CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DA XANTONA MANGIFERINA: UM ESTUDO IN SILICO USANDO CAMPO DE FORÇA CLÁSSICO MMFF94
|
|
- Lídia Laranjeira Leão
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DA XANTONA MANGIFERINA: UM ESTUDO IN SILICO USANDO CAMPO DE FORÇA CLÁSSICO MMFF94 Robson Magalhães Melo (1); Jacilene Silva (2); Márcia Machado Marinho (3); Emmanuel Silva Marinho (4) 1-Universidade Estadual do Ceará, Estadual do Ceará, ;3-Universidade Federal do Ceará, Estadual do Ceará, Resumo do artigo: A manga (mangifera indica l.) e um dos frutos mais consumidos no mundo nela podemos encontrar a mangiferina, uma xantona, presente nas folhas e caule, que possui diversas atividade biológicas como atividade antimicrobiana, imunomodulatora, antidiabética, anti-inflamatória, antioxidante, antineoplásica, e ações gastroprotetora, antineuraminidase, nefroprotetora, analgésica,antiosteopose, antidiarreica anti-herpes, anti-hiv, anti-helmíntica e antialérgica. Atualmente as técnicas de simulação computacional, vem fomentando o estudo de macromoléculas no estudo e planejamento racional de fármacos as técnicas computacionais, entre essas técnicas está a dinâmica molecular, que e baseada nos princípios de mecânica molecular, onde podemos utilizar o princípio de campo de força para otimizar conformacionalmente a molécula. Nesse contexto o presente trabalho teve como objetivo, utilizar o campo de força Merck Molecular Force Field 94 (MMFF94) para caracterizar estruturalmente a mangiferina, sendo este uma etapa inicial de estudos de dinâmica molecular. Para obter a molécula com certeza de suas configurações atômicas foi utilizado o repositório virtual PubChew,para desenho bidimensional da estrutura foi utilizado o software ACD/ChemSketch. Para otimização estrutural, seguindo o princípio de minimização de energia foi utilizado o software freeware Avogrado, configurado para realizar cálculos de campo de força clássico Merck Molecular Force Field 94 MMFF94, com 500 ciclos de optimização steepest descent, com convergência 10e-7. Foram calculadas as propriedades da molécula Mangiferina(1,3,6,7- tetrahydroxy-2-[(2s,3r,4r,5s,6r)-3,4,5-trihydroxy-6-(hydroxymethyl)oxan-2-yl]xanthen-9-one), onde foi possível caracterizar sua estrutura conformacional termodinamicamente mais estável com energia potencial no valor de 576,721 kj mol-1 e momento dipolar igual a 1,512 D, sendo esta formada por ligações predominantemente covalentes (0, Å à 1,53069 Å), em uma estrutura não linear, onde se destaca um angulo de 107,4º formado entre os átomos de O1, C14 e C17, e um de 112,6º entre o C12, C14 e C17,sendo possível identificar a possibilidade de formação de ligação de Hidrogênio intermolecular entre o H43 e o O9 (0,173 nm). Com os dados obtidos foi possível a visualizar tridimensionalmente a molécula e ainda plotar a superfície de Van de Waals (0,18 Å) e a superfície de acessibilidade a solvente. Sendo o presente trabalho uma etapa inicial para estudos de dinâmica molecular, docking molecular e Drug Design. Palavras-chave: Antioxidante, caracterização estrutural, mecânica molecular, manga, polifenol. I. Introdução A manga (mangifera indica l.) e um dos frutos mais consumidos no mundo, sendo a mangicultura a segunda maior cultura tropical (BARRETO et al, 2008). Extratos com partes da mangueira possuem atividades antiviral, antibacteriana, analgésica, anti-inflamatória, imunomodulatória, bem como ação inibidora de amilase e α-
2 glicosidase, propriedades antidiarreica, hipoglicemiante e hipolipidêmica (GARRIDO et al, 2004; PARDO-ANDREU et al., 2008). A mangiferina, um composto polifenólico, majoritário na folhas e na casca do caule da mangueira, trata-se de um é um xantona C-glicosilada da classe dos flavonoides, que possui atividade antimicrobiana, imunomodulatora, antidiabética, anti-inflamatória e antioxidante, antineoplásica, e ações gastroprotetora, antineuraminidase, nefroprotetora, analgésica, antiosteopose, antidiarreica anti-herpes, anti- HIV, anti-helmíntica e antialérgica (GARCIA et al., 2003;CARVALHO et al.,2007;zhou et al, 2007; GUERRA GUAMÁN & ROMÁN SALMERÓN, 2017). Atualmente as técnicas de simulação computacional, como a simulação de dinâmica molecular, vem fomentando o estudo de macromoléculas no planejamento racional de fármacos. A Simulação de Dinâmica Molecular (DM), que baseada no princípios da Mecânica Clássica, fornece informações sobre o comportamento dinâmico microscópico, dependente do tempo, dos átomos individuais que compõem o sistema (ZAHARIEV et al, 2017). A dinâmica molecular é uma extensão da mecânica molecular, que considera a molécula como um coleção de partículas, descrita por forças newtonianas, mantidas unidas por forças harmônicas ou elásticas ( COZZINI et al, 2014), essa abordagem e focada no conhecimento das posições nucleares, assumindo implicitamente o posicionamento dos elétrons nos cálculos (RABELLO, 2016), onde um conjunto completo dos potenciais de interação entre as partículas é referido como campo de força ( NAMBA, DA SILVA e DA SILVA, 2008).Nesse contexto o presente trabalho teve como objetivo, utilizar o campo de força Merck Molecular Force Field 94 (MMFF94) para caracterizar estruturalmente a xantona mangiferina, sendo este uma etapa inicial de estudos de dinâmica molecular, docking molecular e Drug Design. II. Materiais e Métodos Para o desenvolvimento deste trabalho foram utilizados softwares de acesso gratuito, baseados no Sistema Operacional Microsoft Windows, utilizando um computador com processador intel Core i7-4510u, 16 GB RAM, 2GB AMD Radeon. No primeiro momento, foi realizada uma busca no repositório OPEN CHEMISTRY DATABASE (PubChem )(KIM et al, 2015), utilizando o descritor mangiferin, onde foram coletadas informações estruturais e físico químicas. No segundo momento foi utilizado o software ACD/ChemSketch, (versão ) para plotar a estrutura bi e
3 tridimensional. Em seguida, seguindo a metodologia proposta por Marinho e Marinho (2016) foram realizados simulações computacionais utilizando o software freeware Avogrado (versão:1.2.0, library versão:1.2.0, Open Babel versão:2.3.90, Qt versão: 4.8.6) configurado para realizar cálculos de campo de força clássico Merck Molecular Force Field 94 (MMFF94), com 500 ciclos de optimização steepest descent, com convergência 10e-7, onde foi possível obter a conformação de menor energia potencial, caracterizando as ligações, os ângulos de torsão e diedros, a vetor de momento dipolar e plotar o mapa de superfície de Van de Waals. III. Resultados e discursões O repositório PubChem (KIM et al, 2007) disponibiliza vários descritores de identificação sobre o Mangiferina, dentre eles destacamos o nome oficial segundo a IUPAC(1,3,6,7- tetrahydroxy-2-[(2s,3r,4r,5s,6r)-3,4,5-trihydroxy-6-(hydroxymethyl)oxan-2-yl]xanthen-9- one), o código CAS ( ), permitindo assim uma total identificação da molécula. Com relação as propriedades química e físicas, foi possível identificar a fórmula molecular (C19H18O11) massa molar ( g/mol), massa do monoisótopo ( g mol-1), massa exata ( g mol-1), XLogP3-AA (-0,4), carga formal (0), e oito átomos doadores de ligação de Hidrogênio e onze aceptores, possibilitando assim a formação de ate dezenove ligações de Hidrogênio. Ao ser gerada a estrutura no software ACD/ChemSketch foi possível identificar cinco estéreo centros com suas respectivas configurações absolutas (figura 1).
