Radiobiologia: O protocolo de dose e a tecnologia. Dra Rosana Andrade Radioterapia Clínicas COI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Radiobiologia: O protocolo de dose e a tecnologia. Dra Rosana Andrade Radioterapia Clínicas COI"

Transcrição

1 Radiobiologia: O protocolo de dose e a tecnologia Dra Rosana Andrade Radioterapia Clínicas COI rosanaandrade@grupocoi.com.br

2 Radiobologia: Estudo dos efeitos biológicos causados pela radiação. Os 4 R s da Radiobiologia Reparo Redistribuição Repopulação Reoxigenação

3 Wilhem Conrad Röentgen Novo tipo de raio Impressiona filmes de fotografia? Raios-x a. Radiografia Prof. Rudolf Kölliker (1901- Prêmio Nobel)

4 1968: Definição de radiossensibilidade celular 1976: Experimentos com cultura de células utilizando fracionamento (nasce o modelo linear quadrático) Capacidade de avaliação de resposta tecidual a radioterapia fracionada Tecidos de resposta lenta (α/β baixo) X Tecidos de resposta rápida (α/β alto)

5 Fracionamento Objetivo: Permitir a recuperação dos tecidos normais entre os tratamentos (repopulação) Diminuir a morbidade aguda da radiação Frações habituais diárias: cgy/dia

6

7

8 Resposta Tecidual Tecidos de resposta lenta (α/β baixo): tecidos normais, muito sensíveis às doses por fração Tecidos de resposta rápida (α/β alto): Tecidos de multiplicação rápida como os tumores

9 Gráfico de Sobrevida X dose Radiobiologia: O protocolo de dose e a tecnologia

10 Radioterapia 2D: Localização por parâmetros ósseos Sem proteção de órgãos de risco 1972: primeira TC 1980: primeira RM 1980: Curvas de sobrevida bem estabelecidas

11 Radioterapia 3D: Tomografia de planejamento Sistema de planejamento Constraints de dose por órgão de risco Escalonamento de Dose

12 Escalonamento de dose: Maior controle tumoral a longo prazo (Próstata dose de 66Gy para doses maiores que 78Gy) Manter toxicidade baixa em órgãos de risco através da colimação dos campos Ferramentas: Tomografia pré-tratamento Sistema de planejamento Controle de qualidade

13 Radioterapia conformacional com intensidade modulada (IMRT) Evolução da RXT conformacional Entrega da dose concentrada em volume alvo e menor dose em tecidos adjacentes Entrega de dose com a intensidade modulada em cada campo através de diferentes formatos de subcampos Benefício clínico comprovado: Tumores de cabeça e pescoço, próstata, abdominais, pélvicos, oculares e orbitários

14 Distribuição de dose MLC

15

16 3D VMAT

17 Voltando a radiobiologia: Tecidos normais Tecidos tumorais Maior influência da dose por fração Maior controle com doses totais maiores Não

18 Evidências de que tumores de pulmão, próstata e mama tem baixo α/β Doses de diferentes protocolos de hipofracionamento: Mama: 2,5 a 3,3Gy por fração Próstata: 2,7 a 3,1Gy por fração Pulmão: até 10Gy por fração

19 Hipofracionamento: Necessidade de controle de incertezas de posicionamento Sempre associado a alta tecnologia IMRT VMAT IGRT TC 4D

20 Hipofracionamento: Tumor bem estadiado e forma de disseminação bem compreendida Cobertura de GTV, pouca cobertura de regiões profiláticas Minimizar erros de posicionamento Tratar pequenos volumes com doses altas IGRT

21 IGRT: Image Guided Radiation Therapy

22 Definição bipartite A: modalidades avançadas de imagem, especialmente àquelas que incorporam informações funcionais ou Precisão biológicas, para o delineamento dos alvos e dos OARs B: imagem in-room para ajustes devido à mobilização do alvo, incertezas do posicionamento ou à resposta tumoral Acurácia Arno Mundt et.al.,2011

23

24 3D VMAT

25 Lesões com movimentação intrafração Radiobiologia: O protocolo de dose e a tecnologia

26 Fusão de imagens Radiobiologia: O protocolo de dose e a tecnologia

27 Preparo do paciente Radiobiologia: O protocolo de dose e a tecnologia

28 Tecnologia promove: Aumento da dose total de tratamento Diminuição da toxicidade Aumento do controle de doença Aumento da dose por fração de diversos protocolos de tratamento (hipofracionamento)

29 Obrigada! Rosana Andrade Rádio-Oncologista

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar SNC alto grau

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar SNC alto grau Diretrizes Assistenciais Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar SNC alto grau Versão eletrônica atualizada em Julho 2012 Protocolo de Conduta da Assistência Médico-Hospitalar Objetivos:

