MP735 Lei /2016. Reunião Plenária da ABRAGE

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1 MP735 Lei /2016 Reunião Plenária da ABRAGE Brasília, 29 de novembro de 2016

2 Resumo da tramitação Pauta Síntese dos artigos Próximos passos

3 Resumo da tramitação Pauta Síntese dos artigos Próximos passos

4 Resumo da tramitação Convertida na Lei , de 17/11/16, com 17 vetos Lobby eólica e biomassa *Fonte: PSR

5 Resumo da tramitação Pauta Síntese dos artigos Próximos passos

6 Pilares da Lei MP 735 Privatização e Licitação Ajustes da Lei (MP706) Encargos Lei Privatização Encargos Outorga Transferência societária GFOM Sobrecontratação de D Venda de energia no ACL ONS Leilões Clientes Livres

7 Licitação e Outorga Art. 6º Eleva de 3 MW para 5 MW a potência das PCHs que passam a ser dispensadas de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas ser comunicados ao poder concedente. Art. 5º e 7º As outorgas de geração hidráulica de 5 a 50MW poderão ser prorrogadas por 30 anos, a título oneroso, desde que ainda não tenham sido prorrogadas. Nesse caso, não vale a isenção para pagamento de CFURH, prevista na lei 7.990/2001.

8 Licitação e Outorga Art. 8º Quando das licitações, caso o primeiro colocado no certame seja inabilitado, será chamado o segundo colocado nas condições técnicas e econômicas em que este segundo colocado fez a oferta. Art. 19 Permite a recomposição do prazo da outorga de geração na mesma extensão do prazo reconhecido como excludente de responsabilidade do empreendedor, nas mesmas condições estabelecidas de preço de venda de energia e prazo de outorga propostos pelo vencedor do Leilão de Energia. Define responsabilidades da ANEEL e do MME, mas a decisão volta a ser da Agência.

9 Geração Fora da Ordem de Mérito Art. 10 O encargo para cobertura dos custos de serviços de sistema deverá compreender o custeio de GFOM (a partir de 2017), deslocamento de geração hidrelétrica, reserva de potência operativa, reserva de capacidade, operação de gerador síncrono, ERAC e regulação de tensão. Art. 16 Faz uma correção na Lei /15, alterando o termo pelos participantes do MRE por para... no que diz respeito ao pagamento relativo ao GFOM, todavia altera a data de 2016 para 2017.

10 Transferência societária Art. 5º Cria condições para transferência de controle acionário de empresas estatais sem necessidade de reversão e concede a prorrogação da concessão por mais 30 anos ao novo controlador, desde que a transferência seja efetivada até 30/06/2018. Além disso, desloca temporalmente os compromissos contratuais assumidos, ou seja, o novo controlador assume os compromissos no momento da aquisição da empresa. Art. 6º Possibilita como alternativa à extinção da outorga, a apresentação de um plano de transferência de controle acionário

11 Distribuição Art. 6º Possibilita às distribuidoras venderem sua energia excedente no ACL. Art. 10 Cria os leilões A-5, A-4, A-3, A-2, A-1 e A0 (contratos de até 15 anos) de energia existente e os leilões A-7, A-6, A-5, A-4 e A-3 (contratos de até 35 anos) de energia nova para suprir as distribuidoras. Art. 9º Passa de 500 GWh/ano para 700 GWh/ano o limite de cooperativas de eletrificação rural para que a Aneel defina suas tarifas de suprimento. E cria condições para ressarcimento às distribuidoras supridoras.

12 Encargos Art. 1º e 2º A administração da CDE, RGR e CCC migra da Eletrobrás para a CCEE. Medida terá início até 1º de maio de 2017 e a CDE vai cobrir os custos da administração desses encargos, limitados a 0,2% de seu valor Art. 2º CDE com subsídio cruzado regional terá redução gradual de 2017 a 2029, se extinguindo em Por outro lado, surge um subsídio cruzado setorial (tensão de fornecimento), com aumento gradativo até 2029, sendo que a partir de 2030, clientes com tensão entre 2,3 e 69 kv, pagam 2/3 da CDE e acima de 69kV pagam 1/3. Clientes baixa renda ficam isentos do pagamento da CDE.

