GRAFOS E ALGORITMOS ALGORITMOS E APLICAÇÕES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GRAFOS E ALGORITMOS ALGORITMOS E APLICAÇÕES"

Transcrição

1 GRAFOS E ALGORITMOS ALGORITMOS E APLICAÇÕES 1a. PARTE Prof. Ronaldo R. Goldschmidt rribeiro@univercidade.br ronaldo_goldschmidt@yahoo.com.br

2 ROTEIRO 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS 2. IMPLEMENTAÇÕES DE GRAFOS 3. PERCURSOS EM GRAFOS

3 ROTEIRO 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS 2. IMPLEMENTAÇÕES DE GRAFOS 3. PERCURSOS EM GRAFOS

4 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex1: Considere o jogo da velha e que cada jogada resulte em um estado do jogo. Que tipo de grafo você poderia utilizar para representar os possíveis estados deste jogo? Uma árvore, por exemplo (seqüência de jogadas identificada).

5 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex2: Considere o jogo da velha do exemplo anterior. Que estratégia de busca poderia ser utilizada na estrutura indicada caso o objetivo fosse vencer o jogo com o menor número de jogadas possível? Busca/Percurso em Largura.

6 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex3: Considere um conjunto de cidades e seus acessos indicados por um grafo. Pergunta-se: é possível passar por todas as cidades sem repetição, a menos da última cidade, que deve corresponder à cidade de partida? Obs: a cidade de partida pode ser qq uma. Em outras palavras: o grafo é hamiltoniano?

7 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex4: Considere uma rede de computadores cuja topologia é representada por um grafo. De forma a minimizar o tempo de comunicação entre o servidor e as demais máquinas, deseja-se saber qual ou quais computadores seriam candidatos a servidores desta rede. Considere que a comunicação entre máquinas adjacentes corresponda a uma unidade de tempo. a b c d Em outras palavras: qual é o centro do grafo?

8 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex5: Considere o problema anterior (uma rede de computadores cuja topologia é representada por um grafo e que a comunicação entre máquinas adjacentes corresponda a uma unidade de tempo). Qual o maior tempo de comunicação entre duas máquinas quaisquer desta rede? a b c d Em outras palavras: qual é o diâmetro do grafo?

9 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex6: Considere uma rede de computadores cuja topologia é representada por um grafo. É possível fazer um único teste a partir de uma determinada máquina que verifique o funcionamento de todas as conexões, sem analisar a mesma conexão mais de uma vez? a b c d Em outras palavras: o grafo é euleriano?

10 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex7: Considere dois tipos de elementos A e B. Para montar uma placa de circuito, deseja-se conectar cada elemento do tipo A a cada elemento do tipo B, sem o cruzamento de conexões de forma a evitar possíveis interferências de comunicação que possam ocorrer. Analise o problema e emita seu parecer a respeito. Em outras palavras: o grafo bipartido completo é planar?

11 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex8: Considere a modelagem de casos de uso de um sistema. Pergunta-se: como fazer para evitar cruzamento de associações entre atores e casos de uso? Considere o modelo como um grafo e procure identificar os centros. Estes deverão ficar na parte central do diagrama... UC 1 Ator 1 Ator 2 UC 2 Ator 4 UC 3 Ator 3

12 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex9: Em Banco de Dados, um grafo de espera indica as dependências entre transações. Como verificar, a partir de um grafo deste tipo, sehá ocorrência de deadlocks entre as transações? Verificar a existência de ciclos no digrafo.

13 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex10: A topologia de um modelo de Rede Neural chamada Back- Propagation pode ser representada como a união de grafos bipartidos completos entre camadas sucessivas de neurônios. K n,p K p,m... K r,s. Represente graficamente uma rede neural deste tipo com topologia n-m-z. Dados Externos Processamento Interno Estimativa n n+1... n+m n+m+1... n+m+z Camada de Entrada Camada Escondida Camada de Saída

14 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex11: Suponha que você foi contratado para elaborar um jogo de computador. Uma de suas preocupações deve ser o arranjo de cores para que não haja objetos de mesma cor que se interceptem (pois prejudicaria a compreensão dos cenários). Qual seria o número mínimo de cores a ser utilizado de forma a evitar este problema? Ex: fundo árvore Resp: 4 cores casa avatar

15 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex12: Considere um composto químico representado pelo diagrama de sua estrutura atômica (em outras palavras, um grafo simples). Suponha que exista uma base de dados com diversos compostos químicos. Deseja-se recuperar os compostos que contenham o composto apresentado para busca. Problema de busca de subestruturas. Verificação da existência de isomorfismo entre o composto e os subgrafos dos compostos armazenados. Pode ser estendido para o problema de busca de imagens contidas em outras imagens.