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Pâncreas

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Pâncreas Diretrizes Assistenciais Protocolo Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Pâncreas Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Protocolo Conduta da Assistência Médico-Hospitalar Objetivos: - manuseio

Leia mais

Posicionamento, Imobilização e. Técnica de Tratamento nos Tumores. do Pulmão

Posicionamento, Imobilização e. Técnica de Tratamento nos Tumores. do Pulmão Posicionamento, Imobilização e Técnica de Tratamento nos Tumores do Pulmão INTRODUÇÃO Tumores malignos que ocorrem no Tórax. Carcinoma de Esôfago, Timoma, Tumores de células germinativas, Doenças Metastáticas,

Leia mais

AVANÇOS EM RADIOBIOLOGIA e IMPORTÂNCIA PARA RADIOTERAPIA. Helena R. Comodo Segreto

AVANÇOS EM RADIOBIOLOGIA e IMPORTÂNCIA PARA RADIOTERAPIA. Helena R. Comodo Segreto AVANÇOS EM RADIOBIOLOGIA e IMPORTÂNCIA PARA RADIOTERAPIA Helena R. Comodo Segreto Radioterapia Efeitos colaterais DESAFIOS: Conhecer e controlar este agente físico Tratar a doença e preservar o tecido

Leia mais

EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS A Oncológica Brasil Ensino e Pesquisa e a Liga Acadêmica de Oncologia do Pará (LAOPA) tornam público o presente edital de submissão de trabalhos científicos,

Leia mais

Avaliação dos desvios no posicionamento da IMRT prostática com marcadores fiduciais versus estruturas anatómicas

Avaliação dos desvios no posicionamento da IMRT prostática com marcadores fiduciais versus estruturas anatómicas INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA Avaliação dos desvios no posicionamento da IMRT prostática com marcadores fiduciais versus estruturas anatómicas Anabela

Leia mais

Concurso Público Radioterapia Caderno de Questões Prova Objetiva 2015

Concurso Público Radioterapia Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Alguns pacientes portadores de neoplasia de Sistema Nervoso Central (SNC) necessitam de tratamento de crânio e neuroeixo, um tipo de programação que requer a

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA FUNDO MUNICIPAL DE SAUDE DE SANTA CECILIA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº: 4/2015. Página: 1/7

ESTADO DE SANTA CATARINA FUNDO MUNICIPAL DE SAUDE DE SANTA CECILIA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº: 4/2015. Página: 1/7 Página: 1/7 1 ANGIOTOMOGRAFIA ABD SUPERIOR UNID CLINICA MEDICA E IMAGEM S/S LTDA - IMED - EPP (8926) 0 520,0000 1 2 ANGIOTOMOGRAFIA PELVE UNID CLINICA MEDICA E IMAGEM S/S LTDA - IMED - EPP (8926) 0 520,0000

Leia mais

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - CAMPUS DE BOTUCATU MODELOS DE TRATAMENTO PARA ADENOCARCINOMAS DE PRÓSTATA TRATADOS POR RADIOTERAPIA CONFORMACIONAL 3D

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - CAMPUS DE BOTUCATU MODELOS DE TRATAMENTO PARA ADENOCARCINOMAS DE PRÓSTATA TRATADOS POR RADIOTERAPIA CONFORMACIONAL 3D INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - CAMPUS DE BOTUCATU MODELOS DE TRATAMENTO PARA ADENOCARCINOMAS DE PRÓSTATA TRATADOS POR RADIOTERAPIA CONFORMACIONAL 3D. EDUARDO GUIDI FRANCISCO DOS REIS Trabalho de Conclusão

Leia mais

Manejo da Doença Metastática em Coluna Indicações da radioterapia

Manejo da Doença Metastática em Coluna Indicações da radioterapia Manejo da Doença Metastática em Coluna Indicações da radioterapia Metástases Ósseas 40% dos pacientes com câncer podem desenvolver metástases na coluna vertebral (Wong, 1990) Até 20% dos pacientes com

Leia mais

Um avançado tratamento do câncer começa aqui.

Um avançado tratamento do câncer começa aqui. Um avançado tratamento do câncer começa aqui. Acelerador Linear Clinac CX C L I N A C C X 2 Acelerador Linear Clinac CX Acesso Expansão Transformação Um alto nível de tratamento do câncer está ao seu alcance.

Leia mais

Pesquisa. 40 INCA Relatório Anual 2005 Pesquisa

Pesquisa. 40 INCA Relatório Anual 2005 Pesquisa Pesquisa A pesquisa no INCA compreende atividades de produção do conhecimento científico, melhoria dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos do câncer e formação de recursos humanos em pesquisa oncológica.

