Aula 14: Garantias e privilégios do crédito tributário

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1 Aula 14: Garantias e privilégios do crédito tributário Na aula de hoje, encerraremos o extenso título III do CTN Crédito Tributário. Veremos quais são as garantias e privilégios do crédito tributário, previstas nos arts. 183 a 193 do CTN. São medidas assecuratórias de que dispõe o Poder Público, visando dar mais segurança ao recebimento do crédito tributário. O estudo das garantias e privilégios do Crédito tributário será dividido em duas partes: 1) As garantias propriamente ditas, previstas nos arts. 183 a 185-A e 191 a 193 do CTN; 2) As preferencias do crédito tributário, previstas nos arts. 186 a 190 do CTN. 1. Garantias do crédito tributário Art A enumeração das garantias atribuídas neste Capítulo ao crédito tributário não exclui outras que sejam expressamente previstas em lei, em função da natureza ou das características do tributo a que se refiram. Parágrafo único. A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza deste nem a da obrigação tributária a que corresponda. (grifos nosso) O art. 183 do CTN estabelece que as garantias que estudaremos agora não compõe um rol exaustivo, mas sim exemplificativo, pois o ente tributante, poderá, de modo expresso por meio de lei, atribuir novas garantias ao crédito tributário. Já o parágrafo único, define que o fato de ser atribuído ao crédito uma garantia ou privilégio não muda a natureza deste, nem da obrigação decorrente. A primeira garantia do crédito tributário, chamada de garantia geral pela doutrina está disposta no art. 184 do CTN: Art Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da VP Concursos - Consultoria e Coaching 718

2 constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis. (grifos nosso) Observem pelo art. 184 do CTN que o fisco se coloca em uma posição de extrema supremacia sobre o particular, de tal forma que em regra, respondem pelo crédito tributário, TODOS OS BENS E RENDAS DO SUJEITO PASSIVO! Esta é a primeira garantia A parte final do dispositivo traz uma única exceção: os bens ou rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis. E quais seriam estes bens ou rendas absolutamente impenhoráveis? Estão definidos pelo art. 649 do Código de Processo Civil, vejamos: Art São absolutamente impenhoráveis: I os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; II os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; III os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; IV os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no 3º deste artigo; V os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão; VI o seguro de vida; VII os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; VIII a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; IX os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; VP Concursos - Consultoria e Coaching 719

3 X até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia depositada em caderneta de poupança. XI os recursos públicos do fundo partidário recebidos, nos termos da lei, por partido político. (Grifo nosso) Não é necessário decorar todos estes incisos para uma prova de Direito Tributário! Basta saber que os bens absolutamente impenhoráveis não respondem pelo pagamento do crédito tributário. Art Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.(redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) O art. 185 do CTN apresenta a segunda hipótese de garantia do crédito tributário: presunção de fraude. Na hipótese do sujeito passivo, alienar ou onerar bens ou rendas, ou mesmo iniciar a prática de uma dessas atividades, não mantendo patrimônio suficiente para saldar uma dívida com a fazenda pública por crédito tributário regularmente inscrito na dívida ativa, presume-se ser fraudulenta. Cuidado pessoal! Ocorrerá a presunção de fraude na prática destas atividades se e somente se: a) Haver crédito tributário regularmente inscrito em dívida ativa; b) O sujeito passivo não manter patrimônio suficiente para saldas esse crédito. Ou seja, se o sujeito passivo aliena determinado bem tendo débitos tributários em dívida ativa, mas permanece com patrimônio suficiente para saldar o débito, não haverá presunção de fraude. E o mais importante! Trata-se de uma presunção ABSOLUTA de fraude. Ou seja, presume-se a fraude e não se admite prova em contrário. Mais um ponto interessante, é que não necessariamente o sujeito passivo precisa estar em fase de execução para considerar o negócio jurídico fraudulento. Basta estar inscrito na dívida ativa e não ter reservado bens suficientes para saldar o débito. VP Concursos - Consultoria e Coaching 720

4 EMENTA: E para fins de caracterização do ilícito, o mesmo STJ entende que não configura fraude à execução fiscal a alienação dos bens dos sócios de empresa executada, quando tal medida se aperfeiçoa previamente ao redirecionamento da execução para eles. (AgRg no REsp MS, 1ª T., rel. Min. Teori Albino Zavascki, j ) (Grifo nosso) Pessoal, o STj entende que não é considerado fraude quando o sócio aliena seus bens antes do redirecionamento da execução para eles. O art. 185-A dispõe sobre a terceira modalidade de garantia do crédito tributário: Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 1o A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível, devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem esse limite. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 2o Os órgãos e entidades aos quais se fizer a comunicação de que trata o caput deste artigo enviarão imediatamente ao juízo a relação discriminada dos bens e direitos cuja indisponibilidade houverem promovido. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) O art. 185-A prevê a chamada penhora eletrônica (ou penhora online). Ocorre quando na execução fiscal, o devedor é citado, não pagou no tempo conferido, não ofereceu bens a penhora, e não foram localizados bens penhoráveis. Assim, o juiz determinará a indisponibilidade dos bens a diversos órgãos, entidades e autoridades supervisotar do mercado bancário e de capital, preferencialmente por meio eletrônico. Observem que são quatro circunstâncias: i. Devedor é citado; ii. iii. iv. Não pagou; Não ofereceu bens a penhora; Não foram localizados bens penhoráveis. VP Concursos - Consultoria e Coaching 721

