SIMULAÇÃO POR MONTE CARLO DOS FEIXES DE 6 E 15 MV DO CLINAC 2100 UTILIZANDO O CÓDIGO MCNP 4B

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SIMULAÇÃO POR MONTE CARLO DOS FEIXES DE 6 E 15 MV DO CLINAC 2100 UTILIZANDO O CÓDIGO MCNP 4B"

Transcrição

1 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: SIMULAÇÃO POR MONTE CARLO DOS FEIXES DE 6 E 15 MV DO CLINAC 2100 UTILIZANDO O CÓDIGO MCNP 4B Luiz F. K. Telles 1, Delson Braz 1, Ricardo T. Lopes 1, Ademir X. Silva 2, Nuruara Osti 3, 1 Laboratório de Instrumentação Nuclear/ COPPE/ UFRJ Centro de Tecnologia, Bloco G, sala , Caixa Postal 68509, Rio de Janeiro, RJ, Brasil luizflaviokt@terra.com.br 2 [PEN/COPPE DNC/EE] / UFRJ Centro de Tecnologia, Bloco G, sala Rio de Janeiro, RJ, Brasil 3) Liga Norte Riograndense Contra o Câncer Natal Rio Grande do Norte RESUMO Neste trabalho utilizamos o código Monte Carlo MCNP4B, para simular feixes produzidos em cabeçotes de aceleradores lineares de uso médico, visando sempre minimizar o tempo de execução do código. Tal estudo é de fundamental importância quando não se têm informações completas sobre o material do alvo e do flatterning filter usados no acelerador que se deseja simular com o código. A partir de dados técnicos sobre a constituição do cabeçote das máquinas Clinac 2100 de potenciais nominais de 6 MV e 15 MV, fornecidos pelo fabricante Varian e disponíveis na literatura foram calculadas as percentagens de dose profunda (PDP) para um campo de 4 4 cm 2, permitindo, assim, a obtenção dos espectros de fótons das máquinas que operam nos potenciais de 6 MV e 15 MV. A energia média para cada espectro obtido concorda com as da literatura em torno de ± 5%. As PDPs calculadas pelo MC foram obtidas com erro de 1 % e dentro deste erro concordaram com as PDPs medidas para campos pequenos 1. INTRODUÇÃO O MCNP (Monte Carlo N-Particle) é um código de propósito geral que simula o transporte de partículas, como nêutrons, fótons e elétrons, individualmente ou em conjunto, através da matéria. Este código é baseado no método Monte Carlo (MC) e é utilizado em várias aplicações como, por exemplo, projetos de reatores, blindagem, radioterapia, radiodiagnóstico, projetos de detetores e aceleradores. O código permite modelar, de forma geral, qualquer sistema geométrico tridimensional e em termos de cálculos, utiliza uma biblioteca de seções de choque na forma pontual (energia contínua), discreta ou multigrupo e possui diversas técnicas de redução de variância. O MCNP possui um arquivo de entrada que permite ao usuário especificar o tipo de fonte, de detetor, a configuração geométrica e as condições gerais do sistema desejado sem ter que modificar o código fonte do programa. Nosso estudo visa viabilizar a aplicação deste código na área de radioterapia. A Comissão Internacional de Unidades e Medidas de Radiação (ICRU) recomenda uma precisão de ±5% na administração da dose em um volume alvo para erradicação de um tumor primário.

2 Chamamos de teleterapia o uso de radiação para tratamento de tumores, cuja a fonte radioativa se encontra fora do paciente. Para teleterapia, os cálculos de dose normalmente são feitos baseados em valores medidos [1]. Estas medidas são realizadas em uma geometria simples e em um meio com densidade próxima a do tecido humano. Normalmente a geometria tem a forma de um paralelepípedo com as paredes de acrílico e o meio, com densidade próxima a do tecido humano, é a água. Damos o nome para este arranjo de fantoma. Na verdade qualquer arranjo que tem por objetivo simular a forma e a densidade do corpo humano, damos o nome de fantoma. Para geometrias mais complexas e heterogeneidades usam-se fatores de correção[1]. Uma maneira de melhorar a precisão dos cálculos, seria usar códigos de transporte de partículas que levariam em conta a dependência com a energia (espectro, seções de choque). A máquina de tratamento utilizada na teleterapia chama-se acelerador linear e está ilustrado na fig. 1. Tem a capacidade de produzir Raio X de alta energia, bombardeando um alvo pesado com um feixe de elétrons. O campo de irradiação é então definido pelos colimadores secundários. O feixe produzido no alvo tem uma maior intensidade no centro do campo, tornando-se mais homogêneo depois de atravessar o Flatterning Filter. Figura 1. Acelerador Linear Clinac 2100C Varian; 1 canhão de elétrons; 2 alvo; 3 flatterning filter; 4 câmara de ionização e espelho; 5 colimador secundário. A fig. 2 ilustra um corte axial do tórax de um paciente que apresenta uma lesão de esôfago marcado em vermelho. Esta lesão faz fronteira com os dois pulmões do paciente. Também nesta fig., se encontra representado um campo de radiação que poderia ser utilizado no tratamento do tumor esôfago deste paciente. O objetivo deste trabalho é estudar a distribuição de dose na interface entre duas estruturas com densidades diferentes. Todas as simulações realizadas neste estudo, foram feitas em PC com processador de 2 GHz e memória de 500 Mbytes.

3 Figura 2. Corte axial de tomografia do tórax de um paciente mostrando uma lesão de esôfago, localizada entre os dois pulmões. 2. METODOLOGIA Informações sobre o alvo e o flatterning filter e os colimadores primário e secundário do Clinac 2100 da VARIAN foram pesquisados. Os outros componentes, tais como câmara de ionização e espelho para refletir a luz de campo, foram desprezados. Inicialmente simulamos apenas o bremsstrahlung produzido no alvo. Segundo Sajo [2], o alvo utilizado no Clinac 2100 C é composto por 3 mm de tungstênio e 15 mm de cobre. Obtivemos como resultado o espectro de fótons emitido pelo alvo bem como sua distribuição angular (fig. 3). Simulamos o resto da cabeça da máquina, substituindo o alvo por uma fonte de fótons com as mesmas características do feixe obtido no bremsstrahlung. Não conseguimos informações sobre o flatterning filter. A espessura e o material do flatterning filter foram ajustados a partir das percentagens de dose profunda (PDP) para um campo de 4 x 4 cm 2, medidos com câmara de ionização no acelerador com sistema de varredura computadorizado Wellhoffer. Estas medidas foram realizadas como mostrado na fig. 4, para um fantoma de acrílico cheio de água e distância fonte superfície (SSD) = 100 cm. Simulamos o MCNP, versão 4B [3], com a mesma geometria da medidas. Desta forma chegamos ao espectro de fótons que a máquina emite após atravessar os principais componentes de sua cabeça. A forma do flatterning filter foi ajustada utilizando as medidas de offaxis. O fator offaxis é definido como a razão entre as leituras da câmara de ionização fora do raio central pela leitura no raio central, sendo que ambas as leituras foram realizadas na mesma profundidade e com o mesmo SSD = 100 cm. Emissao espectral por ângulo probalidade 0,70 0,65 0,60 0,55 0,50 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00-0,05 Todos os gráficos foram normalizados para que a area seja 1 raio central 3,5 0 11,0 0 14, energia (MeV) Figura 3. Espectro de emissão devido ao bremsstrahlung de um feixe de elétrons com um alvo de 0,3 cm W e 1,5 cm de Cu.

