Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Sociais e da Saúde Coordenação de Psicologia. Psicologia da Personalidade III

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1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Sociais e da Saúde Coordenação de Psicologia Psicologia da Personalidade III

2 ] Evolução genética e o desenvolvimento psíquico normal

3 No iníco, o lactente encontra-se em um modo de fusão e de identificação a uma totalidade fusional, em que não existe ainda separação entre o sujeito e seu meio externo. As trocas não são percebidas como uma aquisição (do registro do ter) mas como uma simples expansão de seu ser.

4 Nesse momento, hà a predominância, dos mecanismos de absorção e de difusão. Os modos de funcionamento ligados à à entrada ou à saída, sendo presididos pelo fenômeno de dupla polaridade da introjeção (pôr para dentro) ou de projeção (pôr para fora),

5 Dentro dessa fase fusional, é impossível a constituição de: 1) um distanciamento objetal (separação eu/não eu objeto), 2) Uma diferenciação entre a realidade interior e a realidade exterior. Somente a repetição sucessiva dos períodos de ausência e retorno da mãe acarretará a introdução sucessiva de períodos alucinatórios de desejos (com a insuficiência das satisfações que isso traz consigo) e sua diferenciação da satisfação verdadeira, pela presença real do objeto exterior do qual a criança tem necessidade.

6 A repetição da presença e da ausência, em conjunto com a satisfação e a falta, permitirá, pouco a pouco, isolar o sujeito experimentante de seu polo exterior. E, por essas experiências, não tardará a se encontrar dissociado, de acordo com uma linha de demarcação definida pela ausência possível e a falta (própria aos elementos exteriores) e a permanência do experimentado e a imediatez da percepção (delimitando o setor próprio do sujeito e de seu meio interior).

7 No sujeito normal, a passagem dessa situação fusional e narcisista unipolar ao reconhecimento progressivo de um distanciamento bipolar sujeito-objeto inaugura as primeiras manifestações de autonomização do Ego, separado pouco a pouco do meio exterior. A existência "de um Ego separado do objeto que o funda", assinala a passagem de um modo de existência unipolar à bipolaridade objetal,

8 Essa passagem separa o que os analistas chamam de situação pré-objetal, caracterizando o modo de relação de objeto de mesmo nome, diferenciada da relação objetal, caracterizada pela separação entre o sujeito e o objeto. No plano do funcionamento mental, a organização de um Ego separado do não- Ego vai permitir a diferenciação entre a realidade exterior e a realidade interior (ou fantasmática).

9 O resultado feliz desse processo maturativo, dito de personação (autonomização do Ego), delimita igualmente a ultrapassagem da zonz de funcionamento psicótico e a entrada, na problemática neurótica. É precisamente, a aquisição dessa existência separada, desse personação, que se mostra falha no paciente psicótico.

10 Processos defensivos O conceito de defesa tem sido importantíssimo no diagnóstico da personalidade em psicanálise. Os tipos de personalidade se referem implicitamente a uma operação contínua de uma defesa específica ou de uma constelação de defesas em um indivíduo. As primeiras observações de Freud influenciaram a ideia de que as defesas são, por natureza, mal adaptativas.

11 Contudo,o fenómeno ao qual nos referimos como "defesas" tem muitas funções positivas. As defesas começam como adaptações saudáveis e criativas que continuam a funcionar de forma adaptativa ao longo da vida. Uma pessoa que usa uma defesa em geral está tentando, de modo inconsciente, atingir um dos seguintes objetivos (ou ambos): Evitar ou administrar algum sentimento ameaçador, normalmente ansiedade, mas também luto esmagador, vergonha, inveja e out experiências emocionais caóticas; e Manter a autoestima.

12 Os psicanalistas admitem, embora raramente o façam de forma explícita, que todos temos defesas preferidas que se tornaram integradas ao nossos estilos individuais de lidar com as situações. Essa escolha automática de uma defesa em particular ou em um grupo de defesas é resultado de complexas relações entre: O temperamento individual específico, A natureza das angústias que o indivíduo sentiu na primeira infância, As defesas modeladas - e às vezes explicitamente ensinadas - pelos pais e por outras figuras importantes. As consequências experienciadas devido ao uso de determinadas defesas.

