Monitorização do desenvolvimento organizacional. dos cuidados de saúde primários *

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1 Monitorização do desenvolvimento organizacional dos cuidados de saúde primários * 1º Quadrimestre 211 (Abril) Questionário aos presidentes dos conselhos clínicos dos agrupamentos de centros de saúde (Resumo) 1. Introdução Foram enviados questionários a todos os directores executivos, coordenadores das unidades funcionais, presidentes dos conselhos clínicos e dos conselhos da comunidade, coordenadores das unidades de apoio à gestão e dos gabinetes do cidadão. Cada questionário é específico para cada unidade ou órgão de gestão. O primeiro questionário online esteve disponível para preenchimento entre os dias 1 de Março e 13 de Abril de 211. O objectivo deste projecto é o de monitorizar e avaliar progressos, dificuldades, bem como perspectivas e práticas inovadoras para o desenvolvimento organizacional dos cuidados de saúde primários em Portugal. Do total dos 124 questionários enviados obtiveram-se 555 respostas completas, o que representa uma taxa de resposta de 45, embora tenha havido uma taxa global de resposta de 58. Algumas respostas foram consideradas incompletas, por apenas se encontrarem preenchidos alguns campos, em número insuficiente para um adequado tratamento de dados. Estas respostas incompletas foram excluídas da análise e não estão contabilizadas nas taxas de resposta.

2 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 O questionário enviado aos presidentes dos conselhos clínicos, era composto por um conjunto de 12 perguntas e continha ainda um espaço que permitia que todos os interessados deixassem os seus comentários, críticas ou sugestões relevantes para a monitorização em curso. O grupo com maior taxa de resposta foi o dos coordenadores das unidades de cuidados na comunidade (UCC), com um valor de 77, seguido do grupo dos directores executivos com 7. Os grupos com menor taxa de resposta foram os dos coordenadores das unidades de saúde pública (USP), com 49 e dos presidentes dos conselhos da comunidade, com 26 (Quadro 1). Quadro 1. Taxas de resposta aos questionários de monitorização do desenvolvimento organizacional dos cuidados de saúde primários Abril 211 Questionário Enviados Respostas Respostas Taxa de específico recebidas completas resposta () 2 Directores Executivos Presidentes dos Conselhos Clínicos Unidades de Saúde Familiar Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados Unidades de Cuidados na Comunidade Unidades de Saúde Pública Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados Unidades de Apoio à Gestão Gabinetes do Cidadão Conselhos da Comunidade Totais

3 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril Respostas dos presidentes dos conselhos clínicos Foram enviados 68 questionários aos presidentes dos conselhos clínicos, tendo sido recebidas 46 respostas. Destas, 1 foram consideradas incompletas, sendo excluídas da análise. A taxa de resposta deste grupo foi de 53, embora tenha havido uma taxa de resposta global de 68 (com base no total de respostas). Quadro 2. Taxa de resposta aos questionários aos presidentes dos conselhos clínicos Questionário específico Enviados Respostas recebidas Respostas completas Taxa de resposta () Presidentes dos conselhos clínicos Quadro 3. Taxa de resposta dos presidentes dos conselhos clínicos, por região de saúde Região de saúde Questionários enviados Respostas recebidas Respostas completas Taxa de resposta () 3 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total (nacional) A região de saúde com maior taxa de resposta foi o Algarve (1), seguida da região Centro (64) e de Lisboa e Vale do Tejo (6). As regiões Norte (4) e Alentejo (33), foram as que registaram as menores taxas de resposta. A Figura 1 ilustra a percepção dos presidentes relativamente ao nível de actividade do seu conselho clínico. Este nível foi considerado elevado por 47 dos respondentes, médio por 41 e baixo por 11, no total das cinco regiões.

4 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Figura 1. Percepção dos presidentes relativamente ao nível de actividade do seu conselho clínico, por região de saúde 6 58,3 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) 4 41, ,7 47,2 Nível elevado (4,5) 22,2 11,1 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional A região Norte é a que apresenta a maior percepção do nível de actividade elevado (6 dos respondentes). Em Lisboa e Vale do Tejo a situação é idêntica: 58,3 consideram o nível de actividade elevado e 41,7 médio. Na região Centro, a percentagem de respondentes que considera a actividade elevada é de. No Alentejo, metade dos respondentes considera a 4 actividade como média e a outra metade como baixa. Na região do Algarve, dois terços dos respondentes classificam o nível de actividade do conselho clínico como médio e um terço como baixo. O Quadro 4 apresenta os comentários associados a esta pergunta. Quadro 4. Comentários dos presidentes relativamente à actividade do seu conselho clínico Comentários Muitas actividades têm sido realizadas para permitir, apenas, que os serviços funcionem Nível 3,75 Predominância de actividades relacionadas, cada vez mais, com a gestão da crise (Nível 4) A actividade é a possível em função da disponibilidade para todas as competências atribuídas; todos os elementos desempenham integralmente as suas funções anteriores habituais