4 Figura 4. A PDP é a leitura de câmara de ionização à uma profundidade d dividida pela leitura na profundidade b, onde esta profundidade é a profundidade de buildup. Estas medidas são feitas para uma mesma distância fonte-superfície fixa (SSD) e tamanho de campo (r). 3. RESULTADOS Com este método obtivemos espectros das energias nominais de 15 MV (fig. 5), ajustando um flatterning filter de 5,0 cm de W. A energia média calculada foi de 3,8 MeV. Mohan simulou em 1985 um feixe de 15 MV produzido por uma máquina da Varian Clinac 20 com alvo de tungstênio[4]. A energia média deste feixe era de 4,11 MeV. Em 1995 o mesmo autor publicou um estudo sobre um feixe de 15 MV da mesma máquina simulada neste trabalho, Clinac 2100 C. Ele citou no texto do artigo que a energia média foi de 3,4 MeV, mas no gráfico apresentava uma energia média no raio central de 4,0 MeV [5]. As PDPs calculadas pelo MC foram obtidas com erro de 1 % e dentro deste erro concordaram com as PDPs medidas para campos pequenos, entre a profundidade de 2,6 cm e 20 cm. Para minimizar o tempo de máquina, não rodamos o código com transporte de elétrons na região fora do fantoma. Isto explica a diferença de 7 % entre o valor medido à 1 cm e o calculado pelo MCNP na mesma profundidade, uma vez que, nesta região, não foram contabilizados os elétrons provenientes dos componentes da cabeça do acelerador. Houve uma excelente concordância entre os valores de PDPs simulados com os valores medidos no intervalo de 2,5 cm à 20 cm, sendo que esta concordância ficou em torno de 99%. Se considerarmos que o valor correto da energia média no artigo do Mohan [4] é de 4 MeV então obtivemos 95 % de concordância.

5 Ambos os graficos foram plotados para a area abaixo da curva seja = 1 0,35 0,30 Probalidade 0,25 0,20 0,15 0,10 Espectro 15 MV flatterning filter 5 cm de tungstenio energia media = 3,8 MeV Alvo - 0,3 W + 1,5 de Cu 0,05 0,00-0, energia (MeV) 110 PDP campo 4 x 4 cm 2 SSD = 100 cm MCNP erro 1% valores medidos PDP (%) ,0 2,5 5,0 7,5 10,0 12,5 15,0 17,5 20,0 22,5 25,0 27,5 30,0 Profundidade (cm) Figura 5. Espectro obtido com alvo de 0,3 cm de W e 1,5 cm de Cu e flatterning filter de 5 cm de W. O gráfico do lado abaixo apresenta as PDPs medidas (vermelho) e calculadas pelo MCNP para um feixe com o espectro acima. As PDPs calculadas estão representadas por bolas pretas com barra de erro de 1% (erro estatístico associado ao cálculo do MCNP)

6 4. CONCLUSÕES A validação do método foi feita através de comparação dos espectros obtidos na simulação com os espectros obtidos na literatura e através de comparação das PDPs medidas e calculadas. Não há na literatura espectros medidos para o Clinac 2100 C, uma vez que a medida de espectros de aceleradores lineares é bastante difícil devido a alta taxa de dose emitida por estes aparelhos. Os detetores de estado sólido não são capazes de fazer leituras com taxas tão altas. Os espectros utilizados nas comparações são resultados de simulação de códigos Monte Carlo. Consideramos então a divergência de 5% da energia média do nosso cálculo com a da literatura aceitável. Como o objetivo do trabalho é fazer estudo clínico de distribuição de dose em interfaces de heterogeneidades, como mostrada na fig. 2, então o resultado mais importante para nós é a distribuição de dose no fantoma. Neste caso obtivemos um excelente resultado com a distribuição de dose no raio central do campo. O próximo passo será acertar a forma do flatterning filter através das medidas de offaxis do Clinac Com os resultados que obtivemos, podemos concluir que as aproximações utilizadas neste trabalho não introduziram erros significativos nos resultados e ao mesmo tempo diminuíram consideravelmente o tempo de máquina que é necessário normalmente neste tipo de simulação. REFERÊNCIAS 1. KHAN, F M;(1984), The Physics of Radiation Therapy; WILLIAMS & WILKINS, 2. M L Williamsand E. Sajo, Deterministic calculations of photon spectra for clinical accelerator targets, Med. Phys Briesmeister, J. F., MCNP A General Monte Carlo N-Particle Transport Code, Version 4B. Los Alamos, NM: Los Alamos National Laboratory; LA M, March (1997). 4. D. M. J. Lovelock, C. S. Chui and R. Mohan, A Monte Carlo model of photon beams used in radiation therapy, Med. Phys. 22(9) Sept. (1995) 5. R. Mohan and C. Chui, Energy and Angular distributions of photons from medical linear accelerators, Med. Phys. 12(5), Sep. (1995)

Equipamentos geradores de radiação para radioterapia

Equipamentos geradores de radiação para radioterapia Equipamentos geradores de radiação para radioterapia Produção de Raios-X de Quilovoltagem: Tubos de raios-x Ânodo Cátodo Apenas 1% da energia dos elétrons é convertida em raios-x, enquanto 99% é convertida

Leia mais

SIMULAÇÃO DE DOSES OCUPACIONAIS EM RADIOGRAFIA INDUSTRIAL

SIMULAÇÃO DE DOSES OCUPACIONAIS EM RADIOGRAFIA INDUSTRIAL 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 SIMULAÇÃO DE DOSES OCUPACIONAIS

Leia mais

ESTUDO DA ADEQUAÇÃO DO USO DE DETECTORES SEMICONDUTORES PARA AVALIAÇÕES DOSIMÉTRICAS EM RADIOTERAPIA COM FEIXE DE ELÉTRONS.

