4- Garantias e privilégios do crédito tributário (CTN, arts. 183 / 193).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "4- Garantias e privilégios do crédito tributário (CTN, arts. 183 / 193)."

Transcrição

1 UNIDADE IV Garantias e privilégios do crédito tributário: 4.1 Garantias do crédito tributário; 4.2 Privilégios ou preferências; 4- Garantias e privilégios do crédito tributário (CTN, arts. 183 / 193). Garantias do crédito tributário são mecanismos estabelecidos em lei que tornam mais efetiva a atividade de cobrança de dívida fiscal. Trata-se de prerrogativas em prol da Fazenda, criando meios pelos quais esta consiga mais facilmente penetrar no patrimônio do particular, evitando que o sujeito passivo venha a frustrar a cobrança. Privilégios ou preferências são mecanismos que outorgam ao crédito tributário a prioridade de pagamento, em detrimento de créditos de outras naturezas, na hipótese de haver um concurso de cobranças contra o sujeito passivo Garantias do crédito tributário (CTN, arts. 183 / 185 e 191 / 193). Define nosso estatuto tributário (art. 183) que as garantias em prol do crédito nele afixadas não são taxativas, podendo as leis ordinárias determinar outras em função da natureza ou das características do tributo a que se refiram. Os tributos são diferentes entre si, o que justifica a necessidade de estipulação de garantias diferenciadas, protegendo os respectivos créditos. A título de exemplo, o imposto sobre a propriedade territorial rural tem por fato gerador a propriedade de imóvel localizado em área rural, o que configura uma situação perene, impossível de ser mudada de um instante para o outro, de forma que o próprio imóvel sirva como garantia para o pagamento do tributo que sobre ele incide. Já o imposto de importação tem por fato gerador a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional, uma situação instantânea, que não se protrai no tempo, o que pode justificar a estipulação de garantias específicas. De uma maneira mais simples, se um ilícito relativo a uma importação não pré detectado na alfândega, pode ser difícil buscar a recuperação do crédito após a entrada da mercadoria importada no território nacional. Quanto ao ITR, a situação é muito diferente, pois a situação tributada é perene e os elementos necessários para o cálculo do montante do tributo não podem ser alterados rapidamente. Por esses motivos é que a legislação do imposto de importação estipula casos de exigências de garantias bastantes específicas, como a assinatura de

2 termos de responsabilidade ou até apresentação de fianças bancárias, seguros aduaneiros ou depósitos em dinheiro, para o gozo de regimes aduaneiros especiais. Vejamos aquelas que estão mencionadas no texto do Código Renda e patrimônio do sujeito passivo respondendo pelo crédito tributário O art. 184 do CTN prevê garantia que se fundamenta no princípio geral de direito segundo o qual o patrimônio e as rendas de determinadas pessoas respondem por suas obrigações. Ao se procurar uma instituição financeira em busca de um empréstimo ou financiamento, as primeiras informações solicitadas são, exatamente, a renda e o patrimônio do solicitante. A entidade de crédito sabe que, em caso de inadimplência do financiado, as únicas garantias disponíveis serão as citadas. Por isso, é lugar comum afirma-se, jocosamente, que só obtém empréstimos em instituições financeiras quem prova deles não precisar. Universalidade da cobrança (art. 184). Fixa-se o princípio de que a totalidade de bens ou rendas do sujeito passivo pode ser objeto de penhora quando da ação de execução fiscal. Significa dizer que, por princípio, qualquer elemento do patrimônio do devedor pode ser expropriado, para a conversão em dinheiro, no sentido da satisfação da dívida tributária. A responsabilidade prevista no art. 184 é de natureza pessoal, de forma que, nos termos do referido dispositivo, todo o patrimônio do devedor responde pelo débito, mesmo que este ultrapasse o valor do próprio bem que gerou a dívida. Assim, se vários anos de inadimplência do ITR fizerem com que a dívida (tributo, juros e multas) ultrapasse o valor do próprio imóvel, não é cabível imaginar que a entrega do imóvel extingue o crédito, uma vez que a responsabilidade, conforme afirmado, é pessoal, e não real. Podem ser penhorados, inclusive, bens do sujeito passivo gravados com ônus real, como, por exemplo, a hipoteca, o penhor, a anticreses. Significa dizer que imóvel do sujeito passivo gravado com hipoteca, garantindo contratualmente a dívida de um credor, pode ser penhorado e leiloado para pagamento da dívida tributária. Na verdade, as dívidas tributárias possuem preferência em face de qualquer outra (exceto as de natureza trabalhista). Podem, da mesma maneira, ser penhorados e leiloados bens do sujeito passivo que foram, por manifestação de vontade, gravados com cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade. Tais cláusulas, em regra, só tem efeitos no universo das obrigações privadas (obrigações contratuais).

3 No entanto, excetuam-se do princípio da universalidade da cobrança os bens ou rendas declarados por lei como absolutamente impenhoráveis. São aqueles que a lei exclui da possibilidade de serem penhorados para execução de quaisquer dívidas. Eles estão listados, basicamente, no Código de Processo Civil (art. 649) e Código Civil. Na maioria das vezes, trata-se de bens cujo valor econômico não é tão relevante, tais como: o anel nupcial, os retratos de família, a provisão de alimentos necessária à manutenção da família do devedor por um mês, dentre outros. Art São absolutamente impenhoráveis: I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; II - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no 3 o deste artigo; V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão; VI - o seguro de vida; VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; X - até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia depositada em caderneta de poupança. XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos, nos termos da lei, por partido político. Perceba-se que, apesar da previsão em lei, não haverá, perante a Fazenda Pública, a impenhorabilidade dos bens assim declarados por ato de vontade (art. 649, I, CPC), visto que os mesmos foram expressamente sujeitos à execução pela regra do art. 184 do CTN, que tem prevalência no caso, em virtude de ser específica e possuir status de lei complementar. Na falência, o crédito tributário não mais prefere aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado (CTN, art. 186, parágrafo único, alterado pela LC 118/2005). Agora, não se pode mais afirmar de maneira ampla e irrestrita que os bens gravados por ônus real respondem pelo crédito tributário, pois, no processo de falência, tal regra não é mais aplicável, conforme veremos nesta unidade Presunção de fraude à execução (art. 185). Acontecido o fato gerador e efetuado o lançamento, fica formalizado o crédito contra o sujeito passivo. Mesmo após esse momento, o devedor continua na livre disposição de seus bens. Posteriormente, o crédito porventura não pago será inscrito nos cadastros da dívida ativa, como uma providência preliminar ao ajuizamento da ação de execução. Mesmo inscrito o crédito em dívida ativa, tal providência, por si só, não retira a disponibilidade dos bens do devedor. Aliás, mesmo que já