Leia mais

ESTUDOS DOS DESVIOS DETECTADOS PELAS IMAGENS PORTAIS NO CANCRO DA PRÓSTATA EM RADIOTERAPIA CONFORMACIONAL (3DCRT)

ESTUDOS DOS DESVIOS DETECTADOS PELAS IMAGENS PORTAIS NO CANCRO DA PRÓSTATA EM RADIOTERAPIA CONFORMACIONAL (3DCRT) INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA ESTUDOS DOS DESVIOS DETECTADOS PELAS IMAGENS PORTAIS NO CANCRO DA PRÓSTATA EM RADIOTERAPIA CONFORMACIONAL (3DCRT) Iracelma

Leia mais

Câncer de Próstata. Estimativa de novos casos: 52.350 (2010) Número de mortes: 11.955 (2008)

Câncer de Próstata. Estimativa de novos casos: 52.350 (2010) Número de mortes: 11.955 (2008) Câncer de Próstata No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais

Leia mais

QUIMIOTERAPIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

QUIMIOTERAPIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO INDICAÇÕES 1 Carcinoma Espinocelular 2 Carcinoma da Rinofaringe 3 Carcinoma de Glândulas Salivares 1- CARCINOMA ESPINOCELULAR INDICAÇÕES: a. tratamento adjuvante: concomitante a RXT b. neo-adjuvante (indução)

Leia mais

UNIQUE. Tratamento Completo Para Radioterapia

UNIQUE. Tratamento Completo Para Radioterapia UNIQUE Tratamento Completo Para Radioterapia EFICAZ. ACESSÍVEL. ECONÔMICO. Plataforma expansível. Faça sua mudança para técnicas de tratamento de câncer mais modernas e avançadas, totalmente acessíveis

Leia mais

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT Segundo diretrizes ANS Referencia Bibliográfica: Site ANS: http://www.ans.gov.br/images/stories/a_ans/transparencia_institucional/consulta_despachos_poder_judiciari

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Meduloblastoma

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Meduloblastoma Diretrizes Assistenciais Protocolo Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Meduloblastoma Versão eletrônica atualizada em Julho 2012 Protocolo Conduta da Assistência Médico-Hospitalar Objetivos: -

Leia mais

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II 1 O SEMESTRE DE 2015 PROFESSORES: Andréa de Lima Bastos Giovanni Antônio Paiva de Oliveira 1. EMENTA: Procedimentos, Protocolos,

Leia mais

Radioncologia em Portugal

Radioncologia em Portugal Radioncologia em Portugal 2013 Recursos humanos e técnicos Doentes tratados em 2012 Ângelo Oliveira - Colégio de Especialidade de Radioncologia da Ordem dos Médicos Lurdes Trigo Sociedade Portuguesa de

Leia mais

SISTEMA DE CONSTRUÇÃO DE MODELO DE VOXELS A PARTIR DE IMAGENS DE CT OU MR PARA SIMULAÇÃO DE TRATAMENTOS ONCOLÓGICOS VIA MCNP

SISTEMA DE CONSTRUÇÃO DE MODELO DE VOXELS A PARTIR DE IMAGENS DE CT OU MR PARA SIMULAÇÃO DE TRATAMENTOS ONCOLÓGICOS VIA MCNP 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 SISTEMA DE CONSTRUÇÃO DE

Leia mais

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo. Cronograma de Aulas. Coordenação Programa e metodologia; Investimento.

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo. Cronograma de Aulas. Coordenação Programa e metodologia; Investimento. SUMÁRIO Sobre o curso Pág. 3 Coordenação Programa e metodologia; Investimento Etapas do Processo Seletivo Pág. Matrícula Cronograma de Aulas Pág. PÓS-GRADUAÇÃO EM OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM RADIOTERAPIA

Leia mais

Registo Deformável de Imagem em Planeamento de Radioterapia usando o software Velocity AI CT versus CBCT

Registo Deformável de Imagem em Planeamento de Radioterapia usando o software Velocity AI CT versus CBCT Registo Deformável de Imagem em Planeamento de Radioterapia usando o software Velocity AI CT versus CBCT Ana Rita Tavares Sobrosa Departamento de Física Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Coimbra,

Leia mais

CRISTIANA PLETSCH AVALIAÇÃO DA DOSE ABSORVIDA EM ÓRGÃOS DISTANTES DO VOLUME ALVO PARA DIFERENTES TRATAMENTOS DE CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

CRISTIANA PLETSCH AVALIAÇÃO DA DOSE ABSORVIDA EM ÓRGÃOS DISTANTES DO VOLUME ALVO PARA DIFERENTES TRATAMENTOS DE CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO CRISTIANA PLETSCH AVALIAÇÃO DA DOSE ABSORVIDA EM ÓRGÃOS DISTANTES DO VOLUME ALVO PARA DIFERENTES TRATAMENTOS DE CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Dissertação aprovada para obtenção do Grau de Mestre pelo Programa

