TRAJETÓRIAS ESCOLARES DE PROSTITUTAS: UM ESTUDO SOBRE PRÁTICAS EDUCATIVAS

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1 TRAJETÓRIAS ESCOLARES DE PROSTITUTAS: UM ESTUDO SOBRE PRÁTICAS EDUCATIVAS Rejane Costa da Silva 1 Resumo: Este trabalho é resultado da pesquisa de mestrado em educação realizada na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). A pesquisa de campo foi realizada em uma região do Centro do Rio de Janeiro denominada Vila Mimosa. Lá a pesquisa privilegia as trajetórias de mulheres com foco em suas narrativas e nos sentidos dados por elas para a experiência social vivenciada. O referencial empregado para esta análise resulta de estudos orientados por uma perspectiva descolonial. Sobre isso, fminismos latino-americanos têm se debruçado sobre o tema da subalternidade indicando como imperativo um reposicionamento epistemológico. Essa tem sido a forma de evidenciar como a diferença colonial foi exercida sobre os gêneros nos termos apontados por MaríaLugones (2015) e Zulma Palermo (2012). Desta forma, o campo da Educação seria um aliado nesse processo onde pedagogias para a descolonização sejam exercidas na escola e em espaços educativos diversos. Assim, estratégias para a implementação de relações orientadas verticalmente e de superação de desigualdades seriam o foco de acordo com os pressupostos apontados por Catherine Walsh (2013). Vimos que existem mobilizações em espaços sociais diversos como é o caso das organizações de prostitutas no Brasil. Palavras-chave: Prostituição. Trajetórias Escolares. Aprendizagens Decoloniais. Vila Mimosa. A pesquisa de mestrado em educação, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), foi uma oportunidade de aprofundamento dos estudos já iniciados sobre a educação de 1 Mestre em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, Brasil. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, Brasil. 1

2 mulheres no Brasil. Nesta oportunidade foi privilegiada a análise das experiências vividas na escola enquanto espaço socialmente indicado para a elaboração e divulgação de saberes, por um lado. E, por outro, como produtora de desigualdades sociais. O enfoque do estudo estava centrado na metodologia de história de vida de trabalhadoras sexuais, onde a trajetória escolar poderia ser mapeada e algo presente nessa experiência possibilitasse embasamento para a compreensão dos processos desiguais de acesso e permanência em ambiências educativas. Para tanto, o local escolhido para a pesquisa de campo foi uma antiga zona de prostituição localizada desde 1996 (SIMÕES, 2010), em uma região do Centro do Rio de Janeiro denominada Vila Mimosa. As narrativas gravadas seriam o material recolhido para estudo. Essa ferramenta metodológica seria a forma de amplificar as vozes de mulheres e indicar os saberes da experiência como importantes narrativas para uma reconstrução histórica do vivenciado. Onde apareçam novas narrativas de/sobre mulheres que podem desconstruir uma oficial. Desta forma, utilizar a memória como ferramenta para tornar a história presente - uma construção que busca no passado fatos e possibilita o trânsito por temporalidades. Ela atua como ferramenta importante, pois possibilita compreender os marcos através dos eventos e, em muitos casos, abranger tempos longos em histórias curtas que podem indicar fases dotadas de significados por quem os viveu. Para além dos acontecimentos experimentados, há interesse nas representações, ideias e conceitos que as entrevistadas indicaram. De toda forma, pode expressar a maneira como os acontecimentos ao longo do tempo impactaram as experiências individuais ou de determinados grupos. Os relatos de mulheres desse grupo evidenviam relações orientadas por agressões e preconceitos que, em muitos casos, são naturalizados em nossa sociedade. É importante ressaltar, que na pesquisa realizada, bem como observado em diversos espaços educativos, a desconfiança sobre a intelectualidade feminina se materializa em ações que vão desde a subordinação a cargos considerados femininos ou de pouco prestígio, até às ações concretas que cotidianamente impedem a escolarização de mulheres, como ciúme da mulher que estuda de noite, brigas recorrentes sobre a 2