5 De acordo com o disposto no 1 o, a indisponibilidade não poderá ultrapassar o valor da dívida. Pelo 2 o, os órgãos que receberem a comunicação, deverão informar ao fisco os bens e direitos que houverem promovido à indisponibilidade. A não-localização de bens penhoráveis não se presume, devendo ser demonstrado o esgotamento das diligências para localização de bens pela exequente. 2. O entendimento expressado nas decisões recorridas está em consonância com a jurisprudência dominante nesta Corte, daí a incidência da Súmula 83/STJ.Precedentes. Agravo regimental improvido. STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL AgRg no REsp BA 2009/ (STJ) Observem que de acordo com o STJ, a fazenda pública deve comprovar o esgotamento das buscas para ter o direito de determinar a indisponibilidade às entidades. Por fim, como última garantia do crédito tributário desse rol exemplificativo disposto no CTN, temos os arts 191 a 193 que tratam da exigência de prova de quitação de TODOS OS TRIBUTOS, para a: 1) Extinção das obrigações do falido; 2) Concessão de recuperação judicial; 3) Partilha e adjudicação dos bens do espólio; 4) Participar de licitação que contratar com a Administração Pública. Art A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os tributos. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) Art. 191-A. A concessão de recuperação judicial depende da apresentação da prova de quitação de todos os tributos, observado o disposto nos arts. 151, 205 e 206 desta Lei. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) Art Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas. Art Salvo quando expressamente autorizado por lei, nenhum departamento da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, ou dos Municípios, ou sua autarquia, celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda Pública interessada, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou concorre. VP Concursos - Consultoria e Coaching 722

6 Importante! No caso da concessão de recuperação judicial, o particular necessitará também, de uma certidão negativa de débitos tributários, ou uma positiva com efeitos de negativa. Esta última certidão é concedida, desde que presente pelo menos uma destas circunstâncias: a) O crédito esteja com exigibilidade suspensa nos termos do art. 151 do CTN; b) OU o crédito tributário não esteja vencido; c) OU em processo de execução fiscal com penhora de bens efetivada. Cabe chamar atenção também, do disposto na parte final do art. 193 do CTN. Salvo disposição expressa em contrário, o contratante que não fizer prova de quitação dos tributos devidos à entidade interessada E relacionados a atividade que será contratada não poderá contratar com a entidade. Observem que a prova de quitação é referente tão somente a tributos: a) da fazenda pública interessada; b) e que seja relacionados ao objeto da concorrência. CUIDADO! A lei 8666/93 (lei de licitações) faz outras exigências ao contratante/proponente e acaba que o CTN acaba sendo letra morta. Todavia, nada impede que o examinador cobre uma questão literal a respeito deste artigo. Em suma, temos as seguintes garantias: VP Concursos - Consultoria e Coaching 723

7 Vejamos agora quais são as preferencias do crédito tributário. 2. Preferências do crédito tributário Os arts. 186 a 190 do CTN dispõe sobre a preferencia dos créditos tributários frente aos demais créditos: Art O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho. O art. 186 do CTN trata da chamada preferência geral, e diz que no caso de processos de inventário, arrolamento, liquidação judicial ou voluntária, o crédito tributário prefere aos demais, com exceção de dois: 1. Créditos decorrentes da legislação do trabalho remuneração mensal, férias, décimo terceiro, aviso prévio, FGTS (por equiparação segundo o STJ), etc; 2. Créditos decorrentes de acidentes de trabalho. Atenção! Essa situação se aplica aos processos de inventário, arrolamento, liquidação judicial ou voluntária! O parágrafo único do art. 186, introduzido pela lei 118/2005, que promoveu adaptações no CTN, dispõe sobre a preferencia do crédito tributário, nos processos de falência, concordata (concedidas anteriormente) e recuperação judicial, vejamos: Art. 186, Parágrafo único. Na falência: (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) I o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) II a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) III a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) VP Concursos - Consultoria e Coaching 724

8 Assim, de acordo com o CTN, buscando algumas informações na lei falimentar, temos que nos processos de falência, concordata ou recuperação judicial, preferem aos créditos tributários: I. Os créditos decorrentes da legislação do trabalho até o limite de 150 salários mínimos por credor (os créditos que passarem desse valor serão colocados como créditos quirografários, e não possuirão preferência sobre o crédito tributário). II. III. IV. Os créditos decorrentes de acidente de trabalho (não há limite); Créditos extraconcursais São aqueles que surgem durante o processo de falência (art. 188 do CTN), que pode inclusive possuir créditos tributários. Importâncias passíveis de restituição nos termos da lei falimentar São aqueles casos por exemplo, em que uma empresa em regime pré-falimentar compra à prazo mercadorias de um fornecedor nos quinze dias anteriores a decretação da falência. Este fornecedor terá um crédito passível de restituição pagos preferencialmente aos créditos tributários. V. Créditos com garantia real no limite do valor do bem gravado Aqueles bens que estejam como garantia de uma dívida, preferem aos tributários. Mas atenção, somente até o valor do bem gravado! O valor da dívida que ultrapassar o limite do bem gravado entrará nos créditos quirografários. IMPORTANTE! De acordo com o art. 186, parágrafo único, III, as multas tributárias preferem tão somente aos créditos subordinados (que são aqueles créditos que os sócios tem em favor da empresa). Assim, observem que o CTN divide o crédito tributário em duas partes, os decorrentes de tributos e aqueles decorrentes de multas. Art São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) 1º Contestado o crédito tributário, o juiz remeterá as partes ao processo competente, mandando reservar bens suficientes à extinção total do crédito e seus acrescidos, se a massa não puder efetuar a garantia da instância por outra forma, ouvido, quanto à natureza e valor dos bens reservados, o representante da Fazenda Pública interessada. 2º O disposto neste artigo aplica-se aos processos de concordata. (grifos nosso) O art. 188 do CTN trata dos créditos extraconcursais, que como explicamos, são aqueles que surgem ao longo do processo de falência e preferem aos tributários. Como exemplo, temos a remuneração do síndico da falência, de acordo com o STJ. VP Concursos - Consultoria e Coaching 725