5 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Figura 2. Percepção dos presidentes dos conselhos clínicos relativamente aos processos de desenvolvimento contínuo da qualidade dos cuidados no seu ACES, por região de saúde 7 58, ,9 Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) ,7 27,7 8,3 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional As regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo seguem a tendência representada pelos valores nacionais: a maioria dos respondentes classifica os processos de desenvolvimento contínuo da qualidade de cuidados como de nível médio. Os comentários associados a esta pergunta estão transcritos no Quadro 5. 5 Quadro 5. Comentários dos presidentes dos conselhos clínicos em relação aos processos de desenvolvimento contínuo da qualidade dos cuidados Comentários A falta de recursos humanos, a desmotivação dos profissionais e a informatização ainda em curso, têm prejudicado o desenvolvimento da qualidade dos cuidados Embora em implementação, existem velocidades e motivações diferentes Necessidade de formação nesta área aos membros dos conselhos clínicos e coordenadores de unidades Dependem da "carolice" dos profissionais; não há apoio, feedback, nem reforço positivo Relativamente às parcerias estabelecidas para a realização de projectos, com o objectivo de obter ganhos em saúde, as respostas estão representadas na Figura 3.

6 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Figura 3. Percepção dos presidentes dos conselhos clínicos quanto à avaliação das parcerias para a realização de projectos, por região de saúde Nível baixo (1,2) Nível médio (3) Nível elevado (4,5) 41, ,7 33,4 11,1 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Nacional A avaliação das parcerias obtém valores superiores nas regiões Norte e Algarve. No Centro, dos respondentes classifica estas parcerias nos níveis médio e baixo. Em Lisboa e Vale do Tejo, metade dos respondentes atribui o nível médio e o nível 6 elevado às parcerias para a realização de projectos de saúde. O Quadro 6 apresenta os comentários associados a esta pergunta. Quadro 6. Comentários dos presidentes dos conselhos clínicos em relação às parcerias para a realização de projectos de saúde Comentários O ACES tem um histórico reconhecido de estabelecimento de parcerias, embora com os cortes orçamentais deste ano, estejam em risco algumas delas De destacar o centro hospitalar de referência e alguns ACES limítrofes É necessária mais autonomia para a tomada de decisões e demonstração de confiança nos gestores dos ACES Existem algumas parcerias com escolas superiores ou faculdades, mais para resolver os problemas das faculdades do que os do ACES Foi pedida aos presidentes dos conselhos clínicos a avaliação do desenvolvimento de um conjunto de 11 actividades de governação clínica e de saúde. Para facilitar a

7 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 interpretação das respostas, apresentam-se as mesmas em gráficos separados, para o total nacional e por região de saúde (Figuras 4 a 9). Figura 4. Percepção dos presidentes dos conselhos clínicos em relação ao desenvolvimento das actividades de governação clínica e de saúde âmbito nacional Gestão de projectos específicos Uso regular de sistemas de Monitorização de guidelines Implementação das guias de prática Adaptação local de guias de prática Avaliação da satisfação dos utentes Avaliação da satisfação dos profissionais Avaliação da equidade dos cuidados e Avaliação da eficiência Avaliação de custo/efectividade Avaliação da efectividade 2,8 8,6 2 16,7 16,7 34,3 45,7 5 36,1 47,2 3,6 52,8 28,6 17,1 28,6 54,3,8 48,6,7 19,4 36,2 3,6 22,2 36,1 41,6 Nível elevado (4,5) Nível médio (3) Nível baixo (1,2) 72,2 62,9 7 A nível nacional, é patente o nível ainda incipiente da maior parte das actividades de governação clínica e de saúde, o que se justifica por se tratar de uma função nova nos cuidados de saúde primários e por os conselhos clínicos estarem ainda no seu início. As actividades de governação clínica e de saúde mais desenvolvidas são a avaliação da equidade dos cuidados e intervenções, a avaliação da eficiência e a avaliação da efectividade.