4 ajuizada a ação de execução fiscal, isso não significa que os bens tornam-se automaticamente indisponíveis. A indisponibilidade dos bens do sujeito passivo, numa ação de execução, só se efetiva quando eles são penhorados por ordem do juiz. A penhora significa exatamente a tomada dos bens do executado, para que fiquem à disposição do juízo, visando à efetuação do leilão. Portanto, é razoável concluir que entre o ajuizamento da ação (momento em que a Fazenda, através de procurador, apresenta em juízo sua petição inicial requerendo a execução do sujeito passivo) e a efetivação da penhora dos bens do devedor decorra um lapso de tempo considerável. Pois bem, poderá ocorrer que, ajuizada a execução (mas ainda não efetuada a penhora), o sujeito passivo venha a alienar bens que compõem o seu patrimônio. Tal alienação é legítima, desde que ele mantenha em seu poder bens ou valores suficientes à quitação da dívida pela qual está sendo executado. No entanto, se, ajuizada a execução, o sujeito passivo promover alienação de seus bens, sem manter a suficiente reserva, tal alienação, ou mesmo sua tentativa, considerar-se-á fraudulenta. Ou seja, o Código Tributário determina a presunção de que tal ato está contaminado com o vício da fraude contra a execução, eis que esta restaria frustrada. Perceba-se que não é necessária a demonstração da intenção (animus) do sujeito passivo, como, de regra, é natural para se provar a fraude. Basta que estejam presentes as circunstâncias objetivamente descritas no Código, para que a alienação seja tida como fraudulenta: (i) crédito regularmente inscrito; (ii) alienação de bens ou sua tentativa; (iii) insuficiência de reserva para o pagamento do crédito. Em linguagem jurídica, presunção significa um mecanismo pelo qual, partindo-se de fatos conhecidos e provados (crédito em execução; alienação; ausência de reserva), tem-se por verdadeiro um outro fato não conhecido e nem provado (presença de fraude). Perceba que a presunção prevista no CTN tem como pressupostos eventos puramente objetivos (crédito regularmente inscrito; alienação; ausência de reserva), não se cogitando, em instante algum, sobre o real estado psíquico do sujeito passivo. De efeito, presentes os pressupostos necessários e suficientes, incide a presunção, não se admitindo prova em contrário por parte do sujeito passivo a respeito de suas reais intenções, eis que estas não são cogitadas pela lei. Trata-se de uma presunção absoluta, ou iuris et de iure. Resultado prático disso é que o ato de alienação pode ser anulado a pedido da Fazenda interessada. Sendo assim, invalidada a alienação, o bem volta a compor o acervo penhorável do sujeito passivo, em prol da Fazenda. Nessa hipótese, fragilizada fica a posição do eventual adquirente de boa fé. É por isso que, no momento da aquisição de um bem de valor considerável

5 (imóvel, por exemplo), é importante a pesquisa, junto ao Poder Judiciário, sobre a existência de uma eventual execução sobre o alienante Exigência de prova de quitação de tributos. Os artigos 191, 192 e 193 do CTN trazem regras que exigem, para a prática de certos atos jurídicos, a presença ou apresentação de prova de quitação de tributos. Essa prova é feita mediante certidão negativa, que estudaremos mais adiante. Exige o Código a apresentação da certidão negativa nas seguintes hipóteses: (i) concessão judicial da concordata, hoje, recuperação judicial (art. 191, primeira parte; a concordata judicial é procedimento pelo qual o comerciante ou sociedade comercial consegue obter, nos termos da lei, prorrogação do prazo para pagamento a seus credores, com ou sem algum abatimento no valor das dívidas); (ii) declaração judicial da extinção das obrigações do falido (art. 191, segunda parte); (iii) prolação da sentença judicial de partilha ou adjudicação (art. 192); (iv) participação em contrato ou licitação da Administração Pública da União, Estado, Distrito Federal, Município ou autarquia (art. 193). Nesta hipótese, o CTN exige apenas que a comprovação se refira aos tributos da respectiva Fazenda contratante ou que promove a licitação, bem como a prova de quitação pode abranger apenas aqueles tributos devidos em função da atividade que o contribuinte se propõe a contratar; este tema é tratado atualmente com mais rigor pela Lei 8.666/ Privilégios ou preferências (CTN, art. 186 / 190). Privilégios em relação aos outros créditos (art. 186). O CTN fixa o princípio de que os créditos tributários possuem privilégio em relação a toda sorte de outras dívidas, com exceção daquelas que decorram da legislação trabalhista. A dívida trabalhista é prestigiada devido ao seu evidente caráter alimentício, bem como à presumível fragilidade de seu credor. A doutrina tem entendido que nas dívidas trabalhistas incluem-se aquelas decorrentes de acidentes de trabalho. É correto afirmar, portanto, que, pelo princípio do art. 186, o crédito tributário não possui preferência absoluta, mas sim relativa, eis que sucumbe em face dos créditos trabalhistas Não-sujeição a concurso de credores (art. 187, caput). Na pendência de processos judiciais em que está ocorrendo a cobrança conjunta de vários créditos (processos de insolvência civil, de falência, de recuperação judicial, de inventário), os credores devem se habilitar no juízo correspondente, apresentando os documentos que façam prova de seu direito. Vale dizer, a instauração do processo em que ocorre a cobrança coletiva, suspende ou impede as ações individuais de execução contra o mesmo devedor, para que todos os créditos sejam pagos conjuntamente no concurso.

6 No juízo do concurso, todas as questões controvertidas de fato e de direito relativas às dívidas serão apreciadas pelo juiz que preside o processo. Exemplificando, significa dizer que, se sou credor de uma empresa em processo falimentar, não posso cobrar o meu crédito mediante ação autônoma. Terei que habilitar meu crédito na falência, para que seja pago junto com os demais. No entanto, com o crédito tributário, o mecanismo é diferente. Prevê o art. 187, caput, que a cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. Significa dizer que a Fazenda, na busca do recebimento de seu crédito, não precisa habilitar-se na ação pendente, mas pode ajuizar sua ação de execução fiscal de forma autônoma, no juízo fazendário (e não naquele em que já existe o concurso). A execução fiscal não é, pois, atraída para o juízo universal (da insolvência civil, falimentar, recuperação judicial ou sucessório). Da mesma forma, o início da falência, recuperação judicial, inventário ou arrolamento, não obsta ao regular prosseguimento da ação de execução fiscal em curso. Nesse sentido esclarece a Súmula 44 do extinto Tribunal Federal de Recursos: ajuizada a execução fiscal anteriormente à falência, com penhora realizada antes desta, não ficam os bens penhorados sujeitos à arrecadação no juízo falimentar; proposta a execução fiscal (após a falência), a penhora far-se-á no rosto dos autos do processo de quebra, citando-se o síndico. Privilégio absoluto. Vimos, portanto, que a instauração de um concurso de credores em falência, recuperação judicial, inventário ou arrolamento, não atrai a cobrança do crédito tributário porventura não pago, que poderá ser exigido em ação de execução fiscal autônoma. Tais créditos tributários são aqueles decorrentes de fatos geradores anteriores à instauração da execução coletiva Preferência entre as esferas de governo. Determina o Código (art. 187, parágrafo único) que existe uma ordem de preferência dos créditos tributários, a depender da Fazenda Pública credora. A ordem é a seguinte: (i) União; (ii) Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e mediante rateio proporcional ao crédito de cada um, se necessário; e (iii) Municípios, conjuntamente e mediante rateio proporcional ao crédito de cada um, se necessário. Essa ordem é muito questionada pelos juristas em geral, eis que se estabelece uma preferência da União em detrimento das outras pessoas políticas (Estados, Distrito Federal e Municípios). A regra constitucional que