16 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex13: Considere uma base de textos onde cada texto seja representado por uma rede semântica. Deseja-se recuperar textos similares ao informado. fruta ISA manga maçã camisa PART manga gola Ex: Manga é uma expressão polissêmica. Depende do contexto para sua caracterização. As relações entre as expressões pode eliminar ambiguidades.

17 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex14: Considere uma relação que associa a cada transação, os produtos vendidos na transação. Deseja-se descobrir quais os produtos vendidos simultaneamente de forma frequente. Nº Transação Item Café Café Pão Manteiga Leite Cerveja Pão Manteiga Pão Manteiga Leite Cerveja Ou seja: quais os subgrafos bipartidos mais frequentes?

18 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS Ex14: A hierarquia entre conceitos pode ser representada por grafos, na definição de taxonomias e busca por conceitos relacionados. peça vestuário roupa calçado Ex: camisa sapato roupa sapato camisa calçado roupa calçado calça camisa sapato tênis Descoberta de associações envolvendo níveis de abstração.

19 ROTEIRO 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS 2. IMPLEMENTAÇÕES DE GRAFOS 3. PERCURSOS EM GRAFOS

20 2. IMPLEMENTAÇÕES DE GRAFOS Obs: É muito comum a utilização de listas de adjacências para representar grafos esparsos ( E(G) = O( V(G) ).

21 2. IMPLEMENTAÇÕES DE GRAFOS Obs: É muito comum a utilização de listas de adjacências para representar grafos esparsos ( E(G) = O( V(G) ).

22 2. IMPLEMENTAÇÕES DE GRAFOS Obs: A representação de grafos esparsos por listas de adjacências é mais econômica (espaço) do que por matrizes de adjacências. Justificativa: Na representação por lista de adjacência: E(G) = O( V(G) ) Na representação por matriz de adjacência: E(G) = O( V(G) 2 ) O( V(G) ) O( V(G) 2 ) Listas de Adjacência utilizam menos espaço que as Matrizes de Adjacência quando: E(G) < ( V(G) 2 2 V(G) )/2 Ex: Seja G com 10 vértices. A representação por lista de adjacência utiliza menos espaço quando existirem menos de 40 arestas.

23 2. IMPLEMENTAÇÕES DE GRAFOS Obs: Comparação entre as representações de grafos por listas de adjacências e por matrizes de adjacências.

24 ROTEIRO 1. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE GRAFOS 2. IMPLEMENTAÇÕES DE GRAFOS 3. PERCURSOS EM GRAFOS

25 3. PERCURSOS EM GRAFOS Observações: São muitas as aplicações distintas de grafos. Existem muitos algoritmos para manipulação de grafos. Muitos destes algoritmos envolvem a visita sistemática de todos os vértices do grafos. Este processo de caminhar pelos vértices do grafo é chamado de percurso no grafo. Alguns métodos de percurso possuem nomes específicos: Ex: Percurso em Profundidade e Percurso em Largura

26 3. PERCURSOS EM GRAFOS Percurso em Profundidade - Características: Deve-se escolher o vértice de partida (raiz no caso de árvore). Consiste em visitar um vértice v e depois visitar recursivamente todos os vértices adjacentes a v. Problema: O grafo pode conter ciclos (quando não for árvore). O percurso deve visitar cada vértice uma única vez. O método deve manter um registro dos vértices já visitados, para que o percurso não entre em recorrência infinita. Assim, um percurso em profundidade segue somente arestas que levam a vértices não visitados.

27 3. PERCURSOS EM GRAFOS Percurso em Profundidade - Exemplo: Vértice de partida: c

28 3. PERCURSOS EM GRAFOS Percurso em Largura - Características: Deve-se escolher o vértice de partida (raiz no caso de árvore). Mantém uma fila com os vértices seguintes a serem visitados. Esta fila recebe inicialmente o vértice de partida. O vértice no início da fila é retirado e visitado. Os vértices adjacentes a ele são colocados na fila. O método deve manter um controle dos vértices já visitados e dos vértices que já se encontram na fila. Assim, o processo se repete até que não restem vértices na fila.