ESTUDO DA ADEQUAÇÃO DO USO DE DETECTORES SEMICONDUTORES PARA AVALIAÇÕES DOSIMÉTRICAS EM RADIOTERAPIA COM FEIXE DE ELÉTRONS. 2007 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2007 Santos, SP, Brazil, September 30 to October 5, 2007 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-02-1 ESTUDO DA ADEQUAÇÃO

Leia mais

CÁLCULO DE CRITICALIDADE DE UM PROBLEMA-PADRÃO TIPO PLACA COM DIFERENTES PROGRAMAS COMPUTACIONAIS

CÁLCULO DE CRITICALIDADE DE UM PROBLEMA-PADRÃO TIPO PLACA COM DIFERENTES PROGRAMAS COMPUTACIONAIS 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 CÁLCULO DE CRITICALIDADE

Leia mais

Marcos A G Albuquerque Laboratório de Ciências Radiológicas, UERJ, Rio de Janeiro

Marcos A G Albuquerque Laboratório de Ciências Radiológicas, UERJ, Rio de Janeiro DETERMINAÇÃO DO FATOR DE CONVERSÃO QUE RELACIONA KERMA NO AR E A DOSE GLANDULAR MÉDIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE MONTE CARLO CÓDIGO PENELOPE Marcos A G Albuquerque Laboratório de Ciências Radiológicas, UERJ,

Leia mais

CÁLCULO DE DOSE EQUIVALENTE EM ÓRGÃOS DEVIDO A FOTONÊUTRONS PROVENIENTES DE ACELERADORES CLÍNICOS

CÁLCULO DE DOSE EQUIVALENTE EM ÓRGÃOS DEVIDO A FOTONÊUTRONS PROVENIENTES DE ACELERADORES CLÍNICOS 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 CÁLCULO DE DOSE EQUIVALENTE

Leia mais

Stela Paltrinieri Nardi Física Médica/COI

Stela Paltrinieri Nardi Física Médica/COI Stela Paltrinieri Nardi Física Médica/COI Para o levantamento radiométrico: contador Geiger, câmara de ionização Teste de aceite e comissionamento: Câmara de Ionização Diodo Uso de um segundo detetor para

Leia mais

Capítulo 3 Atenuação Exponencial

Capítulo 3 Atenuação Exponencial Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 3 Atenuação Exponencial Dra. uciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Atenuação Exponencial Introdução Atenuação exponencial simples

Leia mais

DA QUALIDADE DO FEIXE DE ACELERADORES LINEARES*

DA QUALIDADE DO FEIXE DE ACELERADORES LINEARES* Artigo Original Silva MP et al. VERIFICAÇÃO DO FATOR DE CALIBRAÇÃO E INDICADOR DA QUALIDADE DO FEIXE DE ACELERADORES LINEARES* Maria da Penha Silva 1, Helvécio Correa Mota 2, Carlos Eduardo V. de Almeida

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE UMA MATRIZ RESPOSTA PARA O ESPECTRÔMETRO DE MULTIESFERAS DE BONNER

DETERMINAÇÃO DE UMA MATRIZ RESPOSTA PARA O ESPECTRÔMETRO DE MULTIESFERAS DE BONNER 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 DETERMINAÇÃO DE UMA MATRIZ

Leia mais

IIISEN/2013. REVIEW -PROGRAMAÇÃO MCNPx ROTEIRO PASSO A PASSO PARA INICIANTES

IIISEN/2013. REVIEW -PROGRAMAÇÃO MCNPx ROTEIRO PASSO A PASSO PARA INICIANTES IIISEN/2013 REVIEW -PROGRAMAÇÃO MCNPx ROTEIRO PASSO A PASSO PARA INICIANTES Thiago Freitas Belo 1 R.G.Gomes 1, W.F.Rebello 1, M.P.Cavaliere 1, S.O.Vellozo 1, A.X.Silva 2, L.M.Júnior 1,G.L.Oliveira 1 1

Leia mais

SIMULAÇÃO DO TRATAMENTO DE CÂNCER DE PULMÃO

SIMULAÇÃO DO TRATAMENTO DE CÂNCER DE PULMÃO SIMULAÇÃO DO TRATAMENTO DE CÂNCER DE PULMÃO Thalhofer, J.L 1., Silva, A.X 1., Rebello, W.F.J 2., Correa, S.C.A 3 ; Reis, J.P 1., Souza, E.M 4., Batista, D.V.S. 5 1 Programa de Engenharia Nuclear UFRJ.

Leia mais

ESTUDO DA ATENUAÇÃO DE RAIOS X MÉDICOS COM BLINDAGEM DE CHUMBO E ALUMINIO

ESTUDO DA ATENUAÇÃO DE RAIOS X MÉDICOS COM BLINDAGEM DE CHUMBO E ALUMINIO ESTUDO DA ATENUAÇÃO DE RAIOS X MÉDICOS COM BLINDAGEM DE CHUMBO E ALUMINIO Emiliane A. Malheiros 1, Roberto Paulo B. Ramos 2 Ezequias Fernandes Oliveira 3 Av.Almirante Barroso, Nº1155,Bairro Marco, Belém/PA

Leia mais

SCIENTIA PLENA VOL. 8, NUM

SCIENTIA PLENA VOL. 8, NUM SCIENTIA PLENA VOL. 8, NUM. 3 2012 www.scientiaplena.org.br Estudo do comportamento dos parâmetros dosimétricos em dois aceleradores lineares, um recondicionado e outro de alta tecnologia, utilizados no

Leia mais

CÁLCULO DE BLINDAGEM PARA INSTALAÇÕES DE RADIOTERAPIA POR RAIOS X COM AUXÍLIO DE COMPUTADOR

CÁLCULO DE BLINDAGEM PARA INSTALAÇÕES DE RADIOTERAPIA POR RAIOS X COM AUXÍLIO DE COMPUTADOR 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 CÁLCULO DE BLINDAGEM PARA

Leia mais

PRODUÇÃO DE RAIOS X. Produção de raios X Tubo de raios X. Produção de raio x Tubo de raios X

PRODUÇÃO DE RAIOS X. Produção de raios X Tubo de raios X. Produção de raio x Tubo de raios X PRODUÇÃO DE RAIOS X Prof. André L. C. Conceição DAFIS Curitiba, 17 de abril de 2015 Produção de raios X Tubo de raios X Os raios X são uma das maiores ferramentas médicas de diagnóstico desde sua descoberta

Leia mais

Avaliação de dose efetiva em um fantoma antropomórfico em situações de emergência radiológica

Avaliação de dose efetiva em um fantoma antropomórfico em situações de emergência radiológica BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-01 (2015) 01-07 Avaliação de dose efetiva em um fantoma antropomórfico em situações de emergência radiológica L.K. Silva a ; D.S. Santos a a Divisão de Dosimetria/Dosimetria

Leia mais

Aplicações médicas dos Raios-X

Aplicações médicas dos Raios-X Aplicações médicas dos Raios-X Mário Antônio Bernal Rodríguez 1 1 Professor Visitante. Instituto de Fśica Gleb Wataghin. UNICAMP XXVII Oficina de Física Cesar Lattes 20 Agosto, 2011 Resumo 1 Breve história

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA CAMADA MORTA EM DETECTORES DE GERMÂNIO HIPERPURO

DETERMINAÇÃO DA CAMADA MORTA EM DETECTORES DE GERMÂNIO HIPERPURO X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O RIPPLE MEDIDO EM UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X E O RIPPLE CALCULADO

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O RIPPLE MEDIDO EM UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X E O RIPPLE CALCULADO 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE

Leia mais

Capítulo 9 Produção de Raios X e Qualidade

Capítulo 9 Produção de Raios X e Qualidade Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 9 Produção de Raios X e Qualidade Dra. Luciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Introdução Qualidade = penetrabilidade Qualidade

Leia mais

Metodologia para caracterização de dosímetros termoluminescentes (TLD-100) para dosimetria em radioterapia.