7 fixa a proibição de privilégios entre os governos está no art. 19, III. Trata-se de um dos pilares do princípio constitucional da forma federativa de Estado, que pressupõe a paridade jurídica entre os entes governamentais. Sob a égide do regime constitucional anterior, que trazia regra similar à prevista no art. 19, III, da atual Constituição (Constituição de 1967, art. 9º, I, com a redação dada pela Emenda Constitucional 1/69), o Supremo Tribunal Federal foi instado a se pronunciar sobre a constitucionalidade do art. 187, parágrafo único, do Código. Do julgamento resultou a Súmula 563, de 1976: o concurso de preferência a que se refere o parágrafo único do art. 187 do Código Tributário Nacional, é compatível com o disposto no art. 9º, inciso I, da Constituição Federal. Portanto, apesar de certa discussão acadêmica corrente até hoje, o fato é que a Corte Maior, justamente responsável pela guarda da Constituição, entendeu pela constitucionalidade do dispositivo. Este, portanto, é o entendimento que deve prevalecer. Em 1980, foi editada a atual Lei de Execuções Fiscais Lei Ela, a pretexto de complementar a regra do art. 187, parágrafo único, do CTN, insere as autarquias nessa lista de preferências, ao lado das pessoas políticas que lhe deram origem. Prescreve o art. 29, parágrafo único, da Lei 6.830/80 que os pagamentos serão feitos nessa ordem. (i) União e suas autarquias; (ii) Estados, Distrito Federal e Territórios e suas autarquias, conjuntamente e mediante rateio proporcional ao crédito de cada um, se necessário; e (iii) Municípios e suas autarquias, conjuntamente e mediante rateio proporcional ao crédito de cada um, se necessário. A principal novidade do dispositivo foi a equiparação dos créditos tributários das autarquias aos dos respectivos entes instituidores. Deixando de lado a discussão sobre a possível inconstitucionalidade dessa lei, eis que ordinária, a equiparação tem sido tomada como válida. No âmbito do STF, desde o julgamento do RE (1970), a Corte entende por equiparado os créditos da União e o das autarquias federais, o que aponta no sentido da Lei 6.830/80 apenas reafirma o que já decorria do espírito do próprio CTN. Trago a colação um exemplo do Professor Ricardo Alexandre: Suponha-se que, em um processo de falência, certa massa falida apresenta a situação a seguir: Recursos (depósitos bancários): R$ ,00 a) Importâncias Passíveis de Restituição: R$ ,00; b) Dívidas de Natureza Trabalhista menores que 150 salários mínimos por credor: R$ ,00; c) Dívidas decorrentes de acidente de trabalho: R$ ,00

8 d) Dívidas com garantia real (hipoteca): R$ ,00; e) Dívidas de Natureza Quirografária: R$ ,00; f) Dívida de Natureza Tributária: à União: R$ ,00, sendo R$ ,00 relativos a multas tributárias; ao Estado de São Paulo: R$ ,00; ao Estado do Amapá: R$ ,00; ao Estado da Paraíba: R$ ,00; ao Município de Macapá: R$ ,00 Assim, de acordo com o novo regramento do CTN, em primeiro lugar dever ser pago o valor passível de restituição (item a ). Além disso, têm preferência sobre o crédito tributário as dívidas previstas nos itens b, c, e d. Ressalte-se que a dívida com garantia real (item d ) somente tem preferência por se tratar e processo de falência e que a dívida prevista decorrente da legislação do trabalho (item b ) somente prefere à tributária em virtude de estar abaixo de 150 salários mínimos por credor. As dívidas de natureza quirografária (item e ) não preferem à tributária. Abatidos do valor dos recursos da massa falida (R$ ,00) os valores referentes a créditos que devem ser pagos com prioridade sobre os tributários (R$ , ,00 + R$ , ,00), chegase ao montante disponível para o pagamento dos créditos de natureza tributária (R$ ,00). Em primeiro lugar, o crédito da União (conjuntamente com suas autarquias, caso houvesse) possui prioridade sobre os demais. A preferência não beneficia as multas tributárias, de forma que o valor a ser pago ao ente é de R$ ,00. Em segundo lugar, passa-se ao pagamento dos créditos tributários relativos aos Estados. Como o valor disponível (R$ ,00) não é suficiente para pagar todos os créditos, deve-se fazer um rateio proporcional entre os credores (utilizando-se da famosa regra de três ), de forma que cada um receberá na proporção do seu crédito, quando comparado aos demais. R$ ,00 X R$ ,00 = R$ ,00 R$ ,00+R$ , ,00 O Município de Macapá não receberá qualquer valor, pois todos os recursos foram gastos com a quitação de créditos que lhe são preferenciais. Ver esquema em sala de aula.

9 Segundo o art. 188 do CTN, são extraconcursais 1 os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência. Leciona Ricardo Alexandre (ALEXANDRE, 2008) que os créditos extraconcursais devem ser pagos imediatamente pela massa falida, sem se cogitar de participação em concurso, da mesma forma que faz quanto aos demais débitos que surgem no transcorrer do processo de falência como decorrência das atividades nele desenvolvidas. Assim, se a massa falida compra uma mercadoria, deve fazer o pagamento à vista; se vende uma mercadoria deve recolher o respectivo ICMS no prazo legal, da mesma forma que deve pagar os salários de seus empregados à vista. Regula ainda o CTN (art. 188, 1º e 2º, e 189, parágrafo único) que se o crédito tributário, exigível da massa falida, da empresa concordatária ou do espólio, for contestado pelo síndico, comissário ou inventariante, nos autos do processo de falência, concordata ou inventário, a controvérsia não pode ser resolvida pelo juízo falimentar ou sucessório, mas sim deve ser remetido ao juízo fazendário, reservando-se bens ou valores para a garantia da dívida. Nesse ponto, a importante conclusão a ser tirada é a de que a certeza ou a liquidez do crédito tributário só podem ser debatidas e decididas na vara especializada (vara de fazenda pública). Além disso, deve-se entender que, tratando-se de tributo federal, competente será a vara de fazenda pública da Justiça Federal. Os juízos falimentar e o de sucessões integram o Poder Judiciário dos Estados-membros. Vale lembrar que a aplicabilidade do art. 188 e de seu parágrafo único ocorre somente no que concerne aos créditos tributários extraconcursais, porque aqueles cujos fatos geradores se verificaram antes da decretação da falência (concursais) já são naturalmente objeto de discussão dentro do processo de execução fiscal. Com relação às execuções em andamento em juízos diferentes do falimentar, é necessário um mecanismo para evitar que a autonomia da execução fiscal não prejudique os credores de valores que preferem ao crédito 1 Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre a classificação de créditos da falência, na ordem a seguir, os relativos a: a) remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência; b) quantias fornecidas à massa pelos credores; c) despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência; d) custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida; e) obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial (L /2005, art. 67) ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem de classificação de créditos na falência. (L /2005, art. 84). São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência. (CTN, art. 188, NR LC 118/2005). Bens restituíveis. Possuem precedência também, não se incluindo entre os bens que garantem os créditos os bens e direitos restituíveis. O proprietário de bem arrecadado no processo de falência ou que se encontre em poder do devedor na data da decretação da falência poderá pedir sua restituição. Também pode ser pedida a restituição de coisa vendida a crédito e entregue ao devedor nos 15 (quinze) dias anteriores ao requerimento de sua falência, se ainda não alienada. (L /2005, art. 85).

