FLORES E FOGOS: FAMÍILIA, DOMICÍLIO E OS SIGNIFICADOS DA LIBERDADE Isabelle dos Santos Portes Carlos Alberto Medeiros Lima

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1 FLORES E FOGOS: FAMÍILIA, DOMICÍLIO E OS SIGNIFICADOS DA LIBERDADE Isabelle dos Santos Portes Carlos Alberto Medeiros Lima O trabalho de conclusão de curso terá como tema a estrutura dos domicílios de forros e seus descendentes, na busca dos significados de suas formações e da constituição de família nas localidades de Castro, o que inclui Guarapuava; Vila Rica em Minas Gerais e Salvador, somente com a Freguesia de São Pedro; a partir das listas nominativas de 1808, , 1804 e 1775, respectivamente. As três regiões são escolhidas, primeiro, porque o período não se refere ainda a desagregação da sociedade escravista, com as leis referentes ao tráfico externo, por exemplo. Trata-se de uma época em que a escravidão estava tão bem legitimada, quanto a sua própria propensão em praticar a manumissão. E segundo, porque tanto Vila Rica como Salvador, são regiões de vigência mais intensa da escravidão, que passavam por um período de reestruturação social e econômica: o declínio da atividade mineradora e o processo de ruralização em Minas Gerais, e de aquecimento de atividades de cunho comercial na vila da Bahia. Em contraposição, as vilas ao sul, local de recebimento de grandes contingentes migratórios, novas alternativas e oportunidades de conseguir terra, trabalho e escravos. O papel social e econômico deste grupo no Brasil parece ter sido mesmo peculiar, pois apesar de possuir como os demais regimes escravistas uma natureza racista, isso quando falamos no século XIX, o modo de discriminação que partia da elite branca e de boa parte da sociedade que legitimava tal ordem parece ter sido diferente. Haja vista, que ao mesmo tempo em que discriminou de diferentes formas as pessoas livres de cor, também criou mecanismos que justificam as altas taxas anuais de alforrias, e principalmente possibilitaram a esses contingentes a possibilidade de integração ao mundo livre. O acesso à economia relacionada ao mercado interno. Daí o porquê de estudar esse segmento populacional, suas estratégias, e em especial de um momento de suas trajetórias, justamente o momento em que constituem uma residência, seja ele baseado em vínculos familiares, de trabalho, ambos, ou outros. É justamente, pois com este momento: da formação de seus fogos e flores (família), que o trabalho está preocupado Logo, atenta às dificuldades dessa camada social de forros e livres de cor e da pobreza que, a priori os caracterizava, mas, sobretudo consciente, de que relacioná-los a esses contingentes populacionais paupérrimos da sociedade não é suficiente. Criavam estratégias de sobrevivência, de ascensões sociais peculiares. Não reproduziam simplesmente o estigma da escravidão. Algo os impulsionava e possibilitava a mobilidade social. Libertos e livres de cor formam, nesse sentido, uma categoria social específica, e o papel da família, do domicílio, e das relações de trabalho é capital para tanto, ocupavam, pois um lugar de subordinação, mas mais do que isso ocupavam um lugar funcional no processo de formação das elites. O importante é saber qual o sentido disso: marginalização ou integração? Suas experiências é de homens móveis 2, dotados desta capacidade, em suas múltiplas faces, seja ela a mobilidade social ou geográfica, com seu potencial de migração. E, em especial a mobilidade de condição; de condição de cativo a forro; de escravo a cidadão; de cativo a livre autônomo, ainda que de uma autonomia restrita. 2 MATTOS, Hebe Maria. Das Cores do Silêncio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, pp. 39.

