrangentes. Ela contém informações escritas e visuais acessíveis a todos. No caminho da inclusão social, os deficientes visuais também já encontram informações em braile em algumas embalagens. 2.4 A FUNÇÃO DA EMBALAGEM PARA O CONSUMIDOR Consumidores cada vez mais informados e inseridos em um mundo moderno e dinâmico demandam produtos e serviços que ofereçam praticidade, conveniência, individualização, customização e adaptação às suas necessidades específicas racionais e emocionais. A embalagem deve facilitar o cotidiano do consumidor e proporcionar mais do que benefícios funcionais específicos. Ela deve evoluir constantemente e responder da forma mais completa possível às novas demandas de consumo. 2.5 A FUNÇÃO DA EMBALAGEM PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO As indústrias de bens de consumo são beneficiadas pelas embalagens em duas instâncias: a embalagem participa na composição de custo do produto e o desafio cotidiano é justamente melhorar sua utilização a embalagem impacta diretamente no consumidor e é o canal de relacionamento das marcas e dos produtos com este público. Uma alteração na embalagem pode significar aumento do volume de vendas, principalmente em categorias que não utilizam outras mídias. A embalagem é o grande agente de comunicação e uma eficiente ferramenta de marketing e de vendas

25 A FUNÇÃO DA EMBALAGEM PARA O VAREJO O varejo vê a embalagem como um importante elo entre os diversos segmentos da cadeia produtiva; o elo que agrega valor a estes segmentos. É a embalagem que materializa a marca ao expô-la no ponto de venda e expressar sua imagem, seu padrão de qualidade e seu posicionamento de preço. A embalagem também favorece a eficiência operacional na medida em que otimiza as etapas logísticas transporte, manuseio, estocagem e reposição; reduz as perdas; organiza e racionaliza o estoque e a loja; alavanca as vendas e contribui para a lucratividade das empresas. 2.7 COMO A EMBALAGEM AJUDA A AUMENTAR AS VENDAS DE UM PRODUTO? Para vencer a disputa pela atenção do consumidor, as empresas precisam ser criativas. Pequenas e médias empresas necessitam de cuidado ainda maior. O sucesso de um produto depende de diversos fatores. Qualidade, preço atrativo, boa distribuição e comunicação eficaz. Nesta guerra pela preferência do consumidor, leva vantagem quem conseguir mais meios para atrair sua atenção. E a embalagem pode ser fundamental para o aumento de vendas. Pesquisas dizem que o produto tem apenas três segundos para atrair a atenção de quem passa pela gôndola do supermercado. Se atrair o consumidor, as chances de compra são de 85%. Por isso, a embalagem precisa ser pensada com todo o cuidado para comunicar os valores que a marca pretende transmitir. 2.8 VALORES DA EMBALAGEM PARA O CONSUMIDOR

26 26 O valor da embalagem para o consumidor é o que ele percebe ao vê-la e ao manuseá-la. Nos produtos de consumo, a embalagem precisa ressaltar e garantir o bom desempenho das funções do produto, oferecer segurança no seu uso e consumo, e valorizar os atributos objetivos e subjetivos. 2.9 VALORES DA EMBALAGEM PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO A embalagem é uma ferramenta essencial para a indústria com o objetivo de otimizar os processos produtivos, reduzir perdas, aumentar a possiblidade de distribuição dos produtos, permitir a rastreabilidade, inviolabilidade e identificação e refletir o valor da marca. Ainda a embalagem permite a criação e caracterização de novos produtos, facilitando o atendimento às necessidades dos diferentes públicos e possibilitando o seu manuseio adequado VALORES DA EMBALAGEM PARA O VAREJO Para o varejo a embalagem tem impacto direto na logística, armazenamento, reposição de gôndola e exposição. O varejista deseja receber os produtos em embalagens de transporte que facilitem a armazenagem e possam ser expostas diretamente no PDV, reduzindo e facilitando o trabalho dos repositores. A embalagem também deve adequar-se às gôndolas, oferecendo estabilidade e atratividade. A Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) de um produto consiste no estudo completo dos impactos gerados em todo o ciclo de vida de um produto; uma medição de sua pegada ambiental. Segundo Kooijman, em média, 49% da pega ambiental de um alimento referem-se ao seu plantio, cultivo, colheita e/ou processamento; 11% à distribuição; 16% ao resfriamento para conservação; 14% ao preparo; e 10% à

27 27 embalagem. Deste percentual, a embalagem primária participa com 7% e a de transporte com 3%. Os estudos de ACV abrangem desde a extração da matéria-prima até sua destinação final, passando pelas etapas de produção, distribuição e consumo. Uma grande contribuição do ACV é identificar onde estão os impactos mais relevantes no ciclo de vida de um produto, para buscar alternativas. Muitas vezes o impacto está em etapas invisíveis aos olhos do consumidor e sociedade, como por exemplo, um grande consumo de água ou emissões no transporte, e por isso ao trazer melhorias a empresa deve elaborar consistente campanha de divulgação para valorizar o esforço envidado TIPOS DE EMBALAGENS a) Rótulo - É toda e qualquer informação relativa ao produto, transcrita em sua embalagem. Por ser uma forma de comunicação visual, pode conter a marca do produto e informações sobre ele. b) Shape - É a forma estrutural da embalagem, como a silhueta de um frasco. c) Sleeve - Também conhecido como manga é um rótulo encolhível que adere à superfície da embalagem, contornando-a como uma pele. d) Splash - É um desenho gráfico utilizado para destacar informações importantes na embalagem. e) Blister - Blister é uma embalagem composta de uma cartela-suporte cartão ou filme plástico sobre o qual o produto é fixado por um filme em forma de bolha. Por exemplo, comprimidos, pilhas.

28 28 f) Caixa de transporte - Caixa de transporte é uma embalagem própria para transportar vários produtos ou produtos de porte maior. Pode ser feita de plástico rígido, papelão ondulado ou madeira. Ela garante segurança e proteção ao produto até seu destino final. g) Caixas K - As Caixas K são herança das caixas de madeira utilizadas na importação de latas de querosene de 20 litros. h) Cartucho - Cartucho é uma embalagem estruturada em papelcartão. Exemplo: caixas de cereais matinais e caixas de sabão em pó. i) Contêiners - Contêiner é uma grande caixa, de dimensões e outras características padronizadas, para acondicionar e transportar produtos, facilitando seu embarque, desembarque e transbordo em diferentes meios de transporte. Pode ser de metal ou madeira e também é conhecido como cofre de carga quando é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e convenções internacionais. j) Embalagem cartonada - Ela é composta por várias camadas de materiais que criam barreiras à luz, gases, água e microorganismos, conservando as propriedades dos alimentos. A embalagem cartonada asséptica é composta por 75% de papelcartão, 20% de filmes de polietileno de baixa densidade e 5% de alumínio. k) Embalagens mistas - Combinam dois ou mais materiais e materiais reciclados. Exemplos: plástico com metal; metal com madeira; plástico com vidro; vidro com metal; madeira com papel. A vantagem é a união das propriedades dos materiais para proteger e transportar os produtos, e atrair os consumidores.