13 As pesquisas empíricas sobre as defesas apoiam sete observações psicanalíticas centrais (Cramer, 2008): (1) funcionam independentemente de nossa consciência; (2) desenvolvem-se segundo uma ordem previsível à medida que a criança amadurece; (3) estão presentes na personalidade normal; (4) são usadas com intensidade em períodos de estresse; (5) reduzem a experiência consciente das emoções negativas; (6) operam por meio do sistema nervoso autónomo; e (7) quando usadas em excesso, são associadas a psicopatologias.

14 Existe uma concordância entre acadêmicos psicanalíticos quanto ao fato de algumas defesas serem mais maduras do que outras em termos de desenvolvimento. (Cramer, 1991; Laughlin, 1970; Vaillant et al., 1986). Cramer (2006) demonstrou, por exemplo que a negação ocorre muito cedo, e que a projeção se desenvolve depois, e a identificação ainda mais tarde. Em geral, as defesas que são chamadas de "primárias", "imaturas", "primitivas" ou "de ordem inferior" observam o limite entre o Ego (si-mesmo) e o mundo exterior.

15 As consideradas como "secundárias", "mais maduras", "avançadas" ou "de ordem superior" lidam com limites internos, como aqueles entre o ego, o superego e o id ou entre o ego observador e as partes do ego ligadas à experiência. As defesas primitivas operam de modo global e indiferenciado, fundindo as dimensões cognitiva, afetiva e comportamental, As mais avançadas operam transformações específicas de pensamentos, sentimentos, sensações, comportamentos ou alguma combinação dessas funções.

16 Para ser considerada primária, uma defesa tem geralmente duas qualidades associadas com a fase pré-objetal do desenvolvimento: uma falta de apego ao princípio de realidade e uma falta de percepção da separação e da constância daqueles que são externos ao self. Contudo, apesar da separação entre defesas primitivas e maduras, muitos processos de defesa podem se apresentar de formas mais primitivas e/ou mais maduras. A negação pode se relacionar à total renúncia da realidade em favor de um estado psicótico da mente ou pode indicar uma leve tendência a lidar com o estresse "sonhando acordado".

17 O funcionamento psíquico 17

18 O Ego Ao defrontar-se com as imposições do mundo externo, a criança precisa gradualmente redirigir os impulsos do id, de modo que estes sejam satisfeitos dentro das possiblidades impostas pela realidade. Desenvolve-se, então, um outro princípio: o princípio da realidade. Isto significa que o indivíduo deve suportar as condições apropriadas para alcançar o prazer e para isso deve renunciar a um prazer imediato, mas que poderá ter como consequência o sofrimento. No entanto, ambos os princípios visam o mesmo fim alcançar a satisfação e evitar a dor. 18

19 Pode-se considerar o princípjo da realidade como o princípio do prazer modificado pelas imposições do mundo externo e o desenvolvimento da razão. O Ego tem como principal função agir como intermediário entre o id e o mundo externo. controlar as demandas dos impulsos e seus modos de satisfação. proteger-se dos estímulos percebidos como perigosos, aproveitar os estímulos favoráveis e realiza modificações no meio, que possam resultar em benefício da própria pessoa. 19

20 O Superego À medida que se desenvolve, a criança descobre que certas demandas do meio persistem sob a forma de normas e regras. O ego tem que lidar repetidamente com problemas e aprender a encontrar para estes soluções socialmente aceitas. As regras e normas impostas pelo mundo externo vão se incorporar na estrutura psíquica, constituindo o superego. O superego representa a herança sócio-cultural. 20

21 Id, Ego e Superego são interdependentes. O ego desempenha papel de integrador lidando simultaneamente com as demandas do id, do superego e do mundo externo. O id incita uma ação imediata e irrefletida buscando de forma indiscriminada o prazer. O superego atua de forma imediata impondo uma regra e críticando atomaticamente. O Ego tenta decide: o que fazer, quando e de que forma, visando sempre o bem estar integral da pessoa. 21