Leia mais

TUMORES OSSEOS EM CABEÇA E PESCOÇO

TUMORES OSSEOS EM CABEÇA E PESCOÇO CABEÇA E PECOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ HOSPITAL WALTER CANTÍDIO Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço TUMORES OSSEOS EM Geamberg Macêdo Agosto - 2006 TUMORES ÓSSEOS BÊNIGNOS OSTEOMA CONDROMAS

Leia mais

MODALIDADES DA RADIOTERAPIA: TELETERAPIA, BRAQUITERAPIA E RADIOCIRURGIA

MODALIDADES DA RADIOTERAPIA: TELETERAPIA, BRAQUITERAPIA E RADIOCIRURGIA MODALIDADES DA RADIOTERAPIA: TELETERAPIA, BRAQUITERAPIA E RADIOCIRURGIA BRUNA CRISTINA DE LIMA Discente do Curso de Tecnologia em Radiologia das Faculdades Integradas de LUIZ CORREIA LIMA JUNIOR Discente

Leia mais

Flávia Cristina S. Teixeira CGMI / CNEN Acidente x Incidente Incidente evento onde uma falha ou combinações de falhas ocorrem com um potencial de levar a consequências negativas independentemente se estas

Leia mais

Resolução CFBM Nº 234 DE 05/12/2013

Resolução CFBM Nº 234 DE 05/12/2013 Resolução CFBM Nº 234 DE 05/12/2013 Publicado no DO em 19 dez 2013 Dispõe sobre as atribuições do biomédico habilitado na área de imagenologia, radiologia, biofísica, instrumentação médica que compõe o

Leia mais

Alta morbidade e mortalidade nas cirurgias pancreáticas

Alta morbidade e mortalidade nas cirurgias pancreáticas Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem LESÕES CÍSTICAS DE PÂNCREAS 02/07/2009 Matheus Gonzalez Lopes R3 Contexto Atual Prevalência crescente

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

TEMA: Abiraterona (Zytiga ) para tratamento de câncer de próstata avançado sem quimioterapia prévia.

TEMA: Abiraterona (Zytiga ) para tratamento de câncer de próstata avançado sem quimioterapia prévia. NTRR 158/2014 Solicitante: Juíz: Dra. Solange Maria de Lima Oliveira Juiza da 1ª Vara Cível de Itaúna. Data: 04/07/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Número do processo: 0338.14.006.873-9

Leia mais

Como Indicar (bem) Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM)

Como Indicar (bem) Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) Como Indicar (bem) Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) Dra. Luciana Baptista Artigo originalmente publicado no caderno Application do Jornal Interação Diagnóstica n.01, abril/maio

Leia mais

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1 Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com

Leia mais

TECNOLOGIA RADIOLÓGICA

TECNOLOGIA RADIOLÓGICA TECNOLOGIA RADIOLÓGICA Prof. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com Aula 05 Qualidade Radiográfica Agenda Qualidade radiográfica, resolução, velocidade, d curva característica, ti densidade

Leia mais

PROTOCOLOS INICIAIS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TÓRAX PADI NORMA 1

PROTOCOLOS INICIAIS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TÓRAX PADI NORMA 1 1 de 9 1. TC TÓRAX INICIAIS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TÓRAX PADI NORMA 1 TODO O PARÊNQUIMA PULMONAR Incluir todas as últimas costelas se para dor torácica/trauma Opcional em doenças do esôfago VELOCIDADE

Leia mais

Projeto: POUSADA SOLIDARIEDADE

Projeto: POUSADA SOLIDARIEDADE Projeto: POUSADA SOLIDARIEDADE 1. Área de Ação: Casa de hospedagem destinada com prioridade a crianças e adolescentes, e adultos, que buscam Porto Alegre, oriundos de outras cidades para realizarem um

Leia mais

RADIOTERAPIA NO CÂNCER DE PRÓSTATA

RADIOTERAPIA NO CÂNCER DE PRÓSTATA RADIOTERAPIA NO CÂNCER DE PRÓSTATA BRUNA JUSTINO SALLES DE ALMEIDA Discente do Curso de Radiologia das Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS JULIANA MORAES DE OLIVEIRA Discente do Curso de Radiologia

Leia mais

Radioterapia para Metástases em Coluna Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Radioterapia para Metástases em Coluna Aspectos Clínicos Indicações

Leia mais

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um Um tumor é uma massa anormal em qualquer parte do corpo. Ainda que tecnicamente ele possa ser um foco de infecção (um abcesso) ou de inflamação; o termo habitualmente significa um novo crescimento anormal

