RADIOLOGIA PANORAMA DA RADIOTERAPIA NO DISTRITO FEDERAL STATUS OF RADIOTHERAPY IN DISTRITO FEDERAL DENILTON PEREIRA ALDEMAR JUNIOR JULIANA R.

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1 RAIOLOGIA PANORAMA A RAIOTERAPIA NO ISTRITO FEERAL STATUS OF RAIOTHERAPY IN ISTRITO FEERAL ENILTON PEREIRA ALEMAR JUNIOR JULIANA R. IAS Resumo A qualidade do tratamento radioterápico tem relação direta com a estrutura técnica do serviço de radioterapia. O mapeamento das informações técnicas dos serviços de radioterapia é de amplo interesse das instituições que regulam esta modalidade da medicina. Este artigo tem como objetivo apresentar um panorama da radioterapia no istrito Federal, descrevendo características técnicas e operacionais dos serviços existentes. As informações foram coletadas através de visitas técnicas aos cincos serviços do istrito Federal (F). Os dados estão divididos entre as modalidades de teleterapia e braquiterapia. O período analisado foi de 01/09/2016 a 24/11/2016. Para a teleterapia foram coletadas informações sobre os equipamentos: modelo, tipo de feixes, sistemas de colimação, sobre o processo de planejamento: técnicas utilizadas e metodologia de imagem para planejamento e sobre a rotina do serviço: método para verificação do posicionamento do paciente e número médio de pacientes atendidos por dia. Para a braquiterapia coletouse os tipos de equipamentos disponíveis e o número médio de pacientes atendidos por semana. Os resultados obtidos mostram que os serviços de radioterapia do istrito Federal são bastante divergentes quanto a estrutura técnica. Em destaque o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) está com uma fila de espera extensa. Nos serviços públicos os aparelhos são mais antigos e com pouca tecnologia. Os serviços particulares já possuem tecnologia mais avançada. oncluímos que a radioterapia no istrito Federal tem que melhorar, tanto quanto a disponibilidade de equipamentos, tipos de feixes e também quanto a tecnologia. Muitos serviços não atendem os requisitos mínimos recomendados pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). Palavras-chave: Radioterapia; estrutura técnica; istrito Federal. Abs tract The quality of the radiotherapy treatment has a direct relationship w ith the technical structure of the radiotherapy centres. The mapping of technical information in radiotherapy centres is high interest of institutions that regulate this medicine area. This article aims to present an overview of radiotherapy in the Federal istrict, describing technical and operational characteristics in radiotherapy clinics. The information w as collected through technical visits to five services in the Federal istrict (F). The data is divided in the modalities of external radiotherapy and brachytherapy. The analyzed period was of 01/09/2016 to 24/11/2016. For external radiotherapy w ere collected information about the equipment: model, beams, systems of collimation, about the planning process: techniques and methodology for planning and on the clinic routine: method for checking the positioning of the patient and average number of patients treat per day. For brachytherapy collected the model of equipment and the average number of patients treat per week. The results show s that radiotherapy centres of the Federal istrict have distinctive technical structures. The public heath care (SUS, Sistema Único de Saúde) has a waiting list for radiotherapy treatment. The public centres have the old machines and outdated technology. The particular centres have modern technology. We conclude that the radiotherapy in Federal istrict has to improve, with more radiotherapy machines, beams and technology. Some radiotherapy departments do not have the minimum requirements recommended by the International Atomic Energy Agency (IAEA). Keywords: Radiotherapy; technical structure; istrito Federal. INTROUÇÃO Radioterapia é uma especialidade médica que utiliza radiação ionizante com fins terapêuticos, fundamentalmente