2 A alta mobilidade, nesse aspecto não é relacionada à inserção tangencial 3, intrínseca a escravidão seus laços, e a seus reflexos na experiência de liberdade dos indivíduos de cor. Nem, código do sertão 4, ou outra força é imperativa quanto a isso. A marginalidade pode ser o resultado da experiência de boa parte desta gente, mas nunca pressuposto. São eles, todos, parte ativa neste processo. Marginalizá-los, a priori significa descartar suas qualidades estratégicas, além de considerar uma maioria da população, como perdidos uns para os outros, plebe rural, ou plebe urbana, simplesmente indistinta dos demais homens livres e pobres em ordem escravocrata. O domicílio a esse respeito, além de entendido como experiência autônoma, é o lugar de onde se observa, neste trabalho, sua capacidade de lograr algo além a liberdade: viver sobre si, agenciar suas vidas. Processo para qual a micro-análise serve com principal referencial teórico, e faz com que o desenvolvimento do trabalho priorize a busca dos significados da liberdade, em perspectiva comparativa. Seus principais objetivos são: a discussão sobre a estrutura dos domicílios, primeiro capítulo; a relação entre domicílios e família, segundo capítulo; seguido do último capítulo: a respeito das relações hierárquicas e chances de mobilidade social. As fontes utilizadas são as seis listas nominativas das diferentes regiões, a de Vila Rica de 1804, é a única distingue seus chefes de fogos, conforme a condição jurídica; e ainda três listas de Guarapuava, que permitiu seguir algumas trajetórias, neste caso priorizando os lares negros e pardos, mas atenta também aos domicílios de pessoas brancas. Em suas descrições trazem informações sobre nomes dos chefes; ocupação; idade; estado civil; cor; esposos e esposas; número de filhos, nomes e idades; se casados ou não, nome de seus cônjuges, e em alguns casos; nome, idade e procedência de seus escravos e estado civil, quando o possuem; e o mesmo em relação aos agregados da casa; e ainda se eles guardam algum parentesco com o cabeça de domicilio. Em Salvador a lista possui uma característica peculiar mais de uma pessoa, brancos e negros, por vezes aparecem na coluna da lista destinada à chefia dos fogos (exemplo anexo), o que demonstra ser a questão mais complexa. Todavia, é preciso ter em mente que elas podem se referir a um método escolhido pelo recenseador de listá-los tão somente, e não uma característica, necessariamente daquela sociedade. Em todo caso, é claro que devem existir critérios hierárquicos entre os membros que compõem uma residência; açor, idade, ofício; posse ou não de cativos. Mas, o que há de fundamentalmente, nesse aspecto é esta assimetria, comum em tais sociedades. Mobilidade vertical e horizontal. Não se trata, entretanto de uma maleabilidade em contraposição a rigidez social, mas sim de relações hierárquicas múltiplas. Há uma rede de prestação e contraprestação de serviços na sociedade. Mundo livre e mundo cativo, casa-grande e senzala, são dualidades que a historiografia já deixou há tempos. Russell Wood, nessa direção, afirma ainda que as pirâmides sociais e seus critérios de estratificações não são justapostos, necessariamente. Elas estão inter-relacionadas. Não há elementos estáticos porque não há pirâmides, de modo definitivo 5, e sim negociação e conflito 6.Mais uma vez é a plasticidade social o adjetivo, de que se fala. 3 FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens Livres em uma ordem escravocrata. São Paulo: Editora Ática. Pp.20 4 FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens Livres em uma ordem escravocrata. op. cit. pp WOOD, Russell. Escravos e libertos no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, pp REIS, João José & SILVA, Eduardo. Entre Zumbi e Pai João: o escravo que negocia. In: Negociação e Conflito. Rio de janeiro: Companhia das Letras, pp 13.