9 A remuneração do síndico da falência goza de preferência sobre os créditos tributários. STJ - RECURSO ESPECIAL REsp MG 1997/ (STJ) Por sua vez, o art. 189 trata da preferência no espólio: Art São pagos preferencialmente a quaisquer créditos habilitados em inventário ou arrolamento, ou a outros encargos do monte, os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo do de cujus ou de seu espólio, exigíveis no decurso do processo de inventário ou arrolamento. Parágrafo único. Contestado o crédito tributário, proceder-se-á na forma do disposto no 1º do artigo anterior. Muito interessante! A regra como vimos no art. 186 caput, é que nos casos de processos de inventário, arrolamento, liquidação judicial ou voluntária, o crédito tributário prefere aos demais, com exceção de dois: créditos trabalhistas e decorrentes de acidentes de trabalho. TODAVIA, se estes créditos tributários surgirem ao longo do processo de inventário ou arrolamento, eles vão preferir a qualquer outro, inclusive aos da legislação trabalhista e de acidentes de trabalho. No mesmo sentido, o art. 190 do CTN trata da preferência dos créditos tributários surgidos no decorrer da liquidação judicial ou voluntária (preferência na liquidação), frente a qualquer outros: Art São pagos preferencialmente a quaisquer outros os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo de pessoas jurídicas de direito privado em liquidação judicial ou voluntária, exigíveis no decurso da liquidação. Para fechar, temos o art. 187 do CTN: Art A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem: I - União; II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró rata; VP Concursos - Consultoria e Coaching 726

10 III - Municípios, conjuntamente e pró rata. De acordo com este artigo, as entidades que sejam credoras dos créditos tributários nos processos de falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento não precisam se habilitar no processo. Dessa forma, ao contrário dos credores privados, as fazendas públicas interessadas em seus respectivos créditos tributários não precisam se habilitar nos processos. Já o parágrafo único do mesmo artigo dispõe como será a ordem de preferencia entre as fazendas públicas de União, Estado e Municípios: 1. União e suas autarquias; 2. Estados e DF (proporcionalmente); 3. Municípios (porporcionalmente). Esse parágrafo único do art. 187, chegou a ser objeto de questionamento no STF, por ofensa ao princípio federativo. Todavia, o STF se pronunciou a respeito na súmula 563: O concurso de preferência a que se refere o parágrafo único do art. 187 do Código Tributário Nacional é compatível com o disposto no art. 9º, I, da Constituição Federal O art 9 o, I da CF/67 tratava justamente da proibição de se fazer distinção entre os entes federativos. Dessa forma, o STF entendeu ser constitucional o dispositivo, argumentando que dando preferencia a União, você privilegia todos os nacionais, ao invés de determinada região apenas. Vejamos um exemplo pra fechar esse assunto: Imagine que a empresa X em processo de falência, tenha uma disponibilidade de R$30.000,00 e as seguintes dívidas tributárias: CREDOR VALOR (R$) UNIÃO ,00 ESTADO DE SP ,00 ESTADO DO RJ ,00 VP Concursos - Consultoria e Coaching 727

11 CIDADE DE SÃO PAULO ,00 Dessa forma, pelo que dispõe o art. 187, parágrafo único, temos que: - A União terá seu valor recebido integralmente; - O valor de R$ restante será repartido proporcionalmente à dívida de cada estado. - Dessa forma, SP receberá 60% deste valor -> R$ 6.000,00 e o RJ receberá os outros 40% -> R$ 4.000,00. - Os municípios nada receberiam nesta hipótese. Vejamos o que diz o STJ sobre o tema: (...) É firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que, execução fiscal movida pelo INSS, a União pode suscitar a preferência de seus créditos tributários, quando a penhora recair sobre o mesmo bem. 2. Recurso especial improvido. STJ - RECURSO ESPECIAL REsp SP 2007/ (STJ) Observem que na hipótese da penhora da União e do INSS recaírem sobre o mesmo bem, a União terá preferencia de acordo com o STJ. (...) A Primeira Seção desta Corte assentou o entendimento de que, em execução fiscal movida pela Fazenda Pública Estadual, a União e as autarquias federais podem suscitar a preferência de seus créditos tributários, quando a penhora recair sobre o mesmo bem. 2. Recurso especial improvido. STJ - RECURSO ESPECIAL REsp SP 1997/ (STJ) Se por um lado o INSS leva desvantagem frente a uma disputa de um bem penhorado com a União, podemos dizer que contra aos Estados, o INSS terá preferencia. Em suma, temos o seguinte: Em regra, para os casos de processos de inventário, arrolamento, liquidação judicial ou voluntária, os créditos tributários preferem aos outros com exceção dos créditos trabalhistas e de acidentes de trabalho. Se por acaso, estes créditos tributários surgirem no decorrer dos processos ou liquidação, estes vão preferir a qualquer outros! VP Concursos - Consultoria e Coaching 728