Leia mais

Nota Técnica 125/2014. Betaterapia para tratamento de queloide

Nota Técnica 125/2014. Betaterapia para tratamento de queloide 05/07/2014 Nota Técnica 125/2014 Betaterapia para tratamento de queloide SOLICITANTE :Dra. Luciene Cristina Marassi Cagnin Juíza de Direito de Itajubá - MG NÚMERO DO PROCESSO: 0324.14.007196-4 SOLICITAÇÃO/

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

APESP 246 Caso Botucatu. Dra. Viviane Hellmeister Camolese Martins - R2

APESP 246 Caso Botucatu. Dra. Viviane Hellmeister Camolese Martins - R2 APESP 246 Caso Botucatu Dra. Viviane Hellmeister Camolese Martins - R2 História Clínica LP, 55 anos, homem, branco, pedreiro, hipertenso Massa palpável em flanco E TC = massa de 8 cm no pólo superior renal

Leia mais

ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DAS IMAGENS DE VERIFICAÇÃO EM RADIOTERAPIA APLICADA A PATOLOGIAS DE CABEÇA E PESCOÇO

ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DAS IMAGENS DE VERIFICAÇÃO EM RADIOTERAPIA APLICADA A PATOLOGIAS DE CABEÇA E PESCOÇO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DAS IMAGENS DE VERIFICAÇÃO EM RADIOTERAPIA APLICADA A PATOLOGIAS DE CABEÇA E PESCOÇO

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada A coluna cervical consiste em diversas

Leia mais

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES TUMORES Tumores, também chamados de neoplasmas, ou neoplasias, são alterações celulares que provocam o aumento anormal dos tecidos corporais envolvidos. BENIGNO: são considerados benignos quando são bem

Leia mais

A EVOLUÇÃO DOS APARELHOS DE RAIOS-X

A EVOLUÇÃO DOS APARELHOS DE RAIOS-X A EVOLUÇÃO DOS APARELHOS DE RAIOS-X JEFERSON MIGUEL LEITE CASTILHO Discente do Curso de Tecnologia em Radiologia das Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS CAMILA ALVES REZENDE LOPRETO Docente Esp.

Leia mais

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Câncer de Tireóide. O segredo da cura é a eterna vigilância

Câncer de Tireóide. O segredo da cura é a eterna vigilância Câncer de Tireóide Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira O câncer de tireóide é um tumor maligno de crescimento localizado dentro da glândula

Leia mais

CÂNCER DE PULMÃO (Carcinoma de Pulmão)

CÂNCER DE PULMÃO (Carcinoma de Pulmão) 11 CÂNCER DE PULMÃO (Carcinoma de Pulmão) INTRODUÇÃO O pulmão é local freqüente de infecções, metástases e tumores benignos e malignos. Aproximadamente 90 a 95% dos tumores pulmonares são carcinomas broncogênicos,

Leia mais

A RADIAÇÃO IONIZANTE. O que é? Fontes de radiação Efeitos biológicos

A RADIAÇÃO IONIZANTE. O que é? Fontes de radiação Efeitos biológicos A RADIAÇÃO IONIZANTE O que é? Fontes de radiação Efeitos biológicos Palestra introdutória Curso de Física da Radiação I -2004/1 Resp.: Prof. Stenio Dore O que é radiação? Def. abrangente: É o transporte

Leia mais

INTRODUÇÃO (WHO, 2007)

INTRODUÇÃO (WHO, 2007) INTRODUÇÃO No Brasil e no mundo estamos vivenciando transições demográfica e epidemiológica, com o crescente aumento da população idosa, resultando na elevação de morbidade e mortalidade por doenças crônicas.

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Acerca dos tumores benignos que ocorrem na cavidade nasal, julgue os seguintes itens. 41 A maioria dos papilomas invertidos surge da parede lateral da cavidade nasal, sendo comum um envolvimento secundário

Leia mais

Bursite e Lesão de Manguito Rotador

Bursite e Lesão de Manguito Rotador Bursite e Lesão de Manguito Rotador Oque é Bursite? Bursite é o nome dado à inflamação da bursa. A bursa (que em latim quer dizer bolsa) é um tecido responsável por diminuir o atrito entre um tendão e

Leia mais

O USO DO EFEITO COMPTON NOS DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM

O USO DO EFEITO COMPTON NOS DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM O USO DO EFEITO COMPTON NOS DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM Eduardo de Paula Miranda Pereira 1, Anderson Arleu da Silva 2, Mariana Cesário Fachini Gomes 3, Tatiane de Souza Silva 4, Gilberto Almeida da Silva 5,

Leia mais

Instituto Politécnico de Lisboa. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

Instituto Politécnico de Lisboa. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Instituto Politécnico de Lisboa Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Avaliação da margem do PTV em Tumores Ginecológicos com irradiação dos Gânglios Lomboaórticos, que realizaram IMRT Mestrando:

Leia mais

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 20, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2006.