13 Encargos Art. 2º Limita o valor pago pela CDE aos geradores a carvão mineral à média dos últimos 3 anos, corrigidos pelo IPCA e desconta o carvão já pago e ainda estocado. Art. 2º Plano de Redução de Despesas da CDE até 31/12/2017 Art. 2º Limita a R$3,5 bi, e apenas ao ano de 2017, o montante a ser coberto pela CDE para quitar dívidas da CCC das empresas do sistema isolado até 30/4/16, valor esse estimado em R$12 bi. Art. 3º Altera de 6,75% para 7% do valor da CFURH (Leis 9.648/98 e 7.990/89), aumentando em 0,25% a cota de estados e municípios e órgãos da administração direta da União.

14 Itens Gerais Art. 2º Possibilita aos geradores de serviço público negociar energia no ACL sem a necessidade de leilão público. Art. 3º Planejamento e Controle da operação nos sistemas isolados, inclusive projeção da carga, migra da Eletrobrás para o ONS. Art. 6º A partir de 2019, cai a exigência de tensão acima de 69kV para se tornar cliente livre, desde que o consumidor, em 1995, tivesse carga mínima de kw.

15 Itens Gerais Art. 24 Empreendimentos não despachados centralizadamente que optarem por ingressar no MRE somente poderão sair do mecanismo por decisão própria ou se perder a outorga. Art. 17 As despesas decorrentes do acordo Brasil/Paraguai relativo à Usina de Itaipu deixarão de ser quitadas pelo tesouro e passarão a ser custeadas pelos consumidores e pelos participantes do MRE.

16 Vetos Redução das penalidades por desistência de leilões: possibilita a desistência de contrato de concessão ou autorização de geração que estejam atrasados há mais de 3 meses (inclusive aquelas já revogadas nos últimos 24 meses) e rescisão dos contratos do ACR, com pagamento de apenas 20% da multa estipulada. A empresa não fica impedida de participar de novos certames. Poderá também ser ressarcida de custos incorridos em projetos. Empreendimentos de potencial hidráulico entre 5 e 50 MW, sendo ou não PCH, terá seu prazo de outorga contado a partir da entrada em operação da primeira máquina, desde que não tenha penalidade na Aneel.

17 Vetos Permite que empreendimentos que já tenham entrado em operação nos dois anos anteriores a uma licitação de energia nova possam participar do referido certame. No caso de controle de transferência de controle acionário aprovado nesta Lei, há uma exigência de manutenção por dois anos de um determinado número de empregado. Como alternativa à extinção de concessão de transmissão, o poder público poderá relicitar, em novas condições, um empreendimento cujo contrato de concessão tenha sido firmado até 31/12/15 e que esteja prestes a ser extinto.

18 Vetos Estende benefício de isenção de PIS COFINS e IPI a unidades consumidoras e cooperativas de geração compartilhada que tenham mini e microgeração distribuída. Abre a possibilidade de a ANEEL flexibilizar as metas das distribuidoras, em caso de graves especificidades socioeconômicas ou ambientais de estado ou município da concessão, ou em caso de comprovação de graves condições operacionais e de sustentabilidade econômico-financeira da concessão, no descumprimento das metas estabelecidas nos Contratos de Concessão. Passa, de 5 para 10 anos, o prazo de benefícios fiscais concedido pelo REIDI, a partir da data de habilitação.

19 Vetos Cria o Programa de Modernização de Redes Inova Rede. Projetos reconhecidos e implantados serão reconhecidos como investimentos prudentes e integrarão a base de remuneração. O projeto terá como fontes receitas de ultrapassagem de demanda, excedente de energia reativa e recursos de P&D e PEE. Cria o Programa de Modernização do Parque de Geração a carvão mineral. Alterações na Lei do Gás, impactando o autoprodutor e o autoimportador.

20 Resumo da tramitação Pauta Síntese dos artigos Próximos passos

21 Próximos Passos O que já tem aplicação imediata? O que demanda regulamentação? Acompanhar a regulamentação!!!

22 Relações com Investidores Telefone: (55-31) Fax: (55-31) OBRIGADO Pedro Henrique Fantini Vieira GTIL

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