através da destruição de células malignas (Hall, 2000). A radioterapia é empregada dependendo do estado e do avanço da doença. Assim, pode ser utilizada com a finalidade de cura ou paliação. uas modalidades de radioterapia são empregadas no tratamento; Braquiterapia e Teleterapia (Salvajoli, 2013). Braquiterapia é uma forma de tratamento com colocação de fontes radioativas em contato direto com o tumor, dessa forma são liberadas altas doses de radiação nas proximidades da fonte, com decréscimo acentuado a medida que se a distância da fonte aumenta, resultando em uma alta heterogeneidade de dose (Morais, 2014). Existem dois tipos de fonte utilizados em tratamento com braquiterapia, fontes de baixa taxa de dose (LR, do inglês low dose rate) e alta taxa de dose (HR, do inglês high dose rate). A braquiterapia de LR geralmente é realizada em uma única fração, com liberação da dose ao longo de horas ou dias. Já na braquiterapia de HR, o tempo de tratamento é menor. Em virtude da alta taxa, o tratamento é fracionado e não requer internação (Scaff, 2010). No Brasil, a maior aplicação da braquiterapia é o tratamento de tumores ginecológicos, com equipamentos de alta taxa de dose (Hadlich, 2009). A teleterapia é uma modalidade de tratamento na qual a fonte de radiação ionizante está afastada do paciente a uma distância que varia de 40 a 100 cm. Nesta modalidade, são utilizados equipamentos que utilizam fontes de isótopo radioativo, como, por exemplo, pastilhas de cobalto 60, que emitem raios gama, ou equipamentos que geram radiação a partir da energia elétrica, liberando raios e elétrons. ependendo do tipo e da energia da radiação os feixes podem ser utilizados para tratamento de lesões superficiais, semiprofundas ou profundas (Khan, 2010). Os equipamentos de cobaltoterapia desempenharam um papel fundamental na evolução da radioterapia externa. O surgimento da cobaltoterapia, vei o resolver limitações de Simpósio de T e Seminário de I, 2016 / 2º 2472

2 dose e melhorar as técnicas de tratamento. Por mais de trinta anos, os equipamentos de cobalto 60 foram os principais equipamentos usados em teleterapia. Uma vantagem em relação aos equipamentos mais modernos é o baixo custo de manutenção. Esses equipamentos continuam sendo usados em muitos países (Moraes, 2014). O cobalto 60 é um material radioativo com emissão beta seguida de uma emissão gama. Para o tratamento radioterápico, apenas a emissão gama é significativa e apresenta energia média de 1,25 MeV (Nóbrega, 2010). entre os equipamentos geradores de raios em teleterapia, existem os que produzem feixes de baixa energia (kev) e os que trabalham com feixes de alta energia (MeV) (Salvajoli, 2013). Os equipamentos de baixa energia são chamados de ortovoltagem e trabalham com feixes de 80 a 300 kv que são utilizados para tratamentos superficiais (Scaff, 2010). Para produção de feixes de alta energia, são utilizados aceleradores lineares que podem gerar fótons de energia maior que os gerados a partir de fontes de cobalto 60. O sistema de colimação padrão dos aceleradores lineares é responsável pela delimitação do tamanho de campo, que se movem formando aberturas retangulares, com tamanho entre 2x2 cm 2 e 40x40 cm 2. Para colimações diferentes das retangulares, o que é mais comum, uma vez que na maioria das vezes os volumes de tratamento possuem formatos irregulares, é necessário um terceiro sistema de colimação. Para isto existem duas possibilidades: os blocos e o colimadores multilâminas (ML, do inglês Multi Leaf ollimator). Os blocos são confeccionados com ligas de chumbo e acoplados a bandejas encaixadas na cabeça do equipamento. O ML é formado por um conjunto de lâminas, que podem variar de 80 a 160 unidades com tamanho também variável que se movem independentemente umas das outras e são comandadas por motores individuais controlados por computador. Outra possibilidade para estes equipamentos é o uso de feixe de elétrons, que também são feixes usados para tratamento