29 29 l) Embalagens multicamadas - Combinam diferentes materiais, como por exemplo: Alumínio+papel, Papel + papelão m) Embalagens laminadas - São embalagens formadas pela sobreposição de materiais como filme plástico metalizado + adesivo + filme plástico. As metalizadas, como as dos salgadinhos (snacks), biscoitos, cafés, etc, são um bom exemplo. n) Embalagens plásticas flexíveis - São aquelas cujo formato depende da forma física do produto acondicionado e cuja espessura é inferior a 250 micra. Nessa classificação, enquadram-se sacos ou sacarias, pouches, envoltórios fechados por torção e/ou grampos, tripas, pouches que ficam em pé (stand-up-pouches), bandejas flexíveis que se conformam ao produto, filmes encolhíveis (shrink) para envoltórios ou para unitização, filmes esticáveis (stretch) para envoltório ou para amarração de carga na paletização, sacos de ráfia etc.os materiais flexíveis incluem, ainda, selos de fechamento, rótulos e etiquetas plásticas. Elas se destacam pela relação otimizada entre a massa da embalagem e a quantidade de produto acondicionado, além da flexibilidade no dimensionamento de suas propriedades. É possível combinar diferentes polímeros para obter as propriedades necessárias e que atendam a requisitos econômicos, ambientais e de conservação e comercialização de produtos. o) Embalagens primárias, secundárias, e terciárias - Embalagem Primária: que está em contato direto com o produto. Embalagem Secundária: designada para conter uma ou mais embalagens primárias, podendo não ser indicada para o transporte. Embalagem Terciária agrupa diversas embalagens primárias ou secundárias para o transporte, como a caixa de papelão ondulado. Embalagem reutilizada em sua forma original para o mesmo fim para a qual foi

30 30 concebida e projetada. Ela deve desempenhar um número mínimo de viagens ou rotações dentro de seu ciclo de vida. p) Latas de alumínio - As latas de alumínio são um exemplo de embalagem de metal não-ferroso. São predominantemente utilizados para embalar bebidas como cervejas, sucos, chás e refrigerantes. A primeira lata de bebidas de alumínio foi manufaturada pela Reynolds Metals Company, nos EUA em 1963 e usada para embalar um refrigerante de cola diet chamado Slenderella. A Royal Crown adotou a lata de alumínio em 1964, sendo seguida em 1967 pela Pepsi e Coca-Cola. q) Latas de aço - As folhas de aço (folha de flandres) são largamente utilizadas em embalagens de alimentos, bebidas, tintas e produtos químicos. Atendem às necessidades específicas de resistência, conformação, revestimento e acabamento. r) O uso de uma película elástica protetora proporciona ainda maior proteção aos alimentos ou quaisquer outros produtos enlatados. Essa película elástica é altamente resistente às deformações. Por exemplo, na fixação da tampa, o produto sofre uma deformação de 180 graus, sem que isso comprometa a qualidade do conteúdo. As características flexíveis são as responsáveis por possibilitar a produção de latas com formatos diferentes, como a do leite condensado Moça, da Nestlé, e garantir que, mesmo com a superfície deformada, o alimento ou produto em lata de aço não seja contaminado.

31 31 CAPÍTULO III EMBALAGEM COMO DIFERENCIAL O cliente hoje exige cada vez mais criatividade da empresa, vivemos num momento onde a inovação e o design tem um forte apelo sensorial e, portanto, se firmam como ferramentas poderosas de diferencial competitivo no mercado. O feio vende-se mal, conforme descobriu em seus primórdios a revolução industrial, que viu a abundância de produtos introduzir a competição de mercado. Neste cenário, novo até então, pois antes da indústria os produtos eram feitos a mão em número muito reduzido, a beleza surgiu como o fator capaz de encantar o consumidor tornando os produtos mais desejáveis. A partir desta constatação, os produtos mais bonitos e atraentes dominaram o mercado impondo sua estética aos seguidores que aderiram a nova linguagem ajudando assim a consolidar o modelo que temos hoje. Quando falamos da beleza das embalagens, estamos na verdade falando de forma, cor e imagem. A embalagem é um fator que complementa a marca e, por isso, precisa comunicar ao consumidor a sua identidade. Este fator é fundamental.

32 32 Se o produto tem valores e conceitos embutidos em sua fabricação, eles precisam estar presentes em sua embalagem, avalia Helio Moreira, diretor da NewGrowing Design & Branding. A embalagem não pode ser tratada apenas como um insumo ou um elemento secundário na composição do produto. Para o consumidor, ela é ao mesmo tempo uma expressão e um atributo do conteúdo, completa Moreira. De acordo com estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria), 75% das empresas que investiram em design em suas embalagens registraram aumento de vendas, sendo que 41% delas também reduziram seus custos de produção. A embalagem precisa, sim, chamar a atenção. Cada produto tem, no mínimo, dois ou três concorrentes no mercado e a escolha correta é um fator fundamental para que o comprador se sinta atraído pela marca, ressalta. Como consequência da globalização, representada pela disseminação das inovações econômicas em todo o mundo e pelos ajustes políticos e culturais que acompanham essa difusão, vive-se um ambiente extremamente competitivo em praticamente todos os segmentos da economia. O varejo não poderia ter comportamento diferente, haja vista as recentes movimentações fusões e aquisições - ocorridas nesse importante setor da economia brasileira. Para atuar em mercados tão competitivos, o sucesso de uma empresa depende de uma clara vantagem competitiva, diretamente relacionada aos produtos e serviços oferecidos ao mercado. No varejo, durante muito tempo a competitividade baseou-se apenas no preço. Entretanto, hoje, marca, qualidade, atendimento e sortimento também são critérios utilizados pelo consumidor para escolher o produto e o local de compra. Estudo publicado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS, 2009) lista razões que levariam o varejo a lançar uma linha de produtos com Marca Própria e dentre elas destacam-se: aumentar a rentabilidade da empresa; fidelizar clientes; aumentar o poder de negociação com as indústrias e ampliar o leque de alternativas de marca para o consumidor.