4 Figura 1: Estrutura bidimensional da mangiferina, em destaque (azul) os estéreo centros com suas respectivas configurações absolutas. De acordo com Barreiro e colaboradores (1997), a modelagem molecular, pode ser definida com um conjunto de ferramentas e softwares de construção, visualização, edição e análise de estruturas moleculares, que através de recursos computacionais, baseadas em métodos matemáticos, simulações estruturais. Durante o processo de modelagem molecular, a formalização matemática pode ser baseada em métodos quânticos (semi empírico, ab initio e DFT) ou de mecânica clássica. O uso da modelagem molecular, tem permitido a caracterização estrutural como distâncias de ligação, ângulos de torsão e diedros, o que em caráter experimental prático, dispendem de grandes recursos, fomentando assim o desenvolvimento de novos fármacos, ou desenhos de novas drogas Drug Design (REGES, MARINHO e MARINHO, 2017). Os repositórios moleculares, apesar de fornecerem importantes informações, não possuem critérios termodinâmicos com relação as estruturas apresentadas, ou seja, a conformação disponibilizada, não necessariamente representa a conformação mais estável, ou seja em um estado mínimo de energia potencial. De acordo com Carvalho e colaboradores (2003), existe a necessidade de realização de uma simulação de otimização geométrica, através do processo de minimização de energia, onde se realiza, ciclos definidos de cálculo, até obtenção de um valor estacionário de energia, que teoricamente, representa a estrutura conformacional, mais estável. Utilizando a estrutura tridimensional da molécula e possível, através do cálculo de campo de força, obter a energia potencial total do sistema V(r), calculado de forma empírica, e descrito como a soma de vários temos de energia( energia de deformação do ângulo de ligação, energia de estiramento da ligação em relação a seu valor de equilíbrio, energia das interações de van der Waals e as energias de atração ou repulsão eletrostática entre duas cargas) (NAMBA, DA SILVA, e DA SILVA, 2008). O campo de força MMFF94, utiliza uma forma funcional para descrever as interações de van de Waals, ajustado de forma sistemática aos parâmetros experimentais, definidos para mais de 20 famílias químicas, tornando-se capaz de tratar um grande número de combinações de grupos funcionais (HALGREN, 1996). Desenvolvido inicialmente para simulações de dinâmica molecular, foi ajustado em uma versão otimizada, para realizar cálculos de minimização de energia (HALGREN, 1999).Utilizando o software Avogadro foi possível realizar esta otimização utilizando o campo de força MMFF94, obtendo uma estrutura teoricamente mais estável (Figura 2),contendo 48 átomos
5 realizando 51 ligações, assumindo um valor de energia potencial estacionaria de 576,721 kj mol-1, onde cada átomo da molécula ocupou um lugar de menor energia possível tornando a sua estrutura 3D estável e otimizada com a estrutura molecular em uma conformação mais estável (Figura 2). Figura 2: Estrutura otimizada da mangiferina De acordo com ATKINS (2010) a carga Formal pode ser definida como, a carga que mais se aproxima das cargas reais dos átomos em moléculas e íons, calculados de acordo com a, estrutura de Lewis, que pressupõe a equidistância entre o par de elétrons compartilhado em uma ligação (ligação covalente), sendo o oposto do número de oxidação, que considera a transferência total de elétrons de um átomo para outro (ligação iônica) (ATKINS e JONES, 2009). A mangiferina apresentou carga formal zero em todos os átomos, no entanto apresentou variações nas cargas parciais, Oxigênio ( -,0286 a -0,506) carbono (-0,002 á 0,204) e hidrogênio (0,058 à 0,292), sendo esta variação devido a diferença de eletronegatividade entre os átomos, que ao formarem ligações covalentes, apresentaram um deslocamento no par de elétrons compartilhados, no sentido do átomo mais eletronegativo parciais (KOTZ, TREICHEL e TOWNSEND, 2009), acarretando assim que os dois átomos adquirem cargas residuais. No entanto é de importância biológica, a determinação distribuição das cargas, ou seja o Momento dipolar (μ), uma propriedade dependente da separação de cargas positivas e negativas numa molécula (polarização), motivada pela diferença de eletronegatividade dos átomos na molécula (KOTZ, TREICHEL e TOWNSEND, 2009). O valor do Momento dipolar, influencia uma série de outras propriedades da
6 substância como pontos de fusão, ebulição e a solubilidade em diferentes solventes, pois quanto maior o momento dipolar, maior a solubilidade em substâncias polares, e maiores os pontos de fusão e ebulição (ATKINS e JONES,2009). A molécula do fármaco Mangiferina, apresentou um momento dipolar no valor de 1,512 D, onde podemos observar, na figura 3, sua representação vetorial, com sentido da carga positiva para a carga negativa, sendo a intensidade proporcional ao acúmulo de cargas positivas e negativas. Figura 3: Representação do vetorial de momento dipolar Mangiferina. A Ligação covalente é caracterizada pelo comprimento de ligação, que corresponde à distância média entre os núcleos de dois átomos ligados na posição de maior estabilidade (menor energia), (KOTZ, TREICHEL e TOWNSEND, 2009), A mangiferina, apresentou distâncias de ligações com características predominantemente covalentes, sendo a menor distancia a da ligação Oxigênio carbono (O2-H8) com uma distância de 0, Å e a maior com 1,53069 Å entre dois átomos de Carbono (C5-C7).Com relação a ordem de ligação, foi identificar ligações de segunda ordem ( O3-C13, C5-C8,C9-C12,C10-C11,C14-C16,C15- C17,C18-C19) sendo todas as demais ligações de primeira ordem.com relação a ângulos de ligação, a molécula após otimizada, apresentou uma forma não linear, destacando um angulo de 107,4º formado entre os átomos de O1, C14 e C17 (figura 3) e 112,6º entre o C12, C14 e C17.Destancado a possibilidade de ligação de Hidrogênio intermolecular entre o H43 e o O9 (0,173 nm). Usando a estrutura otimizada, foi possível plotar o
7 mapa de superfície de Van de Walls (figura 5), que servira de base para cálculos futuros do mapa de superfície de potencial eletrostático, e o mapa de superfície molecular de acessibilidade ao solvente (figura 6). Figura 4. Estrutura otimizada da Mangiferina. Figura 5: Mapa de superfície de Van de Waals da Mangiferina.
