Evolução das Estruturas Domésticas em Portugal: de 1960 a 2011

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2 Evolução das Estruturas Domésticas em Portugal: de 1960 a 2011 Karin Wall, Vanessa Cunha, Vasco Ramos OFAP/ICS-ULisboa 2

3 Em análise: 4 grandes questões 1) Tipos de família em Portugal hoje e como mudaram ao longo da última década Qual o impacto das transformações que ocorreram ao nível dos comportamentos demográficos, dos papéis de género, das condições de vida? 2) Linhas de continuidade em relação ao passado Mantém-se a importância relativa das famílias complexas? 3) Portugal em comparação Como é que os tipos de família em Portugal se comparam com os de outros países desenvolvidos? 4) Qual o impacto de variáveis sociodemográficas como o grupo de idade, o género, a escolaridade ou o contexto regional? Lugar da criança, muda? Em que tipo de agregados é que vivem? 3

4 Agregados domésticos: conceitos Agregado doméstico (família clássica): pessoa ou grupo de pessoas, aparentadas ou não aparentadas, que residem na mesma casa (critério de co-residência) e que podem partilhar recursos e actividades (critério funcional). Os laços familiares (laços de sangue e de aliança) estão quase sempre presentes. Como identificar e descrever a sua estrutura? Principais dimensões: número de pessoas tipo e número de núcleos familiares (considera-se: casal, casal com filhos, pai ou mãe só com filhos) co-residência com outras pessoas, que não formam um núcleo 4

5 Agregados domésticos: conceitos (cont.) TIPOLOGIA: 1. Agregados sem núcleo familiar: pessoas sós, várias pessoas 2. Agregados de família simples (com 1 núcleo): casal sem filhos, casal com filhos, mãe ou pai só com filhos 3. Agregados de família complexa: 1 núcleo e outras pessoas (família alargada), 2 ou mais núcleos (família múltipla) 5

6 Figura 1 Evolução do Número de Agregados Domésticos e da População Residente a viver em A.D. Portugal, (N e TxVr) A.D. 33,5 16,0 10,8 P.R. em A.D. 11,7 4,6 1, Agregados domésticos População residente a viver em A.D. Fonte: INE, Censos 1960, 1991, 2001 e

7 Figura 2 Proporção de Agregados Domésticos com mais de 5 pessoas e dimensão média dos A.D. Portugal, (% e média) % 3,8 3,1 7% 2,8 2,6 3% 2% % de A.D. > 5 pessoas Dimensão média dos A.D. 6 5,5 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 Fonte: INE, Censos 1960, 1991, 2001 e

8 Figura 3 Tipos de Agregados Domésticos, Portugal, (%) A.D. sem núcleo familiar A.D. famílias simples A.D. famílias complexas Fonte: INE, Censos 1960, 1991, 2001 e

9 Figura 4 Famílias simples, composição interna Portugal, (%) Monoparentais Casais sem filhos Casais com filhos Fonte: INE, Censos 1960, 1991, 2001 e

10 Figura 5 A.D. sem núcleo familiar, composição interna Portugal, (%) Várias pessoas Pessoas sós Fonte: INE, Censos 1960, 1991, 2001 e

11 Figura 6 Famílias complexas, composição interna Portugal, (%) Alargadas Múltiplas Fonte: INE, Censos 1960, 1991, 2001 e

12 Figura 7 Portugal em comparação, tipos de agregados ( ) países OCDE (%) Casais* Monoparentais Pessoas sós Outros** OCDE (todos países) Finlândia França Alemanha Lituânia Reino Unido Espanha Portugal Portugal * Casais com e sem filhos + A.D. alargados ** A.D. várias pessoas + A.D. múltiplos Fonte: OCDE, Family Database 12

13 Figura 7 Portugal em comparação, tipos de agregados ( ) países OCDE (%) Casais* Monoparentais Pessoas sós Outros** OCDE (todos países) Finlândia França Alemanha Lituânia Reino Unido Espanha Portugal Portugal * Casais com e sem filhos + A.D. alargados ** A.D. várias pessoas + A.D. múltiplos Fonte: OCDE, Family Database 13

14 Figura 7 Portugal em comparação, tipos de agregado ( ) países OCDE (%) Casais* Monoparentais Pessoas sós Outros** OCDE (todos países) Finlândia França Alemanha Lituânia Reino Unido Espanha Portugal Portugal * Casais com e sem filhos + A.D. alargados ** A.D. várias pessoas + A.D. múltiplos Fonte: OCDE, Family Database 14