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 20, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2006. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 20, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2006. Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento de serviços de radioterapia, visando a defesa da saúde dos pacientes, dos

Leia mais

RDC/ANVISA nº 20, de 02 de fevereiro de 2006.

RDC/ANVISA nº 20, de 02 de fevereiro de 2006. RDC/ANVISA nº 20, de 02 de fevereiro de 2006. Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento de serviços de radioterapia, visando a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e

Leia mais

Nome da Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL. Saúde - Subárea Radiologia Médica. Especialização Profissional de Nível Técnico em

Nome da Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL. Saúde - Subárea Radiologia Médica. Especialização Profissional de Nível Técnico em Nome da Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC - SP CNPJ: 03.709.814/0001-98 Data: 03 de abril de 2003. Número do Plano: 76 Área do Plano: Saúde - Subárea Radiologia Médica PLANO

Leia mais

DE VOLTA ÀS AULAS... CUIDADOS COM A POSTURA E O PESO DA MOCHILA!

DE VOLTA ÀS AULAS... CUIDADOS COM A POSTURA E O PESO DA MOCHILA! DE VOLTA ÀS AULAS... CUIDADOS COM A POSTURA E O PESO DA MOCHILA! SUA MOCHILA NÃO PODE PESAR MAIS QUE 10% DO SEU PESO CORPORAL. A influência de carregar a mochila com o material escolar nas costas, associado

Leia mais

Legislação em Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 20, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2006.

Legislação em Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 20, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2006. Page 1 of 15 Legislação em Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 20, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2006. Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento de serviços de radioterapia,

Leia mais

Introdução à Radiologia

Introdução à Radiologia SUMÁRIO INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA Introdução à Radiologia Métodos de imagem: Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle (Raio X) Tomografia Computadorizada (TC) Ultrassonografia (US) Ressonância Magnética (RM)

Leia mais

Física Médica: uma área multidisciplinar

Física Médica: uma área multidisciplinar Física Médica: uma área multidisciplinar Simone Coutinho Cardoso IF-UFRJ O que é a Física Médica? Curso da UFRJ Projetos de pesquisa Hospitalar Pesquisador Simone C. Cardoso O que é a Física Médica? Curso

Leia mais

[Aplicações de alto desempenho]

[Aplicações de alto desempenho] [Aplicações de alto desempenho] O aplicativo de software mais recente desenvolvido com a RM de alto campo Echelon é agora utilizado no sistema de RM aberto. [Excelente qualidade de imagem] O AIRIS Vento

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Sesión Poster Protección radiológica en radioterapia

Sesión Poster Protección radiológica en radioterapia Sesión Poster Protección radiológica en radioterapia Tópicos: 19 Trabajos Presentados: 472 79 60 53 37 29 29 28 25 25 19 17 14 12 10 10 8 7 6 4 79 Protección radiológica en radiodiagnóstico: 79 (16.7%)

Leia mais

CIRURGIA É O TRATAMENTO DE ESCOLHA PARA PACIENTES COM CARINOMA NÃO PEQUENAS CÉLULAS EM ESTÁGIO I.

CIRURGIA É O TRATAMENTO DE ESCOLHA PARA PACIENTES COM CARINOMA NÃO PEQUENAS CÉLULAS EM ESTÁGIO I. IUNIS SUZUKI ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA UNIFESP HOSPITAL A.C.CAMARGO INTRODUÇÃO: OS AVANÇOS EM MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO PRECOCE TEM PERMITIDO IDENTIFICAR LESÕES PRECOCES, AINDA MINIMAMENTE INVASIVAS. O

Leia mais

O radiodiagnóstico na saúde pública

O radiodiagnóstico na saúde pública O radiodiagnóstico na saúde pública Marcus Vinícius Teixeira Navarro SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros NAVARRO, MVT. O radiodiagnóstico na saúde pública. In: Risco, radiodiagnóstico e vigilância

Leia mais

RADIOGRAFIA E TOMOGRAFIA AXIAL COMPUTORIZADA (TAC)

RADIOGRAFIA E TOMOGRAFIA AXIAL COMPUTORIZADA (TAC) RADIOGRAFIA E TOMOGRAFIA AXIAL COMPUTORIZADA (TAC) Imagens baseadas na atenuação dos raios-x nos tecidos biológicas. Utilização dos raios-x em imagens médicas Imagens bidimensionais - Radiografia INTERACÇÃO

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO PARA PROGRAMA DE FELLOWSHIP EM CIRURGIA PLÁSTICA DA FACE DA ABCPF

REGULAMENTAÇÃO PARA PROGRAMA DE FELLOWSHIP EM CIRURGIA PLÁSTICA DA FACE DA ABCPF REGULAMENTAÇÃO PARA PROGRAMA DE FELLOWSHIP EM CIRURGIA PLÁSTICA DA FACE DA ABCPF I Introdução Definição da Especialidade A cirurgia plástica da face é uma área que inclui estudo e treinamento aprofundado