33 33 A adoção da estratégia de Marca Própria parece ser promissora, mas deve-se considerar que ela precisou de tempo para amadurecer. Para Oliveira (2009), essa evolução aconteceu, no Brasil, em quatro fases distintas. A primeira delas é a marca genérica, em que o produto não carregava nenhuma identidade visual, sequer trazia o logotipo da loja, utilizava o mínimo de cores, empregava materiais baratos na embalagem e oferecia uma qualidade de produto abaixo das marcas tradicionais. A segunda, que pode ser chamada marca carimbada, caracteriza-se por uma estratégia de produto mais eficiente em custos, padronização do nome de marca, símbolos, estilos de design gráfico. Já a terceira, intitulada marca endossada, distingue-se pela clara aplicação do nome e da identidade do varejista, um avanço no design gráfico da embalagem com cores e ícones variados. Na fase atual, a quarta, que se adapta ao cenário do varejo nacional, marca exclusiva ou proprietária, os produtos possuem sua própria identidade, com pouca ou nenhuma alusão ao varejista. São muitas vezes marcas transversais que podem ser comercializadas em múltiplos canais como é a realidade de corporações do varejo. Historicamente, nas quatro fases citadas, os preços dos produtos Marcas Próprias adotados pelo varejo são inferiores aos dos produtos líderes, pois aquelas investem em comunicação de seus produtos e utilizam altas verbas de propaganda e marketing. Para Keller e Machado (2006), para se contrapor a esses altos investimentos, as embalagens daqueles produtos, quando expostas nas gôndolas, precisam ser elementos de atração do consumidor. Em outras palavras, elas são parte importante do composto de marketing, pois com elas promove-se comunicação com os consumidores. Essa nova realidade desencadeou a necessidade de investimentos na criação de uma estrutura funcional que pudesse lidar com temas que até então não faziam parte do escopo do varejo. Podem-se encontrar equipes inteiras de P&D,Qualidade, Marketing, Comunicação, Serviço de Atendimento ao Consumidor,Laboratórios e até Agências de Design in-house na estrutura de empresas predominantemente de varejo. Dessa forma, a qualidade, a oferta de

34 34 produtos diferenciados, o design de embalagem bem elaborado que atraia o consumidor, a correta exposição no ponto de venda e o preço menor do que o da marca líder,formam uma estratégia de produto muito forte que faz da Marca Própria um concorrente a ser respeitado por qualquer empresa. Em resumo, pode-se afirmar que, para a estratégia de produtos de Marca Própria, a embalagem deixou de ser apenas um instrumento de condicionamento e proteção do produto e passou a se constituir no veículo que leva a marca até o consumidor. Ela é o diferencial competitivo. O produto não pode ser planejado separado da embalagem, que por sua vez, não deve ser definida apenas com base de engenharia, marketing, comunicação, legislação e economia. Além de evitar falhas elementares, o planejamento permite à empresa se beneficiar de fatores de redução de custos, através da adequação da embalagem quanto à tarifas de frete, seguro, dimensionamento apropriado para o manuseio, movimentação e transporte. Este por sua vez tende a ver os produtos com bom design de embalagem com o mais fáceis de comercializar o que acaba facilitando a entrada do produto no mercado. Um dos maiores especialistas em design de embalagem do Brasil, Fábio Mestriner, presidente da ABRE Associação Brasileira de Embalagens, afirma que não é preciso dizer o quanto a embalagem é importante para as empresas que atuam no segmento de consumo. As embalagens são um grande diferencial competitivo, afinal, as grandes empresas podem usar a embalagem na comunicação e na mídia para apoiar seus produtos na competição de mercado. A beleza estética do design é o principal fator de atração e convencimento que a empresa dispõe para conquistar o consumidor. O estudo exclusivo macroeconômico da indústria brasileira de embalagem, realizado pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) / FGV (Fundação Getúlio Vargas) há dezessete anos para a ABRE, demonstra que a indústria de embalagem teve um crescimento de 1,41% em sua produção física no ano de Os fabricantes de embalagens registraram receitas

Tipos de Embalagens ABRE Associação Brasileira de Embalagem

Tipos de Embalagens ABRE Associação Brasileira de Embalagem TIPOS DE EMBALAGENS Tipos de Embalagens ABRE Associação Brasileira de Embalagem 1) Rótulo: É toda e qualquer informação relativa ao produto, transcrita em sua embalagem. 2) Shape: É a forma estrutural

Leia mais

EMBALAGEM ESTUDOS OBR 18/09/2016. = 1,5% do PIB nacional

EMBALAGEM ESTUDOS OBR 18/09/2016. = 1,5% do PIB nacional ESTUDOS OBR EMBALAGEM O segmento industrial de embalagens foi um dos que mais se desenvolveu nos últimos anos: o faturamento do setor passou de R$16,3 bilhões, em 2000, para R$31,5 bilhões, em 2007 crescimento

Leia mais

Texto extraído do Livro: Logística Operacional Guia Prático José Antonio de Mattos Castiglioni Editora ética

Texto extraído do Livro: Logística Operacional Guia Prático José Antonio de Mattos Castiglioni Editora ética Base Tecnológica: 3 Habilidade: Etec Horácio 2. Políticas de estoque: embalagens e equipamentos utilizadas no manuseio e na movimentação de materiais. 2.4. Definir procedimentos para embalagem, armazenagem,

Leia mais

Óbvio Camisas criativas¹

Óbvio Camisas criativas¹ Óbvio Camisas criativas¹ Alexsandro Junio ALMEIDA² Jéssica Natali de Oliveira COSTA³ Lamounier Lucas Pereira JÚNIOR 4 Centro Universitário Newton Paiva, Belo Horizonte, MG RESUMO Quando se fala em embalagem,

Leia mais

EMBALAGENS DE ALIMENTOS

EMBALAGENS DE ALIMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA TAL 430 EMBALAGENS DE ALIMENTOS EMBALAGENS DE ALIMENTOS Prof. Eber Antonio Alves Medeiros - Introdução - Embalagens metálicas - Embalagens plásticas - Embalagens de vidro

Leia mais

Gestão da cadeia de suprimentos. GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 15: Embalagens AULA 15: EMBALAGENS

Gestão da cadeia de suprimentos. GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 15: Embalagens AULA 15: EMBALAGENS GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 15: Embalagens Embalagens Ao final da aula o aluno deverá: Conhecer a definição de embalagens. Saber os conceitos de unitização de carga. Conhecer elementos

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO. Profª Msc. Élia Karina

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO. Profª Msc. Élia Karina INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO Profª Msc. Élia Karina Introdução Mercado de alimentos: competitivo; Embalagem: fator de competição; Introdução Mudanças no estilo de vida; Crescimento

Leia mais

O papel estratégico da embalagem

O papel estratégico da embalagem O papel estratégico da embalagem Panorama do Setor ABRE 30 de Maio de 2017 Agenda Por Dentro do Aché Núcleo de Inovação A importância da integração no processo de inovação Núcleo de Desenvolvimento Desenvolvimento

