Programa de Formação Especifica de Saúde Pública e Medicina Geral e Familiar

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1 RECEPÇÃO AOS INTERNOS DE 2019 Programa de Formação Especifica de Saúde Pública e Medicina Geral e Familiar Luís Pisco Médico de Família Presidente ARSLVT Lisboa 3 de Janeiro 2019

2 Caracterização geral ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DE LISBOA E VALE DO TEJO

3 Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo É constituída por 5 NUTS III e por 52 Municípios.

4 Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Inscritos Área: ,4 km2 15% de Portugal DP 299,7 hab./km2 Com MF Sem MF Sem MF por opção Residentes Recursos Humanos Utentes Médicos Enfermeiros Secretariado 1.682

5 Evolução da população na RSLVT

6 Perfis de Saúde

7 Plano Estratégico ARSLVT VISÃO: Mais Saúde e Bem-estar para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, atingindo os melhores indicadores de saúde do país Vectores Estratégicos: 1. Promover e melhorar a Saúde da população 2. Garantir um SNS Sustentável e Bem Gerido 3. Reforçar o Sistema de Saúde

8 ARSLVT - Vetores estratégicos 1. Promover e melhorar a saúde da população A promoção de estilos de vida indutores de saúde e a informação aos cidadãos, como estímulo para a adoção de comportamentos saudáveis, constituem elementos centrais da estratégia de atuação da ARSLVT.

9 ARSLVT - Vetores estratégicos 2. Garantir um SNS sustentável e bem gerido A sustentabilidade do SNS é fundamental para a sua sobrevivência, devendo, no entanto, a mesma ser assegurada através da valorização da importância da saúde e da eficiência dos serviços. É determinante a aposta na melhoria da gestão do SNS, potenciando a eficiência e combatendo o desperdício, valorizando os seus recursos humanos, ao nível da formação e do seu aperfeiçoamento profissional. Também se reveste de grande relevância a inovação ao nível da organização dos cuidados de saúde, particularmente nos Cuidados Primários já em curso.

10 ARSLVT - Vetores estratégicos 3. Reforçar o Sistema de Saúde Os desafios do SNS devem ser no sentido de melhorar a qualidade dos resultados e corrigir as desigualdades ainda existentes. Estes Objetivos passam pelas seguintes ações: ganhos de eficiência na gestão, ganhos no acesso aos cuidados de saúde, garantia da sustentabilidade, valorização dos profissionais de saúde.

11 Comissão de Farmácia e Terapêutica

12 Sitio na internet da ARSLVT

13 Ponto de situação RECURSOS HUMANOS

14 Total de trabalhadores (em 2009, eram ). Enfermeiros Médicos Assistentes operacionais Médicos: especialistas representam 66,8% e os internos 32,7% A nível global registou-se uma redução de 2,5% dos empregos face ao ano anterior, Balanço Social Ministério da Saúde

15 Evolução do número de profissionais da ARSLVT entre 2011 e 2018 (setembro) Médicos MGF e Clínicos Gerais Enfermeiros Assistentes Técnicos Setembro

16 Entrada e Saída de Médicos de Família 2009 Até Setembro de 2018 ARSLVT (até Setembro)

17 Entrada e Saída de Médicos de Família (Valor Acumulado) Período 2009 Até Setembro de (até Setembro) Entradas Saídas Saldo

18 N.º Utentes Sem Médico Janeiro/2015 a 12/10/ Sem Médico

19 O QUE FAZEMOS Cuidados de Saúde Primários Um dia Doença Aguda Doença Aguda Saúde Adultos S. Adultos S. Infantil Saúde Infantil MCDT s Prescritos Exames Prescritos (Número) Exames Prescritos (Custo - SNS) utentes Medicamentos Prescritos Domicílios Domicílios S. Materna Saúde Materna Receitas Prescritas (Número) Medicam Prescrito (Custo - PVP) Planeamento Familiar Medicam Prescrito (Custo - SNS)

20 15 ACES EM LVT

21 Agrupamentos de Centros de Saúde Âmbito de actuação Cuidados personalizados de saúde (individual e familiar) ACES Âmbito de actuação Saúde Pública Intervenção na comunidade (grupos e comunidade) Serviços de Suporte Tecnologias de Informação Recursos Humanos Financeiro Assessoria Especializada Instalações e Equipamentos Compras Planeamento Governação Clínica Monitorização

22 N.º Utentes por ACES 12/10/ Sem Médico Com Médico

23 Nº de novas USF na Região, por ano ( )

24 Evolução das USF na Região Total USF A B

25 Fotos: Jornal Médico de Família Os profissionais

26 Unidades Hospitalares (16) 2 6 Oeste Médio Tejo 3 Grande Lisboa A Península de Setúbal Lezíria do Tejo 17 16

27 Prof. Dionne Kringos projecto PHAMEU Cuidados Primários em 31 Países Europeus Investigadora de sistemas de saúde Departamento de Medicina Social Faculdade de Medicina Universidade de Amesterdão

28 Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários - projecto PHAMEU Há um conjunto de questões, cujo desenvolvimento é imprescindível para o fortalecimento dos CSP: uma visão governamental clara do futuro dos CSP, protecção da equidade no acesso, regimes remuneratórios adequados, planificação dos recursos humanos para evitar carências futuras, melhoria da coordenação e articulação entre níveis de cuidados. Jornal Médico de Família Março 2012 Se os Estados pretendem uma melhor gestão/organização dos seus CSP, terão que investir num sistema de informação integrado e de alta qualidade, a nível nacional um aspecto actualmente em falta ou com deficiências na grande maioria dos países estudados.