29 3. PERCURSOS EM GRAFOS Percurso em Largura - Exemplo: Vértice de partida: a

30 EXERCÍCIOS ALGORITMOS E APLICAÇÕES 1a. PARTE 1) Identifique, especifique e exemplifique cinco aplicações de Teoria de Grafos na área da Computação. A especificação deverá seguir o modelo utilizado em sala. Não poderão ser utilizados os mesmos exemplos apresentados em sala.

31 EXERCÍCIOS ALGORITMOS E APLICAÇÕES 1a. PARTE 2) Selecione dois dos conceitos indicados abaixo e faça uma pesquisa sobre algoritmos que identifiquem estes conceitos em grafos. O trabalho deverá conter a especificação e a exemplificação do funcionamento de cada algoritmo. A linguagem de especificação é livre. a) Árvore geradora b) Ciclo c) Ponte d) Planaridade e) Isomorfismo entre dois grafos f) Passeio euleriano

GRAFOS E ALGORITMOS TEORIA DE GRAFOS

GRAFOS E ALGORITMOS TEORIA DE GRAFOS GRAFOS E ALGORITMOS TEORIA DE GRAFOS 1a. PARTE Prof. Ronaldo R. Goldschmidt rribeiro@univercidade.br ronaldo_goldschmidt@yahoo.com.br ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO 2. FUNDAMENTOS 3. CONECTIVIDADE 4.

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 5

Teoria dos Grafos Aula 5 Teoria dos Grafos Aula Aula passada Explorando grafos Mecanismos genéricos Ideias sobre BFS, DFS Aula de hoje Busca em grafos Busca em largura (BFS Breadth First Search) Propriedades Busca em Grafos Problema

Leia mais

Matemática Discreta 10

Matemática Discreta 10 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta 10 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br - www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti 1 Muitas

Leia mais

Parte B Teoria dos Grafos

Parte B Teoria dos Grafos 45 Parte B Teoria dos Grafos B. Grafos e Subgrafos Um grafo G é uma tripla ordenada (V(G), E(G), ), constituindo de um conjunto não vazio V(G) de vértices, um conjunto disjunto E(G) das arestas e uma função

Leia mais

Grafos: Busca. Algoritmos e Estruturas de Dados 2. Graça Nunes

Grafos: Busca. Algoritmos e Estruturas de Dados 2. Graça Nunes Grafos: Busca Algoritmos e Estruturas de Dados Graça Nunes Percorrendo um grafo Percorrendo um Grafo Percorrer um grafo é uma tarefa fundamental Pense no caso de se procurar uma certa informação associada

Leia mais

TGR BCC Representação Computacional de Grafos. Prof. Ricardo José Pfitscher

TGR BCC Representação Computacional de Grafos. Prof. Ricardo José Pfitscher TGR BCC Representação Computacional de Grafos Prof. Ricardo José Pfitscher Cronograma Representação Matriz de djacências Lista de djacências Matriz de Incidências Representação Como podemos representar

Leia mais

Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios

Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios 1 Conceitos 1. Prove o Teorema da Amizade: em qualquer festa com pelo menos seis pessoas, ou três se conhecem

Leia mais

Departamento de Engenharia de Produção UFPR 57

Departamento de Engenharia de Produção UFPR 57 Departamento de Engenharia de Produção UFPR 57 Introdução a Grafos Muitos problemas de otimização podem ser analisados utilizando-se uma estrutura denominada grafo ou rede. Problemas em redes aparecem

Leia mais

GRAFOS Aula 05 Algoritmos de percurso: busca em largura e profundidade Max Pereira

GRAFOS Aula 05 Algoritmos de percurso: busca em largura e profundidade Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 05 Algoritmos de percurso: busca em largura e profundidade Max Pereira Busca em Largura (Breadth-First Search) Um dos algoritmos mais simples para exploração de um grafo.

Leia mais

Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios

Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios 1 Conceitos 1. Prove o Teorema da Amizade: em qualquer festa com pelo menos seis pessoas, ou três se conhecem

Leia mais

Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação II

Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação II Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação II edmar.kampke@ufes.br Introdução Grafos são estruturas muito estudadas na Ciência da Computação para modelagem de problemas Euler (1736) em Königsberg

Leia mais

Grafos: algoritmos de busca

Grafos: algoritmos de busca busca em grafos como caminhar no grafo de modo a percorrer todos os seus vértices evitando repetições desnecessárias do mesmo vértice? e por onde começar? solução: necessidade de recursos adicionais que

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 6

Teoria dos Grafos Aula 6 Teoria dos Grafos Aula 6 Aula passada Busca em grafos Busca em largura (BFS Breadth First Search) Propriedades Aula de hoje BFS implementação Complexidade Busca em profundidade (DFS) Conectividade, componentes

Leia mais

Teoria da Computação. Clique de um Grafo. Alexandre Renato Rodrigues de Souza 1

Teoria da Computação. Clique de um Grafo. Alexandre Renato Rodrigues de Souza 1 Teoria da Computação Clique de um Grafo Alexandre Renato Rodrigues de Souza 1 O que é um grafo? Definição 1: grafo é uma estruturas utilizada para representar relações entre elementos de um dado conjunto.

