O Risco de Pobreza e a Privação Material das Pessoas Idosas « O Risco de Pobreza e a Privação Material das Pessoas Idosas

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1 O Risco de Pobreza e a Privação Material das Pessoas Idosas Cristina Gonçalves INE DES/CV ( ) O Risco de Pobreza e a Privação Material das Pessoas Idosas População idosa = pessoas com 65 ou mais Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR) Indicadores de pobreza monetária Taxa de risco de pobreza Taxa de intensidade da pobreza Impacto das transferências sociais no risco de pobreza Análise da privação material 1

2 Taxa de risco de pobreza após transferências sociais Proporção de indivíduos (65 ou + ) com rendimentos anuais por adulto equivalente inferiores à linha de pobreza relativa (60% da mediana da distribuição dos rendimentos monetários líquidos equivalentes) Risco de pobreza das pessoas Taxa de risco de pobreza no total da população, Portugal 2008 Em risco de pobreza: 17,9% Entre 2003 e 2008, a população idosa registava um risco de pobreza superior ao total da população Em 2008, a taxa de risco de pobreza no total da população era de 17,9% 2

3 Risco de pobreza das pessoas Taxa de risco de pobreza na população idosa, Portugal 2008 Em risco de pobreza: Entre 2003 e 2008, a população idosa registava um risco de pobreza superior ao total da população Em 2008, a taxa de risco de pobreza no total da população era de 17,9% Em 2008, a taxa de risco de pobreza na população idosa era de Risco de pobreza das pessoas Taxa de risco de pobreza na população idosa a viver só, Portugal 2008 Em risco de pobreza: 32,7% Entre 2003 e 2008, a população idosa registava um risco de pobreza superior ao total da população Em 2008, a taxa de risco de pobreza no total da população era de 17,9% Em 2008, a taxa de risco de pobreza na população idosa era de A taxa de risco de pobreza aumentava para 32,7% no caso do indivíduo idoso viver só 3

4 Risco de pobreza das pessoas Taxa de risco de pobreza total e na população idosa, por sexo, Portugal 2008 Total 17,9% 65 ou + 17,7% 18,4% 17,3% 21,8% As mulheres registavam um risco de pobreza superior ao dos homens Comparativamente com o total da população feminina a diferença era de 3,4 p.p. (nos homens era de 0,4 p.p.) Total Homens Mulheres Risco de pobreza das pessoas Taxa de risco de pobreza na população idosa, por sexo, Portugal, 2003 e ,9% 17,7% 28,7% 21,8% 29,1% Total Homens Mulheres As mulheres registavam um risco de pobreza superior ao dos homens Comparativamente com o total da população feminina a diferença era de 3,4 p.p. (nos homens era de 0,4 p.p.) Entre 2003 e 2008, a taxa de risco de pobreza da população idosa registou uma diminuição de cerca de 9 p.p. (mais forte nos homens). Fonte: EU-SILC, Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2004 e

5 Risco de pobreza das pessoas Taxa de risco de pobreza na população idosa, por tipo de agregado familiar, Portugal adulto <65 1 adulto adultos <65 16,6% 32,7% O risco de pobreza aumenta a partir dos 65, particularmente entre os indivíduos que viviam sós: + 12,6 p.p. em agregados de 1 adulto que compara com + 2,2 p.p. em agregados de 2 adultos 2 adultos, p.m ,8% 2008 Risco de pobreza das pessoas Taxa de risco de pobreza na população idosa, por tipo de agregado familiar, Portugal, 2003 e adulto <65 1 adulto adultos <65 2 adultos, p.m ,2% 16,6% 18,8% 25,7% 32,7% 30,0% 41,0% O risco de pobreza aumenta a partir dos 65, particularmente entre os indivíduos que viviam sós: + 12,6 p.p. em agregados de 1 adulto que compara com + 2,2 p.p. em agregados de 2 adultos Entre 2003 e 2008 o risco de pobreza diminuiu nos agregados com idosos e sem crianças dependentes Fonte: EU-SILC, Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2004 e 2009 (*) apenas foram considerados os agregados familiares sem crianças dependentes a cargo 5