Leia mais

PERFUMES CONSISTENTES ACONDICIONADOS EM FRASCOS PLÁSTICOS VEGETAIS

PERFUMES CONSISTENTES ACONDICIONADOS EM FRASCOS PLÁSTICOS VEGETAIS PERFUMES CONSISTENTES ACONDICIONADOS EM FRASCOS PLÁSTICOS VEGETAIS Lançar uma linha de perfume com firme consistência, aplicado com o dedo, destinada principalmente a uso nas trocas de bebês, em crianças,

Leia mais

Embalagens e Manuseio de Materiais

Embalagens e Manuseio de Materiais DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA PROF. ADM ENDERSON FABIAN AULA PARA AS TURMAS DE ADMINISTRAÇÃO 2010 1 Conteúdo 1 Perspectivas de Embalagem 2 Embalagem para Gerar Eficiências no Manuseio de Materiais

Leia mais

Introdução ao design de embalagens PROJETO APLICADO 1

Introdução ao design de embalagens PROJETO APLICADO 1 Introdução ao design de embalagens PROJETO APLICADO 1 EMBALAGEM: DEFINIÇÃO E FUNÇÕES Embalagem é um invólucro ou recipiente cuja finalidade é acondicionar e proteger determinado conteúdo, bem como criar

Leia mais

Aula 3: Todos os processos da criação de uma embalagem DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS

Aula 3: Todos os processos da criação de uma embalagem DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS Aula 3: Todos os processos da criação de uma embalagem DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS O que é Design de Embalagem? Para falarmos sobre Design de Embalagem precisamos entender o termo DESIGN: DESIGN = Expressão

Leia mais

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Conceitos básicos Logística e Varejo Entendendo a cadeia de abastecimento integrada OBJETIVOS Os conceitos, definições e importância da cadeia de abastecimento;

Leia mais

d e s i g n d e embalagem d o m a r k e t i n g à p r o d u ç ã o c e l s o negrão e l e i da camargo Novatec

d e s i g n d e embalagem d o m a r k e t i n g à p r o d u ç ã o c e l s o negrão e l e i da camargo Novatec d e s i g n d e embalagem d o m a r k e t i n g à p r o d u ç ã o c e l s o negrão e l e i da camargo Novatec Sumário Agradecimentos 11 Sobre os autores 13 Prefácio 15 Introdução 17 parte I marketing 19

Leia mais

Aula 2: História da Embalagem DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS

Aula 2: História da Embalagem DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS Aula 2: História da Embalagem DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS A história da embalagem O Brasil possui uma das econômias mais dinâmicas do mundo. Nosso PIB (Produto Interno Bruto) está entre os 10 maiores,

Leia mais

Vença A Crise Com 10 Dicas De Trade Marketing Nos Pontos De Venda

Vença A Crise Com 10 Dicas De Trade Marketing Nos Pontos De Venda Vença A Crise Com 10 Dicas De Trade Marketing Nos Pontos De Venda Que tal começarmos esse post falando sobre o que é o trade marketing. Ele nada mais é do que um processo onde o fabricante promove um contato

Leia mais

Inovar está na moda. Soluções Sebraetec para a Indústria de Moda

Inovar está na moda. Soluções Sebraetec para a Indústria de Moda Inovar está na moda Soluções Sebraetec para a Indústria de Moda INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PARA AUMENTAR O CRESCIMENTO DA SUA EMPRESA O mercado de Moda exige, cada vez mais, grande velocidade em acompanhar

Leia mais

Introdução às embalagens

Introdução às embalagens Introdução às embalagens Prof. Germán Ayala Valencia Acondicionamento e Embalagem para Alimentos Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2018 Conteúdo Definição de embalagem História e funções

Leia mais

Incorporação no mundo das empresas

Incorporação no mundo das empresas Gestão de Des & Empresa Compreensão e contribuição Compatibilidade d do Des e as outras áreas Incorporação no mundo das empresas Possibilida do Des como ferramenta de Gestão Empresarial e como fator de

Leia mais

M Í D I A K I T

M Í D I A K I T MÍDIA KIT 2017 N O S S O O B J E T I V O Organizar, evoluir e manter a sua empresa no topo. As verticais que oferecemos tem como objetivo aumentar o valor agregado significativamente, mantendo sua empressa

Leia mais

Os papéis estratégicos dos sistemas de informação

Os papéis estratégicos dos sistemas de informação Os papéis estratégicos dos Parte 3 Aula 6 Fundamentos de SI Prof. Walteno Martins Parreira Jr Introdução aos sistemas de informação Os podem alterar a forma como as organizações competem em seus mercados,

Leia mais

Embalagens com visão de futuro

Embalagens com visão de futuro Embalagens com visão de futuro Uma embalagem não deve ser apenas reciclável. Deve ser, de fato, reciclada. E o PET (Poli) Tereftalato de Etileno é o material termoplástico mais reciclado no Brasil e no

Leia mais

SERVIÇOS DE EMBALAGEM AGREGANDO VALOR DA CONCEPÇÃO ATÉ O CONSUMIDOR

SERVIÇOS DE EMBALAGEM AGREGANDO VALOR DA CONCEPÇÃO ATÉ O CONSUMIDOR SERVIÇOS DE EMBALAGEM AGREGANDO VALOR DA CONCEPÇÃO ATÉ O CONSUMIDOR EMBALAGEM A VERDADE SOBRE EMBALAGENS Você sabia que leva apenas de 3 a 7 segundos para um consumidor escolher uma bebida em vez de outra?

Leia mais

Relatório de Estágio Supervisionado II Diagnóstico organizacional da Empresa Criativa Publicidade

Relatório de Estágio Supervisionado II Diagnóstico organizacional da Empresa Criativa Publicidade Faculdade Luciano Feijão Luís Gustavo de Andrade Frederico Relatório de Estágio Supervisionado II Diagnóstico organizacional da Empresa Criativa Publicidade Sobral/2015 Faculdade Luciano Feijão Luís Gustavo

Leia mais

CÓDIGO DE BARRAS TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

CÓDIGO DE BARRAS TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Um bom design na embalagem e a utilização do apelo de sensibilização adequado são indispensáveis para o sucesso de vendas de um produto. A relação entre o produto e sua embalagem é tão estreita que obriga

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS Prof. Marcelo Mello Unidade IV GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS Gerenciamento de serviços Nas aulas anteriores estudamos: 1) Importância dos serviços; 2) Diferença entre produtos x serviços; 3) Composto de Marketing

Leia mais

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte Magda Cercan Junho/2013 São Paulo Magda Cercan Garcia Tecnôloga Mecânica em Processos de Produção e Projetos de Máquinas pela Faculdade de Tecnologia

Leia mais

PRÊMIO ABRE DA EMBALAGEM BRASILEIRA COMPLETA 10 ANOS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS PARA TODAS AS EMPRESAS QUE PRODUZEM, CRIAM OU UTILIZAM EMBALAGENS