22 O ego é (espera-se que seja) a parte do aparelho psíquico que: busca um equibíbrio, entre as forças dos impulsos primitivos e irracionais do id e as forças das exigências do superego e imposições do mundo externo, considerando os aspectos individuais e o contexto social em que o indivíduo está inserido, O superego incorporou-se ao ego como um controle automático devido às exigências impostas pelo mundo externo. 22

23 ] ESTRUTURAS PSÍQUICAS

24 ]

25 ESTRUTURAS PSÍQUICAS (Bergeret)

26 Uma teoria da personalidade envolve: Os determinantes da personalidade Os motivos que levam as pessoas a se comportarem de uma certa maneira O funcionamento psicológico 3 aula 1

27 Na linguagem usual, estrutura é uma noção que implica uma disposição complexa, estável e precisa das partes que a compõem um todo. É o modo pelo qual um todo é composto e as partes deste todo são arranjadas entre si. A "constituição" e a "estrutura" da personalidade representam: o modo de organização permanente do indivíduo.

28 ESTRUTURA DA PERSONALIDADE A estruturar da personalidade corresponde a um estado psíquico constituído pelos elementos psíquicos fundamentais da personalidade, fixados em um conjunto estável e definitivo.

29 E L E M E N T O S P S I Q U I C O S F U N D A M E N T A I S A estrutura da personalidade implica em uma organizada de modo estável e definitivo: 1. de mecanismos de defesa, 2. de um modo seletivo de relação de objeto, 3. de um certo grau de evolução libidinal 4. de pontos de Fixação da Libido 5. de um certo grau de evolução do ego, 6. de uma atitude frente a realidade, 7. de um uso bastante invariado dos processos primário e secundário..

30 D E S E N V O L V I M E N T O P S I C O S S E X U A L Grau de evolução libidinal Pontos de Fixação da Libido Grau de evolução do ego, mecanismos de defesa, modo seletivo de relação de objeto, atitude frente a realidade, uso bastante invariado dos processos primário e secundário.. Personalidade= Uma organização (disposição) Estável Habitual duradoura dos aspectos: Cognitivos pensar, perceber Afetivos sentir Volitivos querer Comportamentais agir 7 aula 1

31 A estrutura da personalidade representa as bases constantes (elementos psíquicos fundamentais) sobre as quais se estabelece o funcionamento psíquico de um sujeito. Para Freud, no desenvolvimento psicossexual, quando o funcionamento psíquico de um indivíduo houvesse estabelecido um grau de organização equivalente a um arranjo dos mecanismos psíquicos fundamentais não haveria mais variação possível. Em suas Novas Conferências de 1933, Freud nos diz que, se deixarmos cair no chão um cristal (bloco mineral) ele se quebra, mas não de um modo qualquer.

32 Se atiramos ao chão um cristal, ele se parte, mas não em pedaços aoacaso. Ele se desfaz, segundo linhas de clivagem, em fragmentos cujos limites, embora fossem invisíveis, estavam predeterminados pela estrutura do cristal. Os doentes mentais são estruturas divididas e partidas do mesmo tipo...eles, esses pacientes, afastaram-se da realidade externa, mas por essa mesma razão conhecem mais da realidade interna, psíquica, e podem revelar-nos muitas coisas que de outro modo nos seriam inacessíveis.

33 Todo corpo cristalizado é constituido por linhas de estruturação invisíveis reunidas entre si para formar o corpo total segundo limites, direções e angulações pré-estabelecidas de forma precisa, fixa e constante para cada corpo em particular. Tais linhas de clivagem originais e imutáveis definem a estrutura do cristal mineral. Assim, ao quebrar-se, seguirá essas mesmas linhas de clivagem pre-estabelecidas indica seus limites, suas direções e angulações até então invisíveis. Freud pensa que o mesmo aconteceria com a estrutura psíquica, que em situação normal a organização de um indivíduo se acharia constituída de forma estável, específica e invisível.