6 Risco de pobreza das pessoas Taxa de risco de pobreza na população idosa considerando as transferências sociais, Portugal 2008 Após transferências relativas a pensões Após transferências sociais 23,1% Em 2008, as transferências sociais tinham um impacto de -3 p.p. no risco de pobreza da população idosa Taxa de risco de pobreza após transferências relativas a pensões (inclui as pensões de velhice e sobrevivência, rendimentos do trabalho e outros rendimentos privados) Taxa de risco de pobreza após transferências sociais (inclui as pensões de velhice e sobrevivência, rendimentos do trabalho e outros rendimentos privados, e outras transferências sociais) Risco de pobreza das pessoas Taxa de risco de pobreza na população idosa considerando as transferências sociais, Portugal ,9% 28,9% 31,8% 27,6% Após transferências relativas a pensões Após transferências sociais 30,9% 26,1% 29,2% 25,5% 24,9% 22,3% 23,1% Entre 2003 e 2008, a taxa de intensidade da pobreza nos idosos diminuiu 2,1 p.p. Entre 2003 e 2008 o risco de pobreza das pessoas diminuiu sobretudo na taxa que considera as transferências relativas a pensões (cerca de 10 p.p.) Fonte: EU-SILC, Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2004 e

7 Taxa de intensidade da pobreza Mede a diferença (em percentagem) entre o valor do limiar de pobreza e o rendimento monetário mediano dos indivíduos em risco de pobreza Intensidade da pobreza das pessoas Taxa de intensidade da pobreza na população idosa, Portugal População com 65 ou + Entre 2003 e 2008, a taxa de intensidade da pobreza nos idosos diminuiu 2,1 p.p. Mediana do RAE dos pobres 17,6% 17,4% 17,4% 18,7% 17,7% 15,5% Fonte: EU-SILC, Inquérito às Condições de Vida e Rendimento

8 Intensidade da pobreza das pessoas Taxa de intensidade da pobreza total e na população idosa, Portugal Mediana do RAE dos pobres 17,6% 17,4% 17,4% 18,7% 17,7% 15,5% População total População com 65 ou + 26,0% 23,5% 24,3% 23,2% Fonte: EU-SILC, Inquérito às Condições de Vida e Rendimento ,6% Entre 2003 e 2008, a taxa de intensidade da pobreza diminuiu 2,1 p.p. No mesmo período, a taxa de intensidade da pobreza era menor na população idosa comparativamente à população total A insuficiência de rendimento dos indivíduos idosos que se encontram em situação de pobreza relativa era menos gravosa que a do total da população na mesma situação Taxa de privação material O indicador geral de privação material baseia-se num conjunto de nove itens representativos das necessidades económicas e de bens duráveis das famílias, considerando-se em privação material todos os indivíduos em que não existe acesso a pelo menos três daqueles itens. 8

9 Privação material das pessoas Taxa de privação material no total da população, Portugal 2009 Em 2009, a taxa de privação material no total da população era de 21,4% Em privação material: 21,4% Privação material das pessoas Taxa de privação material na população idosa, Portugal 2009 Em privação material: Em 2009, a taxa de privação material no total da população era de 21,4% No mesmo ano, a taxa de privação material na população idosa era de 9

10 Privação material das pessoas Taxa de privação material na população idosa em risco de pobreza, Portugal 2009 Em privação material: 45,3% Em 2009, a taxa de privação material no total da população era de 21,4% No mesmo ano, a taxa de privação material na população idosa era de Considerando a população idosa em risco de pobreza, a proporção de indivíduos em privação material aumentava para 45,3% em 2009 Privação material das pessoas Taxa de privação material na população idosa, por sexo, Portugal 2009 Ao longo do período em análise, as mulheres registavam taxas de privação material mais elevadas que os homens: em 2009, mais 8,1 p.p. 20,0% 28,1% 2009 Total Homens Mulheres 10

11 Privação material das pessoas Taxa de privação material na população idosa, por sexo, Portugal, 2004 e ,3% 20,0% 27,2% 28,1% 34,2% Total Homens Mulheres Ao longo do período em análise, as mulheres registavam taxas de privação material mais elevadas que os homens: em 2009, mais 8,1 p.p. Entre 2004 e 2009, a taxa de privação material da população idosa registou uma diminuição de 6,6 p.p. (mais forte nos homens). Fonte: EU-SILC, Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2004 e