PRÊMIO ABRE DA EMBALAGEM BRASILEIRA COMPLETA 10 ANOS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS PARA TODAS AS EMPRESAS QUE PRODUZEM, CRIAM OU UTILIZAM EMBALAGENS PRÊMIO ABRE DA EMBALAGEM BRASILEIRA COMPLETA 10 ANOS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS PARA TODAS AS EMPRESAS QUE PRODUZEM, CRIAM OU UTILIZAM EMBALAGENS Já estão abertas as inscrições para o Prêmio ABRE da Embalagem

Leia mais

TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES EM EMBALAGENS PLÁSTICAS PARA BEBIDAS Lea Mariza de Oliveira

TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES EM EMBALAGENS PLÁSTICAS PARA BEBIDAS Lea Mariza de Oliveira TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES EM EMBALAGENS PLÁSTICAS PARA BEBIDAS Lea Mariza de Oliveira Dando sequência à série de publicações Trends 2020, iniciada em 2010, cujo objetivo é apresentar tendências e inovações

Leia mais

Quanto custa? Formação de preços tem importância fundamental na hora de fazer o posicionamento estratégico da empresa. kamila schneider.

Quanto custa? Formação de preços tem importância fundamental na hora de fazer o posicionamento estratégico da empresa. kamila schneider. Formação de preços tem importância fundamental na hora de fazer o posicionamento estratégico da empresa kamila schneider Quanto custa? 14 julho2011 www.portalmercadobrasil.com.br Fator fundamental na hora

Leia mais

A Importância da Logística no Âmbito das Organizações de Saúde

A Importância da Logística no Âmbito das Organizações de Saúde A Importância da Logística no Âmbito das Organizações de Saúde O enfoque da logística empresarial é orientado para estudar como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade II DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade II DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade II DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Centro de Distribuição - CD Centro de Distribuição - CD Centro de Distribuição (CD) é um armazém cuja operação é realizar a gestão dos estoques

Leia mais

Unidade IV FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA. Profa. Marinalva Barboza

Unidade IV FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA. Profa. Marinalva Barboza Unidade IV FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA Profa. Marinalva Barboza Objetivo da unidade Objetivos desta unidade: Facilidades logística. Logística reversa. Custos logísticos. Oportunidades de melhoria.

Leia mais

PORTARIA DISAD Nº 10, DE

PORTARIA DISAD Nº 10, DE PORTARIA DISAD Nº 10, DE 15-09-1980 D.O. DE 23-09-1980 Ref.: Necessidade de padronização para as embalagens e rotulagens dos saneantes domissanitários. Classificação Geral das Embalagens dos Produtos abrangidos

Leia mais

O aumento da preocupação dos homens com a aparência: soluções de codificação e marcação para ajudar a melhorar e proteger as marcas

O aumento da preocupação dos homens com a aparência: soluções de codificação e marcação para ajudar a melhorar e proteger as marcas O aumento da preocupação dos homens com a aparência: soluções de codificação e marcação para ajudar a melhorar e proteger as marcas Os especialistas em cosméticos, cuidados pessoais e domésticos da Videojet

Leia mais

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 03: Logística Empresarial e Competitividade - Evolução da Supply Chain

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 03: Logística Empresarial e Competitividade - Evolução da Supply Chain GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 03: Logística Empresarial e Competitividade - Evolução da Supply Chain Conflito Marketing X Logística O aluno deverá ser capaz de: Conhecer os níveis de serviço

Leia mais

FAMEBLU Engenharia Civil

FAMEBLU Engenharia Civil Disciplina LOGÍSTICA EMPRESARIAL FAMEBLU Engenharia Civil Aula 5: Revisão Geral Professor: Eng. Daniel Funchal, Esp. Estratégia Corporativa Estratégia corporativa é o processo essencial dentro das organizações,

Leia mais

Sistemas de marcação a laser de fibra

Sistemas de marcação a laser de fibra Contraste de marcação superior em altas velocidades em plásticos e metais robustos Guia de amostras de codificação e marcação Sistemas de marcação a laser de fibra Realizar marcações a laser de alto contraste

Leia mais

Como Vender Mais e Melhor

Como Vender Mais e Melhor Como Vender Mais e Melhor 08 a 11 de outubro de 2014 09 a 12 de novembro de 2016 OBJETIVO Este curso visa proporcionar ao participante a competência para identificar oportunidades de mercado e saber aproveitá-las,

Leia mais

GERENCIAMENTO POR CATEGORIA

GERENCIAMENTO POR CATEGORIA GERENCIAMENTO POR CATEGORIA O QUE É G.C.? Gerenciamento por Categoria (G.C.) é um modelo de gestão que a partir do profundo entendimento do shopper, e através da parceria entre fornecedor e varejo, por

Leia mais

Introdução ao Design de Embalagem

Introdução ao Design de Embalagem Introdução ao Design de Embalagem O design de embalagem é uma disciplina do desenho voltada para a concepção e o projeto de envoltórios e contenedores destinados a conter, proteger e permitir o transporte,

Leia mais

Adesivos Hot Melt 3M. Adesivos Hot Melt. Produtividade. e segurança a toda prova

Adesivos Hot Melt 3M. Adesivos Hot Melt. Produtividade. e segurança a toda prova Adesivos Hot Melt 3M Adesivos Hot Melt Produtividade e segurança a toda prova 3 Hot Melt A Linha de Adesivos Hot Melt 3M apresenta as melhores soluções sem abrir mão da segurança, para as mais diversas

Leia mais

DPS1035 Gestão Ambiental e Sustentabilidade. CGEP - Morgana Pizzolato, Dr a.

DPS1035 Gestão Ambiental e Sustentabilidade. CGEP - Morgana Pizzolato, Dr a. DPS1035 Gestão Ambiental e Sustentabilidade CGEP - Morgana Pizzolato, Dr a. P + L O resíduo é inerente ao processo? NÃO, ele é um indicativo da ineficiência A identificação e análise do resíduo dão início

Leia mais

Serviços de Comunicação e Marketing

Serviços de Comunicação e Marketing Serviços de Comunicação e Marketing www.rgarte.com.br Indice de Serviços Agência Digital... 03 Soluções em Comunicação Visual: Site... 05 Logotipo... 06 Identidade Visual... 08 Arte Final... 11 Diagramação...

Leia mais

AE06 OS NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

AE06 OS NÍVEIS DE PLANEJAMENTO 1 2 Nessa aula vamos começar a conhecer as principais estratégias que sua empresa poderá adotar para competir no mercado. conhecer os níveis de planejamento e seus papéis na estratégia empresarial 3 1.