3 ausência nas atividades domésticas. Dentre as entrevistadas há relatos de relações conjugais nas quais haviam impedimentos para a continuidade dos estudos, implicância com o fato de mulheres buscarem a escolarização. Da mesma forma é entendido pela intelectual, ativista e escritora bell hooks que essa desconfiança também atinge a experiência de vida de mulheres que se tornam professoras nas universidades, ou estudantes universitárias (HOOKS, 1995). Esse receio consiste na elaboração de saberes que são entendidos como perigozos para mulheres e para a sociedade, pois eles têm desestruturado toda uma convenção social de lugares destinados ao feminino. Ao escreverem e divulgarem seus escritos novas versões sobre a experiência social de mulheres têm indicado outras versões para esta categoria (LOURO, 2014). O que resulta em novas performances sociais e novas formas de atuação em seu interior. Há muito tempo mulheres, apesar de todo um processo de apagamento, estiveram envolvidas no trabalho intelectual, como é o caso da primeira romancista brasileira, Maria Firmina dos Reis, mulher negra, nascida no estado do Maranhão, que é reconhecida como importante escritora do final do século XIX. De toda forma, em categorias segregadas, como é o caso das trabalhadoras sexuais, formulações pedagógicas elaboradas por mulheres, têm contribuído para dirimir desigualdades e avançar na construção de políticas mais inclusivas e elaboração de legislação de amparo e reconhecimento da participação desses sujeitos na construção da sociedade. Já se configuram mobilizações em espaços sociais diversos, como é o caso das organizações de prostitutas no Brasil. Trajetórias escolares de prostitutas 3

4 São diversos grupos, associações e Organizações Não-governamentais (ONGs) de trabalhadoras sexuais por todo o território brasileiro e em todas as regiões que trabalham em busca de tornar o exercício da profissão mais seguro para as mulheres que dele fazem uso 2. Na Vila Mimosa mulheres jovens e adultas trabalham para completar a renda e como forma de independência financeira. Muitas são as principais provedoras de seus lares, mas precisam trabalhar na clandestinidade, por serem alvo de preconceitos e discriminações de todas as formas, inclusive no afetivo mais próximo no ambiente familiar. Essas trajetórias são marcadas pela interrupção da vivência escolar ainda na adolescência, uma vez que dois fatores são indicados nos relatos como principais causas do abandono da escola, são eles: 1- casamento ou gravidez; 2- trabalhos mal-remunerados. Casamento ou gravidez O casamento e a gravidez na adolescência são ainda impeditivos para a continuidade da vida escolar, uma vez que há relatos de ciúmes por parte dos companheiros que impedem ou dificultam a continuidade dos estudos. E, por outro lado, relatos informam que a rotina exaustiva de cuidados da casa e de filhos e filhas fica por parte quase exclusive de mulheres, esse se torna outro fator preponderante para a decisão de saída da escola. As ditas responsabilidades da mulher-mãe são, 2 Durante a pesquisa foram localizadas organizações de trabalhadoras sexuais no Brasil em plena atividade, como: na Região Sudeste a ONG Prostituição, Direitos Civis, Saúde - ONG Davida (Rio de Janeiro/RJ), Associação de Mulheres Guerreiras (Campinas/SP) e a Associação das Prostitutas Minas Gerais - APROSMIG (Belo Horizonte/MG); na Região Sul o Núcleo de Estudos da Prostituição - NEP (Porto Alegre/RS) e o Grupo Liberdade Direitos Humanos da mulher prostituída (Curitiba/PR); na Região Nordeste a Associação das Prostitutas da Bahia - APROSBA (Salvador/BA), a Associação das Profissionais do Sexo do Maranhão - APROSMA (São Luís/MA), a Associação das Prostitutas da Paraíba - APROSPB (João Pessoa/PB) e a Associação das Prostitutas do Piauí - APROSPI (Teresina/PI) e a Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo - APPS (Recife/PE); na Região Norte a Associação de Mulheres Profissionais do Sexo do Estado do Amapá - AMPSAP (AP) e o Grupo de Mulheres Prostitutas do Estado do Pará - GEMPAC (Belém/PA); na Região Centro-Oeste a Dignidade, Ação, Saúde, Sexualidade e Cidadania - DASSC (Corumbá/MS). 4