34 A Série Complementare As duas primeiras séries compõem a disposição da cada ser humano, sua estruturação neurótica ou psicótica, mas não são determinantes a priori de qualquer distúrbio que a pessoa possa vir a ter. Freud estabelece três séries complementares como fatores coadjuvantes na etiologia do adoecimento psíquico: a disposição constitucional; as experiências dos primeiros cinco anos de vida; as circunstâncias de vida do sujeito na sua vida adulta.

35 a terceira série complementar está relacionada com os acidentes e acontecimentos que a vida oferece, e é fundamental na formação dos sintomas, na sua relação dialética com a disposição. FATORS COSTITUCIONAS Estrutura Neurótica Estrutura Psicótica DISPOSIÇÃO HISTÓRIA DESENVOLVIMENTO INFANTIL NEUROSE PSICOSE ACONTECIMENTOS DA VIDA ADULTA

36 Para que surja um sintoma, tem que ocorre uma privação libidinal na atualidade da vida do indivíduo que coloque em movimento uma regressão a organizações da libido a que se haviam renunciado na infância. A insatisfação libidinal (frustração) para produzir efeitos patogênicos deve recair sobre a forma de satisfação que é central na vida da pessoa, a forma de satisfação que ela quer com exclusividade.

37 O NORMAL Em comparação ao cristal, o normal seria sobretudo um sujeito que traz consigo a quantidade suficiente de fixações conflitivas (linhas de clivagem exteriormente invisíveis) para ser tão doente quanto muitas pessoas, mais que não teria encontrado, em seu caminho: dificuldades internas e externas superiores a seu equipamento afetivo hereditário e adquirido,

38 E as suas faculdades defensivas e adaptativas permitiriam um arranjo flexível : de suas necessidades pulsionais, e de seus processos primário e secundário tanto em um plano pessoal como em um plano social e levando satisfatoriamente em conta a realidade.

39 Quando um sujeito (independente da estrutura: neurótica ou psicótica) não está submetido a provas interiores ou exteriores demasiado fortes, a traumas afetivos, a frustrações ou a conflitos demasiado intensos, ele se mantém estável, organizado e não adoece. Mas se o sujeito vier a se descompensar (o "cristal" vier a se romper), isso só poderá ocorrer de acordo com as linhas de ruptura preestabelecidas na idade precoce.

40 O sujeito de estrutura neurótica não poderá desenvolver senão uma neurose, e o sujeito de estrutura psicótica senão uma psicose. Da mesma maneira, tomados em tratamento a tempo e corretamente cuidados, o primeiro sujeito não poderá se encontrar novamente em boa neurótica segundo saúde a não ser como estrutura de novo bem compensada, e o apenas como estrutura psicótica novamente compensada.

41 Gênese da estrutura da Personalidade De uma forma geral, a evolução psíquica do sujeito em direção a uma estrutura de personalidade estável processa-se da seguinte forma: Em uma primeira etapa: o estado inicial indiferenciação estrutura. da criança é de psicossomática, sem Pouco a pouco, o Eu começa a se distingue do Não-Eu.

42 Em uma segunda etapa, começam a se orientar para a constituição de uma pré-organização: as linhas de força determinadas pelo(a)s: frustrações, efeitos das pulsões e da realidade, conflitos defesas do ego e suas reações aos impulsos internos e aos estímulos externos

43 As relações com os pais e também as relações com todos os membros do contexto social e educativo são fundamentais. As defesas começam a organizar-se de forma cada vez mais estável. O Eu vai tentando controlar as dificuldades criadas tanto pela realidade como pelas pulsões. Progressivamente o psiquismo organiza-se ( cristalizase ), estabelecendo, a partir do modo de ligação dos seus elementos psíquicos. uma organização interna que já não poderá variar posteriormente. Em um terceiro momento, chega-se a uma verdadeira estrutura da personalidade que já não se poderá modificar, nem mudar de linha fundamental.