12 Já para os processos de falência, concordata ou recuperação judicial, preferem aos créditos tributários: I. Os créditos decorrentes da legislação do trabalho até o limite de 150 salários mínimos por credor (os créditos que passarem desse valor serão colocados como créditos quirografários, e não possuirão preferência sobre o crédito tributário). II. III. IV. Os créditos decorrentes de acidente de trabalho (não há limite); Créditos extraconcursais São aqueles que surgem durante o processo de falência (art. 188 do CTN), que pode inclusive possuir créditos tributários. Importâncias passíveis de restituição nos termos da lei falimentar São aqueles casos por exemplo, em que uma empresa em regime pré-falimentar compra à prazo mercadorias de um fornecedor nos quinze dias anteriores a decretação da falência. Este fornecedor terá um crédito passível de restituição pagos preferencialmente aos créditos tributários. V. Créditos com garantia real no limite do valor do bem gravado Aqueles bens que estejam como garantia de uma dívida, preferem aos tributários. Mas atenção, somente até o valor do bem gravado! O valor da dívida que ultrapassar o limite do bem gravado entrará nos créditos quirografários. Além do mais, nos casos de múltiplos credores, a União prefere aos demais e os Estados e DF preferem aos município. VP Concursos - Consultoria e Coaching 729

13 Pessoal, esse assunto, embora não seja dos mais cobrados em provas, é bom saber porque pode ser um diferencial na sua prova. Pra fechar a aula, vejamos agora a resolução de alguns exercícios de provas anteriores. 1. (ESAF/ATRFB/Geral/2012) É incorreto dizer, em relação à recuperação judicial, a) que a concessão desse regime de pagamento dos créditos depende da apresentação da prova de quitação de todos os tributos. b) que a alienação de unidade produtiva isolada acarreta para o adquirente a responsabilidade pelos tributos, relativos ao fundo adquirido, quando o adquirente for sócio da transmitente. c) que condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial dependem de lei específica. d) que a inexistência da lei estadual específica de parcelamento importa na aplicação das leis gerais, sobre o assunto, do Estado ao devedor. e) que a alienação judicial de filial acarreta para o adquirente a responsabilidade pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido. Comentários A) Correta. De fato, é o que dispõe o art. 191-A do CTN. B) Correta. Está de acordo com o art. 133, 2 o, I. C) Correta. Conforme art. 155-A, 3 o do CTN. D) Correta. Conforme art. 155-A, 4 o do CTN. E) Errado. De acordo com o art. 133, 1 o, II do CTN, nesta hipótese, o adquirente está eximido da responsabilidade. GABARITO: E 2. (ESAF/AJ/SEFAZ-CE/2007) O crédito tributário, face à sua importância como principal fonte de receita no orçamento público, é cercado de diversos privilégios e garantias. Sobre esses, é incorreto afirmar-se que: VP Concursos - Consultoria e Coaching 730

14 a) como regra, respondem pelo seu pagamento a totalidade dos bens e de rendas, de qualquer natureza ou origem, do sujeito passivo. b) na execução fiscal, existe hipótese em que o juiz pode decretar a indisponibilidade dos bens e direitos do sujeito passivo. c) a existência de um rol de disposições no Código Tributário Nacional pertinente às garantias e privilégios do crédito tributário não impede o surgimento posterior de outras, referentes a tributos específicos, em suas respectivas leis de regência. d) nos casos de falência, o crédito tributário e todos os seus acréscimos legais encontram-se igualmente posicionados na ordem de preferência. e) os créditos trabalhistas preferem ao crédito tributário. Comentários A) Correta. Esta é a regra de acordo com o art. 184 do CTN. B) Correta. É o que dispõe o art. 185-A do CTN. C) Correta. Conforme art. 183 do CTN, o rol de garantias e privilégios é meramente exemplificativo, podendo haver outros expressamente previstos em lei. D) Errada. Conforme art. 186, parágrafo único, III, vimos que o CTN dispõe que as multas preferem apenas aos créditos subordinados, separando o crédito tributário dessa forma, entre aqueles decorrentes de multas e de tributos. E) Correta. Os créditos trabalhistas e aqueles decorrentes de acidentes de trabalho são as exceções previstas no art. 184 do CTN, sendo dessa forma preferenciais ao crédito tributário. GABARITO: D 3. (FCC/ACE TCE AP/Controle Externo/Jurídica/2012) Sobre as garantias e privilégios do crédito tributário é correto afirmar: a) Os créditos tributários preferem os créditos trabalhistas e os créditos decorrentes de acidente do trabalho. b) A alienação de bens que reduza o devedor à insolvência a partir da regular inscrição do crédito tributário em dívida ativa já caracteriza fraude à execução. VP Concursos - Consultoria e Coaching 731