3 O viés comparativo deste trabalho, nesse sentido, procura apresentar diferenças e semelhanças, mas não ligam as regiões distintas a um adjetivo definitivo. Há sempre, exemplos de domicílios comuns a todas as localidades observadas, e mesmo a família, com suas símiles e discrepâncias, onde quer que ela esteja é crucial como um dos laços da liberdade. Não é a grande casa, a família extensa e ampliada, que prevalece. Se há uma família dita brasileira, ela é então nuclear, sobretudo; seja ela parcial ou completa Importante, mesmo com as oscilações regionais em zonas campesinas, ou de agricultura de não-exportação (Castro e Guarapuava), e as localidades urbanas mais urbanas (Freguesia de São Pedro), ou a meio caminho delas (Vila Rica). O que organiza essa sociedade, que não tem como projeto de vida a formação de grandes lares negros, se apropriando de parâmetros, tidos como de brancos com seus agregados e escravos; o que nem mesmo para eles era a experiência mais recorrente; é a mudança significativa a partir da segunda metade do século XVIII: a de uma sociedade com mercado interno mais ativo, o que fez com que toda sociedade estivesse ligada à outra dinâmica, a vários projetos de vida. A classe mercantil adquire grande proeminência Ganhadeiras, quitandeiras, vendeiros, outros pequenos comércios, artífices de vários tipos, além de atividades como as de tropa; de produtos de subsistência, ganham espaço, mesmo que essa possibilidade seja um espaço de um mercado restrito, segundo João Fragoso. As discussões do trabalho ocorrem não, de acordo com as variáveis e dados das listas: idade, trabalho, e outros, portanto; mas sim a partir das questões suscitadas pela fonte. O objetivo, em tese é articular as trajetórias às observações gerais. Para tanto, foram construídas tabelas indicativas destas características, relacionando, sobretudo a tipologia usada para classificar os domicílios de Iraci Del Nero Da Costa (anexo) a várias questões. Dar-se-á, nesse sentido, ênfase na mobilidade assegurada ou obtida pelo liberto ou negro livre, não com intuito primordial de saber sobre sua riqueza, quantitativamente, mas de sua capacidade para tal, procurando enxergar suas estratégias, e a partir desta escala de observação: domicílio, situação social, e suas possibilidades que a monografia pretende chegar à sociedade mineira, baiana, ou as áreas interinas de São Paulo. As três regiões diferentes, nesse sentido, funcionam como cenários diversos para um mesmo grupo social. São de certo modo, pretextos construídos para a observação da construção de liberdade, para o estudo temático e comparativo destes, quando os conceitos de marginalização e integração são escolhidos para discussão. Isso porque, embora pensem a hierarquia social de modo divergente, uma auto destrutiva, outra incorporativa, respectivamente; não são diametralmente opostos. Há entre ambos um elemento em comum: rejeitam a noção de uma sociedade estamental, em favor da sua ambigüidade, e das várias combinações sociais. Quando vistos como marginais, livres de origem africana vítimas, apenas do processo de marginalização, porém quando considerados integrados são vítimas também, mas daqueles que se interessavam em oferecer-lhes, justamente à possibilidade de inclusão. Ou seja, a incorporação não torna a sociedade de ordem escravista mais confortável. Não exclui sua rigidez hierárquica, mas a compõe, através da assimetria incorporativa. A família e o domicílio são, nesse aspecto abalo e arrimo 7 para o escravismo, e ajudam a angariar a liberdade ou não. Portanto, defini-los como integrados, significa verificar suas possibilidades de ação rumo a mobilidade social. Já, referir-se a eles como grupos marginais, significa, determinar a falta 7 SLENES, Robert. Na Senzala uma Flor: esperanças e recordações da família escrava. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, pp. 28.