Leia mais

Logo, cabe ressalvar as principais diferenças nas atividades do composto de distribuição:

Logo, cabe ressalvar as principais diferenças nas atividades do composto de distribuição: Módulo 13. Distribuição (Praça) Um bom produto e um preço adequado não são suficientes para assegurar vendas. É necessária também a existência de uma forma eficiente de conduzir os produtos até os compradores

Leia mais

Aluna: Rosangela dos Santos Padilha Orientador: Ricardo Carreira

Aluna: Rosangela dos Santos Padilha Orientador: Ricardo Carreira Aluna: Rosangela dos Santos Padilha Orientador: Ricardo Carreira Objetivo analisar a gestão de compras na microempresa Rações Pavão. OBJETIVOS ESPECIFICOS Avaliar o método da previsão de venda dos produtos;

Leia mais

Graduação em Administração

Graduação em Administração Graduação em Administração Disciplina: Planejamento Estratégico Aula 7 Cadeia de Valor São José dos Campos, março de 2011 Cadeia de Valor A vantagem competitiva de uma empresa não resulta simplesmente

Leia mais

Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica. Cursos de Pós Graduação. Planejamento e Produção de Mídia Impressa

Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica. Cursos de Pós Graduação. Planejamento e Produção de Mídia Impressa Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica Cursos de Pós Graduação Planejamento e Produção de Mídia Impressa Programa de pós-graduação lato-sensu, especialmente planejado para profissionais das áreas de produção

Leia mais

OS 4 PASSOS MAIS IMPORTANTES PARA A CONQUISTA DO BUYBOX

OS 4 PASSOS MAIS IMPORTANTES PARA A CONQUISTA DO BUYBOX OS 4 PASSOS MAIS IMPORTANTES PARA A CONQUISTA DO BUYBOX Introdução...3 Entenda o poder do BuyBox...5 Os 4 fatores que vão te ajudar a conseguir o Buy Box...10 Invista em tecnologia para precificação!...

Leia mais

PROJETO GRÁFICO TIPOS DE PROJETOS

PROJETO GRÁFICO TIPOS DE PROJETOS PROJETO GRÁFICO TIPOS DE PROJETOS Noções básicas de planejamento visual Projetos Gráficos Sem entrar no mérito de uma definição exata, pode-se dizer que todo design gráfico tem como objetivo a sua reprodução

Leia mais

Vantagens da utilização dos paletes

Vantagens da utilização dos paletes PALETES Vantagens da utilização dos paletes Redução do custo homem/hora; Menores custos de manutenção do inventário bem como melhor controle do mesmo; Rapidez na estocagem e movimentação das cargas. Racionalização

Leia mais

APOSTILA Como criar uma marca de Moda. Mônica Penteado

APOSTILA Como criar uma marca de Moda. Mônica Penteado APOSTILA Como criar uma marca de Moda Mônica Penteado Uma MARCA se estabelece através de um tripé que a sustenta MARCA PRODUTO VENDA DA IMAGEM COMUNICAÇÃO Etapas de criação de uma marca 1.O que vamos desenvolver

Leia mais

Objetivo e Benefícios de um Plano de Marketing

Objetivo e Benefícios de um Plano de Marketing AULA 14 Marketing Objetivo e Benefícios de um Plano de Marketing Objetivo - Estabelecer todas as bases para a ação no mercado. Benefícios - Explorar uma oportunidade oferecida pelo mercado. - Integrar

Leia mais

Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção

Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção Objetivos do estudo Radiografar as percepções da indústria e do varejo de material de construção em diversos aspectos que

Leia mais

Vantagem Competitiva com SI

Vantagem Competitiva com SI Vantagem Competitiva com SI CEA145 Teoria e Fundamentos de Sistemas de Informação Universidade Prof. Federal George de H. G. Ouro Fonseca Preto DECEA / João Monlevade Universidade Federal

Leia mais

Elementos de Gestão na Produção Rural

Elementos de Gestão na Produção Rural Elementos de Gestão na Produção Rural Manter um empreendimento comercial no mercado tem se tornado cada vez mais desafiador. E isso é perfeitamente compreensivo, já que hoje temos muito mais acesso as

Leia mais

Unidade I PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO. Prof. Clesio Landini Jr.

Unidade I PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO. Prof. Clesio Landini Jr. Unidade I PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO POR CATEGORIA DE PRODUTO Prof. Clesio Landini Jr. Planejamento e operação por categoria de produto Fabricante> Distribuidor> Cliente Fazer os produtos e serviços chegarem

Leia mais

Objetivos desta aula. Noções de Marketing 21/10/09

Objetivos desta aula. Noções de Marketing 21/10/09 Noções de Marketing 21/10/09 Atendimento. Marketing em empresas de serviços. Marketing de relacionamento. Segmentação de mercado e segmentação do setor bancário. Propaganda e Promoção. Satisfação, Valor

Leia mais

informação têm atraído tanta atenção de profissionais e pesquisadores (Zhou e Benton, 2007). Bowersox e Closs (2001) destacam três razões pelas quais

informação têm atraído tanta atenção de profissionais e pesquisadores (Zhou e Benton, 2007). Bowersox e Closs (2001) destacam três razões pelas quais 1. INTRODUÇÃO A combinação entre tecnologia e pressão econômica, na década de 50, resultou numa transformação na prática logística que continua até hoje (Bowersox e Closs, 2001). Essa transformação desencadeou

Leia mais

Diretrizes Ambientais do Grupo Fiat

Diretrizes Ambientais do Grupo Fiat Diretrizes Ambientais do Grupo Fiat Preliminares Enquanto Grupo, estamos conscientes do impacto que as nossas atividades e os nossos produtos têm sobre a sociedade e sobre o meio ambiente, bem como nosso

Leia mais

Padronização de Embalagens e Rotulagens

Padronização de Embalagens e Rotulagens Padronização de Embalagens e Rotulagens PORTARIA No 10/DISAD, DE 15 DE SETEMBRO DE 1980 (D.O.U DE 23/9/80) Necessidade de padronização para as embalagens e rotulagens dos saneantes domissanitários. Classificação

Leia mais

Por que exportar? Tiago Terra Supervisor de Competitividade Apex-Brasil

Por que exportar? Tiago Terra Supervisor de Competitividade Apex-Brasil Por que exportar? Tiago Terra Supervisor de Competitividade Apex-Brasil Apex-Brasil A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, atua há anos para promover os estudos e serviços brasileiros

Leia mais

Gestão de Vendas Como administrar a sua empresa para transformá-la em uma máquina de vender

Gestão de Vendas Como administrar a sua empresa para transformá-la em uma máquina de vender Gestão de Vendas Como administrar a sua empresa para transformá-la em uma máquina de vender DICAS Para a sua leitura: Os itens do índice são clicáveis, então sinta-se à vontade para ler o conteúdo que