15 c) A cláusula de inalienabilidade, seja qual for a forma e a data de constituição, é oponível ao Fisco, desde que registrada no Cartório de Registro de Imóveis. d) A ordem de preferência dos créditos tributários é a mesma em caso de falência ou fora de hipótese de falência. e) A cobrança de créditos tributários é sujeita a concurso de credores e habilitação em falência, recuperação judicial, inventário e arrolamento. Comentários A) Errada. Estes, são as duas exceções previstas no art. 184 do CTN. B) Correta. Se o devedor estiver com dívida inscrita em divida ativa, alienar bens, e não reservar montante suficiente para saldar essa dívida, presume-se fraudulenta a alienação. C) Errada. Conforme art. 123 do CTN, convenções particulares não podem ser opostas ao fisco. D) Errada. O art. 186 caput dispõe sobre a preferência geral para os casos fora da falência. Já o parágrafo único do mesmo artigo, traz previsões distintas sobre a preferencia do credito tributário nos casos de falência. E) Errada. A cobrança do crédito tributário não é sujeito a concurso de credores, conforme art. 187 do CTN. GABARITO: B 4. (CESPE /JF/TRF2/2009/XII) Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de assertiva a ser julgada. Assinale a opção que apresenta a assertiva correta. a) A União foi vencedora em ação indenizatória por danos causados ao seu patrimônio por João e na execução da sentença penhorou um automóvel. Dois meses após, o DF propôs executivo fiscal contra João, por créditos tributários de sua competência, vindo a ser penhorado o mesmo veículo. Nessa situação, o produto da venda judicial do automóvel deverá satisfazer o crédito da União em primeiro lugar. b) A União e o INSS ingressaram em juízo com execução fiscal de seus créditos contra devedor comum, cuja penhora recaiu sobre o mesmo bem. Nessa situação, o crédito do INSS terá preferência no produto da venda judicial do bem, quando se tratar de crédito tributário oriundo de fato que a lei defina como crime. VP Concursos - Consultoria e Coaching 732

16 c) Foi proposta execução fiscal e veio a ser penhorado bem de sociedade comercial que, posteriormente, teve falência decretada. Nessa situação, o bem ficará excluído da massa, garantindo sem restrições a fazenda pública. d) Determinada sociedade comercial teve falência decretada, e verificou-se que as contribuições previdenciárias descontadas dos salários de seus empregados deixaram de ser repassadas ao INSS, o qual promoveu execução fiscal. Nessa situação, tais valores podem ser penhorados pelo INSS antes do pagamento de qualquer crédito, respeitados os oriundos da relação trabalhista. e) Determinada sociedade comercial adquiriu bem imóvel gravado por hipoteca, devidamente registrada. Sobreveio inadimplência da dívida hipotecária e de dívidas tributárias da União. Ingressaram judicialmente, exigindo seus créditos, tanto o credor hipotecário quanto o ente público,e foi penhorado o imóvel. Nessa situação, na alienação judicial do bem, o crédito tributário terá preferência, apesar de o imóvel estar gravado com garantia real. Comentários A) Errada. A ação do DF é de natureza tributária ao contrário da ação proposta pela União. Logo, de acordo com o art. 186 do CTN, o crédito do DF terá preferencia. B) Errada. A alternativa B cobra o conhecimento jurisprudencial do STJ visto em aula em que o INSS tem preferencia em uma eventual disputa por um bem penhorado com os Estados, mas não com a União. C) Errada. Deve-se respeitar a preferência disposta no art. 186, parágrafo único, no caso de falência. Neste caso, a fazenda pública não teria preferencia, além dos créditos trabalhistas, contra os extraconcursais e aqueles passíveis de restituição. D) Errada. A alternativa cobrou um entendimento do STJ bastante específico, vejamos: As contribuições previdenciárias descontadas dos salários dos empregados, pelo falido, e não repassadas aos cofres previdenciários, devem ser restituídas antes do pagamento de qualquer crédito, ainda que trabalhista, porque se trata de bens que não integram o patrimônio do falido. (Precedente da Primeira Turma: REsp /SP, desta relatoria, DJ de ) Dessa forma, nesta hipótese, terá preferência inclusive quanto aos trabalhistas, pois são passíveis de restituição. E) Correta. Excelente questão do CESPE. Vimos que no caso da falência, os credores com garantias reais tem preferência sobre o crédito tributário, até o limite do valor do bem. Todavia, a alternativa não trata de uma hipótese de falência, caindo na regra geral do VP Concursos - Consultoria e Coaching 733

17 caput do art. 186 do CTN, em que o crédito tributário prefere a qualquer outro, exceto os decorrentes da legislação trabalhista e acidentes de trabalho. GABARITO: E 5. (FC/AFTE/SEFAZ PE/2014) De acordo com o CTN, a) na falência, o crédito tributário prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, mas não aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado. b) a responsabilidade tributária do sucessor abrange os tributos devidos pelo sucedido cujos fatos geradores tenham ocorrido até o dia da sucessão, mas não as multas moratórias ou punitivas. c) os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos até o início do processo de falência são extraconcursais. d) a extinção das obrigações do falido prescinde da prova de quitação de todos os tributos. e) nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas. Comentários A) Errada. Na falência, de acordo com o art. 186, parágrafo único do CTN, o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais, às importâncias passíveis de restituição, e nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado. B) Errada. Alternativa bem sacana essa! De acordo com o posicionamento mais recente do STJ no RE , A responsabilidade tributária do sucessor abrange, além dos tributos devidos pelo sucedido, as multas moratórias ou punitivas, que, por representarem dívida de valor, acompanham o passivo do patrimônio adquirido pelo sucessor, desde que seu fato gerador tenha ocorrido até a data da sucessão. Todavia, a questão fala De acordo com o CTN, e o CTN não trata das multas punitivas quanto a sucessão. C) Errada. De acordo com o art. 188 do CTN, são extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência. VP Concursos - Consultoria e Coaching 734