Leia mais

ESTRUTURAS DE DADOS. prof. Alexandre César Muniz de Oliveira. 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8.

ESTRUTURAS DE DADOS. prof. Alexandre César Muniz de Oliveira. 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8. ESTRUTURAS DE DADOS prof. Alexandre César Muniz de Oliveira 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8. Grafos Sugestão bibliográfica: ESTRUTURAS DE DADOS USANDO C Aaron

Leia mais

GRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações?

GRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações? 8/0/06 GRAFOS Prof. André Backes Definição Como representar um conjunto de objetos e as suas relações? Diversos tipos de aplicações necessitam disso Um grafo é um modelo matemático que representa as relações

Leia mais

GRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira

GRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira Um grafo é dito conexo se for possível visitar qualquer vértice, partindo de um outro qualquer, passando pelas suas arestas.

Leia mais

Grafos Parte 1. Aleardo Manacero Jr.

Grafos Parte 1. Aleardo Manacero Jr. Grafos Parte 1 Aleardo Manacero Jr. Uma breve introdução Grafos são estruturas bastante versáteis para a representação de diversas formas de sistemas e/ou problemas Na realidade, árvores e listas podem

Leia mais

Comunicação e redes. Aula 2: Teoria dos Grafos Conceitos básicos. Professor: Guilherme Oliveira Mota.

Comunicação e redes. Aula 2: Teoria dos Grafos Conceitos básicos. Professor: Guilherme Oliveira Mota. Comunicação e redes Aula 2: Teoria dos Grafos Conceitos básicos Professor: Guilherme Oliveira Mota g.mota@ufabc.edu.br Aula passada Redes complexas Grafo G: Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Leia mais

GRAFOS Aula 02 Formalização: definições Max Pereira

GRAFOS Aula 02 Formalização: definições Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 02 : definições Max Pereira Um grafo G é um par ordenado G = (V, E) onde V é um conjunto finito e não vazio de elementos e E é um conjunto de subconjuntos de dois elementos

Leia mais

Algoritmos em Grafos

Algoritmos em Grafos Algoritmos em Grafos Baseado em: The Algorithm Design Manual Steven S. Skiena IF64C Estruturas de Dados 2 Engenharia da Computação Prof. João Alberto Fabro - Slide 1/42 Introdução (1) Um grafo G=(V,E)

Leia mais

Mecanismos de Interrupção e de Exceção, Barramento, Redes e Sistemas Distribuídos. Sistemas Operacionais, Sistemas

Mecanismos de Interrupção e de Exceção, Barramento, Redes e Sistemas Distribuídos. Sistemas Operacionais, Sistemas Arquitetura de Computadores, Arquitetura de Computadores Organização de Computadores, Conjunto de Instruções, Sistemas Operacionais, Sistemas Operacionais, Sistemas Mecanismos de Interrupção e de Exceção,

Leia mais

Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos

Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos Teoria dos Grafos e Aplicações 8 Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos 2.1 Grafo É uma noção simples, abstrata e intuitiva, usada para representar a idéia de alguma espécie de relação entre os

Leia mais

Estruturas de Dados Grafos

Estruturas de Dados Grafos Estruturas de Dados Grafos Prof. Eduardo Alchieri (introdução) Grafo é um conjunto de pontos e linhas que conectam vários pontos Formalmente, um grafo G(V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde:

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes As arestas possuem a função de indicar o relacionamento(espacial, comportamental, temporal) entre os elementos de um grafo. Em diversas situações esta relação não é simétrica, ou seja, par

Leia mais

Grafos - Introdução. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/ / 32

Grafos - Introdução. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/ / 32 Grafos - Introdução Pedro Ribeiro DCC/FCUP 2014/2015 Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/2015 1 / 32 Conceito Definição de Grafo Formalmente, um grafo é: Um conjunto de nós/vértices (V).