superficiais. Para a utilização do feixe de elétrons, nos equipamentos com esta possibilidade, além do sistema de colimador interno, é acoplado um colimador externamente ao acelerador, usualmente chamados de cones, cuja função é delimitar o campo de tratamento. omo o feixe de elétrons tem como característica um espalhamento maior é necessário que o sistema de colimação seja mais próximo ao alvo. Para colimações adicionais também são usados blocos de liga de chumbo, que são encaixados no próprio cone (Khan, 2010). No início da teleterapia, o planejamento era realizado através de imagens radiográficas, essa modalidade é chamada de radioterapia bidimensional (2). om o advento de métodos de imagem tridimensionais (3), tais como a tomografia computadorizada (T), foi possível a criação de ferramentas mais sofisticadas para planejamento do tratamento. A manipulação das imagens 3 de planejamento em softwares específicos, conhecidos como sistemas de planejamento, permitem a delimitação dos volumes de interesse e o cálculo da distribuição de dose com mais acurácia, melhorando assim a distribuição de dose nos volumes alvos e a proteção dos tecidos sadios (Khan, 2016). A radioterapia conformada (3), utiliza imagens 3 para o planejamento visualizando a distribuição de dose ao longo do todo o volumealvo e analisando a dose distribuída em estruturas adjacentes. Essa modalidade é realizada com campos estáticos conformados aos volumes de tratamento (Khan, 2016). Para a conformação 3 é primordial a utilização de blocos ou ML (Scaff, 2010). Uma forma mais refinada de radioterapia foi desenvolvida com base na otimização de intensidades de feixes não uniformes incidindo no paciente, o que é chamado de Radioterapia com Intensidade Modulada de Feixe (IMRT, do inglês Intensity-Modulated Radiation Therapy). Para a modulação do feixe o ML se movimenta com o feixe ligado. O planejamento é realizado de maneira inversa, informando ao sistema de planejamento os objetivos desejados que através de um algoritmo de otimização tenta alcançar os objetivos pré-definidos (ecilio, 2008). Um avanço à técnica de IMRT foi o desenvolvimento da Radioterapia em Arco Volumétrico (VMAT, do inglês Volumetric Arc Therapy). Trata-se de uma modalidade modulada em arco, além da movimentação do ML, há movimentação também do cabeçote (arco). O planejamento também é realizado de forma inversa (Sakuraba, 2015). Alguns tratamentos, seja pela localização ou mesmo pelo tamanho reduzido dos volumes alvos, requer um sistema de localização mais preciso e acurado. Este é o caso da radiocirurgia (R). Na R, por definição, o tratamento é realizado em uma única fração. entre as aplicações clínicas a mais usual é para tratamento de tumores cerebrais. Nesta modalidade é utilizada a localização estereotáxica, onde as coordenadas para definição espacial do paciente é obtida através de um sistema tridimensional fixo posicionado ao redor da região de interesse. Esse sistema de localização também pode ser utilizado em tratamentos fracionados, neste caso, a técnica recebe o nome de radioterapia estereotáxica fracionada (Santos, 2006). É também necessário um sistema de verificação prévia do posicionamento do paciente antes do início do tratamento. Essa verificação é feita através de imagens formadas a partir de raios, que podem ser tanto com energia baixa Simpósio de T e Seminário de I, 2016 / 2º 2473