44 D e s P e r o c e s s o n v o l v i m e n t o Identificação Modo relação de objet Relação objetal relação narcísista Funcionamento Píquico Pincípio de Realidade (processo secundário) Princípio de Prazer (processo primário) Desenvolvimento psicossexual Fixações genistais Fixações pré- genitais Constituição do Ego Narcisismo primário Indiferenciação psicossomática

45 CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA NEURÓTICA

46 ESTRUTURA NEURÓTICA o indivíduo pré-organizado de forma neurótica tem acesso à triangulação genital. sem frustrações precoces demasiado pesadas, sem fixações pré-genitais anteriores demasiadamente severas. O segundo subestágio anal (retentivo) e estágio fálico são superados. o Édipo começa a pré-organizar a futura estrutura sob o primado genital.

47 Da mesma forma que na linhagem psicótica, o período de latência operará, aqui, uma parada momentânea da evolução estrutural. A adolescência desencadeará as tempestades afetivas. Na grande maioria dos casos e em contextos normalmente socializados, o ego neuroticamente préorganizado permanece na linha de estruturação neurótica de forma definitiva.

48 Esta organização estrutural não mais poderá variar a seguir e, se um sujeito desta linhagem adoecer, não poderá fazê-lo senão conforme um dos modos neuróticos autênticos: neurose obsessiva e histeria (de angústia ou de conversão) A linhagem estrutural neurótica é, acima de tudo, caracterizada pela organização da personalidade sob o primado do genital.

49 Após o edipo por mei da identificaçlão, o com os progenitores o superego se constitui. Não se pode falar de superego propriamente dito, senão nas estruturas neuróticas. O conflito neurótico situa-se entre o superego e as pulsões e desenrola-se no interior do ego. Após um processo de narcissação sem falhas, o ego está completo na estrutura neurótica. Assim, a angústia específica das organizações neuróticas não se aproxima, absolutamente, do perigo de fragmentação.

50 O conflito neurótico tem como protagonistas o Id, o Ego, o Superego e as demandas da realidade. ID X EGO SUPEREGO REALIDADE

51 A regressão neurótica, em caso de acidente mórbido, diz antes respeito à libido que ao ego, sem jamais atingir o nível das regressões prégenitais massivas das estruturas psicóticas. A relação de objeto neurótica realiza-se segundo um modo plenamente genital e objetal. A defesa neurótica característica foi longamente descrita por Freud sob o vocábulo Verdrãngung, traduzido por recalcamento.

52 Outros mecanismos podem vir em auxílio deste recalcamento conforme as variedades neuróticas, Contudo, jamais ocorre à negação da realidade. As exigências do princípio do prazer sempre ficam mais ou menos submetidas ao controle do princípio de realidade. A fantasia e os sonhos neuróticos correspondem às satisfações pulsionais alucinatórias proibidas pelo superego e portam traços do conflito e das defesas. são formações de compromissos funcionais, assim como o sintoma constitui uma formação de compromisso patológica.

53 O termo "neurótico" qualifica um alto grau de capacidade de funcionamento psíquico apesar da possibilidade de sofrimento emocional. 1. Pessoas organizadas em um nível neurótico dependem sobretudo de defesas mais maduras ou defesas de segunda ordem. A literatura psicanalítica notou que pessoas mais saudáveis usam o recalque como principal meio de defesa.

54 2. Indivíduos com desenvolvimento em nível neurótico de personalidade possuem um tipo de senso integrado de identidade (Erikson, 1968). Seus comportamentos mostram certa consistência, e suas experiências internas são de um EU contínuo ao longo do tempo. Quando solicitados a se descreverem não ficam sem palavras, nem respondem em apenas uma dimensão: geralmente conseguem delinear seu comportamento em geral, seus valores, gostos, hábitos, convicções, virtudes e aquisições recentes com um senso de sua relativa estabilidade. Eles sentem que ainda continuam sendo a criança que foram (dimensão histórica) e também conseguem se projetar no futuro.