Leia mais

Grafos e Algoritmos de Busca

Grafos e Algoritmos de Busca Grafos e Algoritmos de Busca /65 Grafos e Algoritmos de Busca Eduardo Camponogara Departamento de Automação e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina DAS-93: Introdução a Algoritmos Grafos e Algoritmos

Leia mais

CES-11. Algoritmos e Estruturas de Dados. Carlos Alberto Alonso Sanches

CES-11. Algoritmos e Estruturas de Dados. Carlos Alberto Alonso Sanches CES-11 Algoritmos e Estruturas de Dados Carlos Alberto Alonso Sanches Juliana de Melo Bezerra CES-11 Grafos Conceitos gerais e representações Algoritmos em grafos Exploração sistemática em largura Caminhos

Leia mais

Volmir Eugênio Wilhelm Departamento de Engenharia de Produção UFPR 45

Volmir Eugênio Wilhelm Departamento de Engenharia de Produção UFPR 45 Volmir Eugênio Wilhelm Departamento de Engenharia de Produção UFPR 45 Introdução a Grafos Muitos problemas de otimização podem ser analisados utilizando-se uma estrutura denominada grafo ou rede. Problemas

Leia mais

GRAFOS BUSCAS E MENOR CAMINHO. Prof. André Backes

GRAFOS BUSCAS E MENOR CAMINHO. Prof. André Backes 8//6 GRAFOS BUSCAS E MENOR CAMINHO Prof. André Backes Busca em grafos Definição Consiste em explorar o grafo de uma maneira bem específica. Trata-se de um processo sistemático de como caminhar por seus

Leia mais

SCC603 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof.a Rosane Minghim 1o sem. 2013

SCC603 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof.a Rosane Minghim 1o sem. 2013 SCC603 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof.a Rosane Minghim 1o sem. 2013 Lista de Exercícios 1 1) Escrever em C funções para: a) Obter todos os nós adjacentes (vizinhos) a um nó do grafo, dado que

Leia mais

ÁRVORES E ÁRVORE BINÁRIA DE BUSCA

ÁRVORES E ÁRVORE BINÁRIA DE BUSCA ÁRVORES E ÁRVORE BINÁRIA DE BUSCA Prof. André Backes Definição 2 Diversas aplicações necessitam que se represente um conjunto de objetos e as suas relações hierárquicas Uma árvore é uma abstração matemática

Leia mais

GRAFOS: UMA INTRODUÇÃO

GRAFOS: UMA INTRODUÇÃO GRAFOS: UMA INTRODUÇÃO Vilmar Trevisan -Instituto de Matemática - UFRGS Junho de 2006 Grafos: uma introdução Informalmente, um grafo é um conjunto de pontos no plano ligados entre por flechas ou por segmentos

Leia mais

Circuitos Hamiltorianos

Circuitos Hamiltorianos Circuitos Hamiltorianos Vimos que o teorema de euler resolve o problema de caracterizar grafos que tenham um circuito em que cada aresta apareça exatamente uma vez. Vamos estudar aqui uma questão relacionada.

Leia mais

INF 1010 Estruturas de Dados Avançadas

INF 1010 Estruturas de Dados Avançadas INF Estruturas de Dados Avançadas Grafos // DI, PUC-Rio Estruturas de Dados Avançadas. Aplicações de grafos grafo vértices arestas Cronograma tarefas restrições de preferência Malha viária interseções

Leia mais

Matemática Discreta - Exercícios de Grafos

Matemática Discreta - Exercícios de Grafos UALG - 0/0 1. Seja G o grafo cuja matriz de adjacência é: 1 8 9 1 8 9 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

Leia mais

Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense. Notas de Aula de Teoria dos Grafos. Prof. Fábio Protti Niterói, agosto de 2015.

Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense. Notas de Aula de Teoria dos Grafos. Prof. Fábio Protti Niterói, agosto de 2015. Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense Notas de Aula de Teoria dos Grafos Niterói, agosto de 2015. Conteúdo 1 Conceitos Básicos 5 1.1 Grafos, vértices, arestas..................... 5 1.2

Leia mais

Teoria dos grafos. Caminho euleriano e Hamiltoniano. Prof. Jesuliana N. Ulysses

Teoria dos grafos. Caminho euleriano e Hamiltoniano. Prof. Jesuliana N. Ulysses 1 7 Teoria dos grafos Caminho euleriano e Hamiltoniano Grafo Euleriano Grafo onde é possível achar um caminho fechado (ciclo), passando em cada aresta uma única vez Quais são os grafos de Euler? Teorema:

Leia mais

Introdução à Teoria dos Grafos. Isomorfismo

Introdução à Teoria dos Grafos. Isomorfismo Isomorfismo Um isomorfismo entre dois grafos G e H é uma bijeção f : V (G) V (H) tal que dois vértices v e w são adjacentes em G, se e somente se, f (v) e f (w) são adjacentes em H. Os grafos G e H são

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação SCC-203 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS II Prova - Gabarito Nome: Nro. USP ) O matemático

Leia mais

Definição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos.