Metodologia para caracterização de dosímetros termoluminescentes (TLD-100) para dosimetria em radioterapia. 2007 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2007 Santos, SP, Brazil, September 29 to October 5, 2007 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR ABEN Metodologia para caracterização de dosímetros

Leia mais

Simulação dos espectros de 60 Co e 137 Cs do Irradiador Shepherd 81 14D do LNMRI/IRD usando o Geant4.

Simulação dos espectros de 60 Co e 137 Cs do Irradiador Shepherd 81 14D do LNMRI/IRD usando o Geant4. Simulação dos espectros de 60 Co e 137 Cs do Irradiador Shepherd 81 14D do LNMRI/IRD usando o Geant4. Queiroz Filho, P.P. 1, Cabral, T.S. 1, Da Silva, C.N.M. 1 1 Instituto de Radioproteção e Dosimetria

Leia mais

O papel da Regulação na Segurança e Garantia da Qualidade das Práticas de Radioterapia e Medicina Nuclear

O papel da Regulação na Segurança e Garantia da Qualidade das Práticas de Radioterapia e Medicina Nuclear O papel da Regulação na Segurança e Garantia da Qualidade das Práticas de Radioterapia e Medicina Nuclear Renato Di Prinzio, D. Sc. Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear CNEN rprinzio@cnen.gov.br

Leia mais

SINOPSE 1 INTRODUÇÃO 2 MATERIAIS E MÉTODOS. 2.1 Os fantomas MAX e FAX

SINOPSE 1 INTRODUÇÃO 2 MATERIAIS E MÉTODOS. 2.1 Os fantomas MAX e FAX Copyright 2005, ABENDE RADIO XXX RAZÕES ENTRE DOSES EFETIVAS PARA MODELOS TOMOGRÁFICOS E MATEMÁTICOS DEVIDO A EXPOSIÇÕES EXTERNAS A FÓTONS R. Kramer, H. J. Khoury 2, J. W. Vieira 3, H. Yoriyaz 4, F. R.

Leia mais

DOSIMETRIA NA IRRADIAÇÃO DE COMPONENTES ELETRÔNICOS

DOSIMETRIA NA IRRADIAÇÃO DE COMPONENTES ELETRÔNICOS 22 DOSIMETRIA NA IRRADIAÇÃO DE COMPONENTES ELETRÔNICOS Luiz H. Claro 1, 2, Claudio A. Federico 1, Marlon A. Pereira 1, Heloísa H. C. Pereira 1, Suzy F. L. Nogueira 2 RESUMO: Neste trabalho, são apresentados

Leia mais

DECLARAÇÃO DO POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSE

DECLARAÇÃO DO POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSE DECLARAÇÃO DO POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSE Palestrante: Stela Paltrinieri Nardi Apresentação: Dosimetria de campos pequenos NENHUM CONFLITO DE INTERESSE Dosimetria de campos pequenos Stela Paltrinieri

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DE FANTOMAS FÍSICOS ANTROPOMÓRFICOS

CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DE FANTOMAS FÍSICOS ANTROPOMÓRFICOS 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS

Leia mais

Quantificação do Efeito Anódico em simulação por Método de Monte Carlo (MCNP-5) de um aparelho de raios X de radiodiagnóstico

Quantificação do Efeito Anódico em simulação por Método de Monte Carlo (MCNP-5) de um aparelho de raios X de radiodiagnóstico Artigo Original Revista Brasileira de Física Médica.213;7(3):157-61. Quantificação do Efeito Anódico em simulação por Método de Monte Carlo (MCNP-5) de um aparelho de raios X de radiodiagnóstico Quantification

Leia mais

Cálculo da dose absorvida. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Cálculo da dose absorvida. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Poder de freamento e LET Cálculo da dose absorvida Poder de freamento e LET Poder de freamento de dx de dx col de dx rad Poder de freamento e LET S c taxa

Leia mais

Procedimento de Pré-tratamento

Procedimento de Pré-tratamento Procedimento de Pré-tratamento (26 ª /27 a aula) Introdução A necessidade de precisão em RT Geometrias/magnificação Posicionamento e imobilização do Paciente Localização Radiográfica Contornos Bloqueios

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE RADIOTERAPIA PARA TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO

PROCEDIMENTOS DE RADIOTERAPIA PARA TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO PROCEDIMENTOS DE RADIOTERAPIA PARA TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO Gizele Cristina Ferreira 1, Jéssica Leite Fogaça 1,, Michel de Campos Vettorato 1, Marco Antônio Rodrigues Fernandes 2 1 Aluno de Pós-Graduação

Leia mais

Dosimetria e Proteção Radiológica

Dosimetria e Proteção Radiológica Dosimetria e Proteção Radiológica Prof. Dr. André L. C. Conceição Departamento Acadêmico de Física (DAFIS) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) Universidade

Leia mais

Preparando arquivos de entrada para cálculos de frações absorvidas em modelos tomográficos (modelos de voxels) com o código MCNP

Preparando arquivos de entrada para cálculos de frações absorvidas em modelos tomográficos (modelos de voxels) com o código MCNP SCIENTIA PLENA VOL. 5, NUM. 12 2009 www.scientiaplena.org.br Preparando arquivos de entrada para cálculos de frações absorvidas em modelos tomográficos (modelos de voxels) com o código MCNP P. H. R. Peixoto

Leia mais

RESULTADOS: Intensidade das Fontes, Absorção Ótica e Dureza das Amostras

RESULTADOS: Intensidade das Fontes, Absorção Ótica e Dureza das Amostras CAPÍTULO IV RESULTADOS: Intensidade das Fontes, Absorção Ótica e Dureza das Amostras 1 - INTENSIDADE DAS FONTES LUMINOSAS Inicialmente caracterizamos cada uma das fontes luminosas atavés de seus espectros

Leia mais

1/100 RP Universidade de São Paulo 1/1 INSTRUÇÕES PROCESSO SELETIVO PARA INÍCIO EM ª FASE: GRUPO 2: FÍSICA MÉDICA

1/100 RP Universidade de São Paulo 1/1 INSTRUÇÕES PROCESSO SELETIVO PARA INÍCIO EM ª FASE: GRUPO 2: FÍSICA MÉDICA 1/100 1 1/1 RP 2018 2ª Fase Prova Dissertativa P2 (08/10/2017) ASSINATURA DO CANDIDATO B Universidade de São Paulo Brasil FABDEÇGH ABUIJKLUNÁKUE PEKE H IJLNUQAREK CO34556O 78 98547:;C4< 3M=T4>9O?4554O;

Leia mais

Validação da metodologia de simulação de resposta de dosímetro de albedo

Validação da metodologia de simulação de resposta de dosímetro de albedo Validação da metodologia de simulação de resposta de dosímetro de albedo B M Freitas 1,2, A X da Silva 1, C L P Maurício 2 1 Programa de Engenharia Nuclear/COPPE/UFRJ; 2 Instituto de Radioproteção e Dosimetria/CNEN

Leia mais

Instituto Federal da Bahia - IFBA Campus de Vitória da Conquista Coordenação de Núcleo Comum - CDNC FÍSICA MÉDICA E SUAS APLICAÇÕES.