Leia mais

Sobre a Contratil. À Contratil

Sobre a Contratil. À Contratil Sobre a Contratil À Contratil Reconhecida por seu desempenho desde o ano de 2000, a Contratil Embalagens Ltda tornou-se uma das maiores empresas no setor de lacres termoencolhíveis no Brasil. Dispomos

Leia mais

Programa prático de marketing para

Programa prático de marketing para Programa prático de marketing para FARMÁCIAS PROGRAMA PRÁTICO DE MARKETING PARA FARMÁCIAS Sumário 01. Introdução...09 02. Algumas definições de marketing...11 03. Toda a equipe é responsável pelo marketing...14

Leia mais

1.1. Formulação do Problema

1.1. Formulação do Problema 1. Introdução O atual ambiente de negócios altamente competitivo, exigente e globalizado tem requisitado às empresas atitudes mais eficazes para promover a satisfação e o sucesso dos seus clientes. Uma

Leia mais

INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA

INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA PROF. ADM ENDERSON FABIAN INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA AULA PARA AS TURMAS DE ADMINISTRAÇÃO 2010 1 Conteúdo 1 O Que é o 2 Por Que o Nível de Serviço é Importante 3 Administração do Nível de Serviço 4 Fixação

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

Klabin. Inovação em caixas de papelão ondulado para exportação de frutas frescas. Gestão da Inovação para a Competitividade Empresarial ILLUMINATA

Klabin. Inovação em caixas de papelão ondulado para exportação de frutas frescas. Gestão da Inovação para a Competitividade Empresarial ILLUMINATA Gestão da Inovação para a Competitividade Empresarial Klabin Inovação em caixas de papelão ondulado para exportação de frutas frescas São Paulo, 21 de novembro de 2016 Inovação e Competitividade Mais de

Leia mais

Como o BI está revolucionando as indústrias

Como o BI está revolucionando as indústrias Como o BI está revolucionando as indústrias Introdução...3 O que é Business Intelligence?...5 Quais os benefícios do BI para as indústrias...7 Cases de sucesso da implementação de BI em indústrias...14

Leia mais

Introduç ã o e C a de ia de S uprim e ntos. L og ís tic a E m pre s a ria l

Introduç ã o e C a de ia de S uprim e ntos. L og ís tic a E m pre s a ria l Introduç ã o e C a de ia de S uprim e ntos L og ís tic a E m pre s a ria l P ro fe s s o r Bacharel em Administração de Empresas com Ênfase em Gestão da Informação; MBA em Gestão da Qualidade e Produtividade;

Leia mais

TIPO DE SOLUÇÃO SINOPSE VALOR PÚBLICO-ALVO CARGA HORÁRIA Duração: 12 horas de consultoria

TIPO DE SOLUÇÃO SINOPSE VALOR PÚBLICO-ALVO CARGA HORÁRIA Duração: 12 horas de consultoria TIPO DE SOLUÇÃO SINOPSE VALOR PÚBLICO-ALVO CARGA HORÁRIA Investimento: R$ 1.440,00 Duração: 12 horas de consultoria Consultoria na empresa: Estratégias para recrutamento e seleção Aprenda técnicas e conhecimentos

Leia mais

Farinha, água, fermento e um toque especial: inovação. Soluções Sebraetec para a Indústria de Panificação e Massas Alimentícias

Farinha, água, fermento e um toque especial: inovação. Soluções Sebraetec para a Indústria de Panificação e Massas Alimentícias Farinha, água, fermento e um toque especial: inovação Soluções Sebraetec para a Indústria de Panificação e Massas Alimentícias PARA O SEU NEGÓCIO CRESCER AINDA MAIS: INOVAÇÃO No mercado atual, com consumidores

Leia mais

1 Introdução Contextualização e motivação

1 Introdução Contextualização e motivação 1 Introdução Neste capítulo é apresentada a contextualização e motivação principal da pesquisa, o objetivo principal do trabalho, sua metodologia de pesquisa e a forma como esta dissertação está estruturada.

Leia mais

Armazenamento. Administração de Logística e da Cadeia de Suprimento. Profa. Márcia Mazzeo Grande

Armazenamento. Administração de Logística e da Cadeia de Suprimento. Profa. Márcia Mazzeo Grande Armazenamento Administração de Logística e da Cadeia de Suprimento Profa. Márcia Mazzeo Grande Importância Fabricantes Estratégia JIT redução dos estoques nas instalações fabris Varejo Criar sortimento

Leia mais

ROTULAGEM AMBIENTAL PROF. DRA. ÉRICA L. ROMÃO

ROTULAGEM AMBIENTAL PROF. DRA. ÉRICA L. ROMÃO ROTULAGEM AMBIENTAL PROF. DRA. ÉRICA L. ROMÃO. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS E AMBIENTAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, EEL-USP 2016_2 SELO VERDE E ROTULAGEM AMBIENTAL Atualmente

Leia mais

PROJETO DE EMBALAGEM: CHÁ PARDO 1

PROJETO DE EMBALAGEM: CHÁ PARDO 1 PROJETO DE EMBALAGEM: CHÁ PARDO 1 Bruna Gabriela Costa Do Amaral 2, Jonas Herbert Fortes Thiele 3, Iuri Seibt 4, Giancarlo André Sbruzzi 5, Carlos Alexandre Alves Colomé 6. 1 Projeto de pesquisa e desenvolvimento

Leia mais

PROPOSTA DE EMBALAGEM NATURAL. Priscila Guimarães, Andréa Souza, Marília Bitencourt e Jocilene Oliveira

PROPOSTA DE EMBALAGEM NATURAL. Priscila Guimarães, Andréa Souza, Marília Bitencourt e Jocilene Oliveira PROPOSTA DE EMBALAGEM NATURAL Priscila Guimarães, Andréa Souza, Marília Bitencourt e Jocilene Oliveira Instituto de Estudos Superiores da Amazônia IESAM Av. Gov. José Malcher, 1148 Belém-Pa prizinhadesign@gmail.com

Leia mais

Planejamento de Comunicação

Planejamento de Comunicação Planejamento de Comunicação Campanhas publicitárias: diretrizes, projetos e atividades Elaboração de briefing Profª Daniela Cartoni Campanhas publicitárias: diretrizes e atividades > Planejamento

Leia mais

PROPOSTA DE EMBALAGEM ECOLÓGICA E GÔNDOLA PARA LÂMPADA 1

PROPOSTA DE EMBALAGEM ECOLÓGICA E GÔNDOLA PARA LÂMPADA 1 PROPOSTA DE EMBALAGEM ECOLÓGICA E GÔNDOLA PARA LÂMPADA 1 Gabrieli Treter Weber 2, Valéria Manias 3, Bruna Luíza Colombo 4, Gabriela Panazzolo Casalini 5. 1 Projeto de pesquisa realizado no componente curricular

