QREN : dos constrangimentos aos resultados

Transcrição

1 Apresentação do Relatório Estratégico do QREN 2012 Balanço dos Resultados e de alguns Instrumentos Lisboa, 30 de Abril de 2013 QREN : dos constrangimentos aos resultados Paulo Areosa Feio Coordenador

2 QREN Ponto de situação a 31/3/2013: cerca de 96% dos fundos comunitários estão comprometidos em projetos aprovados mais de 60% dos fundos comunitários foram concretizados em investimento, com despesa apresentada e validada

3 As questões de partida para um balanço Do regulamento geral: A aplicação do QREN face aos objetivos da Política de Coesão (Tratado) e às prioridades definidas nas orientações estratégicas comunitárias e no QREN nacional A aplicação do QREN face aos objetivos da promoção da Competitividade e do Emprego, bem como aos definidos no Programa Nacional de Reformas (e às recomendações específicas no âmbito do Semestre Europeu) e face a um contexto substancialmente diferente do antecipado: o QREN face à crise

4 O contexto macroeconómico em que tem ocorrido a implementação do QREN face ao previsto Paulo Areosa Feio Coordenador

5 O contexto macroeconómico em que tem ocorrido a implementação do QREN face ao previsto Paulo Areosa Feio Coordenador

6 O contexto macroeconómico em que tem ocorrido a implementação do QREN face ao previsto Paulo Areosa Feio Coordenador

7 O contexto macroeconómico em que tem ocorrido a implementação do QREN face ao previsto Paulo Areosa Feio Coordenador

8 Constrangimentos, respostas e resultados do QREN por Agenda Agenda do Potencial Humano Agenda dos Fatores de Competitividade Agenda da Valorização do Território

9 Fundo programado, aprovado e executado por Agenda do QREN Paulo Areosa Feio Coordenador

10 Fundo executado por Agenda Temática e por tipologia de intervenção Paulo Areosa Feio Coordenador

11 Agenda do Potencial Humano Constrangimentos, respostas e resultados 1. Qualificação dos portugueses Combate ao insucesso e ao abandono escolar precoce Qualificações de ativos adultos 2. Acesso ao emprego 3. Inclusão e coesão social

12 Estrutura de qualificações da população residente, entre os 25 e 64 anos (2012) 100% Superior 19 50% 47 Secundário Ensino básico 0% Portugal UE 27 Fonte: Eurostat

13 Taxa de escolaridade secundária por grupo etário (2012) 20 e 24 anos 25 e 64 anos Eslováquia República Checa Eslovénia Polónia Lituânia Chipre Irlanda Austria Suécia Finlândia Bulgária Grécia França Letónia Hungria Bélgica Reino Unido Estónia UE 27 Roménia Holanda Itália Alemanha Malta Dinamarca Luxemburgo Portugal Espanha Lituânia República Checa Eslováquia Estónia Polónia Letónia Alemanha Eslovénia Finlândia Austria Suécia Hungria Bulgária Luxemburgo Dinamarca Reino Unido Chipre Roménia Irlanda UE 27 Holanda França Bélgica Grécia Itália Espanha Malta Portugal % % Fonte: Eurostat

14 Evolução das taxas de escolaridade em Portugal e na EU (25 aos 64 anos) % UE 27 - Pelo menos com o Secundário Portugal - Pelo menos com o 3º ciclo Portugal - Pelo menos com o Secundário Fonte: Eurostat

15 Taxa de abandono escolar precoce 50 % 43,6 45,0 39,1 36,9 31,2 28, ,2* 20,8 Portugal 17,6 15,5 15,1 14,4 14,1 13,5 12,8 UE Fonte: Eurostat

16 Taxa de desemprego por níveis de habilitação e idade (2008 e 2012) Fonte: INE, Inquérito ao emprego

17 Qualificação dos portugueses Respostas do QREN Principais intervenções neste domínio: Vias profissionalizantes de ensino (Cursos profissionais, Sistema de Aprendizagem, CEF) Formação de adultos (EFA, RVCC, FMC) Apoios à transição para o mercado de trabalho Forte investimento na modernização e racionalização da rede escolar (do pré-escolar ao ensino secundário)

18 Qualificação dos portugueses Mensagens-chave Contributo muito positivo das intervenções do QREN para o combate ao abandono escolar precoce. Mas o desafio neste domínio ainda é significativo há riscos de perda de reputação das vias profissionalizantes (se associadas fundamentalmente a alunos com percursos de insucesso escolar). Contributo positivo para a recuperação do atraso nas qualificações da população adulta. Mas o atraso neste domínio é muito acentuado (e as baixas qualificações são particularmente afetadas pelo recente aumento do DLD de adultos) as formações nem sempre associadas a percursos completos de qualificação, o que limita acréscimos de empregabilidade

19 Agenda dos Fatores de Competitividade Constrangimentos, respostas e resultados 1. Perfil de especialização produtiva (bens e serviços transacionáveis, intensidade de conhecimento) 2. Qualificação dos recursos e estratégias empresariais 3. Conhecimento e competências em C&T e sua valorização 4. Modernização administrativa

20 Perfil de especialização produtiva Diagnóstico da situação na fase de programação Distribuição do emprego por sector de atividade (2000 e 2007) Fonte: Eurostat Paulo Areosa Feio Coordenador

21 Perfil de especialização produtiva Vantagens comparativas reveladas, por grupos de intensidade de crescimento das exportações mundiais de bens, Fonte: CE (2011), The Economic Adjustment Programme for Portugal

22 Agenda dos Fatores de Competitividade Respostas do QREN Principais intervenções neste domínio: Sistemas de incentivos ao investimento empresarial Apoio a entidades e infraestruturas científicas e tecnológicas Mecanismos de apoio ao capital de risco Estratégias de eficiência coletiva e ações coletivas

23 Agenda dos Fatores de Competitividade Principais resultados Os SI do QREN favoreceram as atividades exportadoras de maior criação de valor em território nacional.

24 Agenda dos Fatores de Competitividade Principais resultados

25 Agenda dos Fatores de Competitividade Principais resultados Os SI do QREN favoreceram as atividades exportadoras de maior criação de valor em território nacional. Os incentivos foram orientados para um reforço das redes e dinâmicas colaborativas nos domínios da I&D e da internacionalização. Mas Apesar das evoluções assinaláveis, o alcance da intervenção das EEC-Clusters ficou aquém do expectável em algumas áreas. Verificou-se uma insuficiente articulação entre entidades e instrumentos de política pública na promoção das EEC.

26 Agenda da Valorização do Território Constrangimentos e domínios de intervenção 1. Infraestruturas e equipamentos para a coesão territorial 2. Proteção do ambiente e da biodiversidade 3. Combate à erosão e valorização do litoral 4. Qualificação e valorização dos recursos dos territórios 5. Conetividade internacional

27 Agenda da Valorização do Território Principais resultados Melhoria dos índices de abastecimento, drenagem e tratamento da água, da valorização e otimização de RSU Melhor adequação dos recursos disponíveis à priorização das intervenções Necessidade de perspetiva mais integrada do reforço da conectividade internacional (em especial, ferrovia e sistema marítimo-portuário). Reforço e qualificação de redes de equipamentos sociais, ponderando em cada momento a sua melhor racionalização.

28 Execução anual: investimento elegível, fundos e contrapartida nacional

29 Apresentação do Relatório Estratégico do QREN 2012 Balanço dos Resultados e de alguns Instrumentos Lisboa, 30 de Abril de 2012 Muito obrigado pela vossa atenção Paulo Areosa Feio Coordenador