Instituto Federal da Bahia - IFBA Campus de Vitória da Conquista Coordenação de Núcleo Comum - CDNC FÍSICA MÉDICA E SUAS APLICAÇÕES. Instituto Federal da Bahia - IFBA Campus de Vitória da Conquista Coordenação de Núcleo Comum - CDNC FÍSICA MÉDICA E SUAS APLICAÇÕES. Vitória da Conquista 2017 RESUMO A física está presente em inúmeros

Leia mais

ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS DOS FILTROS FISICOS E DINÂMICO DE UM CLINAC 21IX

ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS DOS FILTROS FISICOS E DINÂMICO DE UM CLINAC 21IX ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS DOS FILTROS FISICOS E DINÂMICO DE UM CLINAC 21IX Almeida, M. A. S. 1, Dias, J. R. 1,2, Mangueira, T. F. 1 1 Faculdades ICESP-PROMOVE / 2 Instituto de Radioterapia de Taguatinga

Leia mais

Metodologia para caracterização de dosímetros termoluminescentes (TLD-100) para dosimetria em radioterapia.

Metodologia para caracterização de dosímetros termoluminescentes (TLD-100) para dosimetria em radioterapia. 27 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 27 Santos, SP, Brazil, September 29 to October 5, 27 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR ABEN Metodologia para caracterização de dosímetros termoluminescentes

Leia mais

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA PROFESSOR: Jony Marques Geraldo 1. EMENTA: Viabilizar o conhecimento dos procedimentos radioterapêuticos e planejamentos para diferentes tipos

Leia mais

Delano V. S. Batista / INCA XI Congresso SBRT Florianópolis / 2009

Delano V. S. Batista / INCA XI Congresso SBRT Florianópolis / 2009 Controle da Qualidade em Radioterapia Estereotática Delano V. S. Batista / INCA XI Congresso SBRT Florianópolis / 2009 Radioterapia Estereotática Equipamento - INCA Clinac 2300 C/D 6 MV Brainlab Frame,

Leia mais

SIMULAÇÃO MONTE CARLO DA DOSIMETRIA CLÍNICA EM RADIOTERAPIA USANDO ACELERADORES LINEARES. Luiz Flávio Kalil Telles

SIMULAÇÃO MONTE CARLO DA DOSIMETRIA CLÍNICA EM RADIOTERAPIA USANDO ACELERADORES LINEARES. Luiz Flávio Kalil Telles SIMULAÇÃO MONTE CARLO DA DOSIMETRIA CLÍNICA EM RADIOTERAPIA USANDO ACELERADORES LINEARES Luiz Flávio Kalil Telles TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA

Leia mais

Estudo comparativo entre curvas de rendimento do tubo de raios-x industrial e médico utilizando o software CALDose_X

Estudo comparativo entre curvas de rendimento do tubo de raios-x industrial e médico utilizando o software CALDose_X Estudo comparativo entre curvas de rendimento do tubo de raios-x industrial e médico utilizando o software CALDose_X Cassya Regina Pereira Guimarães¹, José Wilson Vieira 2, Marcus Aurélio Pereira dos Santos³,

Leia mais

Interação de partículas carregadas rápidas com a matéria parte 3. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Interação de partículas carregadas rápidas com a matéria parte 3. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Interação de partículas carregadas rápidas com a matéria parte 3 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Partículas carregadas leves Poder de freamento por colisão para elétrons e pósitrons Poder

Leia mais

AVALIAÇÃO DO FATOR DE TRANSMISSÃO EM BETATERAPIA UTILIZANDO O CÓDIGO MCNP-4A

AVALIAÇÃO DO FATOR DE TRANSMISSÃO EM BETATERAPIA UTILIZANDO O CÓDIGO MCNP-4A 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 AVALIAÇÃO DO FATOR DE TRANSMISSÃO

Leia mais

FAURGS HCPA Edital 02/2010 PS 30 TÉCNICO EM RADIOLOGIA - Radioterapia Pág. 1

FAURGS HCPA Edital 02/2010 PS 30 TÉCNICO EM RADIOLOGIA - Radioterapia Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 02/20 /2010 0 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 30 TÉCNICO EM RADIOLOGIA Radioterapia 01. B 11. D 02. E 12. A 03. A 13.

Leia mais

FRAÇÕES ABSORVIDAS EM ESFERAS DISCRETIZADAS DE VÁRIOS TAMANHOS. Hélio Yoriyaz

FRAÇÕES ABSORVIDAS EM ESFERAS DISCRETIZADAS DE VÁRIOS TAMANHOS. Hélio Yoriyaz FRAÇÕES ABSORVIDAS EM ESFERAS DISCRETIZADAS DE VÁRIOS TAMANHOS Hélio Yoriyaz Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP Caixa Postal 049 05422-970, São Paulo, Brasil RESUMO Em dosimetria

Leia mais

Cassiano Martins 2, Juliano Ibaldo 2, Thiago Klaus 2 e Ana Paula Schwarz 3 RESUMO ABSTRACT

Cassiano Martins 2, Juliano Ibaldo 2, Thiago Klaus 2 e Ana Paula Schwarz 3 RESUMO ABSTRACT Disc. Scientia. Série: Ciências Naturais e Tecnológicas, S. Maria, v. 12, n. 1, p. 11-18, 2011. 11 ISSN 1981-2841 COMPARAÇÃO DA ATENUAÇÃO DO FEIXE DE RAIOS-X COM ESPESSURAS VARIADAS DE ALUMINÍO NACIONAL

Leia mais

CONSIDERAÇÕES DE RADIAÇÕES DE ESPALHAMENTO E VAZAMENTO PARAADETERMINAÇÃO EFICAZ DABARREIRA SECUNDÁRIA EM SALAS DE RAIOS-X DE MEGAVOLTAGEM

CONSIDERAÇÕES DE RADIAÇÕES DE ESPALHAMENTO E VAZAMENTO PARAADETERMINAÇÃO EFICAZ DABARREIRA SECUNDÁRIA EM SALAS DE RAIOS-X DE MEGAVOLTAGEM Internationaljoint Conference RADIO 2014 Gramado, RS, Brazil, Augustl 26-29, 2014 SOCIEDADEBRASILEIRA DEPROTEÇÃO RADIOLÕGICA - SBPR CONSIDERAÇÕES DE RADIAÇÕES DE ESPALHAMENTO E VAZAMENTO PARAADETERMINAÇÃO

Leia mais

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA jonymarques@uol.com.br PROFESSOR: Jony Marques Geraldo 1. EMENTA: Viabilizar o conhecimento dos procedimentos radioterapêuticos e planejamentos

Leia mais

Dosimetria é o processo de determinação da dose resultante de uma irradiação

Dosimetria é o processo de determinação da dose resultante de uma irradiação DEFINIÇÕES Dosimetria é o processo de determinação da dose resultante de uma irradiação Absoluta fornece o valor da dose em um ponto ou volume Relativa - fornece a razão da dose entre dois pontos DOSÍMETROS

Leia mais

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA jonymarques@uol.com.br PROFESSOR: Jony Marques Geraldo 1. EMENTA: Viabilizar o conhecimento dos procedimentos radioterapêuticos e planejamentos