10 tributário. Como mecanismo para a solução do problema, o STJ estabeleceu que aparelhada a execução fiscal com penhora, uma vez decretada a falência da executada, sem em embargo do prosseguimento da execução singular, o produto da alienação deve ser remetido ao juízo falimentar, para que ali seja entregue aos credores, observada a ordem de preferência legal (STJ, 2ª T., REsp RS, Rel. Min. Eliana Calmon, j , DJ ). Noutras palavras, apesar de a execução fiscal tomar seu curso, o montante arrecadado com a alienação do bem penhorado deve ser remetido ao juízo falimentar para que lá seja distribuído de acordo com a ordem legal de preferências. As mesmas regras são aplicáveis aos processos de concordata que estavam em andamento na data de entrada em vigor da nova Lei de Falências (art. 192 da Lei /2005 combinado com o 2º, do art. 188 do CTN). Na mesma linha, tratando da preferência do crédito tributário no plano civil, prevê o art. 189 do CTN que são pagos preferencialmente a quaisquer créditos habilitados em inventário ou arrolamento, ou a outros encargos do monte, os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo do de cujus (falecido) ou de seu espólio no decurso do processo de inventário ou arrolamento. Conforme já estudamos, teoricamente, com a abertura da sucessão (morte), o patrimônio do de cujus é imediatamente transferido para os seus sucessores. Todavia, é com o inventário que a partilha é formalizada, individualmente os bens que cabem a cada sucessor. Assim, pode-se definir inventário como o processo mediante o qual é formalizada a transmissão causa mortis de bens e direitos. Arrolamento nada mais é que um inventário simplificado realizado nos casos previstos na lei civil. Encargos do monte são todas as dívidas deixadas pelo de cujus, que somente devem ser pagas após a quitação dos créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo do de cujus ou de seu espólio, exigíveis no decurso do processo de inventário ou arrolamento. Na sua essência, a regra é idêntica à que garante preferência dos créditos tributários extraconcursais exigíveis no decurso do processo de falência. Finalmente, conforme decorre do art. 190 do CTN, são pagos preferencialmente a quaisquer outros os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo de pessoas jurídicas de direito privado em liquidação judicial ou voluntária, exigíveis no decurso da liquidação. Comentando a Lei das Sociedades Anônimas, Fran Martins afirma que liquidação é o processo durante o qual o ativo da companhia é transformado em dinheiro para distribuição entre sócios, depois de pagas todas as dívidas e encargos da sociedade.

11 Na liquidação, optou o legislador por conferir absoluta preferência ao crédito tributário afastando toda e qualquer preferência que algum crédito poderia ter sobre o mesmo. Vale ressaltar que, ao menos na teoria, a regra não trará prejuízo para qualquer pessoa, pois, na liquidação, presume-se que o devedor seja solvente, tendo condição de pagar todas as suas dívidas. Relembre-se, que, conforme estudado na unidade relativa à responsabilidade, a jurisprudência tem atribuído responsabilidade pessoal dos sócios no caso de dissolução irregular da sociedade (STJ, 1ª T., AGREsp /SP, rel. Min. José Delgado, DJU , p. 260) REFERÊNCIAS ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 4º ed. Rio de Janeiro, Forense; São Paulo: Método, ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente, Direito tributário na constituição e no STF: teoria e jurisprudência. 12. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2007., Manual de direito tributário. Niteroi, RJ: Impetus, 200 AMARO, Luciano, Direito tributário brasileiro. 16 ed. São Paulo: Saraiva, BORBA, Claúdio. Direito tributário. Teoria e questões. 24 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, CARVALHO, Paulo de Barros, Curso de direito tributário. 17 ed. São Paulo: Saraiva, CASSONE. Vittorio. Processo tributário. 9ª ed. São Paulo: Atlas, FABRETTI, Láudio Camargo. FABRETTI, Dilene Ramos. Direito tributário. 7. ed. São Paulo: Atlas, FREITAS, Vladimir Passos de (Coord.) Código tributário nacional comentado, São Paulo: RT, 2005 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 30 ed. São Paulo: Malheiros, 2009., Direito tributário e financeiro, 4º ed. São Paulo: Atlas, PAULSEN, Leandro. Direito tributário: constituição e código tributário à luz da doutrina e da jurisprudência. 12 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado: ESMAFE, 2010., Curso de direito tributário. 2º Ed. Ver. Atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil interpretada e legislação constitucional. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2005., Direito constitucional. 24. ed. 2007, Rio de Janeiro, Forense.

12 SABBAG, Eduardo de Moraes. Elementos do direito. Direito tributário. 7ª Ed. São Paulo: Prima Cursos Preparatórios, 2004., Manual de direito tributário. 3º ed. São Paulo: Saraiva, SEGUNDO, Hugo de Brito Machado. Processo tributário. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

4- Garantias e privilégios do crédito tributário (CTN, arts. 183 / 193).

4- Garantias e privilégios do crédito tributário (CTN, arts. 183 / 193). CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Curso: Direito 8º DIV (Unid. V) e 8º DIN (Unid. IV) Disciplina: Direito Financeiro e Tributário II Profª. Ilza Maria da Silva Facundes UNIDADE IV Garantias e privilégios

Leia mais

Garantias e Privilégios do CréditoTributário. Rubens Kindlmann

Garantias e Privilégios do CréditoTributário. Rubens Kindlmann Garantias e Privilégios do CréditoTributário Rubens Kindlmann Garantias e Privilégios Por garantias devemos entender os meios jurídicos assecuratórios que cercam o direito subjetivo do estado de receber

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Data: 3/06/2013 ESTUDO DIRIGIDO UNIDADE IV Rubrica do Professor: Curso: DIREITO Disciplina: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II Professora: ILZA MARIA DA SILVA FACUNDES

Leia mais

Resumos de leitura obrigatória AULA 30-03/06/2019 (...) CASOS PRÁTICOS

Resumos de leitura obrigatória AULA 30-03/06/2019 (...) CASOS PRÁTICOS Resumos de leitura obrigatória AULA 30-03/06/2019 (...) CASOS PRÁTICOS Art. 34, CTN. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.

Leia mais

Curso/Disciplina: Direito Empresarial Aula: Fase Falimentar do Processo Professor: Priscilla Menezes Monitora: Vanessa Alves.

Curso/Disciplina: Direito Empresarial Aula: Fase Falimentar do Processo Professor: Priscilla Menezes Monitora: Vanessa Alves. Curso/Disciplina: Direito Empresarial Aula: Fase Falimentar do Processo Professor: Priscilla Menezes Monitora: Vanessa Alves Aula nº 85 Efeitos da decretação de falência: A decretação da falência tem um

Leia mais

Direito Processual Civil. Da Execução por Quantia Certa

Direito Processual Civil. Da Execução por Quantia Certa Direito Processual Civil Da Execução por Quantia Certa Da Execução Por Quantia Certa A citação do devedor: Art. 827: Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por

Leia mais

CIRCULAR N 14/2005 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL ALTERÇÃO AJUSTE À LEI DE FALÊNCIA PENHORA ON-LINE

CIRCULAR N 14/2005 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL ALTERÇÃO AJUSTE À LEI DE FALÊNCIA PENHORA ON-LINE São Paulo, 16 de Fevereiro de 2.005 DE: PARA: ASSESSORIA JURÍDICA ASSOCIADOS CIRCULAR N 14/2005 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL ALTERÇÃO AJUSTE À LEI DE FALÊNCIA PENHORA ON-LINE Anexamos, para conhecimento,

Leia mais

Direito Empresarial. Aula 18. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Direito Empresarial. Aula 18. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Direito Empresarial Aula 18 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia

Leia mais

Sumário. Roteiro Simplificado da Falência Roteiro Simplificado da Recuperação Judicial... 15

Sumário. Roteiro Simplificado da Falência Roteiro Simplificado da Recuperação Judicial... 15 Sumário Roteiro Simplificado da Falência... 13 Roteiro Simplificado da Recuperação Judicial... 15 Resumo dos Principais Assuntos da Lei nº 11.101/05... 17 Falência e Recuperação de Empresas: Lei nº 11.101,

Leia mais

Aula nº 84. Efeitos da falência sobre as obrigações do falido:

Aula nº 84. Efeitos da falência sobre as obrigações do falido: Curso/Disciplina: Direito Empresarial Aula: Fase Falimentar do Processo Professor: Priscilla Menezes Monitora: Vanessa Alves Aula nº 84 Efeitos da falência sobre as obrigações do falido: Alguns obrigadores

Leia mais

MBA EM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. ALESSANDRO SPILBORGHS GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO E SEU IMPACTO NO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

MBA EM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. ALESSANDRO SPILBORGHS GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO E SEU IMPACTO NO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO MBA EM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. ALESSANDRO SPILBORGHS GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO E SEU IMPACTO NO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO contatos @alessandrospilborghs @alespilborghs alessandro spilborghs

Leia mais

Direito Tributário para o Exame de Ordem

Direito Tributário para o Exame de Ordem Direito Tributário para o Exame de Ordem 7 Garantias e Privilégios do Crédito Tributário. 8 Administração Tributária CTN. 9. Espécies Tributárias. (1a. Parte) Garantias do Crédito Tributário: Bens e rendas

Leia mais

FALÊNCIA 3ª PARTE. Profa. Mônica Gusmão

FALÊNCIA 3ª PARTE. Profa. Mônica Gusmão FALÊNCIA 3ª PARTE Profa. Mônica Gusmão www.monicagusmao.com.br monik@predialnet.com.br 21-78512173 EFEITOS DA FALÊNCIA QUANTO AOS SÓCIOS FGV- BELO HORIZONTE 2 EFEITOS EM RELAÇÃO AOS SÓCIOS a) Sociedade

Leia mais

I ao III FONEF Fórum Nacional de Execução Fiscal

I ao III FONEF Fórum Nacional de Execução Fiscal I ao III FONEF Fórum Nacional de Execução Fiscal Enunciado nº 1 A presunção de liquidez e certeza conferida à certidão de dívida ativa pelo art. 3º da LEF e pelo art. 204, caput, do CTN ilide a aplicação

Leia mais

REALIZAÇÃO DO ATIVO PAGAMENTO DO PASSIVO

REALIZAÇÃO DO ATIVO PAGAMENTO DO PASSIVO REALIZAÇÃO DO ATIVO PAGAMENTO DO PASSIVO Armindo de Castro Júnior E-mail: armindocastro@uol.com.br Homepage: www.armindo.com.br Facebook: Armindo Castro Cel.: (65) 99352-9229 DEFINIÇÃO DO ATIVO INTEGRAÇÃO:

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 09/11/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 09/11/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 09/11/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 19 Responsabilidade Tributária Fenômeno que permite que pessoa

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Módulo 24 PROCESSO DE EXECUÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Módulo 24 PROCESSO DE EXECUÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Módulo 24 PROCESSO DE EXECUÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL O processo de execução começa no art. 771 do CPC e termina no art.924 do CPC Execuções diferenciadas pelo novo CPC 1. Cumprimento provisório

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 23/11/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 23/11/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 23/11/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 23 CRÉDITO TRIBUTÁRIO E SUAS FORMAS DE LANÇAMENTO Continuação

Leia mais

Instituições de Direito Público e Privado. Parte XIV Falência

Instituições de Direito Público e Privado. Parte XIV Falência Instituições de Direito Público e Privado Parte XIV Falência 1. Falência Conceito Falência é um processo de execução coletiva contra o devedor. Envolve a arrecadação dos bens do falido para o juízo universal

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/05/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/05/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 05 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/05/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 20 SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA Resposta: A execução tem que

Leia mais

Ordem de crédito trabalhista

Ordem de crédito trabalhista Ordem de crédito trabalhista Créditos preferenciais São aqueles decorrentes de acidentes de trabalho e créditos trabalhistas, compreendendo toda a sorte de pagamentos devidos pelo empresário aos seus empregados,

Leia mais

Direito Tributário. Aula 14. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Direito Tributário. Aula 14. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Direito Tributário Aula 14 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia

Leia mais

Motivos: má administração/má gestão ou crise econômica;

Motivos: má administração/má gestão ou crise econômica; Falência Motivos: má administração/má gestão ou crise econômica; - Lei 11.101/2005; Instituto Juridico Falência É a execução concursal do devedor empresário. Não é meio de cobrança LEGITIMIDADE PASSIVA

Leia mais

GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO SUJEITO PASSIVO SUJEITO ATIVO Jurisprudência... Súmula 614 - STJ O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação jurídico-tributária de IPTU

Leia mais

Crédito Tributário e suas formas de lançamento. Rubens Kindlmann

Crédito Tributário e suas formas de lançamento. Rubens Kindlmann Crédito Tributário e suas formas de lançamento Rubens Kindlmann Ementa Crédito Tributário e suas formas de lançamento constituição definitiva do crédito tributário, lançamento de ofício, declaração e homologação.

Leia mais

Enunciados FONEF I AO IV

Enunciados FONEF I AO IV Enunciados FONEF I AO IV ENUNCIADO Nº 1 A presunção de liquidez e certeza conferida à certidão de dívida ativa pelo art. 3º da LEF e pelo art. 204, caput, do CTN ilide a aplicação do art. 373, 1º, do novo

Leia mais

1 O que é leilão? 2 Como se fica sabendo sobre as datas e os locais dos leilões? 3 Quais são os tipos de leilão:

1 O que é leilão? 2 Como se fica sabendo sobre as datas e os locais dos leilões? 3 Quais são os tipos de leilão: 1 O que é leilão? Nada mais é do que uma maneira de se adquirir bens. A opção é diferente da compra e venda normal ou da que é praticada no mercado porque a aquisição por leilão não é feita entre as partes.

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/11/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/11/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/11/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 18 Responsabilidade Tributária Sujeitos da Relação SUJEITO

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e Salário Caracterização e distinções. Parte III. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e Salário Caracterização e distinções. Parte III. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Remuneração e Salário Caracterização e distinções. Parte III Prof. Cláudio Freitas - Princípio da intangibilidade salarial (artigo 7º, VI da CRFB/88) CRFB. Art. 7º São direitos dos

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 183 A enumeração das garantias atribuídas neste Capítulo ao crédito tributário não exclui outras que sejam expressamente previstas em

Leia mais

CURSOS ON-LINE DIREITO TRIBUTÁRIO CURSO REGULAR PROFESSOR RICARDO ALEXANDRE

CURSOS ON-LINE DIREITO TRIBUTÁRIO CURSO REGULAR PROFESSOR RICARDO ALEXANDRE Aula 13 Garantias e Privilégios do Crédito Tributário & Administração Tributária Prezados colegas concurseiros, Esta é a última aula do nosso curso. No início da próxima semana, encaminharei os gabaritos

Leia mais

Aula 01. No presente curso será trabalhado o Processo Judicial Tributário 1, sob os seguintes aspectos:

Aula 01. No presente curso será trabalhado o Processo Judicial Tributário 1, sob os seguintes aspectos: Turma e Ano: Processo Judicial Tributário (2015) Matéria / Aula: Garantias e Privilégios do Crédito Tributário / 01 Professor: Mauro Lopes Monitora: Laryssa Marques Aula 01 1. Introdução No presente curso

Leia mais

: AÇÃO ORDINÁRIA/TRIBUTÁRIA DO BRASIL - ANABB : UNIÃO (FAZENDA NACIONAL)

: AÇÃO ORDINÁRIA/TRIBUTÁRIA DO BRASIL - ANABB : UNIÃO (FAZENDA NACIONAL) DECISÃO : Nº - A/2010 CLASSE : AÇÃO ORDINÁRIA/TRIBUTÁRIA PROCESSO : Nº 14460-60.2010.4.01.3400 AUTORA : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL - ANABB RÉ JUÍZO: : UNIÃO (FAZENDA NACIONAL)

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 03/05/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 03/05/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 03/05/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 50 MANDADO DE SEGURANÇA Requisitos Art. 202 e 203 CTN. H.I

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br EXECUÇÃO FISCAL (Lei nº 6.830/1980): PROCEDIMENTO - Petição inicial. Súmula nº 558,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus GABINETE DO PREFEITO

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus GABINETE DO PREFEITO LEI MUNICIPAL N. º 1466 DE 15 DE AGOSTO DE 2018 Institui o Programa de Recuperação Fiscal REFIS - do Município de Santo Antônio de Jesus, na forma que indica e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

Direito Empresarial Extensivo

Direito Empresarial Extensivo Direito Empresarial Extensivo Professor: Priscilla Menezes Módulo 9: Insolvência judicial. Três são os pressupostos da falência: a legitimidade passiva, a insolvência e a decretação No primeiro bloco trabalhamos

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Em janeiro de 2007, a Fazenda Nacional lavrou auto de infração em face da pessoa jurídica ABC, visando à cobrança de contribuições previdenciárias dos anos de 2005

Leia mais

Sumário. Os autores... 5 Lista de abreviaturas e siglas Apresentação Parte I

Sumário. Os autores... 5 Lista de abreviaturas e siglas Apresentação Parte I Sumário Os autores... 5 Lista de abreviaturas e siglas... 15 Apresentação... 17 Parte I Questões preliminares Capítulo I Formação do título executivo... 21 Marilei Fortuna Godoi Introdução... 21 1. Aspectos

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio AULA 30 26/06/17 CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS O lançamento é um ato administrativo, que notificado o devedor, tem-se a constituição

Leia mais

Cumprimento de Sentença e Execução. Ricardo de Carvalho Aprigliano

Cumprimento de Sentença e Execução. Ricardo de Carvalho Aprigliano Cumprimento de Sentença e Execução Ricardo de Carvalho Aprigliano Considerações iniciais Antes da execução Cumprimento de sentença Intimação do devedor pelo DJE na pessoa do seu advogado (art. 513, 2º,I).

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL Falência e Recuperação de Empresas Falência Parte 6. Profª. Estefânia Rossignoli

DIREITO EMPRESARIAL Falência e Recuperação de Empresas Falência Parte 6. Profª. Estefânia Rossignoli DIREITO EMPRESARIAL e Recuperação de Empresas Parte 6 Profª. Estefânia Rossignoli - Como na arrecadação de bens do devedor no processo de falência, serão arrecadados todos os bens que estiverem na posse

Leia mais

Direito Tributário. Sucessão Empresarial, Responsabilidade Tributária e Responsabilidade de Terceiro. Professora Giuliane Torres

Direito Tributário. Sucessão Empresarial, Responsabilidade Tributária e Responsabilidade de Terceiro. Professora Giuliane Torres Direito Tributário Sucessão Empresarial, Responsabilidade Tributária e Responsabilidade de Terceiro Professora Giuliane Torres www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Tributário SUCESSÃO EMPRESARIAL, RESPONSABILIDADE

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Garantias e Privilégios do Crédito Tributário Garantias do crédito tributário Impenhorabilidade. Prof.

DIREITO TRIBUTÁRIO. Garantias e Privilégios do Crédito Tributário Garantias do crédito tributário Impenhorabilidade. Prof. DIREITO TRIBUTÁRIO Garantias e Privilégios do Crédito Tributário Garantias do crédito tributário Impenhorabilidade Prof. Marcello Leal 1 Garantias do crédito tributário Art. 10, LEF - Não ocorrendo o pagamento,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.267.980 - SC (2011/0173063-1) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : JARAGUÁ FABRIL S/A E OUTROS ADVOGADO : GILMAR KRUTZSCH E OUTRO(S) AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IOF. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IOF. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IOF Previsão constitucional Art. 153, CRFB - Compete à União instituir impostos sobre: V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores

Leia mais

Nº COMARCA DE LAJEADO NEURI ANTÔNIO BONFADINI A C Ó R D Ã O

Nº COMARCA DE LAJEADO NEURI ANTÔNIO BONFADINI A C Ó R D Ã O AGRAVO DE INSTRUMETO. EXECUÇÃO FISCAL. CONCURSO DE PREFERÊNCIAS. CRÉDITO FISCAL E CRÉDITO HIPOTECÁRIO. PRIVILÉGIO LEGAL DO PRIMEIRO. Os direitos reais de garantia se diferenciam dos privilégios, porque

Leia mais

03/11/2018. Professor Hugo Penna

03/11/2018. Professor Hugo Penna Professor Hugo Penna hugopenna@ch.adv.br 1 Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo. Parágrafo único.

Leia mais

Garantias & Preferências

Garantias & Preferências Garantias & Preferências Rol não taxativo e abstração da natureza jurídica: Art. 183, CTN Privilégios sobre os Bens e Rendas do Sujeito Passivo: Art. 184, CTN Garantias & Preferências Presunção de Fraude:

Leia mais

Temas Repetitivos STJ (últimos) Matéria: Execução Fiscal Prof. Mauro Luís Rocha Lopes

Temas Repetitivos STJ (últimos) Matéria: Execução Fiscal Prof. Mauro Luís Rocha Lopes Temas Repetitivos STJ (últimos) Matéria: Execução Fiscal Prof. Mauro Luís Rocha Lopes IPVA Prescrição Termo Inicial REsp 1320825 / RJ Relator(a) Ministro GURGEL DE FARIA (1160) Data do Julgamento: 10/08/2016

Leia mais

IV - APELACAO CIVEL

IV - APELACAO CIVEL RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL LUIZ ANTONIO SOARES APELANTE : FAZENDA NACIONAL APELADO : MARIO PICCAGLIA - ESPOLIO REP/ P/ WALLY PIA PICCAGLIA PEREIRA CARDOS ADVOGADO : NEWTON LOBO DE CARVALHO E OUTRO

Leia mais

PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO EXECUÇÃO FISCAL

PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO EXECUÇÃO FISCAL Curso/Disciplina: Processo Judicial Tributário Aula: Processo Judicial Tributário - 14 Professor : Mauro Lopes Monitor : Virgilio Frederich Aula 14 PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO EXECUÇÃO FISCAL 1. Petição

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Altera e acrescenta dispositivos à Lei n o 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1 o A Lei n o 5.172, de 25 de outubro

Leia mais

Sumário. Capítulo 1. Considerações Iniciais Capítulo 2. Conceito de Fazenda Pública Capítulo 3

Sumário. Capítulo 1. Considerações Iniciais Capítulo 2. Conceito de Fazenda Pública Capítulo 3 Sumário Capítulo 1 Considerações Iniciais... 19 Capítulo 2 Conceito de Fazenda Pública... 21 Capítulo 3 O tratamento diferenciado para a atuação da Fazenda Pública em juízo no CPC/2015... 27 Capítulo 4

Leia mais

CONHECENDO O INIMIGO. Tributário. Direito PROF. GUILHERME PEDROZO

CONHECENDO O INIMIGO. Tributário. Direito PROF. GUILHERME PEDROZO CONHECENDO O INIMIGO Direito Tributário PROF. GUILHERME PEDROZO Extinção do Crédito Tributário Na forma do artigo 156 do Código Tributário Nacional apresentam-se várias formas de extinção do crédito tributário.