8 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Figura 5. Percepção dos presidentes dos conselhos clínicos em relação ao desenvolvimento das actividades de governação clínica e de saúde região Norte Gestão de projectos específicos Uso regular de sistemas de monitorização e Monitorização de guidelines Implementação das guias de prática clínica Adaptação local de guias de prática clínica Avaliação da satisfação dos utentes Avaliação da satisfação dos profissionais Avaliação da equidade dos cuidados e Avaliação da eficiência Avaliação de custo/efectividade Avaliação da efectividade , ,2 22,2 22, Nível elevado (4,5) Nível médio (3) Nível baixo (1,2) 55, Figura 6. Percepção dos presidentes dos conselhos clínicos em relação ao desenvolvimento das actividades de governação clínica e de saúde região Centro 8 Gestão de projectos específicos Uso regular de sistemas de monitorização e Monitorização de guidelines Implementação das guias de prática clínica Adaptação local de guias de prática clínica ou Avaliação da satisfação dos utentes Avaliação da satisfação dos profissionais Avaliação da equidade dos cuidados e Avaliação da eficiência Avaliação de custo/efectividade Avaliação da efectividade 11,1 11,1 11,1 11,1 11,1 11,1 22,2 22,2 22,2 55,6 55,6 77,8 77,7 77,8 88,9 1 Nível elevado (4,5) Nível médio (3) Nível baixo (1,2)

9 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Figura 7. Percepção dos presidentes dos conselhos clínicos em relação ao desenvolvimento das actividades de governação clínica e de saúde região Lisboa e Vale do Tejo Gestão de projectos específicos Uso regular de sistemas de monitorização e controle do desempenho (automáticos e Monitorização de guidelines Implementação das guias de prática clínica ou NOC Adaptação local de guias de prática clínica ou NOC Avaliação da satisfação dos utentes Avaliação da satisfação dos profissionais Avaliação da equidade dos cuidados e intervenções Avaliação da eficiência Avaliação de custo/efectividade Avaliação da efectividade 8,3 16,7 16,7 27,3 27,3 33,4 41,7 5 41,6 5 41,6 5 45,5 41,7 41,7 41,7 41,7 75 Nível elevado (4,5) Nível médio (3) Nível baixo (1,2) 9 Figura 8 Percepção dos presidentes dos conselhos clínicos em relação ao desenvolvimento das actividades de governação clínica e de saúde região Alentejo Gestão de projectos específicos Uso regular de sistemas de monitorização e Monitorização de guidelines Implementação das guias de prática clínica Adaptação local de guias de prática clínica ou Avaliação da satisfação dos utentes Avaliação da satisfação dos profissionais Avaliação da equidade dos cuidados e Avaliação da eficiência Avaliação de custo/efectividade Avaliação da efectividade Nível elevado (4,5) 5 5 Nível médio (3) 5 5 Nível baixo (1,2)

10 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Figura 9. Percepção dos presidentes dos conselhos clínicos em relação ao desenvolvimento das actividades de governação clínica e de saúde região Algarve Gestão de projectos específicos Uso regular de sistemas de monitorização e controle do desempenho (automáticos e não Monitorização de guidelines Nível elevado (4,5) Nível médio (3) Nível baixo (1,2) 1 Implementação das guias de prática clínica ou NOC Adaptação local de guias de prática clínica ou NOC Avaliação da satisfação dos utentes 66,6 Avaliação da satisfação dos profissionais Avaliação da equidade dos cuidados e intervenções 1 Avaliação da eficiência Avaliação de custo/efectividade 33,4 Avaliação da efectividade 1 Quadro 7. Comentários dos presidentes dos conselhos clínicos em relação ao desenvolvimento das actividades de governação clínica e de saúde Comentários O presidente do conselho clínico iniciou funções em Janeiro de 21; alguns dos items fazem parte do plano de actividades de 211 Gestão do projecto específico do conselho clínico na área da diabetes Foi efectuada a avaliação de satisfação de utentes em 21; actualmente aguardamos a avaliação nacional Empenho visível dos profissionais num contexto limitado em termos de recursos Uma das perguntas solicitava a atribuição de um valor ao desenvolvimento percepcionado para cada uma das áreas de intervenção em saúde do ACES, na sua globalidade, utilizando uma escala de (inexistente) a 1 (ideal). Para facilitar a apresentação das respostas, agruparam-se os valores atribuídos em 3 classes: a 33;

