Feixes iónicos contra o cancro. Luis Peralta
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- Zilda Abreu Cipriano
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1 Feixes iónicos contra o cancro Luis Peralta
2 Causas de morte USA Doenças do coração 24% Outras causas 21% Parkinson 1% Hipertensão 1% Doenças do fígado 1% Septicemia 1% Suicídio 2% Doenças renais 2% Gripe e pneumonia 2% Diabetes 3% Cancro 23% Alzheimer 3% Acidentes 5% Doenças respiratórias 6% Doenças cérebro-vaculares (AVC) 5%
3 USA 2013 Homens Risco desenvolver cancro 44% todos tipos Fígado Boca Rim Melanoma pele Colon Próstata Estômago Pancreas Leucemia Linfoma NH Bexiga Pulmão Risco morrer cancro 23% todos tipos Bexiga Leucemia Pancreas Colon Próstata Pulmão
4 USA 2013 Mulheres Risco desenvolver cancro 38% todos tipos Leucemia Ovário Melanoma pele Linfoma NH Colon Mama Bexiga Rim Pancreas Tiroide Utero Pulmão Risco morrer cancro 19% todos tipos Leucemia Ovário Pancreas Colon Mama Pulmão
5 Tipos de Radiação Menor poder de penetração Mais energia depositada localmente Maior poder de penetração Menos energia depositada localmente
6 Interação com as células Efeito direto: Alvo preferencial: DNA da célula Radiação pouco ionizante Lesões isoladas: reparação fácil Radiação altamente ionizante Lesões agrupadas: reparação difícil
7 Interação com as células Efeito indireto A partir das moléculas de água existentes na célula formam-se iões ou radicais livres OH H2O2 H3O+ que podem reagir com outras moléculas da célula (carbohidratos, proteínas) alterando o metabolismo celular.
8 Dose As lesões celulares são correlacionadas com a energia depositada por unidade de massa D= de dm (1 gray = 1 J/kg)
9 A sobrevivência celular está correlacionada com a dose e o tipo de feixe raios-x alfas Dose (Gy)
10 Eficácia biológica relativa Fotões Dose x RBE= Doserad iões carbono
11 Radioterapia convencional Fonte de radiação exteriores Radioterapia externa Terapia com radiações Braquiterapia Fontes radioativas
12 Radioterapia externa A radioterapia externa convencional usa feixes de fotões de energia elevada Anos 50 Atualidade
13 O acelerador Linear O feixe é descontinuo (pacotes) L1<L2<L3 Fonte RF
14 Acelerador clínico de eletrões moderno
15 Instalação de um acelerador linear
16 Tratamento com um feixe de fotões Dose varia com a profundidade
17 Conformação do feixe de fotões Várias incidências feixe de fotões Orgão em risco IMRT (RadioTerapia de Intensidade Modulada)
18 Sobrevivência de células tumorais / normais Mortalidade Células tumorais Células normais
19 Feixes de partículas carregadas Poder de paragem de S= dx
20 Deposição de energia de protões / iões
21 Acelerar protões/iões
22 Sistemas passivos de formatação do feixe
23 Modulação do alcance do feixe
24 Colimador em bronze Compensador alcance
25 Sistemas ativos de formatação do feixe
26 Evolução temporal da terapia com protões Centros Terapia com protões In Physics Laboratories In Hospitals (mostly) Courtesy Janet Sisterson, MGH
27 39 centros de terapia com protões/iões em operação no mundo Em 2012, doentes tratados com protões com iões de carbono 3587 outros iões (e.g. hélio e piões) No HIT (Heidelberg) foram tratados 1232 doentes: 252 com protões 980 com iões de carbono Dados do Particle Therapy Co-Operative Group (ptcog.web.psi.ch)
28 Porquê usar terapia com iões? U. Amaldi & G. Kraft, Rep. Prog. Phys. 68 (2005) Iões: Maior densidade de ionização ao longo percurso da partícula
29 Eficácia biológica relativa Dose raios X RBE = DoseC12 P. Crespo, Phd Tesis, U. Darmstadt, 2005
30 Diferenças carbono / fotões Carbono: 2 campos opostos Fotões IMRT: 9 campos U. Amaldi & G. Kraft, Rep. Prog. Phys. 68 (2005) A terapia com feixes de carbono permite poupar os tecidos normais
31 Melhor controlo local do tumor
32 Cordoma na base do cérebro (esquerda) Regressão do tumor 6 semanas após tratamento com C12 (direita)
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34 Heidelberg Ion Beam Therapy Centre (HIT)
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38 Ion Gantry
39 Mesa de tratamento
40 Sala de tratamento
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43 Melhoramentos à terapia com protões/iões Um tratamento com protões/iões começa com com um planeamento feito com base numa imagem radiológica do paciente, como por exemplo um TC (Tomografia Computarizada) Contudo: O TC baseia-se na medida do coeficiente de atenuação linear de fotões na matéria. Estes valores são convertidos para unidades de Hounsfield (desvio percentual relativo a água). Mas num tratamento com iões o importante é a espessura (alcance) equivalente em água
44 Incertezas no alcance dos protões Conversão de Hounsfield Units (HU) 1-3% incerteza para water equivalent thickness (WET) Erros intrinsecos à TC 5-20% incerteza Modificação na anatomia/posicionamento do doente
45 Uma incerteza de 1-3% no alcance corresponde a 1-3 mm de incerteza na deposição da energia do feixe num tratamento a 10 cm de profundidade WET HU Eike Rietzel*, Dieter Schardt and Thomas Haberer, Radiation Oncology 2007, 2:14
46 I. Rinaldi et al., Phys Med Biol. 59 (2014) Estão a ser feitas medidas com feixes de carbono para determinar da forma mais rigorosa possível a relação entre as HU e WET
47 Radiografia com feixe de protões (simulação) Imagem Protões (MC) Raios-X Tumor A radiografia com protões permite ter a mesma visão que o feixe
48 Movimentos de órgãos: desvio do tumor (respiração) Engelsman and Bert 2011 L uchtenborg PhD 2012
49 Movimentos do alvo: deformação do paciente (mau posicionamento) Engelsman and Bert 2011 L uchtenborg PhD 2012
50 Modificação de órgãos: preenchimento de cavidades (variação da densidade)
51 Agradecimentos Prof. Paulo Crespo (Univ. Coimbra) Engª Marta Dias (Univ. Lisboa) Tiago Marcelos (Univ. Lisboa) FIM
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