Definição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos. 1 Árvores Definição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos. Um grafo simples sem ciclos mas não conexo (em que cada componente conexa é portanto uma árvore) chama-se uma floresta. Numa

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. Prova Parcial 1 Matemática Discreta para Computação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. Prova Parcial 1 Matemática Discreta para Computação Prova Parcial 1 2011-2 Aluno(a): Data: 08/09/2011 1. (3p) Usando regras de inferência, prove que os argumentos são válidos. Use os símbolos proposicionais indicados: a. A Rússia era uma potência superior,

Leia mais

Introdução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno

Introdução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno Introdução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno UFABC Teoria dos Grafos - Motivação Objetivo: aprender a resolver problemas; Como: usando grafos para modelar os problemas; Grafos: ferramenta fundamental de

Leia mais

Busca em Largura. Adaptado de Humberto C. B. Oliveira

Busca em Largura. Adaptado de Humberto C. B. Oliveira Busca em Largura Adaptado de Humberto C. B. Oliveira Últimas aulas Introdução: História Aplicações Conceitos Básicos: Grafo simples Grafo completo/vazio Grafo não orientado: Arestas laço Arestas paralelas

Leia mais

SCC Modelagem Computacional em Grafos Profª Rosane Minghim 1º sem ª lista de exercícios

SCC Modelagem Computacional em Grafos Profª Rosane Minghim 1º sem ª lista de exercícios DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE COMPUTAÇÂO SCC0216 - Modelagem Computacional em rafos Profª Rosane Minghim 1º sem. 2014 1ª lista de eercícios Questão 1 Desenhe as versões orientada e não orientada do grafo:

Leia mais

IFRN. Introdução à Teoria dos Grafos. Prof. Edmilson Campos

IFRN. Introdução à Teoria dos Grafos. Prof. Edmilson Campos IFRN Introdução à Teoria dos Grafos Prof. Edmilson Campos Conteúdo Histórico Aplicações Definições Grafo Dígrafo Ordem, adjacência e grau Laço Tipos de grafos Representação de Grafos Matriz de adjacências

Leia mais

Percursos em um grafo

Percursos em um grafo Percursos em um grafo Definição Um percurso ou cadeia é uma seqüência de arestas sucessivamente adjacentes, cada uma tendo uma extremidade adjacente à anterior e a outra a subsequente (à exceção da primeira

Leia mais

Subgrafos. Se G é um grafo e F A(G) então o subgrafo de G induzido (ou gerado) por F é o

Subgrafos. Se G é um grafo e F A(G) então o subgrafo de G induzido (ou gerado) por F é o Um grafo completo é um grafo simples em que quaisquer dois de seus vértices distintos são adjacentes. A menos de isomorfismo, existe um único grafo completo com n vértices; que é denotado por K n. O grafo

Leia mais

Grafos - Motivação. Grafos - Motivação. Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos

Grafos - Motivação. Grafos - Motivação. Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Profa. M. Cristina/ Profa. Rosane (2010) Material de aula original: Profa. Josiane M. Bueno - Motivação : conceito introduzido por Euler, em 1736 Problema

Leia mais

Disciplina: Matemática Discreta Agostinho Iaqchan Ryokiti Homa

Disciplina: Matemática Discreta Agostinho Iaqchan Ryokiti Homa Disciplina: Matemática Discreta Agostinho Iaqchan Ryokiti Homa Aula -Grafos Uma figura vale por mil palavras A representação de dados e ou informações utilizando de recursos visuais é, em muitos casos,

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto e Análise de Algoritmos Aula 06 Busca em Profundidade e Busca em Largura Edirlei Soares de Lima Grafos (Revisão) G = (V, A) G: grafo; V: conjunto de vértices; A: conjunto

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS EM GRAFOS

CONCEITOS BÁSICOS EM GRAFOS Um grafo (simples) G é formado por um conjunto de vértices, denotado por V(G), e um conjunto de arestas, denotado por E(G). Cada aresta é um par (não ordenado) de vértices distintos. Se xy é uma aresta,

Leia mais

Circuitos Eulerianos Ciclos Hamiltonianos O Problema do Caixeiro Viajante CAMINHAMENTOS BASEADO EM TOWNSEND (1987), CAP. 7.