5 não apenas representações, mas condições materiais que fornecem subsídios discursivos para a descontinuidade da vida escolar e a futura vida acadêmica, assim tornando a formação a partir da escola e da universidade, um segundo plano. Problematizar essa imagem é emblemática na cultura brasileira. Desde o período colonial a fabricação da santa-mãezinha (DEL PRIORE, p.93, 2009) foi o modelo imposto, idealizado e trazido da metrópole, como ideal para as relações de maternidade na colônia, tal ideário permeia ainda o imaginário, da mãe abnegada e disposta ao abandono de sua carreira e planos individuais. Esse destino natural de mulheres é ainda apoiado como traços da personalidade ou natureza feminina. Trabalhos mal-remunerados Muitas mulheres começam a trabalhar no início da adolescência, em trabalhos exaustivos, sem folgas semanais, mal-remunerados e, muitas vezes, não-remunerados ou parcialmente remunerados, uma vez que as horas-extras não são computadas, não há pagamento pelos adicionais noturnos e tão pouco para os dias não-úteis trabalhados. Um dos relatos mais impactantes se refere a Paula 3 (2016) que começa a trabalhar como babá de forma a contribuir no sustenho familiar, aos 12 anos de idade e, paralelamente, estuda no horário noturno. Relata como o trabalhava durante o dia inteiro promovia um cansaço que tornava a escola um projeto distante, uma vez que trabalhava durante todos os dias da semana e aos finais de semana, muitas vezes, o que ocasionava em um recorrente desgaste físico. Acabou desistindo. O trabalho se torna uma alternativa imprescindível para a sobrevivência. 3 PAULA. Entrevista concedida a Rejane Costa da Silva. Rio de Janeiro, 8 nov [A entrevista encontra-se transcrita no Caderno de Entrevista da Dissertação de Mestrado]. 5

6 Essa não é uma história isolada, é parte da experiência de grande parte de pessoas das classes populares e, sobretudo, de mulheres, onde pesa ainda em nossos dias obrigações domésticas e trabalhos que são uma extensão das atividades originadas na família. Toda essa estrutura torna impraticável a continuidade nas ambiências educativas formais, como a escola e a universidade (esses dois espaços são aqui entendidos como importantes para as mulheres que compuseram a pesquisa), uma vez que o trabalho precário se torna um vetor impulsionador para o rompimento com o trabalho intelectual. São longas horas de trabalho que pedem esforço físico extremo resultando em pouco tempo e condições materiais para o trabalho intelectual. Assim, este último se torna penoso para uma quantidade considerável de mulheres. Essas são diversas formas de tornar a escola distante da vivência de certas mulheres, como é caso das trabalhadoras de classes populares. Essas trajetórias são marcadas pela configuração social que distingue parte da população e mantêm desigualdades de gênero. E, em outros casos, para continuar estudando precisam trabalhar para pagarem por cursos profissionalizantes ou para custear o ensino básico de forma mais adequada a sua realidade social (cursos de EJA ou supletivo). Para entender o processo de desigualdades A partir de uma perspectiva descolonial, feminismos latino-americanos têm se debruçado sobre o tema da subalternidade indicando como imperativo um reposicionamento epistemológico, ou seja, olhar para essas trajetórias e mapear o agenciamento de mulheres e formas de resistir e re-existir nessa configuração. No processo de colonização/invasão as desigualdades de gênero são trazidas das metrópoles e forçosamente incorporadas nas relações sociais a partir de concepções pautadas na chamada diferença colonial, que categorizou hirarquicamente superiores-inferiores, humanos e não-humanos, 6