8 Figura 6: Mapa de superfície de acessibilidade a solvente da Mangiferina. IV. Conclusões A modelagem molecular aliada ao uso de simulações computacionais, possibilita a compressão de propriedades eletrônicas e estruturais, fundamentais para o entendimento da relação estrutura atividade da molécula/ligante. Nesse contexto o presente trabalhou utilizou princípios de mecânica molecular (campo de força MMFF94) para otimizar a estrutura da xantona mangiferina, onde foi possível caracterizar sua estrutura conformacional termodinamicamente mais estável com energia potencial no valor de 576,721 kj mol-1 e momento dipolar igual a 1,512 D, sendo esta formada por ligações predominantemente covalentes (0, Å à 1,53069 Å), em uma estrutura não linear, onde se destaca um angulo de 107,4º formado entre os átomos de O1, C14 e C17, e um de 112,6º entre o C12, C14 e C17,sendo possível identificar a possibilidade de formação de ligação de Hidrogênio intermolecular entre o H43 e o O9 (0,173 nm). Com os dados obtidos foi possível a visualizar tridimensionalmente a molécula e ainda plotar a superfície de Van de Waals (0,18 Å) e a superfície de acessibilidade a solvente. Sendo o presente trabalho uma etapa inicial para estudos de dinâmica molecular, docking molecular e Drug Design. V. Referências
9 ACD/ChemSketch, version , Advanced Chemistry Development, Inc., Toronto, ON, Canada, ATKINS, Peter. Shriver and Atkins' inorganic chemistry. Oxford University Press, USA, ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de Química-: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Bookman Editora, BARREIRO, Eliezer J. et al. Modelagem molecular: uma ferramenta para o planejamento racional de fármacos em química medicinal. Química nova, v. 20, n. 3, p , BARRETO, Jacqueline C. et al. Characterization and quantitation of polyphenolic compounds in bark, kernel, leaves, and peel of mango (Mangifera indica L.). Journal of agricultural and food chemistry, v. 56, n. 14, p , BROOKS, Charles L.; KARPLUS, Martin; PETTITT, B. Montgomery. Advances in Chemical Physics, Volume 71: Proteins: A Theoretical Perspective of Dynamics, Structure, and Thermodynamics. John Wiley & Sons, CANUTO, K. M. Propriedades químicas e farmacológicas de mangiferina: um composto bioativo de manga (Mangifera indica L.). Embrapa Semiárido-Documentos (INFOTECA-E), CARVALHO, Ana Carla S. et al. Gastroprotective effect of mangiferin, a xanthonoid from Mangifera indica, against gastric injury induced by ethanol and indomethacin in rodents. Planta medica, v. 73, n. 13, p , CARVALHO, Ivone et al. Introdução a modelagem molecular de fármacos no curso experimental de química farmacêutica. Química Nova, v. 26, n. 3, p , COZZINI, Pietro et al. Free energy of ligand binding to protein: evaluation of the contribution of water molecules by computational methods. Current medicinal chemistry, v. 11, n. 23, p , GARRIDO, Gabino et al. In vivo and in vitro anti-inflammatory activity of Mangifera indica L. extract (VIMANG ). Pharmacological Research, v. 50, n. 2, p , 2004.