11 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril a 66 e 67 a 1. Foram também calculadas as médias dos valores atribuídos para cada região e no total (Quadros 8 a 13). Quadro 8. Percepções dos presidentes dos conselhos clínicos quanto ao desenvolvimento das áreas de intervenção em saúde, numa escala de a 1 - âmbito nacional Área de intervenção a a a 1 Média Saúde sexual, reprodutiva e planeamento familiar,1 38,9 36,1 55,1 Saúde materno-fetal 5,5 8,3 86,2 73,8 Saúde infantil e juvenil 5,6 16,8 77,8 71,8 Saúde mental ,1 Saúde familiar práticas específicas de avaliação e intervenção na família 28,7 42,7 28,6 5,1 Saúde cardiovascular 2,9 44,7 52,4 63,8 Prevenção oncológica 2,8 52,7 44,6 62,1 Prevenção e controlo de doenças transmissíveis 11,2 41,5 47,3 61,7 Prevenção, detecção e controlo de outros problemas de saúde comuns 8,6 54,3 37,2 59,4 Cuidados continuados na dependência 2,8 52,8 67,8 Cuidados paliativos ,8 Saúde escolar 5,6 33, ,5 Saúde oral 2,8 33,4 63,9 78 Projectos específicos de intervenção comunitária 11,1 5 38,9 59,3 Saúde pública âmbito populacional 19,4 33,5 47,1 6,3 Autoridade de saúde 5,7 17,1 77,2 73,9 Saúde ambiental 8,7 31, Saúde ocupacional 61,8 26,4 11,7 28,1 Planeamento em saúde em CSP 14 52,8 61,5 Formação e desenvolvimento profissional contínuo 13,9 41,7 58,3 Desenvolvimento contínuo da qualidade 28,7 54,2 17,2 43,9 Estudos de investigação 52,8 3, ,4 11

12 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Quadro 9. Percepções dos presidentes dos conselhos clínicos quanto ao desenvolvimento das áreas de intervenção em saúde, numa escala de a 1 - região Norte Área de intervenção a a a 1 Média Saúde sexual, reprodutiva e planeamento familiar ,5 Saúde materno-fetal 1 79 Saúde infantil e juvenil 1 78 Saúde mental Saúde familiar práticas específicas de avaliação e intervenção na família Saúde cardiovascular Prevenção oncológica 6 4 6,5 Prevenção e controlo de doenças transmissíveis ,5 Prevenção, detecção e controlo de outros problemas de saúde comuns 55,5 61,5 Cuidados continuados na dependência Cuidados paliativos Saúde escolar ,5 Saúde oral ,5 12 Projectos específicos de intervenção comunitária ,5 Saúde pública âmbito populacional ,5 Autoridade de saúde ,5 Saúde ambiental ,5 Saúde ocupacional 55,5 11,1 29 Planeamento em saúde em CSP Formação e desenvolvimento profissional contínuo Desenvolvimento contínuo da qualidade 66,6 51,5 Estudos de investigação

13 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Quadro 1. Percepções dos presidentes dos conselhos clínicos quanto ao desenvolvimento das áreas de intervenção em saúde, numa escala de a 1 - região Centro Área de intervenção a a a 1 Média Saúde sexual, reprodutiva e planeamento familiar 55,5 66,1 Saúde materno-fetal 11,1 22,2 66,6 68,3 Saúde infantil e juvenil 22,2 77,7 78,3 Saúde mental 51,7 Saúde familiar práticas específicas de avaliação e intervenção na família 11,1 55,5 58,3 Saúde cardiovascular 66,6 67,8 Prevenção oncológica 22, ,4 Prevenção e controlo de doenças transmissíveis 11,1 58,9 Prevenção, detecção e controlo de outros problemas de 55,5 65 saúde comuns Cuidados continuados na dependência 55,5 63,9 Cuidados paliativos 37,5 37,5 37,2 Saúde escolar 55,5 65,6 13 Saúde oral 11,1 55,5 64,4 Projectos específicos de intervenção comunitária 11,1 66,6 22,2 54,4 Saúde pública âmbito populacional 66,6 73,3 Autoridade de saúde 11,1 88,8 78,9 Saúde ambiental 11,1 62,8 Saúde ocupacional 37,5 5 12,5 36,7 Planeamento em saúde em CSP 11,1 55,5 58,3 Formação e desenvolvimento profissional contínuo 11,1 55,5 52,2 Desenvolvimento contínuo da qualidade 55,5 35,5 Estudos de investigação 77,7 22,3 22,2