7 homens e mulheres. Feministas descoloniais evidenciam que essa divisão dos sujeitos foi exercida sobre os gêneros, onde mulheres colonizadas foram reconhecidas como possuídas por entidades malignas e não mais que animais, isso tudo para validar agressões e morte, elas foram tratadas como animais, não-pessoas, sem alma, como investiga MaríaLugones (2015). Sobre essa categoria, relatos de escritores, eram de ora enganadoras e promíscuas, ora de santas e virgens, sem intelectualidade e preocupadas apenas com assuntos frívolos como apontam os estudos de Zulma Palermo (2012). A intelectualidade de mulheres era negada. Sobre isso, mais recentemente, bell hooks (1995) intensifica seus escritos afim de evidenciar como mulheres foram tratadas nas universidades e como lidam com o trabalho intelectual. A autora ressalta que para mulheres dadas funções tidas como femininas, de cuidado, ou de trabalho considerado inferior. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que os programas de incentivo a escolarização têm impactado, percentualmente, mais mulheres do que homens. Somos a maioria das pessoas escolarizadas do país, mas ainda há um caminho longo a percorrer, uma vez que no interior da categoria, novas desigualdades se formam ou são visibilizadas, nelas mulheres brancas e amarelas, segundo a categorização do IBGE, estão em vantagem escolar se comparadas às pretas e pardas. Tudo isso, leva a novos questionamentos como apontados por Lelia Gonzalez (1983) e Sueli Carneiro (2003) que questionam a existência de gêneros racialmente dominantes, que alcançam vantagens econômicas e educacionais dentro das categorias de diferenciação: gênero, raça, classe e sexualidade. Uma vez que para a população negra os indicadores ainda manifestam a subalternidade orientada pela colonialidade (que é a manifestação das relações coloniais em nossa sociedade). (...) as defasagens, sobretudo educacionais, que são percebidas entre negros e brancos, continuaram a se apresentar como fatores de perpetuação da subalternidade social dos negros, mantendo-os em um círculo vicioso em que a falta da escolarização exigida torna-se motor da exclusão do emprego e a ausência do emprego é mais uma fone de impedimento do acesso, da permanência e da conquista dos níveis superiores de escolaridade (CARNEIRO, 2011, pp ). 7

8 Metade das entrevistas, se autodeclaram pretas e pardas, e há um contingente expressivo de mulheres negras atuando no trabalho sexual na Vila Mimosa, elas representam parte da população que foi obrigada a interromper a trajetória escolar. Também revelam que a manutenção de empregos formais sem a escolarização básica (os 12 anos de escolarização que envolvem os seguimentos das modalidades da escola fundamental e média) é quase impossível. A escola passa a ser um projeto importante para alternativas de saída da prostituição e ampliação das potencialidades, uma vez que muitas desejam montar seus próprios negócios ou continuar os estudos a nível superior para a atuação em trabalhos com certo prestígio social: professora, advogada, médica, etc. Práticas educativas A partir da análise das experiências escolares, trabalhadoras sexuais, revelam como ações pedagógicas podem ser atravessadas pelas relações de poder, preconceito, bem como, afetividade e respeito. A instituição escola é, para este público, importante espaço de interação entre os sujeitos. Contudo, deva ser vista de forma mais real: evidenciando conflitos e evidenciando relações não disfarçadas ou negadas nesse ambiente. As participantes da pesquisa demonstram anseio pela escolarização formal (100% das entrevistas). Fazem parte de planos para o futuro, se configura como um investimento pessoal, algo que elas farão por si mesmas. Acreditam em uma alteração de vida, e até mobilidade social e econômica, a partir da apropriação de saberes escolarizados. Esses saberes são valorizados em suas narrativas e observados como de valor social. É relevante que o número de mulheres que desejam ingressar no ensino superior é de metade das entrevistadas. De qualquer forma todas desejam ultrapassar o ensino médio que tem sido uma barreira para alcançarem seus planos. Dentre suas estratégias, está a saída do trabalho sexual, a maioria demonstra impossibilidade, ou no mínimo grande dificuldade, para continuar os estudos concomitantemente com a atividade. A jornada de trabalho é exaustiva. O 8