15 Figura 7 Portugal em comparação, tipos de agregados ( ) países OCDE (%) Casais* Monoparentais Pessoas sós Outros** OCDE (todos países) Finlândia França Alemanha Lituânia Reino Unido Espanha Portugal Portugal * Casais com e sem filhos + A.D. alargados ** A.D. várias pessoas + A.D. múltiplos Fonte: OCDE, Family Database 15

16 Figuras 8 e 9 População residente por tipo de agregado doméstico, segundo o sexo e grupo etário Portugal, 2011 (%) Casal com filhos Casal com filhos Casal sem filhos 0 0 Casal sem filhos 0,8 0,2 Monoparentais Complexas M H Monoparentais Complexas M H Pessoas sós Várias pessoas 0 0 0,3 0, anos Pessoas sós Várias pessoas 0,5 0, anos 0,0 20,0 40,0 60,0 80, Fonte: INE, Censo

17 Figuras 10 e 11 População residente por tipo de agregado doméstico, segundo o sexo e grupo etário Portugal, 2011 (%) Casal com filhos Casal com filhos Casal sem filhos Casal sem filhos 9 10 Monoparentais Complexas M H Monoparentais Complexas M H Pessoas sós Várias pessoas anos Pessoas sós Várias pessoas anos Fonte: INE, Censo

18 Figura 12 e 13 População residente por tipo de agregado doméstico, segundo o sexo e grupo etário Portugal, 2011 (%) Casal com filhos Casal com filhos 7 14 Casal sem filhos Casal sem filhos Monoparentais Complexas M H Monoparentais Complexas M H Pessoas sós Várias pessoas anos Pessoas sós Várias pessoas e + anos Fonte: INE, Censo

19 15-19 anos 0-14 anos Figura 14 População residente < 20 anos por tipo de agregado doméstico, segundo o grupo etário Portugal, (%) Casal com filhos Complexas Monoparentais 6 10 Outros A.D. Casal com filhos 0,5 0, Complexas Monoparentais 9 14 Outros A.D Fonte: INE, Censos 2001,

20 Figura 15 População residente por tipo de agregado doméstico, segundo o nível de escolaridade do representante da família Portugal, 2011 (%) Total 9% 23% 68% Sem escolaridade 10% 45% 44% 1º ciclo 12% 25% 64% A.D. famílias complexas 2º e 3º ciclo 9% 15% 76% A.D. famílias simples A.D. sem núcleo familiar Secundário 6% 19% 75% Superior 4% 28% 68% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: INE, Censos

21 Principais Conclusões 1. Cinco linhas de transformação agregados mais pequenos casal é o tipo de agregado predominante, mas o seu peso diminuiu menos famílias complexas e maior autonomia residencial dos casais e dos indivíduos aumento das famílias monoparentais e recompostas no interior das famílias simples mais pessoas a viver sozinhas 2. Linhas de continuidade Mantém-se o peso relativo das famílias simples, mas não o das famílias complexas 21

22 3. Portugal em comparação Predominância da vida em casal e em família simples como em todos os países : Portugal de forma destacada Proporção de famílias complexas e de famílias monoparentais próximas dos valores médios Proporção de pessoas sós abaixo da média 4. Impacto de variáveis sociodemográficas Crianças a viver maioritariamente em casais com filhos (3 em 4) Diferenças de género na vida adulta: - homens sobrerrepresentados nas pessoas sós aos e nos casais com e sem filhos nas idades mais tardias - mulheres sempre sobrerrepresentadas nas monoparentais e nas pessoas sós quando idosas Algum impacto da escolaridade: importância relativa da complexidade diminui à medida que se sobe nos níveis de escolaridade 22

23 Obrigado 23

24 Figura 15 População residente por tipo de agregado doméstico, segundo o nível de escolaridade do representante da família Portugal, 2011 (%) Total 20% 24% 35% 9% 9% Sem escolaridade 41% 24% 11% 11% 10% Pessoas sós 1º ciclo 23% 32% 24% 7% 12% Várias pessoas Casal sem filhos 2º e 3º ciclo 14% 18% 50% 9% 9% Casal com filhos Monoparentais Secundário 17% 18% 46% 11% 6% Complexas Superior 26% 20% 38% 10% 4% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Fonte: INE, Censos

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