29 Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários reforçar o investimento em CSP poderá ser uma parte importante da solução no sentido de garantir a sustentabilidade dos sistemas de saúde, melhorar a saúde da população e, consequentemente, fortalecer a economia. ao investir-se mais em prevenção e promoção da saúde, a longo prazo, os sistemas de saúde poderão evitar custos com doenças evitáveis. Dionne Kringos

30 Novas instalações e equipamentos na ARSLVT Entre 2017 e 2021 vão ser construídos de novo ou totalmente remodelados cerca de 50 unidades de saúde. O grande objectivo é eliminar até 2019, 80% dos Centros de Saúde em prédios de habitação e eliminá-los totalmente até Isto será possível com fundos próprios, fundos comunitários (Planos Operacionais de Lisboa, Centro e Alentejo) e grande colaboração com os municípios. Pacote de Lisboa ( Centros de Saúde) Pacote de Sintra (5 Centros de Saúde) Outros locais da ARS ( cerca de 30 Centros de Saúde)

31 Satisfação com as unidades da região LVT Ferreira PL, Raposo V, Pisco L. A voz dos utilizadores dos cuidados de saúde primários da região de Lisboa e Vale do Tejo, Portugal. Ciência & Saúde Coletiva, 22(3): , 2017

32 Satisfação com as unidades da região LVT As dimensões em relação às quais os utilizadores estavam mais satisfeitos são os cuidados e a atenção prestada pelos médicos (81,0%), pelos enfermeiros (82,5%) e pelos profissionais do secretariado clínico (76,4%). A maior experiência de utilização torna os utilizadores cada vez mais satisfeitos, em especial com a componente interpessoal dos cuidados médicos (1ª visita: 80,5%; mais visitas: 82,0%) Com os cuidados de enfermagem (1ª visita: 81,5%; mais visitas: 83,3%) Ferreira PL, Raposo V, Pisco L. A voz dos utilizadores dos cuidados de saúde primários da região de Lisboa e Vale do Tejo, Portugal. Ciência & Saúde Coletiva, 22(3): , 2017

33 Trabalho em equipa e motivação dos profissionais Trabalhadores motivados são os verdadeiros motores da reforma e da mudança. Uma boa liderança das unidades de cuidados de saúde primários passa por perceber a sua cultura e singularidade, criar um clima participativo com autonomia e responsabilização, delegação, identificação objetiva das áreas de atuação, acompanhamento, bom ambiente de trabalho, promovendo uma boa relação entre as pessoas.

34 Que Cuidados de Saúde para o Século XXI Parte da atenção renovada nos cuidados de saúde primários resulta do sentimento generalizado, em particular nos países mais ricos, de uma crise iminente, com Médicos de Família insuficientes, uma carga de trabalho cada vez mais insustentável, subfinanciamento por parte dos governos, fragmentação entre cuidados primários, hospitalares e continuados e uma população com perfis de risco e cargas de doença em permanente alteração. A questão que se coloca, é: Como deverá um sistema de cuidados de saúde primários operar no século 21?

35 Que Cuidados de Saúde para o Século XXI Desde a definição de cuidados primários estabelecida em Alma-Ata em 1978 que não havia tanta procura sobre a melhor forma de fornecer um sistema de primeiro contacto que seja justo, equitativo, acessível, eficaz, sustentável e, sobretudo, que melhore a saúde e o bem-estar da população que serve. Hoje em dia, o enfoque desproporcional nos hospitais e na subespecialização, tornou-se a maior fonte de ineficácia e desigualdade, segundo a OMS.

36 Sistema de Saúde: Aspetos principais O estado de saúde da população portuguesa melhorou consideravelmente ao longo da última década. As pessoas vivem mais tempo mas a qualidade de vida relacionada com a saúde nem sempre conheceu melhorias, em especial após os 65 anos, e existem diferenças significativas entre homens e mulheres. As mais recentes reformas do sistema de saúde português visam a melhoria da sustentabilidade financeira, centrando-se principalmente na eficiência e na transparência.

37 Estado de saúde, fatores de risco, despesa.

38 Euro Health Consumer Index 2017

39 Euro Health Consumer Index 2017

40 Euro Health Consumer Index

41 Qualidade dos cuidados primários para as doenças crónicas Portugal tem das menores taxas padronizadas por idade e sexo por habitantes para internamentos hospitalares evitáveis por asma, doença pulmonar obstrutiva crónica e insuficiência cardíaca congestiva (entre as mais baixas da OCDE) o que sugere que essas condições estão a ser geridas efetivamente ao nível da atenção primária e que o atendimento prestado a este nível é de boa qualidade.

42 Internamentos evitáveis

43

44 The habits of improvers

45 Matching knowledge systems and improvers habits Aprender Influenciar Resiliência Criatividade Pensamento sistémico Questiona, encara os problemas, reflexivo Empatia, facilitador, confortável com o conflito Otimista, assume riscos calculados, tolera a incerteza trabalha em equipa, pensamento crítico, gerador de ideias Estabelece ligações, sintetiza, aceita a mudança Paul Batalden (2015) unpublished working document.

46

47

48 Um Futuro para a Saúde: todos temos um papel a desempenhar O relatório propõe uma transição do sistema actual, centrado no hospital e na doença, em que todas as acções têm como objecto e alvo o doente, para um sistema centrado nas pessoas e baseado na saúde, em que os cidadãos são parceiros na promoção da saúde e na organização dos cuidados. Relatório Gulbenkian Setembro 2014

49 Obrigado pela vossa atenção

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