9 dinheiro ali deve ser investido em bens materiais e no sustento familiar, ou para o patrocínio dos estudos de outras pessoas. Há investimento financeiro na educação dos filhos. A partir dos relatos, observamos que a escola se torna experiência comum durante a fase infantil até a adolescência para o público entrevistado. Na fase adulta, há indicação de que elas entram e saem da instituição. No momento em que realizamos as entrevistas, nenhuma trabalhadora estava matriculada em nenhum estabelecimento de ensino, porém todas desejam dar continuidade quer seja em cursos técnicos ou profissionalizantes, ou em terminar o ensino médio e seguir em direção ao ensino superior. De forma geral, elas indicam que as experiências com a escola foram positivas, conforme expressa o relato. (...) eu gostava mais da minha aula de história ou de geografia, eu sempre gostei dessas coisas. Uma coisa assim que eu mais gostava na escola, porque eu sempre fui uma pessoa muito participativa. Quando tinha, umas olimpíadas, quando tinha qualquer coisa na escola, sempre eu estava ali. Sempre gostei de participar, de qualquer coisa, de qualquer eventozinho por pequeno que seja na escola, eu sempre gostei de estar ali (BIANCA, CADERNO DE ENTREVISTAS, 2016) 4. A escola é um espaço social desejado, uma vez que há o entendimento de que para atingir alguns postos de trabalho é exigida uma escolaridade geral e, em alguns casos outra específica. A escolarização deve ser alcançada como forma de fugir do trabalho sexual, pois este não necessita de escolarização e nem tão pouco de formação específica. A adaptação seria o ponto para a continuidade nesse tipo de atividade. (...) É pouco tempo que a gente perde, mas é muito importante pra nossa vida. Tudo a gente precisa de estudo. Eu tenho profissão na carteira, mas estudo me quebra pra conseguir serviço. Pede escolaridade, aí mentir sobre alguma coisa Não adianta mentir que eu estudei tudo porque no processo seletivo eu não vou saber. Então, complica bastante (SUELEN, CADERNO DE ENTREVISTAS, 2016). 4 BIANCA. Entrevista concedida a Rejane Costa da Silva. Rio de Janeiro, 1 dez [A entrevista encontra-se transcrita no Caderno de Entrevista da Dissertação de Mestrado]. 9

10 A apropriação dos saberes escolares é por delas entendido como fator imprescindível para alcançar postos de trabalho formais. Mulheres, mães ou solteiras, estão dispostas e investir na sua educação e na educação de suas filhas e filhos, como alternativa para que elas e eles não tenham que fazer o mesmo trabalho. Algumas citam que esse tipo de atividade as diminui e elas se sentem humilhadas, é uma forma de diminuir a sua humanidade. Hoje em dia considero muito humilhante. De verdade, é horrível. Às vezes eu choro, porque a gente passa por muita coisa. A gente pega homem fedorento, homem bêbado, homem sujo, homem drogado, às vezes chega no quarto e acha que porque pagou cinquenta, sessenta, enfim, o valor do programa acha que pode fazer o que quer com você. Mas não é assim, a gente está ali, mas a gente é um ser humano como ele, mas às vezes a gente é tratada, já Aconteceu isso comigo várias vezes, a gente é tratada como nada, como um lixo. Hoje em dia, eu acho uma humilhação trabalhar nessas coisas. Eu trabalho por opção, mas se eu pudesse sairia mesmo, de verdade. Nunca mais apareceria nesse lugar, deus me livre. Eu tenho um ódio desse lugar (BIANCA, CADERNO DE ENTREVISTAS, 2016). Elas planejam um futuro longe da zona. Onde seus descendentes tenham oportunidades diferentes, em atividades consideradas de prestígio social. Que cursem universidade e que tenham todas as condições para isso. Nesse sentido, elas são sacrificadas, trabalham por longas horas, ficam exaustas e algumas relatam a dificuldade de voltar a estudar por conta do cansaço e das longas horas de trabalho desprendidas para conseguir bater a meta. A escola, nesses termos, apesar de ser entendida como necessária e do valor social nela empregado, muitas vezes é um plano adiado. Desta forma, a escola pode atuar como campo aliado no processo de enfrentamento às desigualdades sociais, nesse caso, de gênero. Lá pedagogias para a descolonização podem ser exercidas na escola e em espaços educativos diversos, como é o local de trabalho de profissionais do sexo. Assim, estratégias para a implementação de relações orientadas verticalmente e de superação de desigualdades seriam o foco de acordo com os pressupostos apontados por Catherine Walsh (2013). 10