14 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Quadro 11. Percepções dos presidentes dos conselhos clínicos quanto ao desenvolvimento das áreas de intervenção em saúde, numa escala de a 1 - região Lisboa e Vale do Tejo Área de intervenção a a a 1 Média Saúde sexual, reprodutiva e planeamento familiar 41,7 47,1 Saúde materno-fetal 8,3 91,6 75 Saúde infantil e juvenil 8,3 16,7 74,9 68,8 Saúde mental 41,7 43,8 Saúde familiar práticas específicas de avaliação e intervenção na família 36,4 54,6 9 4,8 Saúde cardiovascular 58,3 41,7 63,3 Prevenção oncológica 75 54,6 Prevenção e controlo de doenças transmissíveis 8,3 41,8 49,9 62,1 Prevenção, detecção e controlo de outros problemas de saúde comuns 16,7 58,3 59,6 Cuidados continuados na dependência 41,7 58,3 72,9 Cuidados paliativos 5 16,7 36,3 Saúde escolar 8,3 58,3 6,8 Saúde oral 75 7,4 14 Projectos específicos de intervenção comunitária 8,4 49,9 41,6 6,4 Saúde pública âmbito populacional 24,9 5,1 57,1 Autoridade de saúde 1 74,6 Saúde ambiental 36,5 63,5 65 Saúde ocupacional 83,3 8,3 8,3 15 Planeamento em saúde em CSP 41,7 24,9 49,2 Formação e desenvolvimento profissional contínuo 5 52,1 Desenvolvimento contínuo da qualidade 49,9 16,7 43,3 Estudos de investigação 24,9 8,3 28,8

15 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Quadro 12. Percepções dos presidentes dos conselhos clínicos quanto ao desenvolvimento das áreas de intervenção em saúde, numa escala de a 1 - região Alentejo Área de intervenção a a a 1 Média Saúde sexual, reprodutiva e planeamento familiar Saúde materno-fetal ,5 Saúde infantil e juvenil Saúde mental Saúde familiar práticas específicas de avaliação e intervenção na família Saúde cardiovascular Prevenção oncológica ,5 Prevenção e controlo de doenças transmissíveis ,5 Prevenção, detecção e controlo de outros problemas de saúde comuns Cuidados continuados na dependência ,5 Cuidados paliativos Saúde escolar ,5 Saúde oral ,5 15 Projectos específicos de intervenção comunitária ,5 Saúde pública âmbito populacional ,5 Autoridade de saúde ,5 Saúde ambiental ,5 Saúde ocupacional ,5 Planeamento em saúde em CSP Formação e desenvolvimento profissional contínuo Desenvolvimento contínuo da qualidade ,5 Estudos de investigação

16 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Quadro 13. Percepções dos presidentes dos conselhos clínicos quanto ao desenvolvimento das áreas de intervenção em saúde, numa escala de a 1 - região Algarve Área de intervenção a a a 1 Média Saúde sexual, reprodutiva e planeamento familiar 53,3 Saúde materno-fetal 1 75 Saúde infantil e juvenil 68,3 Saúde mental 55 Saúde familiar práticas específicas de avaliação e intervenção na família 1 5 Saúde cardiovascular 55 Prevenção oncológica 55 Prevenção e controlo de doenças transmissíveis 58,3 Prevenção, detecção e controlo de outros problemas de saúde comuns 51,7 Cuidados continuados na dependência 1 75 Cuidados paliativos 53,3 Saúde escolar Saúde oral 7 16 Projectos específicos de intervenção comunitária 58,3 Saúde pública âmbito populacional 51,7 Autoridade de saúde 56,7 Saúde ambiental 61,7 Saúde ocupacional 35 Planeamento em saúde em CSP 1 53,3 Formação e desenvolvimento profissional contínuo 6 Desenvolvimento contínuo da qualidade 51,7 Estudos de investigação 46,7 De modo a facilitar a leitura das áreas de intervenção em saúde com níveis de desenvolvimento superior e inferior nas diferentes regiões de saúde, apresenta-se a Figura 1.