55 Quando solicitados a descrever as pessoas importantes de sua vida, como seus pais ou pessoas amadas, suas caracterizações tendem a ser multifacetadas e apreciativas da complexa, porém coerente, rede de qualidades que constitui qualquer pessoa. 3. Pessoas em nível neurótico estão em geral em contato sólido com a "realidade". Têm menor necessidade de distorcer a compreensão da realidade. Desconhecem alucinações ou interpretações ilusórias de experiência (a não ser sob circunstâncias de influências orgânicas ou químicas, ou flashback póstraumáticos).

56 4. Parte do que trouxe um paciente neurótico à terapia é visto por ele como bizarro; em outra palavras, muitas das psicopatologias de pessoas organizadas de forma neurótica são estranhas ao ego ou capazes de ser orientadas de forma a se tornarem assim. Pessoas na faixa neurótica demonstram precocemente na terapia uma capacidade para uma "divisão terapeutica" entre as partes observadora e experimentadora do Eu. Uma mulher neurótica com compulsão de limpeza ficará embaraçada de admitir a frequência com a qual troca seus lençóis, enquanto uma psicótica ou borderline acha que todo mundo que lava a roupa de cama com menos frequência é sujo.

57 5. Natureza do conflito primário Suas histórias e seu comportamento em uma situação de entrevista evidenciam que pessoas organizadas em nível neurótico obtiveram algum sucesso rumo à integração da identidade. Elas tendem a procurar terapia não por problemas essenciais de segurança ou autonomia, mas porque continuam caindo em conflitos entre o que desejam e os obstáculos que suspeitam elas mesmas terem criado à realização de desejos.

58 A afirmação de Freud de que o objetivo apropriado da terapia é a remoção das inibições contra o amor e o trabalho se aplica a esse grupo; algumas pessoas em nível neurótico também estão em busca de expandir sua capacidade de estar só e de se divertir. Amar Comunicar Gozar Trabalhar

59 6. A organização de personalidade neurótica encontra-se localizada na extremidade mais saudável da sequência do desenvolvimento. Genital Fixações Neurótica Fixações Psicóticas Fálica Anal 2ª. Anal 1ª. Oral 2ª. Oral 1ª.

60 Estrutura obsessiva Apresenta-se como a mais regressiva da estruturação neurótica no plano libidinal. Na estruturação de modo obsessivo, a representação pulsional constrangedora: apresenta uma tendência a destacar-se de seu afeto correspondente, o afeto irá ligar-se a outras representações menos conflituais, não mais se poderá reconhecer a pulsão original.

61 Como em toda estruturação de modo neurótico, o superego terá aqui um papel importante a desempenhar. O recalcamento atua sobre as representações pulsionais difíceis de tolerar, principalmente as que têm a ver com desejos ou dificuldades sexuais da infância. O recalcamento é auxiliado, em sua ação repressiva, pelo isolamento(1) e pela anulação.

62 Se os elementos recalcados atravessam o recalque e a racionalização(1) e as formações reativas não mais conseguirem conservar o sujeito no limite da adaptação; chega-se a uma descompensação da estrutura obsessiva, isto é, à "neurose obsessiva", com suas dúvidas e angústias, suas lutas entre constrangimentos e repetições, suas vergonhas e seus rituais. 1. processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. É o processo através do qual uma pessoa apresenta uma explicação que é logicamente consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, ideia ou sentimento que causa angústia.

63 Etiologia Fixações anais Freud argumentava que no treinamento esfincteriano o adulto responsável e a criança que está sendo treinada de forma precoce, rígida, ou em uma atmosfera de muita preocupação dos pais, entram em uma disputa de poder na qual criança está condenada ao fracasso. As observações clínicas levam a crer que o sujeito de estrutura obsessiva teria mantido com os pais uma relação bastante particular, incidindo, da parte de ambos os pais, sobre uma valorização dos controles e das inibições, e sobre uma interdição das duas pulsões, agressiva e sexual. De outra parte, a mãe muito cedo estabelece as bases das futuras formações reativas do filho: ela superinveste os cuidados corporais, intestinais e anais aplicados à criança.