Leia mais

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA 2º SEMESTRE DE

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA 2º SEMESTRE DE PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA 2º SEMESTRE DE 2015 jonymarques@uol.com.br PROFESSOR: Jony Marques Geraldo 1. EMENTA: Viabilizar o conhecimento dos procedimentos radioterapêuticos

Leia mais

Produção e qualidade dos raios X - Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Produção e qualidade dos raios X - Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Produção e qualidade dos raios X - Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa FÍSICA MÉDICA NA HISTÓRIA FÍSICA MÉDICA NA HISTÓRIA E como os raios X podem ser gerados? Radiação diretamente ionizante

Leia mais

RADIOTERAPIA. Serviço de Física Médica em Radioterapia e Medicina Nuclear IRD / CNEN. Prof. Dr. Luiz Antonio R. da Rosa

RADIOTERAPIA. Serviço de Física Médica em Radioterapia e Medicina Nuclear IRD / CNEN. Prof. Dr. Luiz Antonio R. da Rosa Serviço de Física Médica em Radioterapia e Medicina Nuclear IRD / CNEN O que é radioterapia? A radioterapia, também conhecida como terapia radiológica, oncologia radiológica ou radiologia terapêutica,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM FANTOMA DE VOXEL ESPECÍFICO PARA SIMULAÇÃO DE BRAQUITERAPIA OCULAR

DESENVOLVIMENTO DE UM FANTOMA DE VOXEL ESPECÍFICO PARA SIMULAÇÃO DE BRAQUITERAPIA OCULAR DESENVOLVIMENTO DE UM FANTOMA DE VOXEL ESPECÍFICO PARA SIMULAÇÃO DE BRAQUITERAPIA OCULAR Marcilio S. Santos, 1, 2 Fernando R. A. Lima e 1,2, 4 José W. Vieira 1,3, 4 1 Departamento de Energia Nuclear (CNEN)

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE CAMADAS SEMI-REDUTORAS EM FEIXES DE RADIAÇÃO X BASEADOS NA NORMA IEC 61267

DETERMINAÇÃO DE CAMADAS SEMI-REDUTORAS EM FEIXES DE RADIAÇÃO X BASEADOS NA NORMA IEC 61267 Revista Brasileira de Física Médica, Volume 1, Número 1, 2005 Artigo Original DETERMINAÇÃO DE CAMADAS SEMI-REDUTORAS EM FEIXES DE RADIAÇÃO X BASEADOS NA NORMA IEC 61267 A. F. Maia e L. V. E. Caldas Instituto

Leia mais

Artigo Original. John Peter O. Manrique, Alessandro M. Costa

Artigo Original. John Peter O. Manrique, Alessandro M. Costa Artigo Original Revista Brasileira de Física Médica. 2016;10(2):2-6. Reconstrução de Espectros de Raios X de Aceleradores Lineares Clínicos usando o Método de Recozimento Simulado Generalizado Reconstruction

Leia mais

*Instituto de Estudos Avançados/CTA São José dos Campos, SP - Caixa Postal 6044 CEP ,

*Instituto de Estudos Avançados/CTA São José dos Campos, SP - Caixa Postal 6044 CEP , MEDIDAS EXPERIMENTAIS DA TAXA DE ENERGIA ABSORVIDA NO ALUMÍNIO E COMPARAÇÃO COM CÁLCULOS UTILIZANDO FATORES DE DOSE E TRANSPORTE DE ELÉTRONS POR MEIO DO CÓDIGO MCNP. Claudio A. Federico *, Wilson J. Vieira

Leia mais

Avaliação do Uso de Filmes Radiocromicos ao lado de Camara de Ionizaçao e TLDs naa Mensuração de Doses Periféricas

Avaliação do Uso de Filmes Radiocromicos ao lado de Camara de Ionizaçao e TLDs naa Mensuração de Doses Periféricas BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-2A (2016) 01-05 Avaliação do Uso de Filmes Radiocromicos ao lado de Camara de Ionizaçao e TLDs naa Mensuração de Doses Periféricas Danyel S. Soboll 1, Brenda

Leia mais

POR QUE SÃO IMPORTANTES AS MEDIÇÕES DE CONTROLE DE QUALIDADE EM EQUIPAMENTOS DE RAIOS X?

POR QUE SÃO IMPORTANTES AS MEDIÇÕES DE CONTROLE DE QUALIDADE EM EQUIPAMENTOS DE RAIOS X? IX Latin American IRPA Regional Congress on Radiation Protection and Safety - IRPA 2013 Rio de Janeiro, RJ, Brazil, April 15-19, 2013 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - SBPR POR QUE SÃO IMPORTANTES

Leia mais

Determinação da distribuição de dose absorvida na água para o aplicador oftálmico COC de 106 Ru/ 106 Rh utilizando o código de Monte Carlo-MCNPX

Determinação da distribuição de dose absorvida na água para o aplicador oftálmico COC de 106 Ru/ 106 Rh utilizando o código de Monte Carlo-MCNPX BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-1A (2015) 01-11 Determinação da distribuição de dose absorvida na água para o aplicador oftálmico COC de 106 Ru/ 106 Rh utilizando o código de Monte Carlo-MCNPX

Leia mais

Procedimento para Avaliação da Radiação de Fuga. Professora Edna Carla da Silva

Procedimento para Avaliação da Radiação de Fuga. Professora Edna Carla da Silva Procedimento para Avaliação da Radiação de Fuga Professora Edna Carla da Silva Somente profissionais cadastrados pela Vigilância Sanitária possuem a capacidade técnica reconhecida para executar e analisar

Leia mais

09 - ATENUAÇÃO DE RAIOS X COM BLINDAGEM DE POLIMETILMETACRILATO-PMMA E ALUMINIO - 03

09 - ATENUAÇÃO DE RAIOS X COM BLINDAGEM DE POLIMETILMETACRILATO-PMMA E ALUMINIO - 03 09 - ATENUAÇÃO DE RAIOS X COM BLINDAGEM DE POLIMETILMETACRILATO-PMMA E ALUMINIO http://gmga.com.br/09-atenuacao-de-raios-x-com-blindagem-de-polimetilmetacrilato-pmma-e-aluminio/ 10.31419/ISSN.2594-942X.v52018i1a9RPBR

Leia mais

Capítulo 11 Fundamentos de Dosimetria

Capítulo 11 Fundamentos de Dosimetria Física das Radiações e osimetria Capítulo 11 Fundamentos de osimetria ra. Luciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Introdução O que é dosimetria? O que é um dosímetro? Modelo

Leia mais

Radioterapia de Neuroblastoma com Feixe de Elétrons

Radioterapia de Neuroblastoma com Feixe de Elétrons SCIENTIA PLENA VOL. 3, NUM. 7 2007 www.scientiaplena.org.br Radioterapia de Neuroblastoma com Feixe de Elétrons E. M. Simão 1, V. S. Guimarães 1, L. E. A. Macedo 2, D. N. Souza 1, F. G. M. Freire 2 1 Departamento