Circuitos Eulerianos Ciclos Hamiltonianos O Problema do Caixeiro Viajante CAMINHAMENTOS BASEADO EM TOWNSEND (1987), CAP. 7. Matemática Discreta Capítulo 7 SUMÁRIO CAMINHAMENTOS BASEADO EM TOWNSEND (1987), CAP. 7 Circuitos Eulerianos Ciclos Hamiltonianos O Problema do Caixeiro Viajante Newton José Vieira 30 de julho de 2007

Leia mais

Planaridade UFES. Teoria dos Grafos (INF 5037)

Planaridade UFES. Teoria dos Grafos (INF 5037) Planaridade Planaridade Ideia intimamente ligada à noção de mapa, ou seja, uma representação de um conjunto de elementos (usualmente geográficos) dispostos sobre o plano A planaridade é um conceito associado

Leia mais

Análise e Síntese de Algoritmos. Algoritmos em Grafos CLRS, Cap. 22

Análise e Síntese de Algoritmos. Algoritmos em Grafos CLRS, Cap. 22 Análise e Síntese de Algoritmos Algoritmos em Grafos CLRS, Cap. 22 Mudança no Horário Aulas Teóricas de 4ª feira 10:30 12:00 Sala: FA1 12:00 13:30 Sala: FA1 Deixa de haver aula teórica às 9:00 por troca

Leia mais

Conceito Básicos da Teoria de Grafos

Conceito Básicos da Teoria de Grafos 1 Conceito Básicos da Teoria de Grafos GRAFO Um grafo G(V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde: V - conjunto não vazio: os vértices ou nodos do grafo; A - conjunto de pares ordenados a=(v,w),

Leia mais

Busca em Profundidade. Componentes Conexos. Grafos. Maria Adriana Vidigal de Lima. Fevereiro

Busca em Profundidade. Componentes Conexos. Grafos. Maria Adriana Vidigal de Lima. Fevereiro Fevereiro - 009 Definição de Grafo Listas de Adjacências de Técnicas da Classificação das Arestas Aplicação do de de 4 Grafo Transposto Definição de Grafo Listas de Adjacências de Exemplos de Aplicação

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 20: Decomposições de Arestas Preparado a partir da ref.: J.M. Aldous, R. Wilson,

Leia mais

Percursos em um grafo

Percursos em um grafo Percursos em um grafo Definição Um percurso ou cadeia é uma seqüência de arestas sucessivamente adjacentes, cada uma tendo uma extremidade adjacente à anterior e a outra a subsequente (à exceção da primeira

Leia mais

CI065 CI755 Algoritmos e Teoria dos Grafos

CI065 CI755 Algoritmos e Teoria dos Grafos CI065 CI755 Algoritmos e Teoria dos Grafos Exercícios 11 de outubro de 2017 1 Fundamentos 1. Seja S = {S 1,..., S n } uma família de conjuntos. O grafo intercessão de S é o grafo G S cujo conjunto de vértices

Leia mais

Grafos IFRN. Prof. Robinson Alves

Grafos IFRN. Prof. Robinson Alves Grafos IFRN Prof. Robinson Alves Problema do Caixeiro Viajante Consiste em determinar o menor caminho, passando por todos os vértices uma única vez e retornando ao vértice de origem Métodos: Tentativa

Leia mais

UNIP - Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Estrutura de Dados. AULA 8 Grafos. Estrutura de Dados 1

UNIP - Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Estrutura de Dados. AULA 8 Grafos. Estrutura de Dados 1 UNIP - Ciência da Computação e Sistemas de Informação Estrutura de Dados AULA 8 Grafos Estrutura de Dados 1 Grafos - Motivação Muitas aplicações em computação necessitam considerar conjunto de conexões

Leia mais

APLICAÇÕES DE BUSCA EM GRAFOS

APLICAÇÕES DE BUSCA EM GRAFOS APLICAÇÕES DE BUSCA EM GRAFOS David Krenkel Rodrigues de Melo david.melo1992@gmail.com Prof. Leonardo Sommariva, Estrutura de Dados RESUMO: São inúmeras as aplicaçõe de grafos, bem como os problemas clássicos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n Dois Irmãos 52171-900 Recife-PE Fone: 0xx-81-332060-40 proreitor@preg.ufrpe.br

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação SCC-203 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS II Prova - Gabarito Nome: Nro. USP ) O matemático