4 de coesão social, de comunidade, e de uma família, além da vida sexual, mas ao contrario desta interpretação, há um contraponto interpretativo que reconhece uma ressocialização, com laços sociais e traços culturais, construídos no cativeiro, pós-cativeiro, inclusive com elementos africanos. As principais tabelas que tratam de reunir esses apontamentos gerais e que aqui mais nos interessam (anexo) são: a que organiza as vilas de acordo com a freqüência tipológica de certos domicílios (1); o quadro que dimensiona ou não a presença de um segundo núcleo, ou núcleo secundário (família de agregados com laços sanguíneos ou não com o chefe da unidade habitacional). A começar, pelo núcleo principal, entendido como pai, mãe e filhos, em sua completude ou combinações parciais destes, uma percentagem maior delas relaciona-se com as áreas rurais e de povoamento recente, sobretudo em Guarapuava. Isso, porque em locais como em Castro e suas fronteiras, a unidade de produção campesina se utiliza mais da família como sua força motriz do que outras atividades, embora estes dois conceitos: família e campesinato estejam muito longe de se tornarem equivalentes. A presença destes fogos nas vilas é de: 24,5% (total) em Salvador, 30,7% em Vila Rica, 49,3% em Castro e 67,8% em Guarapuava No entanto, o índice de Salvador não aponta para uma irrelevância familiar, mas para um a organização dela e outros moldes. Vila Rica apresenta um número intermédio entre as vilas, boa parte, pois de seus artífices tem uma unidade produtiva artesanal nuclear, além de que passava por um desaquecimento de suas vicissitudes urbanas, com o declínio da atividade mineradora, e a introdução de um processo de ruralização E Castro e os sertões de Guarapuava representavam áreas de um campesinato incipiente, nessa principalmente. Naquela vila o povoamento era mais denso e a competição por terras, mais difícil. Quando se fala destes números, se fala sobre qualidades semelhantes ou distintas. A família, por exemplo, era um destes casos. Importante, sobremaneira como laço da liberdade, mas de diferentes modos em cada vila, em decorrência de seus contextos. Negros livres em Castro e em Guarapuava, era e sua maioria crioulo (nascidos no Brasil), ao passo em que em Minas e na Bahia o número de africanos, era muito superior a desta população meridional. Isso emprestou aos fogos muitas diferenças. Se Vila Rica era zona de intermédio, se aproximando mais do interior ao sul, no tocante a sua conjugação de urbanização e mínima ruralização, não era diferente nesta questão, embora rumo à direção oposta. Ficava entre as vilas do interior paulista e a vila a mais setentrional delas, pois a influência africana é nela grande como em Salvador, porém nesta cidade estavam as primeiras gerações de libertos africanos. Uma casa crioula e uma casa africana era uma das diferenças e semelhanças regionais. Lembrando que tais expressões não são de uso adjetivo. Não enceram cada região como uma ou outra característica, mas a influência maior de cada uma delas. Com verificação dos números correspondentes aos lares simples, explica-se esta hipótese. Dentre os arranjos nucleares possíveis prevalecem em Salvador, domicílios simples formados por casais, ou por mães solteiras e seus filhos, com percentagem de 9% e 6%, respectivamente. Na vila mineira lares com núcleos completos, quase 10% (3c) do total, e de mulheres e sua prole 13,3 %. O mesmo ocorre em Castro, porém coma predominância do núcleo inteiro em detrimento do parcial: este com 11,3% (3f), e aquele com 25,4% (3c). Números ainda maiores em Guarapuava com casas de tipo 3c atingindo um valor pouco superior a 39%, e de casais (3ª) 28,5%, e sem representantes em 1828 de fogos chefiados por mulheres com prole. Os dados da amostra em Castro e em suas fronteiras são mais compreensíveis: são áreas de recebimento de migrantes e de pequenas famílias que tentavam lograr uma vida mais

5 modesta, através de um pedaço de chão. Mas, para os domicílios da vila mineira, e os soteropolitanos: qual o sentido de índices de mulheres chefiando domicílios expressivos desta maneira? Tanto em um local como em outro, africanos aparecem consideravelmente, vindos do trafico externo do auge da mineração, ou em detrimento do forte mercado interno, iniciado, neste período, com a venda de produtos de abastecimento, além de suas fronteiras provinciais ao longo de todo século XIX. Ou no caso baiano chegados, sobretudo, quando da produção açucareira mais intensa. Logo, domicílios desta espécie ocorrem, pela adaptação criativa, a ressocialização, pois o sentido destes fogos não era oriundo, somente ou principalmente das dificuldades de mobilidade social deste grupo, e que pode indicar: abandono, separação, uniões instáveis; mas também de elementos culturais. A família de cor na fonte de Salvador e de Ouro Preto pode indicar este caminho: com marcas africanas mais fundas. A família, composta por mães solteiras com filhos pode trazer em seu cerne características presentes noutro