18 D) Errada. É exatamente o contrário do que dispõe o art. 191 do CTN. E) Correta. É o que dispõe o art. 192 do CTN. GABARITO: E 6. (FGV/Advogado/Senado/2008) Assinale a afirmativa correta. a) As garantias do crédito tributário não estão sujeitas ao princípio da reserva legal. b) O princípio da anterioridade é uma regra de vigência, que impede que a lei seja aplicada antes do próximo exercício fiscal. c) Matéria tributária não está sujeita à iniciativa legislativa privativa. d) O princípio do não-confisco deve considerar a incidência específica de cada tributo. e) A vedação às isenções heterônomas impede a concessão de isenções em tratados internacionais. Comentários A) Errada. De acordo com o art. 183, o rol de garantias e privilégios dispostos no CTN é meramente exemplificativo, não impedindo de haver outros que estejam expressamente previstos em lei. B) Errada. Na verdade, trata-se de uma regra de eficácia. Nada impede da lei já estar vigente no exercício em que for publicada, todavia se obedecer ao princípio da anterioridade não terá eficácia. C) Correta. Não há uma previsão dizendo que matéria tributária é de iniciativa privativa do legislativo. D) Errada. De acordo com o STF, o efeito confiscatório deve ser feito analisando a totalidade da carga tributária. E) Errada. A vedação da União para a concessão de isenções heterônomas presente no art. 151, I da CF/88 é válida tão somente no plano interno. GABARITO: C VP Concursos - Consultoria e Coaching 735

19 7. (FCC/AJ TRF3/Judiciária/2007) Quanto a garantias e privilégios do crédito tributário, considere: I. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. II. A cobrança judicial do crédito tributário sujeita-se a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou partilha. III. São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo da falência. IV. A extinção das obrigações do falido e a concessão da recuperação judicial independem da apresentação da prova de quitação de todos os tributos. V. A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza deste nem a da obrigação tributária a que corresponda. Está correto o que se afirma APENAS em a) III e IV. b) II, IV e V. c) II e V. d) I, III e V. e) I e IV. Comentários I. Correta. É o que diz o art. 185 do CTN. II. III. IV. Errada. De acordo com o art. 187 do CTN, a cobrança do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores. Correta. Está de acordo com o art. 188 do CTN. Errada. De acordo com o art. 191 do CTN, a extinção das obrigações do falido depende da comprovação da quitação de todos os tributos. V. Correta. É o que diz o art. 183, parágrafo único do CTN. GABARITO: D 8. (UEPA/AFRE PA/2013) Sobre os créditos tributários gerados no processo falimentar é correto afirmar que: VP Concursos - Consultoria e Coaching 736

20 a) com o advento da LC 118/2005, o art.88 do CTN passou a prever que os créditos tributários vencidos ou vincendos serão pagos preferencialmente a quaisquer outros, como encargos da massa falida. b) o art. 188 do CTN, com o advento da LC 118/2005 passou a considerar extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo falimentar. c) a nova redação do art. 188 do CTN quer dizer que os créditos tributários oriundos de fatos geradores ocorridos no curso do processo falimentar vão para o fim da fila dos créditos falimentares. d) pela nova redação do art. 188 do CTN os créditos tributários que surgirem de fatos geradores no curso do processo falimentar não devem ser satisfeitos diretamente pela massa falida. e) a nova redação do art. 188 do CTN estabeleceu no 1 que as questões de mérito da cobrança do crédito tributário, discutidas por meio de embargos, devem ser remetidas ao juízo universal da falência. Comentários A) Errada. O art. 186, parágrafo único do CTN estabelece que outros créditos serão preferíveis aos créditos tributários, como os extranconcursais e os passíveis de restituição por exemplo. B) Correta. Essa é a definição de créditos extraconcursais de acordo com o art. 188 do CTN. C) Errada. Exatamente o contrário, estes créditos vão para o início da fila, antes inclusive dos tributários. D) Errada. Devem sim, inclusive preferencialmente aos tributários. E) Errada. A vedação da União para a concessão de isenções heterônomas presente no art. 151, I da CF/88 é válida tão somente no plano interno. GABARITO: B 9. (CETRO/AFTM-Campinas/2011) Assinale a alternativa correta, considerando-se as disposições acerca das garantias e privilégios do crédito tributário. a) As garantias do crédito tributário enumeradas pelo Código Tributário Nacional constituem rol taxativo. VP Concursos - Consultoria e Coaching 737