10 GUERRA GUAMÁN, Katherine Juliana; ROMÁN SALMERÓN, Andrés Javier. Determinación de la actividad antimicrobiana de extractos de las hojas de Mangifera indica L Tese de Doutorado. Universidad de Guayaquil. Facultad de Ciencias Químicas. HALGREN, Thomas A. Merck molecular force field. I. Basis, form, scope, parameterization, and performance of MMFF94. Journal of computational chemistry, v. 17, n. 5 6, p , HALGREN, Thomas A. MMFF VI. MMFF94s option for energy minimization studies. J Comp.Chem., v. 20, n. 7, p. 720Ð729, KIM, Sunghwan et al. PubChem substance and compound databases. Nucleic acids research, v. 44, n. D1, p. D1202-D1213, KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul M.; TOWNSEND, John. Chemistry and chemical reactivity. Cengage Learning, NAMBA, A. M.; DA SILVA, V. B.; DA SILVA, C. H. T. P. Dinâmica molecular: teoria e aplicações em planejamento de fármacos. Eclética Química, v. 33, n. 4, MARINHO, Márcia. M., & MARINHO, Emmanuel S. A DFT study of synthetic drug topiroxostat: MEP, HOMO, LUMO. International Journal of Scientific & Engineering Research, Volume 7, Issue 8, August-2016 PARDO-ANDREU, Gilberto L. et al. Protective effects of Mangifera indica L extract (Vimang), and its major component mangiferin, on iron-induced oxidative damage to rat serum and liver. Pharmacological Research, v. 57, n. 1, p , REGES, M., MARINHO, Márcia. M., & MARINHO, Emmanuel S. Semi-Empirical Study of the Drug Riociguat, an Important Drug for Oral Treatment against Chronic Thromboembolic Pulmonary Hypertension. International Journal of Scientific Engineering and Science, Volume 1, Issue 1, pp.13-17, ZAHARIEV, Federico et al. ParFit: A python-based object-oriented program for fitting molecular mechanics parameters to ab initio data. Journal of Chemical Information and Modeling, v. 57, n. 3, p , ZHOU, Tingting et al. On-line purity monitoring in high-speed counter-current chromatography: Application of HSCCC-HPLC-DAD for the preparation of 5-HMF,
11 neomangiferin and mangiferin from Anemarrhena asphodeloides Bunge. Journal of pharmaceutical and biomedical analysis, v. 44, n. 1, p , AGRADECIMENTOS A Universidade Estadual do Ceará (UECE), em especial Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (Propgpq) pelo apoio a realização deste trabalho. À Fundação Cearense de Amparo à pesquisa (FUNCAP) e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC) pela concessão de bolsa de estudo como apoio financeiro ao desenvolvimento científico.
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL E TERMODINÂMICA DA ANTRAQUINONA DAMNACANTHAL: UM ESTUDO QUÂNTICO
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL E TERMODINÂMICA DA ANTRAQUINONA DAMNACANTHAL: UM ESTUDO QUÂNTICO Márcia Machado Marinho (1); Jacilene Silva (2); Gerliane da Costa Batista (3); Emmanuel Silva Marinho (4) 1- Universidade
Fundamentos da modelagem Molecular - 1
Fundamentos da modelagem Molecular - 1 Departamento de Física UFPel ufpellogo Introdução Rotas para a pesquisa Conexão entre experimento, simulação e teoria Sistema real Fazer modelos do sistema Fazer
Fundamentos da modelagem Molecular - 1
Fundamentos da modelagem Molecular - 1 Departamento de Física UFPel Introdução Rotas para a pesquisa Conexão entre experimento, simulação e teoria Sistema real Fazer modelos do sistema Fazer experimentos
Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo
Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo Formas de representação e interações intermoleculares Aula 3 1- Fórmula química Maneira que os químicos possuem
Introdução à Modelagem Molecular
Introdução à Modelagem Molecular Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Introdução Métodos teóricos e técnicas computacionais para modelar ou imitar o comportamento de moléculas e sistemas atômicos. Empregados
QUÍMICA ORGÂNICA I. INTRODUÇÃO À QUÍMICA ORGÂNICA (Parte II)
QUÍMICA RGÂNICA I INTRDUÇÃ À QUÍMICA RGÂNICA (Parte II) CURS FARMÁCIA SEMESTRE 2016/2 Professoras: Alceni Augusta Werle Tânia Márcia Sacramento Melo 1 1 Ressonância ESTRUTURA DE LEWIS Explica de maneira
INSTITUTO DE QUÍMICA da UFRJ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA. Programa de Disciplina. Química Inorgânica EQ. Nome: Código: IQG 244 CARACTERÍSTICAS
Programa de Disciplina Nome: Química Inorgânica EQ Código: IQG 244 Categoria: Carga Horária Semanal: CARACTERÍSTICAS Número de Semanas Previstas para a Disciplina: 15 Número de Créditos da Disciplina:
Propriedades Físicas e Químicas dos Compostos Orgânicos
Aumenta Propriedades das Moléculas Orgânicas Propriedades Físicas e Químicas dos Compostos Orgânicos A partir das ligações químicas que unem os átomos de suas moléculas, e das forças que agem entre elas
Química Orgânica I. Formas de representação de moléculas orgânicas e interações intermoleculares Aula 3
Química rgânica I Formas de representação de moléculas orgânicas e interações intermoleculares Aula 3 Profa. Alceni Augusta Werle ProfaTânia Márcia Sacramento Melo 2- Formas de representação de moléculas
INSTITUTO DE QUÍMICA da UFRJ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA
Programa de Disciplina Nome: Química Inorgânica I Código: IQG 354 Categoria: Carga Horária Semanal: CARACTERÍSTICAS Número de Semanas Previstas para a Disciplina: 15 Número de Créditos da Disciplina: 4
Métodos de Química Computacional
Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Métodos de Química Computacional Professora: Melissa Soares Caetano Dinâmica molecular Conhecendo posições
Polaridade, Geometria Molecular e Forças Intermoleculares
Polaridade, Geometria Molecular e Forças Intermoleculares Polaridade das Ligações x Polaridade das Moléculas Polaridade das Ligações Ligações covalentes Apolares: elétrons são compartilhados igualmente
Química Bio-inorgânica - roteiro de aulas
Química Bio-inorgânica - roteiro de aulas 2014 - Prof. André Ferraz Pense: Como esta um metal em um sistema vivo? Para entender a questão dos "metais em sistemas biológicos" precisamos entender: 1. Ligação
Estrutura Molecular, Ligações Químicas e Propriedades dos Compostos Orgânicos
Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Profa. Roberlucia A. Candeia Disciplina: Química Orgânica Estrutura Molecular, Ligações Químicas e Propriedades dos
Modelação Molecular no Desenho de Fármacos 2018/2019