17 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Figura 1. Resumo das áreas de intervenção em saúde mais e menos desenvolvidas, por região de saúde ÂMBITO NACIONAL Saúde oral Autoridade de Saúde Saúde materno - fetal Saúde materno - fetal Saúde escolar Autoridade de Saúde NORTE CENTRO Saúde ocupacional Investigação Cuidados paliativos Saúde ocupacional Cuidados paliativos Saúde mental Autoridade de saúde Saúde infantil e juvenil Saúde pública âmbito populacional LISBOA E VALE DO TEJO Investigação Desenvolvimento contínuo da qualidade Saúde ocupacional Saúde materno fetal Autoridade de saúde Cuidados continuados na dependência ALENTEJO Saúde ocupacional Investigação Cuidados paliativos Projectos específicos de intervenção comunitária Formação e desenvolvimento profissional contínuo Autoridade de saúde ALGARVE Saúde mental Saúde cardiovascular Saúde materno fetal Cuidados continuados na dependência Saúde oral Saúde ocupacional Investigação Saúde familiar práticas específicas (avaliação e intervenção) 17 Quadro 14. Comentários dos presidentes dos conselhos clínicos quanto ao desenvolvimento das áreas de intervenção em saúde Comentários Violência doméstica, bulling, tabagismo, alcoologia, etc A atribuição destes valores é bastante empírica e necessitará de uma melhor análise posterior Não entendo esta pergunta; a resposta é global, não caracteriza a intervenção/acção do conselho clínico nestas áreas Relação com a direcção clínica do centro hospitalar Para promover a participação e o envolvimento de todos os coordenadores e órgãos de gestão, foi dada a possibilidade de, no final do questionário, deixarem qualquer crítica, sugestão ou observação, as quais se transcrevem no Quadro 15.

18 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 Quadro 15. Comentários adicionais dos presidentes dos conselhos clínicos Comentários A gestão das "mudanças organizativas e de funcionamento" nas várias unidades do ACES têm ocupado grande parte do tempo disponível do conselho clínico Este ACES distribui-se por 3 distritos Debatemo-nos com enormes carências de recursos humanos, que têm consumido muita da nossa atenção, sobretudo na área médica e de enfermagem; apesar dessas carências, e de outras, tem sido possível implementar, a pouco e pouco, a reforma dos centros de saúde que constituem este ACES, segundo o DL 28/28 Será sempre uma auto-avaliação "muito" subjectiva; talvez outra metodologia mais precisa ou outra ferramenta mais objectiva O hospitalocentrismo e a ausência de planeamento e gestão estratégica são evidentes; a pulverização dos recursos disponíveis nos CSP e a priorização da atenção à doença aguda são facilmente constatáveis O que ouvimos faz-nos acreditar que a reforma é para avançar e haverá reforço dos ACES; a prática mostra-nos desinvestimento e falta de vontade/coragem para a autonomia necessária ao desenvolvimento dos ACES; Que motivação podem ter os directores executivos e os presidentes dos conselhos clínicos, para contratualizar, acompanhar e avaliar unidades (digo USF) que são mais autónomas, mais reforçadas e até mais remuneradas que os próprios? Como entender que um coordenador de USF tenha acréscimo remuneratório pela função e para os presidentes dos conselhos clínicos, apesar de previsto na lei, ainda não esteja definido? Equidade? Mais trabalho, disponibilidade permanente e que compensação? E que dizer dos coordenadores das unidades funcionais (UCSP por exemplo)? A não existência de sede do ACES (UAG num concelho, conselho clínico noutro e director executivo noutro) dificulta a interligação e a comunicação entre os diversos órgãos de gestão, com os condicionalismos inerentes; esperamos que esta situação seja ultrapassada a curto prazo 18 O desenvolvimento pleno da governação clínica e de saúde no processo de reforma dos CSP ainda se encontra numa fase de sedimentação; A acumulação de funções exercida pelos presidentes dos conselhos clínicos, que mantêm actividades assistenciais além das suas especificidades como órgão de governação, não tem permitido espaços reflexivos suficientes para um maior desenvolvimento das suas competências; Por outro lado, a escassez de recursos humanos, agravada pela deficiente formação específica de vários elementos e a precariedade das relações laborais com as prestações externas de serviços, não favorecem uma evolução mais rápida do processo de mudança O conselho clínico depara-se com um obstáculo que compromete a eficácia da sua intervenção global - a existência de unidades funcionais com graus de maturidade organizacional e desempenho técnicocientífico muito diferentes; numa escala de 1 a 1, diria que são todas ou 2 ou 9 O ACES não dispõe de qualquer técnico nas áreas de nutrição, serviço social e psicologia Estas pontuações têm em conta a taxa de cobertura e utilização dos inscritos por área de actividade Retrato de difícil execução 33 dos CSP sem sistema informático; 4 SAM; 27 Medicineone; sistemas das diferentes unidades (UCC; URAP; etc. ou não informatizados ou não comunicam entre si)