3 semelhante a usada em radiodiagnóstico ou com a alta energia do próprio acelerador. As imagens de verificação devem ser repetidas durante o tratamento. Para a avaliação do posicionamento é realizada uma comparação entre as imagens adquiridas e imagens de referência geradas a partir das imagens de planejamento. As imagens adquiridas podem ser radiografias ortogonais ou até mesmo uma tomografia realizada no próprio equipamento de tratamento. Para as radiografias ortogonais podem ser utilizado filme convencional, cassete de radiografia digital ou sistemas de aquisição acoplados no próprio equipamento de tratamento que usualmente são constituídos de material semi-condutor. A realização da tomografia é relativamente nova e permite uma localização mais precisa do alvo. Esta tecnologia é chamada de tomografia de feixe cônico (do inglês one Beam T) e é formada através de projeções adquiridas nos sistemas de imagem acoplados no equipamento do tratamento (Furnari, 2009). Tudo tem que ser correto e preciso para que toda essa tecnologia funcione perfeitamente. É preciso então um sistema de verificação, que controle e registre todos os tratamentos, além de uma série de equipamentos para conferência do funcionamento de todos os sistemas envolvidos, garantindo a qualidade do tratamento (PQRT TEO 1151, 2000). Atualmente, a expectativa de vida aumenta na mesma proporção que aumenta a incidência de câncer na população, o câncer ainda faz muitas vítimas no mundo todo. Em 2015, foram 15 milhões de casos registrados (IAEA, 2008). A organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 60% dos pacientes com diagnóstico de câncer vão precisar de Radioterapia no transcorrer de sua doença (IAEA, 2010). No Brasil, existem cerca de 200 serviços de radioterapia. A qualidade do tratamento radioterápico está extremamente relacionada com os equipamentos e técnicas disponíveis nos serviços de radioterapia. O mapeamento de informações técnicas destes serviços é de amplo interesse das instituições relacionadas com a saúde do país (SBR, 2015). O intuito deste trabalho é realizar um levantamento das informações técnicas e operacionais dos serviços de radioterapia do istrito Federal. Materiais e Métodos Para realização deste trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica e uma pesquisa de campo. Visando coletar informações técnicas dos serviços de radioterapia disponíveis no istrito Federal foram realizadas visitas técnicas durante o período de 01/09/2016 ao dia 24/11/2016. Os serviços estão nomeados por letras e não serão identificados ao longo do trabalho. Foram visitados cinco (5) serviços, dois públicos (A e B) e três particulares (, e E). Os dados coletados durante as visitas foram divididos em duas modalidades: teleterapia (radioterapia externa) e braquiterapia (radioterapia interna). A Tabela 1 apresenta a descrição das informações coletadas. Tabela 1 ados coletados. Teleterapia 1) Número de equipamentos 2) Modelo dos equipamentos 3) Tipos de feixe 4) Sistemas de olimação 5) Técnicas utilizadas nos tratamentos (2, 3, IMRT, VMAT, Radiocirugia) 6) Metodologia de imagem para planejamento 7) Metodologia de imagem para verificação de posicionamento 8) Número médio de pacientes atendidos por dia por equipamento Braquiterapia 1) Número de equipamentos de HR 2) Número de sistemas de LR 3) Número médio de pacientes atendidos por semana por equipamento Resultados e Análise de dados Os equipamentos de teleterapia disponíveis nos serviços visitados se dividem em dois modelos, acelerador linear (AL) e equipamento com fonte de cobalto 60 ( 60 o). Na Tabela 2, é mostrado o número de equipamentos (N ), o modelo do equipamento (EQUIP.) e as informações dos feixes disponíveis em cada equipamento. A partir dos dados coletados sobre os equipamentos de teleterapia é possível observar que não há serviços que disponha de equipamentos de ortovoltagem. Porém há a disponibilidade de feixes de elétrons, que também são indicados para tratamentos superficiais. A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, do inglês International Atomic Energy Agency) estabelece como requisito mínimo que um serviço de radioterapia tenha para teleterapia disponível um feixe de alta penetração e um feixe de baixa penetração (IAEA, 2008). omo opção para atender este requisito, os serviços devem possuir feixe de fótons de alta energia (alta penetração) e feixe de fótons de baixa energia (baixa penetração) ou feixe de fótons de alta energia (alta penetração) e feixe de elétrons de alta energia (baixa penetração). esta forma, vemos que apenas os serviços B, e E atentem essa recomendação. Simpósio de T e Seminário de I, 2016 / 2º 2474