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Obrigação Tributária. Denúncia espontânea. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Obrigação Tributária. Denúncia espontânea. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Obrigação Tributária Previsão legal CTN, Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido E dos

Leia mais

Processo de Execução Guilherme Hartmann

Processo de Execução Guilherme Hartmann Processo de Execução Guilherme Hartmann Procedimento - Petição inicial (art. 6º, Lei nº 6.830/1980). Súmula nº 558, STJ: Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser indeferida sob o argumento

Leia mais

Transação e Arbitragem no Direito Tributário

Transação e Arbitragem no Direito Tributário Transação e Arbitragem no Direito Tributário Proposta da PGFN para racionalização da cobrança do crédito público FIEMG, 7 de novembro de 2008 Formalidade do Processo Tributário Tributo é toda prestação

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL Nº , DA COMARCA DE LONDRINA - 7ª VARA CÍVEL.

APELAÇÃO CÍVEL Nº , DA COMARCA DE LONDRINA - 7ª VARA CÍVEL. APELAÇÃO CÍVEL Nº 704.105-0, DA COMARCA DE LONDRINA - 7ª VARA CÍVEL. APELANTE APELADO RELATOR : ESTADO DO PARANÁ : MASSA FALIDA DE DENTAL UNIVER LTDA. : DES. EUGENIO ACHILLE GRANDINETTI TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL

Leia mais

1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das

1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das DIREITO TRIBUTÁRIO 1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 13 INTRODUÇÃO... 15 1. A organização do Estado... 15 1.1. As necessidades coletivas... 15 1.2. A atividade financeira do Estado... 16 1.2.1. Atividades financeira e econômica

Leia mais

ERNESTO FLOCKE HACK SÍNDICO

ERNESTO FLOCKE HACK SÍNDICO EXMA. SRA. DRA. JUÍZA DE DIREITO DA COMARCA DE ESTÂNCIA VELHA - RS PROCESSO Nº 1.02.0002023-2 FALÊNCIA DE CURTUME SCHUCK S/A. O SÍNDICO DA MASSA FALIDA DE CURTUME SCHUCK S/A., vem, respeitosamente, a presença

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Caio era empregado da pessoa jurídica X há mais de 10 anos. No entanto, seu chefe o demitiu de forma vexatória, diante de outros empregados, sem o devido pagamento

Leia mais

Instituições de Direito

Instituições de Direito Instituições de Direito INTRODUÇÃO AO REGIME JURÍDICO DA CRISE EMPRESARIAL CAMILA VILLARD DURAN Lei 11.101/2005! Racionalidade do regime jurídico da crise empresarial! O que são os institutos jurídicos

Leia mais

PROCESSO DE EXECUÇÃO

PROCESSO DE EXECUÇÃO PROCESSO DE EXECUÇÃO DA EXECUÇÃO EM GERAL CPC, art. 771 APLICAÇÃO Procedimento utilizado em: execução de título extrajudicial (784) diretamente procedimentos especiais de execução subsidiariamente cumprimento

Leia mais

DUPLICATA Lei n /68. Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com base em fatura representativa de compra e venda

DUPLICATA Lei n /68. Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com base em fatura representativa de compra e venda DUPLICATA Lei n. 5.474/68 Título de crédito causal, facultativamente emitido pelo vendedor com base em fatura representativa de compra e venda Estrutura Clássica SACADOR SACADO Emitido pelo credor ou

Leia mais

SUMÁRIO Conceito de certidão da dívida ativa Requisitos da certidão da dívida ativa Il- DA CERTIDÃO DA DÍVIDA ATIVA

SUMÁRIO Conceito de certidão da dívida ativa Requisitos da certidão da dívida ativa Il- DA CERTIDÃO DA DÍVIDA ATIVA SUMÁRIO I - EVOlUÇÃO HISTÓRICA E GENERALIDADES DA DÍVIDA ATIVA DA FAZENDA PÚBLICA 1. Introdução.................... 19 2. A dívida ativa da Fazenda Pública................ 25 3. Espécies de dívida ativa

Leia mais

Aula 14: Garantias e privilégios do crédito tributário

Aula 14: Garantias e privilégios do crédito tributário Aula 14: Garantias e privilégios do crédito tributário Na aula de hoje, encerraremos o extenso título III do CTN Crédito Tributário. Veremos quais são as garantias e privilégios do crédito tributário,

Leia mais

Conhecimentos Bancários

Conhecimentos Bancários Conhecimentos Bancários Alienação Fiduciária Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimentos Bancários ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA O bem, móvel ou imóvel ficará em poder do devedor (fiduciante),

Leia mais

ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O LEILÃO

ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O LEILÃO ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O LEILÃO LEILÃO DA JUSTIÇA ESTADUAL DE MINEIROS/GO ESCRIVANIA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES E 3º CÍVEL 1º LEILÃO: 29/06/18 (SEXTA-FEIRA), A PARTIR DAS 09:00 HORAS COM ENCERRAMENTO ÀS

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Execução I. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Execução I. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Execução I Prof. Luiz Dellore Inadimplemento + título executivo extrajudicial: Processo de execução. PARTE ESPECIAL LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Sempre? Art. 785. A existência

Leia mais

26/04/2019 AULA 8. EXECUÇÃO EM GERAL: conceito, espécies e classificações PRINCÍPIOS GERAIS DA EXECUÇÃO. Denis Domingues Hermida.

26/04/2019 AULA 8. EXECUÇÃO EM GERAL: conceito, espécies e classificações PRINCÍPIOS GERAIS DA EXECUÇÃO. Denis Domingues Hermida. PROCESSO CIVIL V AULA 8 EXECUÇÃO EM GERAL: conceito, espécies e classificações PRINCÍPIOS GERAIS DA EXECUÇÃO Denis Domingues Hermida I- INTRODUÇÃO Tipos de Processo: processo de conhecimento e processo

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO INICIAÇÃO PROCESSUAL Art. 183 A enumeração das garantias atribuídas neste Capítulo ao crédito tributário não exclui outras que sejam expressamente previstas

Leia mais

Questão 01 ESAF/AFRFB/2012

Questão 01 ESAF/AFRFB/2012 Questão 01 ESAF/AFRFB/2012 Sobre o instituto da responsabilidade no Código Tributário Nacional, assinale a opção incorreta. a) A obrigação do terceiro, de responder por dívida originariamente do contribuinte,

Leia mais

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL QUESTÃO 1 - Sobre a disciplina do direito empresarial no Brasil: 1. O adquirente de um estabelecimento comercial jamais responderá pelo