19 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril Discussão e conclusões A análise das respostas aos questionários dadas pelos presidentes dos conselhos clínicos permitiu identificar aspectos a melhorar na próxima versão do questionário e ilustra a utilidade e potencialidades desta ferramenta de acompanhamento e monitorização do desenvolvimento organizacional dos ACES. A taxa de resposta deste grupo foi de 53. Todavia, é de salientar que 32 dos presidentes clínicos a quem foi enviado o questionário, não estão ainda representados nesta primeira medição. Assim, deverá haver um cuidado adicional na tecnologia de suporte ao questionário e na aplicação e motivação das respostas na próxima administração, a realizar em Junho/Julho de 211. Convém ter presente que a maior parte das respostas correspondem a percepções, necessariamente subjectivas, dos presidentes dos conselhos clínicos. O desenvolvimento do projecto permitirá, no futuro, estabelecer critérios progressivamente mais objectiváveis para vários dos aspectos em estudo e monitorização. O aproveitamento das críticas dos respondentes e dos ensinamentos recolhidos no processo de análise, permitirão delinear no final de 211 uma primeira imagem dinâmica do desenvolvimento dos ACES em múltiplas dimensões. 19 Esta primeira medição evidencia: a) Apenas 11 dos presidentes que responderam ao questionário consideraram que o nível de actividade dos seus conselhos clínicos se encontra num nível baixo; b) A avaliação das qualificações e competências dos profissionais que compõem os conselhos clínicos num nível elevado. Todavia, a escassez de recursos humanos é apontada como um constrangimento à actividade dos conselhos clínicos;

20 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 c) Os processos de desenvolvimento contínuo da qualidade dos cuidados nos ACES têm uma avaliação que se situa entre os níveis baixo e médio, embora com maior tendência para o nível médio, em todas as regiões de saúde; d) As parcerias estabelecidas para a realização de projectos específicos de saúde foram, em geral, consideradas de nível médio ou elevado; e) A percepção em relação ao nível de desenvolvimento da monitorização e da avaliação dos ganhos em saúde, é relativamente baixa. As deficiências que persistem em relação aos sistemas e tecnologias de informação são indicadas como uma das principais causas desta avaliação; f) Em termos nacionais, as actividades de governação clínica e de saúde mais desenvolvidas, são a avaliação da equidade dos cuidados e intervenções, a avaliação da eficiência e a avaliação da efectividade; 2 g) O vasto painel das áreas de intervenção em cuidados de saúde primários (Quadros 12 a 18), apesar da subjectividade dos valores avaliativos atribuíveis, dá uma primeira imagem da abrangência e complexidade da actividade desenvolvida nos centros de saúde e suas unidades, nem sempre apreendida por outros serviços e níveis de cuidados; A título meramente exploratório apresenta-se, na análise detalhada, uma comparação das médias dos valores atribuídos pelos directores executivos e pelos presidentes dos conselhos clínicos, aos níveis de desenvolvimento nos ACES das diversas áreas de intervenção em saúde consideradas. Apesar de os valores atribuídos se basearem em percepções subjectivas, é notável a coincidência das respectivas ordens de grandeza das médias encontradas em 16 áreas de intervenção consideradas, se admitirmos um intervalo de 5. De certo modo esta comparação

21 Presidentes dos Conselhos Clínicos Resumo Abril 211 e níveis de concordância indiciam uma aceitável validade interna do método subjectivo adoptado nesta primeira medição. No entanto, procurar-se-á introduzir alguns critérios de referência nas medições subsequentes. As maiores diferenças rondaram os 1 pontos percentuais respectivamente quanto às percepções do desenvolvimento das áreas de investigação ( = 1.8) e da saúde mental ( =1.6), seguidas das do planeamento em saúde ( = 8), da saúde oral ( = 7), dos cuidados na dependência ( =6.5) e da saúde escolar ( = 5.5). O relatório detalhado da análise dos dados relativos às respostas recebidas está disponível em no separador Investigação. Lisboa, ENSP, Maio de

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