POR QUE SÃO IMPORTANTES AS MEDIÇÕES DE CONTROLE DE QUALIDADE EM EQUIPAMENTOS DE RAIOS X?

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1 IX Latin American IRPA Regional Congress on Radiation Protection and Safety - IRPA 2013 Rio de Janeiro, RJ, Brazil, April 15-19, 2013 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - SBPR POR QUE SÃO IMPORTANTES AS MEDIÇÕES DE CONTROLE DE QUALIDADE EM EQUIPAMENTOS DE RAIOS X? Dias Rodrigues, B.B 1 ; Oliveira da Silva, M.W 2 ; Canevaro, L.V. 2 1 Secretaria de Saúde do Distrito Federal Diretoria de Engenharia Clínica e Equipamentos Médicos Supervisão de Radioproteção SGAP, Lote 6, Bloco G, Parque de Apoio, SIA , Brasília, DF, Brasil bbdrodrigues@gmail.com 2 Serviço de Física Médica Instituto de Radioproteção e Dsimetria Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) Av. Salvador Allende, s/n , Rio de Janeiro, Brasil luciacanevaro@yahoo.com maurowilson@gmail.com ABSTRACT A cardiologia intervencionista é uma prática complexa que envolve o uso de radiação ionizante. O uso de tempos longos de fluoroscopia e, muitas vezes, a falta de controle de qualidade dos equipamentos pode levar a altas taxas de dose na pele do paciente e, consequentemente, ao aparecimento de efeitos tissulares nocivos (determinísticos). Estes efeitos podem ocorrer não apenas em pacientes, mas também nos profissionais. Neste trabalho foram aplicados testes de controle de qualidade em unidades fluoroscópicas dedicadas à cardiologia intervencionista, em três instituições do Rio de Janeiro. Foram avaliados quatro equipamentos, dois pertencentes a um hospital público e outros dois, de dois serviços de hemodinâmica privados. São apresentados os resultados obtidos durante os testes de avaliação do tamanho de campo e da taxa de kerma no ar na entrada do paciente. Todos os equipamentos avaliados apresentaram o tamanho de campo dentro dos limites estabelecidos, exceto um equipamento de fabricação nacional da instituição pública. Os valores recomendados para taxa de kerma no ar na entrada do paciente também foram excedidos nas instituições avaliadas. Este trabalho evidencia na importância de se manter o tubo de raios X o mais distante possível do paciente, mantendo constante a distância foco intensificador. Além disso, para redução de dose e obtenção de qualidade de imagem adequada é necessário que se submeta os equipamentos fluoroscópicos dedicados a um programa de controle de qualidade. É fundamental conscientizar os profissionais no sentido de que os métodos de proteção do paciente quase sempre resultam na diminuição das doses dos profissionais. 1. INTRODUCTION A cardiologia intervencionista é uma prática complexa que envolve o uso de radiação ionizante. A freqüência de procedimentos intervencionistas guiados fluoroscopicamente cresceu aproximadamente uma ordem de magnitude na década passada. Os níveis de exposição dos pacientes e trabalhadores envolvidos neste tipo de prática são maiores que na radiologia convencional [1][2]. O uso de longos tempos de fluoroscopia e, muitas vezes, a falta de controle de qualidade dos equipamentos podem levar a altas taxas de dose na pele do paciente e, consequentemente, ao aparecimento de efeitos tissulares nocivos (determinísticos) [3][4][5]. Estes efeitos podem ocorrer não apenas em pacientes, mas também nos profissionais.

2 O estabelecimento de programas de controle de qualidade em cardiologia intervencionista é de suma importância, pois estes programas têm como objetivo a obtenção de uma adequada qualidade de imagem com a menor dose de radiação possível [3]. Neste trabalho foram aplicados testes de controle de qualidade em unidades fluoroscópicas dedicadas à cardiologia intervencionista, em três instituições do Rio de Janeiro. São apresentados os resultados obtidos durante os testes de avaliação do tamanho de campo e da taxa de kerma no ar na entrada do paciente. 2. MÉTODOS O trabalho foi desenvolvido em três serviços de hemodinâmica na cidade do Rio de Janeiro. Um serviço público de grande porte e dois particulares, um de grande e outro de médio porte. No serviço público, há duas salas de hemodinâmica (equipamentos A1 e A2). Os equipamentos instalados nas unidades de hemodinâmica privadas são denominados equipamentos B e C. Todos os equipamentos avaliados possuem mais de 10 anos de uso. Apenas o equipamento A1 é de fabricação nacional. Este equipamento é muito antigo, e para manter-se em operação foi necessária a substituição de partes de seus componentes, sendo estas partes de diferentes fabricantes. A avaliação do tamanho de campo foi realizada posicionando-se um filme radiográfico na saída do intensificador de imagem. Os colimadores foram ajustados para o maior tamanho de campo possível. O tamanho de campo não deve exceder o diâmetro nominal do intensificador de imagem em mais de 2 cm. A avaliação da taxa de kerma no ar na entrada do paciente foi feita através do posicionamento de uma câmara de ionização entre o tubo de raios X e um fantoma, sendo que esta câmara estava o mais próximo possível do simulador. Esta configuração permitiu a simulação de uma situação onde a taxa de dose estava sendo medida na pele do paciente. Os fantomas utilizados foram polimetilmetacrilato (PMMA) de diferentes espessuras: 10, 15 e 20 cm, a fim de simular pacientes de diferentes tamanhos. 3. RESULTADOS Todos os equipamentos avaliados apresentaram o tamanho de campo dentro dos limites estabelecidos, exceto o equipamento A1 (figura 1)