21 b) A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário altera a natureza deste e a da obrigação tributária a que corresponda. c) Os bens gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade não respondem pelo pagamento do crédito tributário. d) Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa, exceto na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida em fase de execução. e) Se o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, não pode o juiz determinar a indisponibilidade de seus bens e direitos. Comentários A) Errada. De acordo com o art. 183 do CTN, o rol é meramente exemplificativo. B) Errada. É o contrário do que dispõe o art. 183, parágrafo único do CTN. C) Errada. É o contrário do que dispõe o art. 184 do CTN. D) Correta. De acordo com o que dispõe o art. 185 do CTN. E) Errada. Neste caso, de acordo com o art. 185-A do CTN, o juiz pode sim determinar a indisponibilidade de seus bens e direitos. GABARITO: D 10. (CESPE/Procurador/AGU/2007) Julgue o próximo item, relativo a garantias e privilégios do crédito tributário e à dívida ativa da fazenda pública. No processo falimentar, o crédito tributário não tem preferência sobre os créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado. Comentários Correto. Está de acordo com o art. 186, parágrafo único, I. VP Concursos - Consultoria e Coaching 738

22 GABARITO: CORRETO 11. (ESAF/PFN/2007) Indique a opção que preenche corretamente as lacunas das asserções abaixo. 1) Decorre do CTN que a multa tributária, na falência, a mesma preferência dos demais. 2) a dívida inscrita estar em fase de execução, para que se presuma fraudulenta a alienação de bem efetuada por, em débito para com a Fazenda Pública. a) tem / créditos tributários Não precisa / sujeito passivo insolvente b) tem / créditos Precisa / sujeito passivo insolvente c) não tem / débitos Precisa / sujeito passivo d) não tem / créditos tributários Não precisa / sujeito passivo insolvente e) tem / créditos tributários vencidos Precisa / sujeito passivo Comentários 1) Decorre do CTN que a multa tributária NÃO TEM, na falência, a mesma preferência dos demais CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS. A multa prefere tão somente aos créditos subordinados. VP Concursos - Consultoria e Coaching 739

23 2) NÃO PRECISA a dívida inscrita estar em fase de execução, para que se presuma fraudulenta a alienação de bem efetuada por SUJEITO PASSIVO INSOLVENTE, em débito para com a Fazenda Pública. De fato, basta estar inscrito em dívida ativa. GABARITO: D 12. (VUNESP/JE TJSP/2009/182º) As garantias e privilégios do crédito tributário decorrem a) da noção de verticalidade que marca a relação jurídica tributária. b) do direito subjetivo público do Estado à plena satisfação de seu crédito. c) do fato de não se caracterizar o Direito Tributário também como um ordenamento jurídico obrigacional e comum. d) da plena independência do Direito Tributário em relação aos outros ramos do Direito Comentários As garantias e privilégios que possuem o crédito tributário, decorrem da supremacia do interesse público sobre os particulares. Dessa forma, o Estado se coloca em uma posição de superioridade sobre o particular, tratando-se de uma relação vertica. GABARITO: A 13. (FGV/AFRE-RJ/2010) Analise as afirmativas a seguir. I. A cobrança judicial do crédito tributário fica sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. II. São pagos preferencialmente a quaisquer créditos habilitados em inventário ou arrolamento, ou a outros encargos do monte, os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo do de cujus ou de seu espólio, exigíveis no decurso do processo de inventário ou arrolamento. VP Concursos - Consultoria e Coaching 740

24 III. A concessão de recuperação judicial depende da apresentação da prova de quitação de todos os tributos, sem qualquer exceção. Assinale: a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. c) se somente a afirmativa I estiver correta. d) se somente a afirmativa II estiver correta. e) se somente a afirmativa III estiver correta. Comentários I. Errada. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores conforme o art. 187 do CTN. II. III. Correta. É o que dispõe o art. 189 do CTN. Errada. Em regra, a concessão de recuperação judicial depende de prova de quitação de todos os tributos. Todavia, existem exceções, como a apresentação de certidão negativa, ou positiva com efeitos de negativa. GABARITO: D 14. (FCC/Auditor/TCE-SP/2008) A respeito das garantias e privilégios do crédito tributário, é correto afirmar: a) O crédito tributário prefere a qualquer outro, inclusive os créditos decorrentes da legislação do trabalho. b) A cobrança judicial do crédito tributário é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. c) A multa tributária não prefere aos créditos subordinados, na falência. d) O crédito tributário prefere aos créditos extraconcursais, na falência. e) São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência. VP Concursos - Consultoria e Coaching 741

25 Comentários A) Errada. De acordo com o art. 186 do CTN, o crédito tributário prefere a qualquer outro exceto os decorrentes da legislação trabalhista e de acidentes de trabalho. B) Errada. De acordo com o art. 186, parágrafo único, III, a multa tributária prefere tão somente aos créditos subordinados. C) Errada. É o contrário do que dispõe o art. 184 do CTN. D) Errada. De acordo com o art. 186, parágrafo único, I, o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais. E) Correta. Está de acordo ao disposto no art. 188 do CTN. GABARITO: E 15. (ESAF/PFN/2007) I. Créditos decorrentes de acidente de trabalho, e não apenas créditos trabalhistas, preferem ao crédito tributário. II. O crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar. III. Na falência, dentro do limite do valor do bem gravado, o crédito tributário fica abaixo dos créditos com hipoteca. a) As três afirmações são verdadeiras. b) Só é verdadeira a primeira asserção. c) Só é falsa a terceira afirmação. d) Só é falsa a primeira. e) São todas falsas. Comentários I. Correta. De acordo com o art. 186 do CTN. II. Correta. De acordo com o art. 186, parágrafo único, I. VP Concursos - Consultoria e Coaching 742