Leia mais

Autos n

Autos n Autos n. 0001239-59.2000.8.24.0078 Ação: Procedimentos Especiais Interessados: Metrisa Metalúrgica Triângulo Ltda. e outros/ Concordatário: Massa Falida de Móveis Pérola Ltda./ DECISÃO Trata-se de falência

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica:

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica: 1 Ano Nº 5038 Prefeitura Municipal de publica: Lei Municipal Nº 1466 de - Institui o Programa de Recuperação Fiscal REFIS - do Município de, na forma que indica e dá outras providências. Lei Municipal

Leia mais

AULA 4. Sistema de proteção da remuneração Equiparação salarial

AULA 4. Sistema de proteção da remuneração Equiparação salarial REMUNERAÇÃO AULA 4 Sistema de proteção da remuneração Equiparação salarial Formas de pagamento do salário Em moeda corrente Art. 463 - A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do

Leia mais

Sujeição Passiva na Relação Jurídico- Tributária

Sujeição Passiva na Relação Jurídico- Tributária Sujeição Passiva na Relação Jurídico- Tributária RUBENS KINDLMANN Sujeição Passiva Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

Leia mais

2ª Fase Prática Tributaria Prof. Roberta Boldrin

2ª Fase Prática Tributaria Prof. Roberta Boldrin 2ª Fase Prática Tributaria Prof. Roberta Boldrin Determinada instituição de educação sem fins lucrativos foi autuada pelo Estado X, em razão do descumprimento de obrigação acessória prevista na legislação

Leia mais

1) Incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais.

1) Incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais. Questionário Especial Turma Magistratura Federal/2012 Prof. Mauro Luís Rocha Lopes 1) Incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais. STJ, Súmula 498. Não incide imposto de renda sobre a

Leia mais

ISENÇÃO. Rubens Kindlmann

ISENÇÃO. Rubens Kindlmann ISENÇÃO Rubens Kindlmann Conceito A isenção é uma das causas de exclusão do crédito tributário que faz com que seja excluída a incidência do tributo em situações e condições especificadas em lei. Conforme

Leia mais

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 19ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO LEGISLAÇÃO ESPECIAL SÚMULAS DOS TRIBUNAIS

Leia mais

ENTENDA O. São Paulo, 1 de agosto de 2017

ENTENDA O. São Paulo, 1 de agosto de 2017 ENTENDA O São Paulo, 1 de agosto de 2017 ESTIMATIVAS INFORMAÇÕES GERAIS No âmbito da PGFN, as adesões serão realizadas exclusivamente pelo e-cac da PGFN e serão consolidadas na data da adesão. O sistema

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Estaduais ITCMD. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Estaduais ITCMD. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Estaduais ITCMD Previsão constitucional CRFB, Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Em janeiro de 2007, a Fazenda Nacional lavrou auto de infração em face da pessoa jurídica ABC, visando à cobrança de contribuições previdenciárias dos anos de 2005

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 13

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 13 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 13 CAPÍTULO I A PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL... 15 1. Breve reconstrução histórica... 15 1.1. Do Procurador dos Feitos da Coroa, da Fazenda e do Fisco ao Procurador

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Aula 27 Prof. Marcelo Barbi II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de execução, na forma do art. 828; CUIDADO: registro de protesto contra

Leia mais

AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO

AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO JOSÉ AUGUSTO DELGADO* Diretor do Foro da Seção Judiciária do Estado do Rio Grande do Norte 1. É um assunto que será tratado, unicamente, através das suas linhas mestras, tendo

Leia mais

2. PREFERÊNCIA DO CRÉDITO FISCAL FRENTE A CRÉDITOS INDIVIDUAIS, SEM DIREITO LEGAL DE PREFERÊNCIA

2. PREFERÊNCIA DO CRÉDITO FISCAL FRENTE A CRÉDITOS INDIVIDUAIS, SEM DIREITO LEGAL DE PREFERÊNCIA DA INEFICÁCIA DA ARREMATAÇÃO OU ADJUDICAÇAO REALIZADA POR CREDOR, SEM DIREITO LEGAL DE PREFERÊNCIA, FRENTE A PROCESSO DE EXECUÇAO FISCAL COM PENHORA SOBRE O MESMO BEM Robson Carlos de Oliveira * SUMÁRIO:

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Definição... 21

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Definição... 21 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11 Capítulo I Direito Tributário... 13 1. Definição... 13 2. Relação com outros ramos do direito... 13 3. Fontes do direito tributário... 14 4. Legislação tributária... 20 Capítulo

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 101, DE 26 DE ABRIL DE 2018

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 101, DE 26 DE ABRIL DE 2018 DECRETO Nº 101, DE 26 DE ABRIL DE 2018 Regulamenta a Lei nº 1.441, de 03 de Abril de 2018, que institui o Programa de Recuperação Fiscal REFIS do Município de Santo Antônio de Jesus. O PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 21/11/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 21/11/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 21/11/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 22 Responsabilidade Tributária O município poderia isentar

Leia mais

ELUCIDANDO O PERT: PROGRAMA ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA

ELUCIDANDO O PERT: PROGRAMA ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA ELUCIDANDO O PERT: PROGRAMA ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA ELUCIDANDO O PERT: DÉBITOS NA PGFN Congestinamento Processual (CNJ, 2016) Execuções Fiscais 75% das execuções pendentes no Poder Judiciário

Leia mais

Responsabilidade tributária de sócios e administradores de empresas em recuperação judicial

Responsabilidade tributária de sócios e administradores de empresas em recuperação judicial Responsabilidade tributária de sócios e administradores de empresas em recuperação judicial Daniel Moreti Doutor e Mestre PUC/SP Professor IBMEC-Damásio e São Judas Responsabilidade tributária de sócios

Leia mais

CONCEITO. (Rocha Azevedo)

CONCEITO. (Rocha Azevedo) FALÊNCIA CONCEITO "é o processo de execução específico, contra empresário ou sociedade empresária insolvente, instaurador de comunhão incidental organizada entre todos os credores, por direitos e obrigações

Leia mais

Revisão de casos práticos

Revisão de casos práticos Revisão de casos práticos RUBENS KINDLMANN Em janeiro de 2018, a pessoa jurídica Decoramais Ltda., com sede no Município de São Paulo, prestou serviço de decoração e jardinagem no Município Diadema e não

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Lei de execução fiscal. Aspectos polêmicos Kiyoshi Harada Sumário: 1 Introdução. 2 Da adjudicação pela Fazenda dos bens penhorados. 2.1 Necessidade de revogação do Decreto nº 51.908,

Leia mais

SUMÁRIO SOBRE OS AUTORES E COLABORADOR... 5

SUMÁRIO SOBRE OS AUTORES E COLABORADOR... 5 Sumário SUMÁRIO SOBRE OS AUTORES E COLABORADOR... 5 LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTO... 17 Título I Da jurisdição e da ação... 17 Ê ÊCapítulo I Da jurisdição... 17 Ê ÊCapítulo II Da ação... 22 Título

Leia mais

COMPENSA-RS. Programa de Compensação de Débitos com Precatórios

COMPENSA-RS. Programa de Compensação de Débitos com Precatórios Programa de Compensação de Débitos com Precatórios LEGISLAÇÃO Lei nº 15.038/17 Decreto nº 53.974/18 (alterado pelos Decretos nº 53.996/18 e nº 54.032/18) Resolução PGE nº 133/18 REQUISITOS EM RELAÇÃO AO

Leia mais