Modelação Molecular no Desenho de Fármacos 2018/2019 Docente Paulo Martel Gabinete: FCT, Edifício C8, 3.12 Email: pmartel@ualg.pt Homepage: http://w3.ualg.pt/~pmartel Funcionamento da Cadeira Aulas teóricas
QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Ligação Química
QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Ligação Química Prof. Dr. Eduard Westphal (http://paginapessoal.utfpr.edu.br/eduardw) Formação das Ligações O modelo RPECV, baseado principalmente nas estruturas de Lewis,
Métodos de Química Computacional
Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Métodos de Química Computacional Professora: Melissa Soares Caetano Mecânica Molecular Mecânica Molecular
Estrutura Molecular, Ligações Químicas e Propriedades dos Compostos Orgânicos
Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Profa. Roberlucia A. Candeia Disciplina: Química Orgânica Estrutura Molecular, Ligações Químicas e Propriedades dos
Química Fundamental (QUI125) Turma E Seg, Qui (10h00 12h00) Sala S404 Prof. Maurício A. P. Silva
Química Fundamental (QUI125) Turma E Seg, Qui (10h00 12h00) Sala S404 Prof. Maurício A. P. Silva mauricio.silva@ufjf.edu.br Plano de Ensino Disciplina: QUI125 - QUÍMICA FUNDAMENTAL Créditos: 4 Departamento:
Polaridade das moléculas
Polaridade das moléculas Determinar a polaridade de uma molécula é identificar se ela apresenta polos negativos e positivos (molécula polar) ou não (molécula apolar). Para isso, é necessário conhecer o
Estrutura de Lewis, Formas de representação e Interações intermoleculares. Aula 2
Universidade Federal de Ouro Preto Estrutura de Lewis, Formas de representação e Interações intermoleculares Aula 2 Flaviane Francisco ilário 1 1 Estrutura de Lewis Um símbolo de Lewis é um símbolo no
Universidade Federal do Espírito Santo Projeto Pedagógico de Curso Engenharia Civil ano 2007 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO
UFES DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO DISCIPLINA Código Denominação Carga Horária Semestral Cr. Nat. CIV QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA CIVIL T: 45 h, L: 30 h, E: 0 h 5 OBR OBJETIVO DA
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DA ETHYL BIXIN: MAPA DE POTENCIAL ELETROSTÁTICO, HOMO, LUMO E CARGAS DE MULLIKEN
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DA ETHYL BIXIN: MAPA DE POTENCIAL ELETROSTÁTICO, HOMO, LUMO E CARGAS DE MULLIKEN Miquéias Reges (1); Robson Magalhães Melo (2); Márcia Machado Marinho (3); Emmanuel Silva Marinho
Química Geral I. Química - Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks
Química Geral I Química - Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks Conteúdo 19/05/2017 Contextualização Química Química Inorgânica Química Orgânica Físico Química Química Analítica Funções Químicas Funções
OBJETIVOS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES INTERAÇÕES INTERMOLECULARES.
OBJETIVOS aandrico@if.sc.usp.br Interações Intermoleculares Mecanismo de Ação Modo de Ligação Complexos Recetor-Ligante Exemplos e Exercícios INTERAÇÕES INTERMOLECULARES INTERAÇÕES INTERMOLECULARES O processo
Estrutura Atômica. encontrada na natureza das ligações químicas. 2-0
Estrutura Atômica A base para a classificação dos materiais é encontrada na natureza das ligações químicas. 2-0 As ligações tem duas categorias gerais a) Ligações Primárias Envolvem a transferência e/ou
Mecânica Molecular. Dinâmica Molecular. Exemplos de aplicação. é um método relativamente. energia e conformação de micro ou macromoléculas
Objetivos FFI0776 Modelagem e Engenharia de Proteínas Prof. Rafael V. C. Guido rvcguido@ifsc.usp.br Aula 04 Mecânica Molecular Campo de força Exemplos de Campo de Força Dinâmica Molecular Etapas envolvidas
Geometria Molecular e polaridade de ligações
Geometria Molecular e polaridade de ligações Prof. Éderson Química Geometria Molecular Geometria molecular O arranjo tri-dimensional dos átomos em uma molécula, ou seja, é a orientação espacial das moléculas,
Ressonância, Formas de respresentação de moléculas orgânicas, Forças intermoleculares. Aula 3
Universidade Federal de uro Preto Ressonância, Formas de respresentação de moléculas orgânicas, Forças intermoleculares Aula 3 Flaviane Francisco ilário 1 1 Ressonância ESTRUTURA DE LEWIS Explica de maneira
Forças intermoleculares. Formação de fases condensadas Forças íon-dipolo Forças dipolo-dipolo Forças de London Ligação de hidrogênio
Forças intermoleculares Formação de fases condensadas Forças íon-dipolo Forças dipolo-dipolo Forças de London Ligação de hidrogênio Estado gasoso O estado da matéria mais simples é o gás. Descrevemos esse
ESTUDO DFT DO ALCALOIDE DICENTRINA: GAP, HOMO, LUMO, MESP E MULLIKEN
ESTUDO DFT DO ALCALOIDE DICENTRINA: GAP, HOMO, LUMO, MESP E MULLIKEN Leonardo Paes da Silva (1); Willon Lessa Santos (2); Márcia Machado Marinho (3); Emmanuel Silva Marinho (4) 1-Universidade Estadual
Ligações Químicas. Profª. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs DAQBI.
Ligações Químicas Profª. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs DAQBI Propriedades das Ligações Químicas TEORIA DA REPULSÃO DOS
TEORIA DAS ORBITAIS MOLECULARES
TORIA DAS ORBITAIS MOLCULARS Na teoria das orbitais moleculares (TOM), os eletrões ocupam precisamente orbitais definidas, chamadas orbitais moleculares (OM), que se estendem por toda a molécula. Na TOM,
Ligação Iônica. Ligação Metálica. Ligações Química. Ligação Covalente. Polaridade. Geometria. Ligações Intermoleculares
Ligação Iônica Ligação Metálica Ligações Química Ligação Covalente Polaridade Geometria Ligações Intermoleculares Teoria do octeto Os átomos se estabilizam com 8 elétrons na última camada. (Porém existem
Química 2º Ano. Professora Cristina Lorenski Ferreira
Química 2º Ano Professora Cristina Lorenski Ferreira 2016 1 GEOMETRIA MOLECULAR POLARIDADE DAS MOLÉCULAS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES PROFESSORA CRISTINA LORENSKI FERREIRA 2 ALGUNS QUESTIONAMENTOS Como
Programa de Disciplina CARACTERÍSTICAS OBRIGATÓRIA 4 (TEÓRICA) NENHUM
Programa de Disciplina Nome: Química Geral I Código: IQG 114 Categoria: Carga Horária Semanal: CARACTERÍSTICAS Número de Semanas Previstas para a Disciplina: 15 Número de Créditos da Disciplina: 4 OBRIGATÓRIA
FORÇAS INTERMOLECULARES
FORÇAS INTERMOLECULARES São as forças que mantêm os sólidos e líquidos unidos. A ligação covalente que mantém uma molécula unida é uma força intramolecular. A atração entre moléculas é uma força intermolecular.