64 Pais obsessivos que impuseram um superego por demais rígido e punitivo. Recalque de uma exagerada carga de agressão. Do ponto de vista estrutural, há um constante conflito intra-sistêmico (o ego está submetido ao superego cruel e, ao mesmo tempo, ele está pressionado pelas demandas enérgicas do id). O conflito afetivo básico em pessoas obsessivas e compulsivas é raiva (por serem controladas) versus medo (de serem condenadas ou punidas).

65 Características Clínicas De uma forma algo abreviada, os seguintes aspectos merecem ser destacados: uma ambivalência no sujeito obsessivo, resultante do fato de que, por um lado, ele sente o seu ego submetido a um superego tirânico (ele é obrigado a fazer, a pensar, ou a omitir, sob penas de...), ao mesmo tempo em que ele quer tomar uma posição contra esse superego e dar livre vazão ao id. Esse conflito entre as instâncias psíquicas explica as características de ordem, limpeza, disciplina, escrupulosidade e afins, que caracterizam o obsessivo.

66 A obsessividade pode manifestar-se com dois perfis caracterológicos: um se manifesta sob uma forma passiva e outro tipo de natureza ativa. tipo passivo submetido, apresentam uma necessidade enorme de agradar (melhor seria dizer: não desagradar) a todas as pessoas, devido à sua intensa ansiedade em poder magoar ou vir a perder o amor delas. Assim, esse tipo de obsessivo pode ficar no papel da criança intimidada e submetida aos objetos superegóicos, as quais passam o tempo todo pedindo desculpas, por favor, com licença, muito obrigado..., ou adotando atitudes masoquistas.

67 tipo do ativo-submetedor, que resulta de um processo de identificação com o agressor pelo qual o sujeito adquire as características de exercer um controle sádico sobre os outros, aos quais ele quer impor as suas verdades. Em ambos os tipos de Estrutura neurótica obsessivocompulsivo há uma permanente presença de pulsões agressivas, mal resolvidas, de um superego rígido, muitas vezes cruel, ante a desobediência aos seus mandamentos, e de um ideal de ego cheio de expectativas a serem cumpridas, sendo que tudo isso os mantêm em um continuado estado de culpa. A escolha de suas relações objetais costuma recair em pessoas que se prestem a fazer a complementação dos dois tipos descritos, como é, por exemplo, o de uma relação tipo dominador x dominado; ativo x passivo; sádico x masoquista..

68 Indivíduos obsessivo-compulsivos idealizam a cognição e os processos mentais. Tendem a relegar a maioria dos sentimentos a uma realidade desvalorizada, associada com infantilidade, fraqueza, perda de controle desorganização e sujeira. Nos transtornos obsessivo-compulsivos, os pensamentos repetitivos e as ações irresistíveis são estranhas ao ego. Os pensamentos e as ações perturbam a pessoa que os possui. Na estrutura de caráter obsessivocompulsiva, esses pensamentos e ações são egossintônicos (D. Shapiro, 2001).

69 O Eu OBSESSIVO-COMPULSIVO Pessoas com orientação obsessivo e compulsiva concentram-se profundamente em questões de controle e de retidão moral. Igualam comportamento adequado com manter sob duras rédeas a própria agressividade, o próprio prazer, Tendem a ser bastante religiosas, a trabalhar bastante e a se comportar de forma muito autocrítica e responsável. Sua autoestima está atrelada a cumprir as demandas das figuras paternais internalizadas, que lhes impuseram um alto padrão de comportamento e às vezes de pensamento.

70 se preocupam muito, sobretudo em situações nas quais precisam tomar uma decisão e a decisão "perfeita" é aquela que ninguém pode criticar. Em um esforço de conservar todas as opções disponíveis, de modo que possam manter (fantasiar) o controle sobre todos os possíveis resultados, essas pessoas acabam ficando sem qualquer opção. A uma propensão das pessoas estruturadas de forma obsessiva a adiar uma decisão até que seja possível discernir a decisão "perfeita" (i. e., livre de culpa e incerteza).