3 Figura 1. Avaliação do tamanho de campo no equipamento marca XPRO, modelo Arcomax N. Além disso, no mesmo equipamento, as quatro lâminas que delimitam o tamanho de campo na parte superior e lateral do colimador não se movimentavam, quando acionado o comando. A figura 2 apresenta a diferença entre os tamanhos de campo apresentado pelo equipamento A1 e os típicos obtidos com outros equipamentos. Um maior tamanho de campo está diretamente relacionado a maiores regiões anatômicas irradiadas do paciente, produzindo mais radiação espalhada e contribuindo para o aumento da dose nos profissionais. (a) (b) Figura 2. Diferença entre o tamanho de campo apresentado pelo equipamento A1 (a) e (b) típico.

4 A figura 3 apresenta os resultados da medida da taxa de kerma no ar na entrada do paciente, para o modo fluoroscopia normal, tamanho do intensificador de imagem igual a 17 cm e distância foco-câmara normalizada para a distância de 100 cm, obtidos durante cada um dos controles de qualidade nas instituições A1, A2, B e C. As taxas foram medidas para diferentes espessuras de pacientes representadas por blocos de PMMA de 10, 20 e 30 cm. 48,6 139,6 139,6 50,9 Figura 3. Taxa de kerma no ar na entrada do paciente, distância foco paciente de 100 cm, nas instituições A1, A2, B e C. A instituição que possui o equipamento A1, de acordo com a figura 3 excede os valores recomendados para taxa de kerma no ar na entrada do paciente. Verificou-se que após ajustes por parte da equipe de engenheiros, as taxas de dose tiveram seus valores reduzidos em mais de 50%, como mostrado na terceira coluna referente ao equipamento A1. A figura 4 apresenta os resultados da taxa de kerma no ar na entrada do paciente, para o modo fluoroscopia e tamanho do intensificador de imagem igual a 17 cm e distância fococâmara normalizada para a distância de 70 cm. A partir desta figura, pode-se observar o aumento significativo das taxas de dose na entrada do paciente, onde todos os serviços excedem, em algum momento, os valores recomendados para o modo fluoroscopia normal. Por isso, a importância de se manter o tubo de raios X o mais distante possível do paciente, mantendo constante a distância foco intensificador.

5 98,9 286,3 83, Figura 4. Taxa de kerma no ar na entrada do paciente, distância foco paciente de 70 cm, nas instituições A1, A2, B e C. 4. CONCLUSÕES Este trabalho evidencia que, para redução de dose e qualidade de imagem adequada é necessário que se submeta os equipamentos fluoroscópicos dedicados a um programa de controle de qualidade. Estratégias de otimização para as práticas são propostas a fim de reduzir a dose em profissionais em procedimentos intervencionistas. Um projeto de cooperação técnica entre o Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD/CNEN), e a Agência Internacional de Energia Atômica, BRA 9056: Supporting National Assessment of Quality Control and Radiation Protection in Interventional Cardiology Departments está sendo desenvolvido junto à Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) com o objetivo de procurar mecanismos para a otimização da proteção radiológica do paciente e dos profissionais envolvidos nesta prática. É fundamental conscientizar os profissionais no sentido de que os métodos de proteção do paciente quase sempre resultam na diminuição das doses dos profissionais.

6 AGRADECIMENTOS Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e aos profissionais dos hospitais envolvidos no estudo. REFERENCES 1. International Commission on Radiological Protection. Avoidance of Radiation Injuries from Medical Interventional Procedures. Annals of the ICRP. Publication 85. Pergamon Press International Commission on Radiological Protection. Radiological Protection in Cardiology. Annals of the ICRP. Publication 120. Pergamon Press Zoetlief, J., Faulkner, K., Equipment requirements and specification for digital and interventional radiology. Radiation Protection Dosimetry. 94 (1-2), pp , Zoetlief, J., Quality control of equipment used in digital and interventional radiology. Radiation Protection Dosimetry. 117 (1-3), pp , Rodrigues, B.B.D., Análise dos aspectos dosimétricos, de radioproteção e controle de qualidade em cardiologia intervencionista. Uma proposta para otimização da prática. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro

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