4 Apenas no serviço A é encontrado equipamento com fonte de cobalto 60. Em relaç ão a energia do feixe de fótons apenas o serviço E possui feixe com energia maior que 6 MV. Para as técnicas 2 e 3 a utilização de fótons com energia maior é bem vantajosa para tratamentos em que o volume de interesse é mais profundo, como acontece para o tratamento de um câncer de próstata. Utilizando um feixe mais energético é possível diminuir a dose na proximidade da pele (Lu, 2008). Esse conceito não é válido para técnicas com modulação de feixe, como é o caso do IM RT e VMAT. N EQUIP. TIPO/ ENERGIA OS FEIES AL Fótons: 6 MV A 2 60 o 1,25 MeV B 1 AL 1 AL 2 Fótons: 6 MV Elétrons: 5, 7, 8, 10, 12 e 14 MeV Fótons de 6 MV Elétrons de 6, 9, 12 e 15 MeV Fótons de 6 MV Fótons de 6 MV Fótons de 6, 7 e 14 MV Elétrons de 6, 9, 12 e 15 MeV E 2 Fótons de 4, 6 e 10 MV Elétrons de 6, 9, 12 e 16 MeV Tabela 2 Equipamentos de teleterapia e os feixes disponíveis. Em relação aos números de equipamentos disponíveis no istrito Federal temos hoje oito equipamentos, incluindo os serviços públicos e particulares. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) para atender uma população de forma adequada é necessário uma máquina de radioterapia externa para cada habitantes (SBRT,2016). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o istrito Federal tem uma população estimada em habitantes para o ano de 2016 (IBGE, 2016). Matematicamente, o F não possui a quantidade que a OMS recomenda, existe um déficit aproximado de 2 equipamentos. Mesmo o F apresentando déficit em relação a recomendação da OMS, ainda sim apresenta uma densidade maior de equipamentos que a média nacional publicada pela OMS em 2014, que era de 1,7 máquinas a cada 1 milhão de habitantes (WHO, 2014). A IAEA estabelece uma relação entre o número de máquinas de teleterapia e o número de pacientes atendidos por ano, a recomendação é de 1 máquina para cada 450 pacientes/ano (IAEA, 2008). A estimativa de números de casos de câncer no Brasil para o ano de 2016 é de 600 mil (INA, 2015). A OMS sugere que 60% dos pacientes com câncer vão precisar de radioterapia, assim temos 360 mil pacientes para radioterapia neste ano (IAEA, 2008). A população brasileira é de aproximadamente 200 milhões de habitantes (IBGE, 2016), assim o F em termos populacional representa 1,5% da população brasileira e com os dados citados acima temos uma estimativa de 5,4 mil pacientes para radioterapia no F em Usando a recomendação da IAEA de 1 equipamento de teleterapia a cada 450 pacientes, seria necessário para o F 12 equipamentos. Novamente, nota-se um déficit de equipamentos. os oito aparelhos disponíveis apenas três são públicos, além disso os equipamentos disponíveis nos serviços públicos são mais antigos e nem todos estão em pleno funcionamento. Isso gera enormes filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes que precisam de tratamento de radioterapia no istrito Federal. Uma reportagem do orreio Braziliense de 13/11/2016 cita que a espera por tratamento de radioterapia na rede pública cresceu mais 70% de abril até novembro deste ano (2016). Já são 1,2 mil pessoas na fila para fazer tratamento. A Secretaria de Saúde não consegue cumprir a Lei Federal Nº de 2012, que diz que o tratamento de câncer tem que ser iniciado em até 60 dias no Sistema Único de Saúde (SUS). Em média a espera para o início do tratamento no istrito Federal é de mais de 120 dias, segundo olégio Brasileiro de Radiologia e iagnóstico por Imagem. A reportagem também apurou que os equipamentos não têm contrato de manutenção, quando estragam, ficam até 45 dias parados (orreio Braziliense, 2016). Os sistemas de colimação utilizados em cada equipamento de teleterapia são apresentados na Tabela 3. SERVIÇOS MÁQUIN A OLIMAÇ ÃO A AL o 60 Bloco Bloco B AL Bloco AL ML ML Bloco / ML E ML ML Tabela 3 olimação disponível nos equipamentos de teleterapia. Em relação aos sistemas de colimação, é interessante ressaltar a praticidade e o ganho de tempo com a utilização do ML. Esse ganho de tempo é tanto para o planejamento quanto na execução do tratamento. om a utilização de blocos, é necessário a confecção de um bloco para cada incidência de campo. Simpósio de T e Seminário de I, 2016 / 2º 2475