71 MANEJO TÉCNICO (Zimerman, D. E. (2008). Manual de técnica psicanalítica: uma re-visão. Porto Alegre: Artmed, Como tal tipo de paciente sempre está submetido a um superego que é rígido, cobrador e ameaçador, cabe ao analista, por meio da atividade interpretativa e de sua conduta como pessoa real que ele é gradativamente, transformar esse superego mau em um superego bom, ou seja, em um ego auxiliar. 2. Relativamente às excessivas demandas perfeccionistas do ego ideal e do ideal do ego, a tarefa do terapeuta, em grande parte, deve visar ao estabelecimento da capacidade de o paciente reconhecer claramente quais são os seus limites, alcances e limitações; direitos e deveres; o possível e o impossível de ser alcançado;

72 Nos casos em que há uma, interna, exigência excessiva no cumprimento dos ideais que, desde criancinha, lhe foram programados, este tipo de paciente torna-se muito vulnerável a críticas, acha-se injustiçado pelos esforços que envidou, ou decepciona-se consigo mesmo, deprime-se e, sobretudo, corre o risco de abdicar do seu direito de ser desejante, o que ele pode substituir por uma atitude de ficar escravizado ao desejo de ser o objeto do desejo do outro. 4. Assim, especialmente nos obsessivos com fortes defesas narcisistas, o analista deve assumir a posição de não-desejante, de modo a sair do mundo especular do paciente, em que o mesmo procure corresponder ao ideal do ego do seu analista.

73 5. Nessas situações, o analista deve propiciar ao paciente que ele construa espaços próprios, nos quais passe por experiências vividas como sendo de solidão e possa gozá-los como privacidade, responsabilizando-se pelo que ele faz. Assim, o terapeuta deverá ter continência e paciência para as angústias do paciente, no início da experiência de uma autêntica busca de sua autonomia. 6. Em relação aos pacientes obsessivos, por demais lógicos, creio que uma boa tática consiste em fazê-los clarearem e assumirem, com os respectivos afetos, o significado daquilo que dizem de uma forma intelectual e fria.

74 7. Nos obsessivos, existe uma forte tendência em utilizar um sistema de pensar ruminativo, cavilatório, com uma nítida preferência pelo emprego da conjunção ou, que é disjuntiva, excludente. Cabe ao analista propiciar ao paciente que no lugar do ou, ele pense com a conjunção e, que é integrativa, includente. 8 Na situação analítica, há risco de que o paciente obsessivo consiga fazer prevalecer o seu controle, sobre si mesmo e sobre o terapeuta, pelo uso de seus habituais mecanismos defensivos: o de um controle onipotente (tenta deixar o processo analítico estagnado), o deslocamento (para detalhes, que se tornam enfadonhos e podem provocar uma, esterilizante, contratransferência de tédio), a anulação (com o emprego sistemático de um discurso na base do é isto, mas também pode ser aquilo, ou não é nada disto...,

75 a formação reativa (sempre gentil, educado e bemcomportado, o paciente não deixa irromper a sua agressão reprimida), o isolamento (em narrativas desprovidas de emoções), etc. 9. O maior cuidado que o analista deve ter consiste na possibilidade de ele se deixar equivocar pela colaboração irretocável desse paciente, que costuma ser obsessivamente correto, assíduo, pontual, bom pagador, com boa apresentação e vida profissional geralmente bem-resolvida; porém, existe a possibilidade de que esse paciente não esteja mais do que cumprindo a tarefa de ser um bom paciente, do que propriamente alguém disposto a fazer mudanças verdadeiras.

76 Nesses casos, não basta que as interpretações do analista estejam corretas, é necessário observar o destino que elas tomam na mente do obsessivo, se elas germinam ou ficam desvitalizadas, às vezes engrossando o seu arsenal defensivo. Um bom recurso técnico é fazer um permanente confronto para o paciente entre o que ele diz, sente e, de fato, faz. 10. Além do risco da, mencionada, contratransferência de tédio, o analista também deve conhecer bem o perfil de sua própria personalidade para evitar a hipótese de que ele seja portador de excessivos aspectos obsessivos, que deixe isso contaminar o campo analítico, o que não daria saída para o seu paciente, igualmente obsessivo.

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