Leia mais

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny DATA hora AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 25/10/2013 14:00-14:55 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 14:55-15:50 Abdome Agudo - perfurativo e vascular/hemorrágico Clínica

Leia mais

CA de Pulmão com invasão de parede da aorta 24.04.06

CA de Pulmão com invasão de parede da aorta 24.04.06 CA de Pulmão com invasão de parede da aorta 24.04.06 Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica Caso da Semana - No 7-2006 Serviço Cirurgia Torácica do Pavilhão Pereira Filho Santa Casa de Porto Alegre

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO BIOTECNOLOGIA MÉDICA AVALIAÇÃO DA DOSE DE RADIAÇÃO ABSORVIDA

Leia mais

E-mail. Se empresário, funcionário público ou comenrciante, informe o ramo de atividade:

E-mail. Se empresário, funcionário público ou comenrciante, informe o ramo de atividade: Declaração Pessoal de Saúde Informe o prazo de financiamento (em meses) Informe a profissão / atividade Se empresário, funcionário público ou comenrciante, informe o ramo de atividade: Encontra-se em plena

Leia mais

Ciclo de Palestras em Atualização no tratamento do Câncer Radioisótopos em Medicina

Ciclo de Palestras em Atualização no tratamento do Câncer Radioisótopos em Medicina Ciclo de Palestras em Atualização no tratamento do Câncer Radioisótopos em Medicina Introdução a Medicina Nuclear Radiofármacos de Terceira Geração Radiofármacos para Terapia Paliativa de Dor em Metástase

Leia mais

Atuação do Físico Médico numa empresa Multinacional. Helder Nogueira Físico Application Software

Atuação do Físico Médico numa empresa Multinacional. Helder Nogueira Físico Application Software Atuação do Físico Médico numa empresa Multinacional Helder Nogueira Físico Application Software A origem da Elekta há mais de 50 anos O fundador da Elekta, Lars Leksell, era o professor do departamento

Leia mais

Raio X e Tomografia Computadorizada

Raio X e Tomografia Computadorizada Raio X e Tomografia Computadorizada Processamento de Imagens e Sinais Biológicos Aluno: Diego Cordeiro Barboza Professora: Aura Conci 04/2010 Sumário Introdução Descoberta Geração Imagens com Raio X Tomografia

Leia mais

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4 Avaliação por Imagem do Pâncreas Aula Prá8ca Abdome 4 Obje8vos 1. Entender papel dos métodos de imagem (RX, US, TC e RM) na avaliação de lesões focais e difusas do pâncreas. 2. Revisar principais aspectos

Leia mais

ARADIOTERAPIA É UMA ESPECIALIDADE NOVA,

ARADIOTERAPIA É UMA ESPECIALIDADE NOVA, radioterapia O papel da radioterapia no tratamento do câncer avanços e desafios Divulgação João Victor Salvajoli * Rádio-oncologista do Icesp e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz; doutor em medicina pela

Leia mais

Diagnóstico do câncer

Diagnóstico do câncer UNESC FACULDADES ENFERMAGEM - ONCOLOGIA FLÁVIA NUNES Diagnóstico do câncer Evidenciado: Investigação diagnóstica por suspeita de câncer e as intervenções de enfermagem no cuidado ao cliente _ investigação

Leia mais

VAMOS FICAR COM OS OLHOS BEM ABERTOS VERMOS O QUE PODE ESTA PARA VIR??

VAMOS FICAR COM OS OLHOS BEM ABERTOS VERMOS O QUE PODE ESTA PARA VIR?? Magritte, 1928. MoMA NY VAMOS FICAR COM OS OLHOS BEM ABERTOS VERMOS O QUE PODE ESTA PARA VIR?? ? HIPOFRACIONAMENTO EM RADIOTERAPIA QUESTÕES DE FRONTEIRA!! Carlos E. de Almeida Ph.D ABMP. FAAPM. FIOMP.

Leia mais

Nanismo hipofisário. Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele

Nanismo hipofisário. Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele Nanismo hipofisário Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele Fortaleza-2006 1 1. Introdução 1.1. Conceito: A deficiência do Hormônio do Crescimento não tem uma etiologia uniforme, sendo conseqüência de vários

Leia mais

Fundamentos de oncologia. Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo?

Fundamentos de oncologia. Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo? BIOLOGIA Cláudio Góes Fundamentos de oncologia 1. Introdução Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo? Nesta unidade, você verá que o termo câncer refere-se a uma variedade de

Leia mais

Introdução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada

Introdução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada Introdução Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada BI + Albumina Hepatócitos Bilirrubina Direta (BD) ou conjugada Canalículos biliares Duodeno

Leia mais

Glicosaminoglicanos (GAGS) Introdução. heteropolissacarídeos lineares constituídos por unidades dissacarídicas repetitivas.