Leia mais

Produção e qualidade dos raios X - Parte 2. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Produção e qualidade dos raios X - Parte 2. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Produção e qualidade dos raios X - Parte 2 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Então, que propriedades deve ter o material do anodo? Tubos de raios X Anodo Material Máxima eficiência Z alto Alto ponto

Leia mais

TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS PMT-5858

TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS PMT-5858 TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO PMT-5858 3ª AULA Interação entre elétrons e amostra Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin (PMT-EPUSP) 1. INTERAÇÃO ELÉTRONS AMOSTRA O QUE

Leia mais

Análise dos efeitos da filtração adicional em feixes de raios X a partir dos cálculos de energia média por fóton em espectros de raios X

Análise dos efeitos da filtração adicional em feixes de raios X a partir dos cálculos de energia média por fóton em espectros de raios X Artigo Original Revista Brasileira de Física Médica. 2011;5(3):239-44. Análise dos efeitos da filtração adicional em feixes de raios X a partir dos cálculos de energia média por fóton em espectros de raios

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE UMA CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO PTW EM DOIS SISTEMAS PADRÕES SECUNDÁRIOS, COM FONTES DE 90 Sr+ 90 Y

CALIBRAÇÃO DE UMA CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO PTW EM DOIS SISTEMAS PADRÕES SECUNDÁRIOS, COM FONTES DE 90 Sr+ 90 Y CALIBRAÇÃO DE UMA CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO PTW EM DOIS SISTEMAS PADRÕES SECUNDÁRIOS, COM FONTES DE 90 Sr+ 90 Y Patrícia L. Antonio, Valdir S. Carvalho e Linda V. E. Caldas Instituto de Pesquisas Energéticas

Leia mais

ANÁLISE DE PROCEDIMENTOS RADIOTERÁPICOS REALIZADOS EM HOSPITAIS PÚBLICOS - COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS APLICADAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

ANÁLISE DE PROCEDIMENTOS RADIOTERÁPICOS REALIZADOS EM HOSPITAIS PÚBLICOS - COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS APLICADAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ANÁLISE DE PROCEDIMENTOS RADIOTERÁPICOS REALIZADOS EM HOSPITAIS PÚBLICOS - COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS APLICADAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Rosineide Antonio dos Santos 1, Marco Antônio Rodrigues Fernandes 2

Leia mais

Validação da simulação do feixe de prótons

Validação da simulação do feixe de prótons BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-1A (2015) 01-10 Validação da simulação do feixe de prótons A. R. S. Sena a ; J. W. Vieira b ; F. R. A. Lima c a DEN, UFPE, 50740-545, Recife-PE, Brasil arssena@gmail.com

Leia mais

Determinação do fator de correção para atenuação no ar para uma câmara de ionização de ar livre

Determinação do fator de correção para atenuação no ar para uma câmara de ionização de ar livre Determinação do fator de correção para atenuação no ar para uma câmara de ionização de ar livre Determination of the air attenuation correction factor for a free air ionization chamber Natália F Silva,

Leia mais

Aplicação do material gesso como blindagem contra radiação X de baixas energias na área de radiodiagnóstico

Aplicação do material gesso como blindagem contra radiação X de baixas energias na área de radiodiagnóstico BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 06-02-A (2018) 01-05 Aplicação do material gesso como blindagem contra radiação X de baixas energias na área de radiodiagnóstico Lins a,b,c J. A. G., Lima a,b

Leia mais

Dosimetria e Proteção Radiológica

Dosimetria e Proteção Radiológica Dosimetria e Proteção Radiológica Prof. Dr. André L. C. Conceição Departamento Acadêmico de Física (DAFIS) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) Universidade

Leia mais

CURVAS DE SATURAÇÃO DE CÂMARAS DE IONIZAÇÃO TANDEM PARA A MEDIDA DE Hp(10)

CURVAS DE SATURAÇÃO DE CÂMARAS DE IONIZAÇÃO TANDEM PARA A MEDIDA DE Hp(10) 005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 005 Santos, SP, Brazil, August 8 to September, 005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 CURVAS DE SATURAÇÃO DE CÂMARAS

Leia mais

COEFICIENTES DE CONVERSÃO PARA A DOSE EFETIVA E EQUIVALENTE DE DOSE AMBIENTE PARA FEIXES DE RAIOS X UTILIZADOS EM RADIOTERAPIA

COEFICIENTES DE CONVERSÃO PARA A DOSE EFETIVA E EQUIVALENTE DE DOSE AMBIENTE PARA FEIXES DE RAIOS X UTILIZADOS EM RADIOTERAPIA COEFICIENTES DE CONVERSÃO PARA A DOSE EFETIVA E EQUIVALENTE DE DOSE AMBIENTE PARA FEIXES DE RAIOS X UTILIZADOS EM RADIOTERAPIA Thaiana de Paula Vieira Cordeiro Tese de Doutorado apresentada ao Programa

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE DOSE EM CAMPO MISTO DE RADIAÇÃO UTILIZANDO DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES NA INSTALAÇÃO PARA ESTUDOS EM BNCT

CARACTERIZAÇÃO DE DOSE EM CAMPO MISTO DE RADIAÇÃO UTILIZANDO DOSÍMETROS TERMOLUMINESCENTES NA INSTALAÇÃO PARA ESTUDOS EM BNCT 2009 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2009 Rio de Janeiro,RJ, Brazil, September27 to October 2, 2009 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-03-8 CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER SETOR DE FÍSICA MÉDICA

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER SETOR DE FÍSICA MÉDICA INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER SETOR DE FÍSICA MÉDICA AVALIAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE GARANTIA DA QUALIDADE DO FATOR DE CALIBRAÇÃO, ENERGIA E CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE FEIXE DE FÓTONS E ELÉTRONS DE ACELERADORES

Leia mais

Feixes iónicos contra o cancro. Luis Peralta

Feixes iónicos contra o cancro. Luis Peralta Feixes iónicos contra o cancro Luis Peralta Causas de morte USA 2010-2011 Doenças do coração 24% Outras causas 21% Parkinson 1% Hipertensão 1% Doenças do fígado 1% Septicemia 1% Suicídio 2% Doenças renais

Leia mais

Condições de radiação em tomografia computadorizada para laboratórios sem o feixe padrão em radiologia diagnóstica convencional

Condições de radiação em tomografia computadorizada para laboratórios sem o feixe padrão em radiologia diagnóstica convencional Condições de radiação em tomografia computadorizada para laboratórios sem o feixe padrão em radiologia diagnóstica convencional ANDRADE LC 1, PEIXOTO JGP 1,2 1 Instituto de Radioproteção e Dosimetria -

Leia mais

AVALIAÇÃO DOSIMÉTRICA DE COBERTURAS UTILIZADAS PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES RADIOINDUZIDAS

AVALIAÇÃO DOSIMÉTRICA DE COBERTURAS UTILIZADAS PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES RADIOINDUZIDAS AVALIAÇÃO DOSIMÉTRICA DE COBERTURAS UTILIZADAS PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES RADIOINDUZIDAS Roselie Corcini Pinto Gabriela Werlang Schorn Samira Junges Leila Maria de Abreu Jaggi Magali Borges