QSAR 3D Planejamento de NCEs QSAR 3D. O processo de reconhecimento molecular é um processo tridimensional. Conformação bioativa.
QSAR 3D Interação Fármaco-Receptor AULA 5 a maioria dos casos, a ação dos fármacos está ligada a interação fármaco-receptor, receptor, através de uma associação do tipo reversível e não- covalente Agonistas
Revisão Químicas + Termodinâmica
Revisão Ligações Químicas + Termodinâmica Profa. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs LIGAÇÕES QUÍMICAS Modelo quântico
EXAME DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (PPGQ-UFC)/2015.2
Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Programa de Pós-Graduação em Química Caixa Postal 12.200 Tel. (085)3366.9981 CEP 60.450-970 Fortaleza - Ceará - Brasil EXAME DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA
CURSO: FARMÁCIA INFORMAÇÕES BÁSICAS
Turno: Integral Currículo 2014 Período 1º Período Tipo Obrigatória Teórica 72 horas CURSO: FARMÁCIA INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Química Fundamental Carga Horária Prática ----- Habilitação /
QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 8ª aula /
QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 8ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) A LIGAÇÃO COVALENTE É BASEADA NO COMPARTILHAMENTO DE ELÉTRONS Ex.
QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 7ª aula /
QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 7ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) LIGAÇÃO QUÍMICA É A FORÇA QUE MANTÉM ÁTOMOS E/OU ÍONS UNIDOS NAS
Forma e estrutura das moléculas Atkins e Jones, Princípios de Química, cap. 3, p (5 a edição)
Forma e estrutura das moléculas Atkins e Jones, Princípios de Química, cap. 3, p. 93-131 (5 a edição) Relembre: Estrutura de Lewis e a regra do octeto - Antiga (introduzida por GN Lewis em 1916), mas útil
Química Orgânica. Compostos orgânicos contêm carbono. O carbono não ganha nem cede elétrons
Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Aula 1 Estrutura Eletrônica e Ligação Química Ácidos e Bases Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH 2004, Prentice Hall Química Orgânica
BCL 0307 Transformações Químicas
BCL 0307 Transformações Químicas Prof. Dr. André Sarto Polo Bloco B S. 1014 ou L202 andre.polo@ufabc.edu.br Aula 02 Determinar a polaridade de cada ligação e da molécula como um todo CCl 4 HCCl 3 C 2 H
Modelagem Comparativa de Proteínas
Modelagem Comparativa de Proteínas Bioinformática Estrutural Aula 3 3 de Junho de 2013 Paula Kuser Falcão Laboratório de Bioinformática Aplicada Embrapa Informática Agropecuária Por que predizer a estrutura?
Métodos de Química Computacional
Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Métodos de Química Computacional Professora: Melissa Soares Caetano Métodos Semi-empíricos Expressão
Métodos de Química Computacional
Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Métodos de Química Computacional Professora: Melissa Soares Caetano Química Medicinal Matemática Química
Geometria Molecular. A forma geométrica de uma molécula é determinada pelo arranjo dos pares eletrônicos em torno dos átomos.
Geometria Molecular A forma geométrica de uma molécula é determinada pelo arranjo dos pares eletrônicos em torno dos átomos. O método pelo qual se estabelece a orientação mais estável dos pares eletrônicos
PLANO DE ENSINO. 4- Funções Inorgânicas Ácidos (aplicações, características, classificação e nomenclatura).
PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Componente Curricular: Química Geral e Orgânica Professor: Felipe Augusto Gorla Turma: 01 Período Letivo 2016.1 Ano 2016 Semestre:
Ajuda a descrever o compartilhamento dos elétrons entre os átomos
Polaridade, Geometria Molecular e Forças Intermoleculares Polaridade das Ligações Ajuda a descrever o compartilhamento dos elétrons entre os átomos Ligações covalentes Apolares: elétrons são compartilhados
Ligações Químicas Parte - 3
Ligações Químicas Parte - 3 Lewis: modelo para combinação dos átomos e formação das moléculas Ligação covalente : Baseia-se no compartilhamento de elétrons pelos átomos 1H : 1s 1 1H : 1s 1 1H : 1s 2 1H
A Dualidade Onda-Partícula
A Dualidade Onda-Partícula O fato de que as ondas têm propriedades de partículas e viceversa se chama Dualidade Onda-Partícula. Todos os objetos (macroscópicos também!) são onda e partícula ao mesmo tempo.
Ligações intermoleculares
As ligações intermoleculares devem-se a forças de natureza eletrostática e explicam a coesão entre moléculas. São ligações em que não há partilha significativa de eletrões. Moléculas de água nos três estados
Ligações Interatômicas: IÔNICA = metal + não-metal COVALENTE = não-metais METÁLICA = metais
Ligações Químicas Ligações Interatômicas: IÔNICA = metal + não-metal COVALENTE = não-metais METÁLICA = metais Ligação iônica Transferência de elétrons de um átomo para outro Íons de cargas opostas Forças
Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC - CCT Química Geral Profª Fabíola Corrêa viel
Ligações químicas Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC - CCT Química Geral Profª Fabíola Corrêa viel Ligações Químicas Sacarina Vitamina E Amônia Fulereno LIGAÇÕES IÔNICAS Acontece por atração
Estrutura da Matéria Profª. Fanny Nascimento Costa
Estrutura da Matéria Profª. Fanny Nascimento Costa (fanny.costa@ufabc.edu.br) Aula 12 Forças intermoleculares Estrutura da Matéria A pergunta que começou nossa jornada: DO QUE TUDO É FEITO? RESPOSTA: depende
Geometria Molecular e Forças Intermoleculares
Geometria Molecular e Forças Intermoleculares GEOMETRIA MOLECULAR DEPENDE: Disposição espacial dos núcleos dos átomos. Repulsão dos pares eletrônicos das ligações ou pares livres dos átomos. Obs. Toda
SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA - QUÍMICA
SOLUÇÃO PC. Percebe-se pela geometria apresentada, que: 3 2 () A hibridização de é sp d. 2 2 6 2 6 2 0 6 2 0 6 Xe (Z 54) : s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p Xe (camada de valência): SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA
Forma e estrutura das moléculas Atkins e Jones, Princípios de Química, cap. 3, p (5 a edição)
Forma e estrutura das moléculas Atkins e Jones, Princípios de Química, cap. 3, p. 93-131 (5 a edição) Relembre: Estrutura de Lewis e a regra do octeto - Antiga (introduzida por GN Lewis em 1916), mas útil
QUÍMICA. Interações Atômicas: Geometria Molecular, Polaridade da Ligação e da Molécula, Forças Intermoleculares e Número de Oxidação Parte 2
QUÍMICA Interações Atômicas: Geometria Molecular, Polaridade da Ligação e da Molécula, Forças Intermoleculares e Número de Oxidação Parte 2 Prof a. Giselle Blois Forças ou Ligações Intermoleculares Em
Químicas. Profa. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs DAQBI.