continente: a poligenia, ou o lar matrifocal, e ainda a grande família africana, uma vez que em Salvador, por exemplo, as unidades domésticas ampliadas e múltiplas são pouco menos representativas, somadas 21% (4 e 5), do que as restritamente simples, 24,5%. Além disso, as casas deste feitio que traria também africanismos são menores em Castro. Local, em que os escravos chegavam, justamente, por meio de um ativo tráfico interno, são crioulos, portanto. E nesta vila mesmo, que haja lares mais ampliados eles apontam não a atributos africanos, mas sim a agregações familiares e um trabalho, que consiste mais em um negócio familiar, tanto que na Bahia lares com m segundo núcleo não inserem netos em seu interior, mas família alheia, o oposto do sul, quando os agregados são em sua maioria, aparentados com o chefe do lar ou soltos 8. Além disso, se somados todos os lares cuja família não é a base (1 e 2) e comparados a aqueles com várias organizações familiares (3, 4 e 5) chegamos a algumas considerações: na freguesia soteropolitana a diferença entre os lares ocorre em detrimento dos fogos singulares e sem estrutura nuclear, que são mais representativos. Na vila mineira, entre uma zona urbana em decadência e uma área minimamente rural, a uma diferença menor entre os dois tipos, ao contrário de Castro onde as formações familiares são majoritárias, de fato; de modo semelhante nas suas fronteiras do terceiro planalto, mas em menor dimensão, pois sendo uma área extremamente recente recebe muitas pessoas que migram sozinhas e assim formam seus espaços domésticos, sem ter o tempo necessário para constituir núcleos. Integrados, socialmente, em suma, mesmo que dentro de uma ordem hierárquica, tecem suas estratégias, libertos e livres de cor. Estratégias feitas mais, ou menos em família, ou com outras formas. Nem sempre tem sucesso nestas trajetórias. Formar uma família levava mais tempo, por exemplo, do que a mobilidade por meio de atividades comerciais, embora esta forma fosse muitas vezes menos segura. São vitimas, pois da incorporação e não da marginalização. Pressentes no jogo social são: a família e a constituição de fogo próprio, dois laços fundamentais da liberdade, que os fazem instrumentalizados 9. Sem eles a possibilidade de passarem além da liberdade é mais difícil. Podem ser livres, porém eles deterão autonomia? Palavras chaves: mobilidade social, constituição de família e domicilio. 8 Indivíduos que se agrega em casa de outra pessoa, sem ter parentesco com ela e sem trazer seus familiares consigo. 9 Termo de Robin Blackburn.

6 1-Domicílios Singulares 2- domicílios Sem Estrutura Familiar a. viúvos solitários b. solteiros sós ou pessoas sem est. civil descrito. c. mulher casada sem informações sobre marido só * d. homem idem * 10 a. irmãos e irmãs sem filhos. c. coabitantes sem laços aparentes, sem parentesco d. pessoa só com família do agregado * 3- Domicílios Simples ou Nuclear a. casais c. casais com filhos e. homens solteiros com filhos f. mulher solteira sem filhos g. viúvos com filhos sem prole h. viúvas com filhos sem prole i. mulher casada s/ informações sobre o esposo c/ filhos * j. homem casado s/ informações sobre a esposa c/ folhos * 4- Domicílio Familiar Ampliado a. ascendente b. descendente c. colateral d. ascendente e colateral e. descendente e colateral f. indeterminado Domicílios Múltiplos a. núcleo secundário ascendente b. núcleo secundário descendente c. núcleos colaterais d. núcleos familiares de irmãos e irmãs e. outros Tabela 1: distribuição dos domicílios chefiados por descendentes de forros de acordo com a estrutura dos fogos percentagens grandes categorias Salvador, 1775 Vila Rica, 1804 Castro/1808 Guarapuava/ ,7 27,0 7,8 21,5 2 22,7 14,9 2,8 3,5 3 24,5 30,7 49,3 67,8 4 12,6 27,1 36,5 7,1 5 8,4 0,2 3,5-10 * (classificação de domicílios incluídas na tipologia de Iraci Del Nero da Costa, baseada em Peter Lasllet) 11 COSTA, Iraci Del Nero. Vila Rica: População ( ). São Paulo: Estudos Econômicos, pp.163.

7 Total Tabela 2: distribuição dos domicílios chefiados por descendentes de forros de acordo com a estrutura dos fogos números absolutos grandes categorias Salvador, 1775 Vila Rica, 1804 Castro/1808 Guarapuava/ Total Domicílios com segundo núcleo nas Vilas: Salvador % Vila Rica % Castro-1808 % Total c/ 10,8 0,9 12,0 2º núcleo 2d 2,4 4b* 0,7 8,5 5 8,3 0,2 3,5 5b 8,3 0,7 5d 1,4 5e 1,2 0,2 1,42 Guarapuava %

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