11 Algumas conclusões A escola se tornou, nesta sociedade, não só quem certifica para o trabalho, mas também, quem qualifica para este. De acordo com a estrutura social que vivemos, sem no mínimo a educação básica, não há espaço de trabalho remunerado. Profissionais do sexo encaram a escola como importante estratégia para fuga de trabalhos que reduzam a sua humanidade e como pré-requisito para serem vistas como cidadãs. Isso implica ter direitos e ser considerada uma pessoa. As mudanças no acesso ao sistema escolar seguem lentas para alguns grupos, o que reflete como ainda categorizamos e hierarquizamos os sujeitos sociais. Para mulheres, negras e de classe popular os dados revelam que as suas experiências educativas ainda são um plano a ser concluído. As lutas individuais e coletivas de trabalhadoras sexuais (brancas e negras) revelam a potencialidade de alcançarmos ainda outros grupos, quer de mulheres, quer de homens e, nesse processo investirmos em ações educativas mais inclusivas, anti-racistas e não sexistas. Referências CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos avançados, v. 17, n. 49, p , DEL PRIORE, Mary. Ao sul do corpo: condição feminina, maternidade e mentalidades no Brasil Colônia. São Paulo: Editora UNESP, GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Ciências sociais hoje, v. 2, p , HOOKS, Bell. Intelectuais Negras. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 464, jan ISSN Disponível em: < Acesso em: 05/01/2017. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade E Educação Uma Perspectiva Pós- Estruturalista. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, 22(3): 320, setembro-dezembro,

12 PALERMO, Zulma. La opción decolonial. In: ponencia presentada en Congreso Nacional y Surandino de Filosofía, Universidad Nacional de Jujuy. 2009a.. Conocimiento" otro" y conocimiento del otro en América Latina. Estudios- Centro de Estudios Avanzados. Universidad Nacional de Córdoba, n. 21, p , 2009b. SIMÕES, Soraya Silveira. Vila Mimosa: etnografia da cidade cenográfica da prostituição carioca. Editora da UFF, Editora da Universidade Federal Fluminense, WALSH, Catherine; WALSH, Catherine. Interculturalidad crítica y (de) colonialidad: ensayos desde Abya Yala Outras referências: BIANCA. Entrevista concedida a Rejane Costa da Silva. Rio de Janeiro, 1 dez [A entrevista encontra-se transcrita no Caderno de Entrevista da Dissertação de Mestrado]. PAULA. Entrevista concedida a Rejane Costa da Silva. Rio de Janeiro, 8 nov [A entrevista encontra-se transcrita no Caderno de Entrevista da Dissertação de Mestrado]. Páginas acessadas: Acesso em: 22/06/ Acesso em: 22/06/2017. School trajectories of prostitutes: a study on educational practices Abstract: This work is the result of a master's degree in education at the Federal University of Rio de Janeiro (UNIRIO). The field research was carried out in a region of the Center of Rio de Janeiro called "Vila Mimosa". Here the research privileges the life trajectories of women with a focus on their narratives and the senses given by them to the lived social experience. The referential used for this analysis results from studies oriented by a decolonial perspective. Latin American feminisms have focused on the subject of subalternity, indicating as imperative an epistemological repositioning. This has been the way to show how the colonial difference was exerted on the genres in the terms pointed out by María Lugones (2015) and Zulma Palermo (2012). In this way, the field 12

13 of Education would be an ally in this process where pedagogies for decolonization are exercised in the school and in diverse educational spaces. Thus, strategies for the implementation of vertically oriented relationships and overcoming inequalities would be the focus according to the assumptions pointed out by Catherine Walsh (2013). We have seen that there are mobilizations in diverse social spaces as is the case of the organizations of prostitutes in Brazil. Keywords: Prostitution; School trajectories; Decolonian Learning; Vila Mimosa. 13

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