Glicosaminoglicanos (GAGS) Introdução. heteropolissacarídeos lineares constituídos por unidades dissacarídicas repetitivas. Identificação e quantificação pela espectroscopia de massa de glicosaminoglicanos sulftados da matriz extracelular no tecido colorretal neoplásico e não neoplásico* * Departmento de Biologia Molecular,

Leia mais

Qual é a função do Sistema Nervoso Central?

Qual é a função do Sistema Nervoso Central? Câncer de SNC Qual é a função do Sistema Nervoso Central? O Sistema Nervoso Central (SNC) é constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco cerebral. O cérebro é dividido em quatro lobos que controlam funções

Leia mais

RADIOTERAPIA DE INTENSIDADE MODULADA (IMRT) PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA

RADIOTERAPIA DE INTENSIDADE MODULADA (IMRT) PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA Rio de Janeiro setembro, 2009 RADIOTERAPIA DE INTENSIDADE MODULADA (IMRT) PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA Disponível em: http://www.ans.gov.br/portal/upload/biblioteca/informe_ats_setembro2009.pdf Elaboração,

Leia mais

Sumário. Data: 06/12/2013 NT 245 /2013. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

Sumário. Data: 06/12/2013 NT 245 /2013. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NT 245 /2013 Solicitante: Ilmo Dr RODRIGO DIAS DE CASTRO Juiz de Direito Comarca de Campestre Data: 06/12/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Número do processo: 0023168-04.2013.8.13.0110

Leia mais

MEDICINA NUCLEAR Lidia Vasconcellos de Sá 2011

MEDICINA NUCLEAR Lidia Vasconcellos de Sá 2011 MEDICINA NUCLEAR Lidia Vasconcellos de Sá 2011 APLICAÇÕES NA ÁREA MÉDICA RADIODIAGNÓSTICO RADIOTERAPIA MEDICINA NUCLEAR USO DE FONTES DE RADIAÇÃO NA ÁREA MÉDICA RAIOS-X DIAGNÓSTICO: equipamentos emissores

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL Escolha das análises a serem realizadas Realização da coleta de forma adequada domínio da técnica reconhecimento de eventuais erros de procedimento escolha do recipiente, acondicionamento

Leia mais

Check-ups Específicos

Check-ups Específicos Check-ups Específicos Os nossos check-ups específicos permitem obter um exame rigoroso e detalhado de uma área concreta da saúde, segundo as necessidades concretas de cada paciente. TIPOS DE EXAMES ESPECIAIS:

Leia mais

EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DE PUBERDADE PRECOCE

EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DE PUBERDADE PRECOCE Data: 04/12/2013 NOTA TÉCNICA 242 /2013 Solicitante: Des. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Número do processo: 1.0433.13.017726-7/001 Medicamento Material Procedimento Cobertura X EXAMES PARA DIAGNÓSTICO

Leia mais

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga Serviço de Oncologia Médica Director: Prof. Dr. António Araújo CONTRIBUIÇÃO PARA A MELHORIA DOS CUIDADOS AOS DOENTES COM CANCRO DO RIM CASO CLÍNICO Vânia Peixoto 1, Sónia Rego 1, Ana Luísa Faria 1, Manuela

Leia mais

Princípios da Radioterapia. Histórico Conceitos Básicos Planejamento das Doses Equipamentos Radioproteção

Princípios da Radioterapia. Histórico Conceitos Básicos Planejamento das Doses Equipamentos Radioproteção Dr. Nivaldo Kiister Princípios da Radioterapia Histórico Conceitos Básicos Planejamento das Doses Equipamentos Radioproteção Câncer O câncer é fundamentalmente uma doença genética. Quando o processo neoplásico

Leia mais

Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa - NIP Coordenação Geral de Trabalho de Conclusão de Curso CGTCC

Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa - NIP Coordenação Geral de Trabalho de Conclusão de Curso CGTCC Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa - NIP Coordenação Geral de Trabalho de Conclusão de Curso CGTCC RADIOTERAPIA EXTERNA TOTAL PARA CÂNCER DE MAMA Elaborado por: Laiene Perim Rodrigues Geovane Rodrigues

Leia mais

Estado: ESPIRITO SANTO RESPONSABILIDADES GERAIS DA GESTAO DO SUS

Estado: ESPIRITO SANTO RESPONSABILIDADES GERAIS DA GESTAO DO SUS PLANILHA DE PACTUAÇÃO DAS - TCG Data da Validação: 31/03/2010 Data da Homologação: 12/04/2010 Revisão Nº:001 Pedido de Revisão: 30/03/2010 Portaria: 2.846 Data da Publicação: 25/11/2008 Estado: ESPIRITO

Leia mais