26 III. Correta. Idem alternativa B. GABARITO: A 16. (VUNESP/Procurador Municipal- SP/2014) No processo da falência, as multas tributárias preferem aos créditos a) reais até o limite do bem gravado. b) extraconcursais. c) com privilégio geral. d) quirografários. e) subordinados. Comentários O CTN divide o crédito tributário entre os decorrentes de tributos e de multas para fins de preferências do crédito tributário. De acordo com o art. 186, parágrafo único, III, os créditos decorrentes de multa tributária vão lá par o final da fila, preferindo apenas aos créditos subordinados (empréstimos de sócios por exemplo). GABARITO: E VP Concursos - Consultoria e Coaching 743

27 Lista de Exercícios 1. (ESAF/ATRFB/Geral/2012) É incorreto dizer, em relação à recuperação judicial, a) que a concessão desse regime de pagamento dos créditos depende da apresentação da prova de quitação de todos os tributos. b) que a alienação de unidade produtiva isolada acarreta para o adquirente a responsabilidade pelos tributos, relativos ao fundo adquirido, quando o adquirente for sócio da transmitente. c) que condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial dependem de lei específica. d) que a inexistência da lei estadual específica de parcelamento importa na aplicação das leis gerais, sobre o assunto, do Estado ao devedor. e) que a alienação judicial de filial acarreta para o adquirente a responsabilidade pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido. 2. (ESAF/AJ/SEFAZ-CE/2007) O crédito tributário, face à sua importância como principal fonte de receita no orçamento público, é cercado de diversos privilégios e garantias. Sobre esses, é incorreto afirmar-se que: a) como regra, respondem pelo seu pagamento a totalidade dos bens e de rendas, de qualquer natureza ou origem, do sujeito passivo. b) na execução fiscal, existe hipótese em que o juiz pode decretar a indisponibilidade dos bens e direitos do sujeito passivo. c) a existência de um rol de disposições no Código Tributário Nacional pertinente às garantias e privilégios do crédito tributário não impede o surgimento posterior de outras, referentes a tributos específicos, em suas respectivas leis de regência. d) nos casos de falência, o crédito tributário e todos os seus acréscimos legais encontram-se igualmente posicionados na ordem de preferência. e) os créditos trabalhistas preferem ao crédito tributário. 3. (FCC/ACE TCE AP/Controle Externo/Jurídica/2012) Sobre as garantias e privilégios do crédito tributário é correto afirmar: a) Os créditos tributários preferem os créditos trabalhistas e os créditos decorrentes de acidente do trabalho. VP Concursos - Consultoria e Coaching 744

28 b) A alienação de bens que reduza o devedor à insolvência a partir da regular inscrição do crédito tributário em dívida ativa já caracteriza fraude à execução. c) A cláusula de inalienabilidade, seja qual for a forma e a data de constituição, é oponível ao Fisco, desde que registrada no Cartório de Registro de Imóveis. d) A ordem de preferência dos créditos tributários é a mesma em caso de falência ou fora de hipótese de falência. e) A cobrança de créditos tributários é sujeita a concurso de credores e habilitação em falência, recuperação judicial, inventário e arrolamento. 4. (CESPE /JF/TRF2/2009/XII) Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de assertiva a ser julgada. Assinale a opção que apresenta a assertiva correta. a) A União foi vencedora em ação indenizatória por danos causados ao seu patrimônio por João e na execução da sentença penhorou um automóvel. Dois meses após, o DF propôs executivo fiscal contra João, por créditos tributários de sua competência, vindo a ser penhorado o mesmo veículo. Nessa situação, o produto da venda judicial do automóvel deverá satisfazer o crédito da União em primeiro lugar. b) A União e o INSS ingressaram em juízo com execução fiscal de seus créditos contra devedor comum, cuja penhora recaiu sobre o mesmo bem. Nessa situação, o crédito do INSS terá preferência no produto da venda judicial do bem, quando se tratar de crédito tributário oriundo de fato que a lei defina como crime. c) Foi proposta execução fiscal e veio a ser penhorado bem de sociedade comercial que, posteriormente, teve falência decretada. Nessa situação, o bem ficará excluído da massa, garantindo sem restrições a fazenda pública. d) Determinada sociedade comercial teve falência decretada, e verificou-se que as contribuições previdenciárias descontadas dos salários de seus empregados deixaram de ser repassadas ao INSS, o qual promoveu execução fiscal. Nessa situação, tais valores podem ser penhorados pelo INSS antes do pagamento de qualquer crédito, respeitados os oriundos da relação trabalhista. e) Determinada sociedade comercial adquiriu bem imóvel gravado por hipoteca, devidamente registrada. Sobreveio inadimplência da dívida hipotecária e de dívidas tributárias da União. Ingressaram judicialmente, exigindo seus créditos, tanto o credor hipotecário quanto o ente público,e foi penhorado o imóvel. Nessa situação, na alienação judicial do bem, o crédito tributário terá preferência, apesar de o imóvel estar gravado com garantia real. VP Concursos - Consultoria e Coaching 745

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