Ligações Químicas Profa. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Ligações Metálicas LIGAÇÕES METÁLICAS Os metais são materiais
Estrutura molecular Ligação química
Estrutura molecular Ligação química A grande diversidade de materiais que nos rodeia tem origem na variedade de substâncias que os constituem. Esta variedade e diversidade resulta das diferentes combinações
Ligações Químicas Foz do Iguaçu, 2017
Ligações Químicas Foz do Iguaçu, 2017 Ligação Química As forças que mantêm os átomos unidos são fundamentalmente de natureza elétrica e são responsáveis por ligações químicas Os átomos, ao se unirem, procuram
Propriedades dos compostos moleculares
Aula 10 Propriedades dos compostos moleculares Forças intermoleculares Van der Waals: Keesom, Debye, London Ligações de hidrogénio Propriedades Temperaturas de fusão e de ebulição Miscibilidade Viscosidade
N P P N. Ciências de Materiais I Prof. Nilson C. Cruz. Aula 2 Ligação Química. Átomos. Diferença entre materiais = Diferença entre arranjos atômicos e
Ciências de Materiais I Prof. Nilson C. Cruz Aula 2 Ligação Química Átomos Diferença entre materiais = Diferença entre arranjos atômicos e N P P N e N P e Carga (x 1,6x10-19 C) 0 1-1 Massa (x 1,673x10-24
Disciplina: Química Professor: Rubens Barreto. III Unidade
Disciplina: Química Professor: Rubens Barreto III Unidade Ligações Químicas Ligações iônicas Tipos de Ligações Ligações covalentes Ligações metálicas Os gases nobres e a regra do octeto Todas as substâncias
APLICANDO QUÍMICA COMPUTACIONAL NO ENSINO DE QUÍMICA Railton Barbosa de Andrade Universidade Federal da Paraíba,
APLICANDO QUÍMICA COMPUTACIONAL NO ENSINO DE QUÍMICA Railton Barbosa de Andrade Universidade Federal da Paraíba, railtonquimica@quimica.ufpb.br RESUMO: A química é considerada uma ciência experimental,
Interações Atômicas e Moleculares
Interações Atômicas e Moleculares 7. Interações Intermoleculares Prof. Pieter Westera pieter.westera@ufabc.edu.br http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/iam.html São de natureza eletromagnética.
Química A Extensivo V. 5
Química A Extensivo V. 5 Exercícios 01) Respostas: a) f) k) b) g) l) c) h) m) d) i) n) e) j) o) 02) E 03) A 04) 12 05) 60 * A representação dos ângulos de ligação é apenas aproximada. 01. Errada. A molécula
Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil Palavras-chave: ligação de hidrogênio; cetonas; cálculos ab initio.
UM ESTUDO TEÓRICO DAS PROPRIEDADES MOLECULARES DOS COMPLEXOS DE HIDROGÊNIO ENVOLVENDO R 1 COCH 3 (R= -C 6 H 5, - C 6 H 4 Me E -C 6 H 4 OMe) E HX (X= -F E -CN) Oliveira M. S. S. *, Silva, A. I. S., Silva,
Lista de Exercício Para a Prova Trimestral Setor B. 1- (UNIFESP) Na figura, são apresentados os desenhos de algumas geometrias moleculares.
Disciplina: Química Professor: ássio Pacheco 1 Ano Teste Lista de Exercício Para a Prova Trimestral Setor B 1- (UNIFESP) Na figura, são apresentados os desenhos de algumas geometrias moleculares. SO3,
PRO-REITORIA DE ENSINO, PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO DIREÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO PLANO DE ENSINO
PLANO DE ENSINO 1 IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Componente Curricular: Química Geral Professor (nome e titulação): Kathia Regina Kunzler Bechlin/Licenciada em Química/Especialista
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: Farmácia Disciplina: Desenvolvimento e Síntese de Fármacos Professor(es): João Paulo dos Santos Fernandes Carga horária: 108 Ementa:
Geometria molecular :
CIÊNCIAS DA NATUREZA - QUÍMICA Prof. Adriana Strelow 1º Ano - 2017 Geometria molecular : Forma como os átomos estão espacialmente dispostos em uma molécula. A geometria de uma molécula depende do número
Aplicação de cálculos químicos no estudo de espécies de cromo relacionados com o processo de curtimento R.M.M. Paiva, A.B.D.Moura and F.