5 O do serviço é listado com bloco e ML, pelo serviço possuir um ML com lâminas finas que pode ser acoplado em qualquer equipamento. Este ML é normalmente utilizado para radiocirurgia e radioterapia estereotáxica fracionada. Na tabela 4 é mostrado as técnicas de tratamentos utilizadas nos serviços de radioterapia visitados. Tabela 4 Técnicas de tratamentos. SERVIÇO 2 3 IMRT VMAT R S A B E A marcação de 2 para todos os serviços é com o intuito de destacar que todos são capazes de executar um planejamento 2, porém isso não é rotina para os serviços que apresentam outras técnicas mais modernas. O equipamento do serviço B apesar de não apresentar ML é capaz de executar IMRT. Neste equipamento, a modulação do feixe é executada através da movimentação dos colimadores secundários, que formam vários subcampos. Este sistema de IMRT é usualmente chamado de jaws only. os serviços visitados apenas os serviços e E apresentam todas as técnicas de tratamento analisadas. Os métodos de imagens disponíveis para o planejamento nos serviços de radioterapia são mostrados na tabela 5. Tabela 5 Metodologia de imagem para planejamento. SERVIÇOS Raios (2) T (3) A B E O serviço B, destacou que usa raios apenas em casos de emergência. E o serviço A é o único que não possui T em operação para planejamento, por esse motivo como pode ser visualizado na Tabela 4, este serviço só realiza a técnica 2. om relação aos tipos de aquisição de imagens para verificação do posicionamento do paciente existe a opção da realização de imagens planares (normalmente ortogonais) e também a realização de tomografia computadorizada no próprio equipamento de tratamento. A realização de imagem planar, pode ser feita com filme radiológico convencional (F), cassete de raios digital (R, do inglês computed radiography), sistema de imagem planar acoplada (SIPA) no equipamento de tratamento ou simulador e a tomografia computadorizada (BT) que é realizada a partir de sistemas de aquisição acoplada, porém para a obtenção de imagem, um feixe cônico rotaciona ao redor do paciente para aquisição de projeções que serão usadas na reconstrução tridimensional. Os métodos de imagem para verificação do posicionamento dos pacientes são apresentados na tabela 6. Tabela 6 Sistemas de imagem para verificação do posicionamento. SERVIÇOS F R SIPA BT A B E O sistema de verificação de posicionamento é de suma importância para a qualidade do tratamento, pois é através desse processo que ajustamos a posição do paciente para o tratamento, que deve ser idêntica a posição de planejamento. O sistema mais moderno é o BT que fornece uma imagem 3, desta forma, temos mais informação para a verificação. e acordo com os dados na tabela 6, só existe esse sistema no serviço E. Os serviços e E possuem sistema de imagem acoplada no próprio aparelho de tratamento. O BT e o sistema de imagem acoplada permite fusão automática com as imagens de referência geradas a partir das imagens de planejamento. Essa automatização auxilia a avaliação do posicionamento e facilita a realização de ajuste quando necessário. Os ajustes podem inclusive serem feitos de forma automática, o próprio sistema de gerenciamento identifica os deslocamentos e envia a informação para a mesa, que pode ser deslocada automaticamente. O serviço B, apesar de não possuir sistema de imagem acoplada, possui um software desenvolvido internamente para a fusão entre as imagens adquiridas com R e as imagens de referência. Porém esse software não é integrado com os controles do AL, desta forma, o deslocamento da mesa é manual. Os serviços A e, que possuem filme convencional, ainda precisam de uma câmara escura pra fazer processamento dos filmes. Simpósio de T e Seminário de I, 2016 / 2º 2476

