I - Pontos conceituais da MP 579/12 que podem ser alterados pelo Congresso

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1 I - Pontos conceituais da MP 579/12 que podem ser alterados pelo Congresso 1. Antecipação dos efeitos da prorrogação para Emenda 1 da ABRAGE. As empresas geradoras que optarem pela prorrogação não poderão usufruir do período (3 a 5 anos) que lhes resta sob o regime atual de preços. As empresas que venderam energia dessas usinas no ACL, dentro do prazo de concessão, deverão adquirir lastro para honrar essa venda. Em consequência dessa antecipação, haverá uma ruptura radical das regras de concessão com reflexos vultosos no equilíbrio econômicofinanceiro das empresas, marcando uma forçosa solução de continuidade no modelo atual de gestão da concessão e nos investimentos contratados. 2. Eliminação da prorrogação dos 20 anos para as UHE s que tinham essa expectativa. Algumas empresas contaram com essa prorrogação e planejaram a comercialização dessa energia. Emenda 2 da ABRAGE. Obs: A ABRAGE entregou em mãos propostas de Emendas sobre esses temas aos Senadores: Delcídio do Amaral, Kátia Abreu e Lúcia Vânia e aos Deputados Arnaldo Jardim, Walter Feldman e Simão Sessim. Com o Deputado Arnaldo Jardim foi feita uma reunião de esclarecimento sobre as propostas de emendas.

2 1 - Despesas de Exploração (MP 579/12) Art 15, 4º As tarifas das concessões de geração de energia hidrelétrica e as receitas das concessões de transmissão de energia elétrica, prorrogadas ou licitadas nos termos desta Medida Provisória, levarão em consideração, dentre outros, os custos de operação e manutenção, encargos, tributos e, quando couber, pagamento pelo uso dos sistemas de transmissão e distribuição. Alternativas a) Emenda 3 da ABRAGE 4 As tarifas das concessões de geração de energia hidrelétrica e as receitas das concessões de transmissão de energia elétrica, prorrogadas ou licitadas nos termos desta Medida Provisória, levarão em consideração, dentre outros, a remuneração por novos investimentos adicionados a concessão, margem de remuneração, os custos socioambientais, os custos diretos e indiretos de operação e manutenção, custos de gestão, despesas administrativas, encargos, tributos e, quando couber, pagamento pelo uso dos sistemas de transmissão e distribuição. b) Modelo de ITAIPU Anexo C do Tratado A tarifa cobre todos os gastos imputáveis à prestação dos serviços de eletricidade, incluídos os gastos diretos de operação e de manutenção, inclusive as reposições causadas pelo desgaste normal, gastos de administração e gerais, além dos seguros contra os riscos dos bens e instalações.

3 2 - Novos Investimentos nas UHE s MP 579/12 Art 1º, 6º Caberá à ANEEL disciplinar a realização de investimentos que serão considerados nas tarifas, com vistas a manter a qualidade e continuidade da prestação do serviço pelas usinas hidrelétricas, conforme regulamento do poder concedente. 3 - Ativos não depreciados Indenização / Tarifa Inicial. A metodologia de Valor Novo de Reposição deixa dúvidas quanto à fiel consideração dos investimentos que foram feitos durante a concessão. Essa simplificação poderá causar prejuízos às geradoras que realizaram grandes investimentos em suas concessões, ainda não amortizados, para manter e atualizar tecnologicamente as instalações de geração. Emenda 4 da ABRAGE. Caberá à ANEEL disciplinar a realização de investimentos que serão considerados nas tarifas, incluindo os de ampliação da capacidade instalada, reformas e modernização, com vistas a manter a qualidade e continuidade da prestação do serviço pelas usinas hidrelétricas, conforme regulamento do poder concedente, considerando ainda aqueles em curso e autorizados pela ANEEL até a data de publicação desta Medida Provisória.

4 4 - MRE Corre-se o risco de que os pagamentos/recebimentos das trocas de energia dentro do MRE sejam incluídos nesses riscos assumidos pelas distribuidoras. Entretanto, as trocas de energia dentro do MRE, valoradas à TEO Tarifa de Otimização, deveriam continuar a ser creditadas/pagas pelas empresas geradoras, pois é por intermédio desses pagamentos/recebimentos que são compensadas as diferenças entre a geração verificada e a garantia física das usinas (contribuição da COPEL).

5 5 - Padrões de Qualidade x Penalidades associadas Art 1º, 1º A prorrogação de que trata este artigo dependerá da aceitação expressa das seguintes condições pelas concessionárias:...iii - submissão aos padrões de qualidade do serviço fixados pela ANEEL. Deve ser esclarecido o tratamento a ser dado às indisponibilidades de máquinas (MRA / Padrões de Qualidade), às penalidades associadas e aos seus impactos sobre a receita da concessão. Nota: Regulamentações pendentes e em andamento Cotas Receita Anual da Geração RAG MRA

6 Outros itens para reflexão Mercado de energia elétrica - Análise do impacto da MP 579/12 no ACL, tendo em vista o direcionamento da energia para o ACR. Migração de consumidores livres e especiais Redução de energia no ACL / Excesso de energia no ACR Perda de isonomia entre ACR e ACL Prorrogação das Concessões - Visão das associadas sobre as estratégias possíveis.

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