Leia mais

(EMPRESÁRIO) CLIENTE Bonfim, Jatobá, Lins & Lôbo Advogados Associados. LOCALIZAÇÃO Norcon Empresarial

(EMPRESÁRIO) CLIENTE Bonfim, Jatobá, Lins & Lôbo Advogados Associados. LOCALIZAÇÃO Norcon Empresarial BRIEFING DO (EMPRESÁRIO) CLIENTE CLIENTE Bonfim, Jatobá, Lins & Lôbo Advogados Associados LOCALIZAÇÃO Norcon Empresarial ENDEREÇO Avenida Governador Osman Loureiro, 46, Mangabeiras - Maceió, Alagoas. PÚBLICO-ALVO

Leia mais

Objetivos do curso. Objetivo Geral

Objetivos do curso. Objetivo Geral Objetivos do curso O Projeto Pedagógico, sempre em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), define objetivos geral e específicos, visando propiciar o processo de tomada de decisão e

Leia mais

6 SACOLA ECOBENG: ecodesign, uma alternativa de sustentabilidade ambiental.

6 SACOLA ECOBENG: ecodesign, uma alternativa de sustentabilidade ambiental. 87 6 SACOLA ECOBENG: ecodesign, uma alternativa de sustentabilidade ambiental. Para atender a um dos requisitos do Mestrado Profissional, um produto final foi projetado, com o objetivo de consolidar a

Leia mais

Conteúdo 4 - Papéis e acabamentos. professor Rafael Hoffmann

Conteúdo 4 - Papéis e acabamentos. professor Rafael Hoffmann Conteúdo 4 - Papéis e acabamentos professor Rafael Hoffmann Papéis Papéis Subtítulo Conhecer: - os papéis existentes no mercado; - as suas características; - sua aplicação. Porque: - afeta a qualidade

Leia mais

Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6

Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6 Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 6 Por que uma empresa deve adotar a perspectiva de rede de suprimento total? rojeto da rede de operações produtivas O que está implícito na configuração

Leia mais

TÍTULO: A PERCEPÇÃO DA INFLUENCIA DA EMBALAGEM NA DECISÃO DE COMPRA PELOS CONSUMIDORES DE SAO BERNARDO

TÍTULO: A PERCEPÇÃO DA INFLUENCIA DA EMBALAGEM NA DECISÃO DE COMPRA PELOS CONSUMIDORES DE SAO BERNARDO 16 TÍTULO: A PERCEPÇÃO DA INFLUENCIA DA EMBALAGEM NA DECISÃO DE COMPRA PELOS CONSUMIDORES DE SAO BERNARDO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

Apresentação. Nesta aula discutiremos a gestão de operações no contexto da cadeia de suprimentos.

Apresentação. Nesta aula discutiremos a gestão de operações no contexto da cadeia de suprimentos. Apresentação Nesta aula discutiremos a gestão de operações no contexto da cadeia de suprimentos. Unidade 1 Cadeia de suprimentos ou SC (supply chain) Segundo Chopra e Meindl (2003, p. 15), a cadeia de

Leia mais

FAMEBLU Engenharia Civil

FAMEBLU Engenharia Civil Disciplina LOGÍSTICA EMPRESARIAL FAMEBLU Engenharia Civil Aula 6: Cadeia de Abastecimento Logística Interna na Construção Civil Supply Chain Management Professor: Eng. Daniel Funchal, Esp. Cadeia de Abastecimento

Leia mais

Palestrante: Sebastião Barroso Felix. Como aumentar as vendas da loja em 33%

Palestrante: Sebastião Barroso Felix. Como aumentar as vendas da loja em 33% Palestrante: Sebastião Barroso Felix Como aumentar as vendas da loja em 33% 03 Macro Estratégias Fluxo de Clientes em + 10% Aumentar a Conversão de Vendas em + 10% Tíquete Médio de Vendas em + 10% Aumentar

Leia mais

Supply Chain. Inspiring consumer goods sector by everis

Supply Chain. Inspiring consumer goods sector by everis Supply Chain Inspiring consumer goods sector by everis Cadeia de suprimentos (CS): Somos capazes de fornecer serviços e soluções importantes em todas as etapas do ciclo de vida de um produto. Para melhorarmos

Leia mais

A Trade Fixtures é uma indústria norte americana especializada no desenvolvimento de tecnologia voltada ao varejo.

A Trade Fixtures é uma indústria norte americana especializada no desenvolvimento de tecnologia voltada ao varejo. & A Trade Fixtures é uma indústria norte americana especializada no desenvolvimento de tecnologia voltada ao varejo. Seu objetivo é desenvolver soluções para a venda de produtos a granel, promovendo maior

Leia mais

Farmácias : Oportunidaes e Desafios

Farmácias : Oportunidaes e Desafios Seminário GVcev Farmácias : Oportunidaes e Desafios Ingredientes de Sucesso no Varejo de Farmacosméticos Lucien J. Geargeoura lucienjgeargeoura@gvmail.br Pesquisa do GVcev Ingredientes de Sucesso no Varejo

Leia mais

Logística Empresarial

Logística Empresarial Logística Empresarial Profª Esp. Mônica Suely Guimarães de Araujo Conceito Logística são os processos da cadeia de suprimentos (supply chain) que planejam, estruturam e controlam, de forma eficiente e

Leia mais

ENTENDENDO A SACARIA DE RÁFIA

ENTENDENDO A SACARIA DE RÁFIA INTRODUÇÃO 1 A Associação Brasileira dos Produtores de Fibras Poliolefínicas (AFIPOL) e a Braskem apresentam a cartilha ENTENDENDO A SACARIA DE RÁFIA ao mercado brasileiro de farinha de trigo. O objetivo

Leia mais

DESIGN. para. Empresas de Pequeno Porte

DESIGN. para. Empresas de Pequeno Porte DESIGN para Empresas de Pequeno Porte ÍNDICE O que é design? É uma atividade de projeto responsável pelo planejamento, criação e desenvolvimento de produtos e serviços. É um processo que busca soluções

Leia mais

Composto de Mkt: Produto

Composto de Mkt: Produto Composto de Mkt: Produto Naotake Fukushima : UFPR : R$16,75 Naotake Fukushima : UFPR : R$4,25 2/35 Composto de MKT: Produto É a parte mais importante do composto, sem ele não existe o resto. O objeto principal

Leia mais

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA PERGUNTA O que entendo por Logística? E qual sua importância para as empresas no cenário atual? Porque estudar Logística? EVOLUÇÃO Logística Uma função essencial

Leia mais

3 Revisão da Literatura

3 Revisão da Literatura 16 3 Revisão da Literatura Este trabalho se propõe a avaliar o futuro de um setor após um momento de ruptura causado por inovações. Este não é o primeiro caso de uma indústria que sofre mudanças drásticas

Leia mais