6 O número médio de pacientes atendidos por dia em cada equipamento de teleterapia é apresentado no Gráfico 1. Para os serviços que apresentam mais de um equipamento, é utilizado a letra do serviço seguida de número. O equipamento A1 representa o AL do serviço A, o A2 o equipamento de 60 o, o 1 o AL1 do serviço e o 2 o AL2 do serviço, o E1 o AL1 do serviço E e o E2 o AL2 do serviço E da mesma forma como descrito na Tabela A 1 A 2 B 1 2 E 1 E 2 Gráfico 1 Quantidade média de pacientes atendidos por dia em cada equipamento. Lembrando que os serviços A e B são públicos, o aparelho A2 do serviço A é o de 60 o e nesse aparelho só faz tratamento de mama, por isso a quantidade menor atendida em relação ao A1 do serviço A. Para o serviço, vemos que a quantidade de pacientes é bem distinta entre os dois equipamentos. Uma possível justificativa para a diminuição de pacientes atendidos no equipamento 2 seria a utilização de blocos como sistema adicional de colimação. Para os equipamentos de braquiterapia, a distribuição encontrada nos serviços visitados é apresentada na Tabela 7. omo mostrado na tabela, os serviços A e E não fazem tratamento com braquiterapia. Os outros serviços fazem tratamento apenas com HR. O tratamento com HR acaba sendo mais prático para o serviço, pois não é necessária a internação do paciente. Em contrapartida, o tratamento precisa ser fracionado, o paciente geralmente faz de 3 a 4 seções. Tabela 7 Equipamentos de braquiterapia. SERVIÇOS A B Nº / Tipo de Equipamento A 0 B 1de HR 1de HR 1de HR E 0 E A IAEA também estabelece a necessidade do serviço de radioterapia possuir pelo menos um equipamento de braquiterapia dentre os requisitos mínimos de operação (IAEA, 2008). Os serviços visitados que possuem braquiterapia tratam apenas tumores ginecológicos. Situação condizente com as estatísticas do país. O Gráfico 2 apresenta a quantidade média de pacientes atendidos por semana nos equipamentos de braquiterapia nas unidades visitadas. Gráfico 2 Quantidade média de pacientes atendidos por semana na braquiterapia. O serviço B é o único serviço público do F que possui HR, consequentemente, apresenta um número médio de pacientes atendidos por semana maior que os demais serviços. onclusão Através deste trabalho, realizou-se um levantamento estatístico de informações técnicas dos serviços de radioterapia disponíveis no istrito Federal. Em relação ao número de equipamentos disponíveis, no serviço público encontramos dois aceleradores um equipamento de cobalto 60 e um equipamento de braquiterapia, já nos serviços privados encontramos cinco aceleradores lineares e dois equipamentos de braquiterapia. A quantidade de equipamentos de teleterapia no F não atende a recomendação da OMS com base na população. Em especial, observamos um déficit ainda maior de equipamentos no sistema público, com uma fila de espera bastante extensa. entre os equipamentos disponíveis, existem equipamentos mais antigos, como é o caso do equipamento de cobalto 60 e também de alguns dos aceleradores lineares. Entretanto também existem serviços que dispõe de equipamentos mais novos e modernos, é o caso Simpósio de T e Seminário de I, 2016 / 2º 2477

7 dos que possuem ML e sistema de imagem acoplada, BT. Os serviços que tem ML tem a possibilidade usarem técnicas de tratamento mais avançadas como VMAT. Essas técnicas mais avançadas de tratamento possibilitam, em alguns casos, um tratamento mais eficaz para certos tipos de patologias. A maioria dos serviços visitados utiliza T para planejamento. Alguns serviços utilizam para verificação do de posicionamento sistemas mais tecnológicos, como o SIPA e o BT. Outros ainda usam filme radiográfico para a verificação. Nem todos os serviços atendem os requisitos mínimos recomendados pela IAEA para um serviço de radioterapia. om braquiterapia temos um serviço público e dois privados. Os três serviços só fazem tratamento de HR. Foi possível observar