Aplicação de cálculos químicos no estudo de espécies de cromo relacionados com o processo de curtimento R.M.M. Paiva, A.B.D.Moura and F. Morisso* Grupo de Pesquisa em Materiais, Universidade Feevale, RS
UTILIZAÇÃO DE CÁLCULOS COMPUTACIONAIS PARA OS MOMENTOS DIPOLO DE ISÔMEROS DO CLOROPROPENO
UTILIZAÇÃO DE CÁLCULOS COMPUTACIONAIS PARA OS MOMENTOS DIPOLO DE ISÔMEROS DO CLOROPROPENO Francisco Ivan da Silva (IC)*,José Ribeiro de Oliveira Filho,(IC).Francisco Carlos M. da Silva (PQ),José Machado
Avaliação da Capacidade para Frequência do Ensino Superior de Candidatos Maiores de 23 anos
Avaliação da Capacidade para Frequência do Ensino Superior de Candidatos Maiores de 23 anos 2016 QUÍMICA Conteúdos Programáticos MATERIAIS - Origem - Constituição e composição dos materiais: - Constituição
CIÊNCIAS DA NATUREZA - QUÍMICA Prof. Adriana Strelow 1º Ano
CIÊNCIAS DA NATUREZA - QUÍMICA Prof. Adriana Strelow 1º Ano - 2016 Geometria molecular : Forma como os átomos estão espacialmente dispostos em uma molécula. A geometria de uma molécula depende do número
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA Campus Universitário -Trindade - 88040-900 - Florianópolis - SC - Brasil Fone: (048) 3721-6852 Disciplina:
PROGRAMA DE DISCIPLINA
PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Química Inorgânica I Código da Disciplina: NDC 132 Curso: Engenharia Civil Semestre de oferta da disciplina: 2 Faculdade responsável: Núcleo de Disciplinas Comuns (NDC)
LUAULA. Professor: Eduardo Ulisses
LUAULA Professor: Eduardo Ulisses Sobre as ligações químicas, analise as afirmativas. I. Nas estruturas de Lewis, a ligação covalente resulta do compartilhamento de um par de elétrons entre dois átomos.
Módulo 1. CONTEÚDOS E OBJETIVOS
Módulo 1. CONTEÚDOS E OBJETIVOS CONTEÚDOS OBJETIVOS 1. Elementos químicos e sua organização: - Massa e tamanho dos átomos: - Massa isotópica e massa atómica relativa média Quantidade de matéria e massa
Mecanismo de Inibição de Enzimas Preparação de Micro e Macromoléculas Docagem Molecular Exemplo de Aplicação
bjetivos FFI0776 Modelagem e Engenharia de Proteínas Mecanismo de Inibição de Enzimas Preparação de Micro e Macromoléculas M l Docagem Molecular Exemplo de Aplicação Prof. Rafael V. C. Guido rvcguido@ifsc.usp.br
Ligação Covalente: compartilhamento de elétrons entre os átomos.
Aula 12 28/abr Marcelo Ligação Covalente: compartilhamento de elétrons entre os átomos. Formação de compostos moleculares Ocorre entre átomos de não-metais (baixa diferença de eletronegatividade) http://www.desconversa.com.br/quimica/tag/ligacao-covalente/
Forças Intermoleculares
Forças Intermoleculares Você já se perguntou por que a água forma gotas ou como os insetos conseguem caminhar sobre a água? Gota d'água caindo sobre a superfície da água. Inseto pousado sobre a superfície
Princípios fisico-químicos laboratoriais. Aula 08 Profº Ricardo Dalla Zanna
Princípios fisico-químicos laboratoriais Aula 08 Profº Ricardo Dalla Zanna Conteúdo Programático Unidade 3 Química orgânica o Seção 3.1 Ligação e estrutura molecular o Seção 3.2 Funções orgânicas - Hidrocarbonetos
Ciência que estuda a química da vida
Ciência que estuda a química da vida Mostra como o conjunto de moléculas inanimadas que constituem os seres vivos interagem para manter e perpetuar a vida seguindo as leis da química e da física e conferindo
Ligações Interatômicas: IÔNICA = metal + não-metal COVALENTE = não-metais METÁLICA = metais
Ligações Químicas Ligações Interatômicas: IÔNICA = metal + não-metal COVALENTE = não-metais METÁLICA = metais Ligação iônica Transferência de elétrons de um átomo para outro Íons de cargas opostas Forças
Princípios básicos da modelagem molecular e sua aplicação no desenvolvimento de novos fármacos
II JRADA DE IVER DA QUÍMICA Princípios básicos da modelagem molecular e sua aplicação no desenvolvimento de novos fármacos Ana Carolina de liveira Introdução MDELAGEM MLECULAR DEFIIÇÃ: Trata da investigação
CONFIGURAÇÃO DOS GASES NOBRES ÁTOMOS ESTÁVEIS E ISOLADOS
CONFIGURAÇÃO DOS GASES NOBRES ÁTOMOS ESTÁVEIS E ISOLADOS CONCEITO DE LIGAÇÃO IÔNICA UNIÃO ENTRE ÁTOMOS METÁLICOS E AMETÁLICOS OXIDAÇÃO ESTABILIZAÇÃO DO METAL REDUÇÃO ESTABILIZAÇÃO DO AMETAL LIGAÇÃO IÔNICA
Aula 05 Forças intermoleculares
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia Aula 05 Dr. Tiago P. Camargo Forças entre moléculas Forças entre moléculas Como moléculas podem interagir entre elas
OBJETIVOS PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763. Propriedades
MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763 aandrico@ifsc.usp.br PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS OBJETIVOS 1. Potência, Afinidade, Seletividade 2. Absorção, Permeabilidade Propriedades Relações entre a Estrutura e Atividade
OBJETIVOS PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763. Propriedades
MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763 aandrico@ifsc.usp.br PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS OBJETIVOS 1. Potência, Afinidade, Seletividade 2. Absorção, Permeabilidade Propriedades Relações entre a Estrutura e Atividade
Estrutura atômica e ligação interatômica. Profa. Daniela Becker
Estrutura atômica e ligação interatômica Profa. Daniela Becker Referências Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 2, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos
Câmpus de Bauru. Plano de Ensino. Seriação ideal
Curso 1605B - Bacharelado em Física de Materiais Ênfase Identificação Disciplina 0049186A - Química Quântica Aplica à Moléculas de Superfícies Docente(s) Julio Ricardo Sambrano Unidade Faculdade de Ciências
BC 0307 Transformações Químicas
BC 0307 Transformações Químicas ANDERSON ORZARI RIBEIRO Anderson.ribeiro@ufabc.edu.br Bloco B, 10º andar - Sala 1043 BC 0307 Transformações Químicas AULA 4 Ligação covalente CAPÍTULO 2 e 3 Peter Atkins,
LIGAÇÕES QUÍMICAS INTERMOLECULARES
LIGAÇÕES QUÍMICAS INTERMOLECULARES Ligações Químicas INTRAmoleculares INTERmoleculares Tipo de Ligação Química INTERMOLECULAR INTRAMOLECULAR Magnitude Comparativamente FRACA FORTE Polaridade em Ligações