Leia mais

FÍSICA MODERNA I AULA 06

FÍSICA MODERNA I AULA 06 Universidade de São Paulo Instituto de Física FÍSICA MODERNA I AULA 06 Profa. Márcia de Almeida Rizzutto Pelletron sala 220 rizzutto@if.usp.br 1o. Semestre de 2015 Monitor: Gabriel M. de Souza Santos Página

Leia mais

Capítulo 1 Radiação Ionizante

Capítulo 1 Radiação Ionizante Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 1 Radiação Ionizante Dra. Luciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Introdução Tipos e fontes de radiação ionizante Descrição de campos

Leia mais

Estudo computacional da incidência de tumores secundários em tratamentos de câncer de colo uterino

Estudo computacional da incidência de tumores secundários em tratamentos de câncer de colo uterino Estudo computacional da incidência de tumores secundários em tratamentos de câncer de colo uterino W S Santos 1, L P Neves 1,2, W Belinato 3, R M V Silva 4, C C S Valeriano 1, A P Perini 2, L V E Caldas

Leia mais

Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Introdução Radiação diretamente ionizante Partículas carregadas rápidas pesadas Partículas carregadas

Leia mais

Detetores de Neutrons

Detetores de Neutrons Detetores de Neutrons Marcelo G Munhoz Técnicas Experimentais em Física de Partículas Elementares Detetores de Nêutrons Princípio básico de funcionamento: Conversão da energia do nêutron para uma partícula

Leia mais

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS Walter Siqueira Paes Tel: (19) 3429-4836 walterpaes@gmail.com gtprusp@gmail.com www.usp.br/protecaoradiologica

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DE MONITORES PORTÁTEIS DE RADIAÇÃO UTILIZADOS EM RADIOPROTEÇÃO

AVALIAÇÃO DA DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DE MONITORES PORTÁTEIS DE RADIAÇÃO UTILIZADOS EM RADIOPROTEÇÃO 2009 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2009 Rio de Janeiro,RJ, Brazil, September27 to October 2, 2009 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-03-8 AVALIAÇÃO DA

Leia mais

INTRODUÇÃO À FÍSICA MÉDICA. Radioterapia - princípios 23/02/2018. Curso de Verão 2018 IF-USP. Curso de Verão 2018 IF-USP.

INTRODUÇÃO À FÍSICA MÉDICA. Radioterapia - princípios 23/02/2018. Curso de Verão 2018 IF-USP. Curso de Verão 2018 IF-USP. Curso de Verão 2018 IF-USP INTRODUÇÃO À FÍSICA MÉDICA Elisabeth M. Yoshimura e.yoshimura@if.usp.br e Ricardo A. Terini rterini@if.usp.br Bloco F Conjunto Alessandro Volta Paulo R. Costa pcosta@if.usp.br

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UMA BLINDAGEM CONTRE FOTONÊUTRONS PARA PROTEÇÃO DE PACIENTES SUBMETIDOS À RADIOTERAPIA

DESENVOLVIMENTO DE UMA BLINDAGEM CONTRE FOTONÊUTRONS PARA PROTEÇÃO DE PACIENTES SUBMETIDOS À RADIOTERAPIA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA HUGO ROQUE DA SILVA DESENVOLVIMENTO DE UMA BLINDAGEM CONTRE FOTONÊUTRONS PARA PROTEÇÃO DE PACIENTES SUBMETIDOS À RADIOTERAPIA Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso

Leia mais

Testes dosimétricos para comissionamento de sistemas de planejamento em radioterapia 3DCRT

Testes dosimétricos para comissionamento de sistemas de planejamento em radioterapia 3DCRT Artigo Original Revista Brasileira de Física Médica.212;6(3):119-23. Testes dosimétricos para comissionamento de sistemas de planejamento em radioterapia 3DCRT Dosimetric tests for treatment planning comissioning

Leia mais

1. Introdução. 2. Cálculos. 3. Resultados. 4. Conclusões. 5. Referências

1. Introdução. 2. Cálculos. 3. Resultados. 4. Conclusões. 5. Referências IIISEN/2013 CÁLCULOS DE TAXAS DE DOSE ABSORVIDA EM DIFERENTES DOSÍMETROS QUÍMICOS NO IRRADIADOR GAMA DE PESQUISA DO CENTRO TECNOLÓGICO DO EXÉRCITO UTILIZANDO O CÓDIGO MCNPX Luis Moreira de Araujo Junior

Leia mais

DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE DETECÇÃO EM DOSIMETRIA FXG PARA ELÉTRONS.

DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE DETECÇÃO EM DOSIMETRIA FXG PARA ELÉTRONS. DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE DETECÇÃO EM DOSIMETRIA FXG PARA ELÉTRONS. Mangueira, T.F. *; Campos, L.L. 1 Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN), São Paulo, São Paulo, BR. Resumo: Neste

Leia mais

Calculo de dose para feixes externos: Teleterapia (24 ª /25 a aula)

Calculo de dose para feixes externos: Teleterapia (24 ª /25 a aula) Calculo de dose para feixes externos: Teleterapia (24 ª /25 a aula) Introdução Parâmetros de cálculo Cálculo de dose Curvas de isodose Cálculo de dose para campos irregulares Calculo de dose em off-axis

Leia mais

Cosme Norival Mello da Silva 1, Paulo Henrique Gonçalves Rosado 2

Cosme Norival Mello da Silva 1, Paulo Henrique Gonçalves Rosado 2 PARTICIPAÇÕES DO LNMRI EM COMPARAÇÕES INTERLABORATORIAIS NAS MEDIDAS DE KERMA NO AR E DOSE ABSORVIDA NA AGUA UTILIZANDO FEIXES DE CO-60 EM RADIOTERAPIA. Cosme Norival Mello da Silva 1, Paulo Henrique Gonçalves

Leia mais

Condições de radiação em tomografia computadorizada (TC): determinação e calibração de dosímetros

Condições de radiação em tomografia computadorizada (TC): determinação e calibração de dosímetros Condições de radiação em tomografia computadorizada (TC): determinação e calibração de dosímetros ANDRADE LC 1, PEIXOTO JGP 1,2 1 Instituto de Radioproteção e Dosimetria - IRD; 2 Universidade do Estado

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA. Claudio C. Conti

INSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA. Claudio C. Conti INSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA Claudio C. Conti 1 Interação da Radiação com a Matéria A operação de qualquer tipo de detector é baseada no tipo da interação da radiação com

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE FATORES DE CALIBRAÇÃO EM TERMOS DE DOSE ABSORVIDA NO AR PARA UMA CÂMARA DE IONIZAÇÃO DE PLACAS PARALELAS*

COMPARAÇÃO ENTRE FATORES DE CALIBRAÇÃO EM TERMOS DE DOSE ABSORVIDA NO AR PARA UMA CÂMARA DE IONIZAÇÃO DE PLACAS PARALELAS* Artigo Original Comparação entre fatores de calibração em termos de dose absorvida no ar COMPARAÇÃO ENTRE FATORES DE CALIBRAÇÃO EM TERMOS DE DOSE ABSORVIDA NO AR PARA UMA CÂMARA DE IONIZAÇÃO DE PLACAS

Leia mais