várias diferenças entre os serviços visitados. Visualizou-se diferenças nos equipamentos e tipos de feixes disponíveis. Existem serviços com menos ferramentas tecnológicas, assim como serviços com alta tecnologia. A quantidade média de pacientes atendida por serviço também é bem divergente. Notamos, ainda, que alguns serviços atendem uma quantidade menor de pacientes devido a vários fatores como modelo do aparelho, técnicas de tratamento, horário de funcionamento e a demanda de pacientes. Agradecimentos Aos serviços de radioterapia que colaboraram para a construção deste trabalho. Referências Brasil BRASIL. Lei n , de 22 de novembro de Presidência da República, asa ivil, Brasília, isponível em Acesso em 10/12/2016. ecilio, P. J. Implementação e aceite de Sistema de Radioterapia de Feixe Modulado inâmico com uso de olimador secundário de múltiplas folhas. Tese de outorado em iências de Tecnologia Nuclear Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Universidade de São Paulo, orreio Braziliense [site na internet] /11/13/interna_cidadesdf,557068/fila-pararadioterapia-cresce-no-df-1-2-mil-aguardamatendimento.shtml. Acesso em: 30/11/2016. Furnari, L. ontrole de qualidade em radioterapia. Revista brasileira de física médica, vol.3 (1):77-90, Hall, E. J. Radiobioly for the Radiologist, Philadelphia: Editora Lippincott Williams ad Wilkins, 5ª. Ed., Hadlich,. R. S.; Trinca, W..; Braga, A. T. R.; Araújo,. M. M.; Viegas,. M. P.; Silveira, T. B. Braquiterapia no Brasil: Análise do Perfil dos entros de Tratamento, epartamento de Radioterapia, Instituto Nacional de âncer (INA), Rio de Janeiro, Instituto Nacional de âncer (INA). Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de âncer, Rio de Janeiro: INA, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) [site na internet] Acesso em: 29/11/2016. International Atomic Energy Agency (IAEA). Setting Up a Radiotherapy Programme: linical, Medical Physics, Radiation Protection and Safety Aspects, Viena, International Atomic Energy Agency (IAEA). IAEA Human Health Series n.14: Planning National Radiotherapy Services, Viena, Khan, F. M. The physics of radiation therapy, Baltimore: Editora Lippincott Williams ad Wilkins, 4ª. Ed., Khan, F. M.; Gibbons, J. P.; Sperduto, P. W. Treatment Planning in Radiation Oncology, Baltimore: Editora Lippincott Williams ad Wilkins, 4ª. Ed., Lu, J. J.; Brady, L. W. Radiation Oncology: An Evidence-Based Approach, Mauer: Springer-Verlag Berlin Heidelberg, 1ª. Ed., Morais, A. F. urso idático de Radiologia Volume 3, São Paulo: Editora Yendis, 1ª. Ed., Nóbrega, A. I. Tecnologia radiológica e diagnóstico por imagem, 4ª. Ed., São aetano do Sul, SP: ifusão Editora , Programa de Qualidade em Radioterapia (PQRT), Instituto Nacional do âncer (INA), Ministério da Saúde (MS). TE O 1151 : Aspectos físicos da garantia da qualidade em radioterapia, Rio de Janeiro, Sakuraba R. K. esenvolvimento de um sistema de verificação dosimétrica tridimensional utilizando Solução Fricke gel na aplicação para a verificação da Radioterapia em Arco Modulado Volumétrico (VMAT) nos tratamentos com movimentação do alvo pela respiração. Tese de outorado em iências de Tecnologia Nuclear Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Universidade de São Paulo, Salvajoli, J. V.; Souhami, L.; Faria, S. L. Radioterapia em Oncologia, São Paulo: Editora Atheneu, 2ª. Ed., Santos, W. M.; Hazin,. A.; Souza,. N.; Santos, L. A. P.; Silva, E. F. Uso de fototransistores para medida das características dosimétricas de feixes de raios- utilizados em radiocirurgia estereotáxica. epartamento de Energia Nuclear-UFPE, Recife, Scaff, L. Física na radioterapia - a base analógica de uma era digital, São Paulo: Editora Projeto Saber, 1ª. Ed., Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) [site na internet]. Acesso em: 01/12/2016. World Health Organization, ancer ountry Profiles: Brazil, Simpósio de T e Seminário de I, 2016 / 2º 2478

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