Leia mais

Grafos: componentes fortemente conexos, árvores geradoras mínimas

Grafos: componentes fortemente conexos, árvores geradoras mínimas Grafos: componentes fortemente conexos, árvores geradoras mínimas SCE-183 Algoritmos e Estruturas de Dados 2 Thiago A. S. Pardo Maria Cristina 1 Componentes fortemente conexos Um componente fortemente

Leia mais

x y Grafo Euleriano Figura 1

x y Grafo Euleriano Figura 1 Grafo Euleriano Um caminho simples ou um circuito simples é dito euleriano se ele contém todas as arestas de um grafo. Um grafo que contém um circuito euleriano é um grafo euleriano. Um grafo que não contém

Leia mais

TEORIA DOS GRAFOS UMA APLICAÇÃO DE LOGÍSTICA PARA O ENSINO MÉDIO. Profº M. Sc. Marcelo Mazetto Moala

TEORIA DOS GRAFOS UMA APLICAÇÃO DE LOGÍSTICA PARA O ENSINO MÉDIO. Profº M. Sc. Marcelo Mazetto Moala TEORIA DOS GRAFOS UMA APLICAÇÃO DE LOGÍSTICA PARA O ENSINO MÉDIO mmmoala@fafica.br Breve Histórico Leonhard Euler (Matemático Suíço) - Pai da Teoria dos Grafos Nascimento de abril de 77 / 8 de setembro

Leia mais

Conteúdo. Conceitos e Resultados Gerais. 11 Combinatória. Introdução

Conteúdo. Conceitos e Resultados Gerais. 11 Combinatória. Introdução Introdução ix I Conceitos e Resultados Gerais 1 1 Linguagem Matemática e Lógica Informal 1.1 Sistemas matemáticos.. 1.2 Noção de conjunto... 1.3 Linguagem proposicional.. 1.4 Operações sobre conjuntos.

Leia mais

Alg l ori r t i m t os e E str t u r tu t ra r s d e D ados I I Intr t o r duçã ç o ã a a Gr G a r f a o f s P of o a. M. C r C ist s ina n a /

Alg l ori r t i m t os e E str t u r tu t ra r s d e D ados I I Intr t o r duçã ç o ã a a Gr G a r f a o f s P of o a. M. C r C ist s ina n a / Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos Profa. M. Cristina / Profa. Rosane (2012) Baseado no material de aula original: Profª. Josiane M. Bueno Divisão do arquivo 1ª parte: Motivação Definição:

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos. Divisão do arquivo

Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos. Divisão do arquivo Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Profa. M. Cristina / Profa. Rosane (2010/11) Baseado no material de aula original: Profª. Josiane M. Bueno Divisão do arquivo 1ª parte: Motivação Definição:

Leia mais

PERCURSOS. André Falcão, Carlos Augusto, Rafael Broédel e Lucas Dipré

PERCURSOS. André Falcão, Carlos Augusto, Rafael Broédel e Lucas Dipré PERCURSOS André Falcão, Carlos Augusto, Rafael Broédel e Lucas Dipré Serra 2011 Índice 1...O que é caminho e circuito 1.1...Caminho 1.2...Circuito 1.3...Classificação 2...Caminhos Eulerianos 2.1...Definição

Leia mais

Grafos: árvores geradoras mínimas. Graça Nunes

Grafos: árvores geradoras mínimas. Graça Nunes Grafos: árvores geradoras mínimas Graça Nunes 1 Motivação Suponha que queremos construir estradas para interligar n cidades Cada estrada direta entre as cidades i e j tem um custo associado Nem todas as

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Introdução Um passeio entre os nós i e j é uma seqüência alternada de nós e arestas que começa no nó i e termina no nó j. G 1 G 2 Um exemplo de passeio entre os nós 1 e 4 do grafo G 1 é (1,(1,3),3,(2,3),2,(1,2),1,(1,4),4).

Leia mais

Fábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ

Fábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ Fábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ Suponha que temos um grupo de pessoas (funcionário de uma empresa) que serão submetidos a um treinamento. Queremos identificar os grupos de

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Árvores Sabemos que com um ou dois vértices apenas uma árvore pode ser formada. Entretanto com três vértices podemos formar três árvores. Com quatro vértices temos quatro estrelas e doze

Leia mais

Busca em Profundidade e em Largura

Busca em Profundidade e em Largura Busca em Profundidade e em Largura Grafos e Algoritmos Computacionais Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes fhcnunes@yahoo.com.br 1 Mais sobre Caminhos TEOREMA: Se um grafo possui exatamente 2 vértices de

Leia mais

03 Grafos: percurso, ponderação e caminhos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

03 Grafos: percurso, ponderação e caminhos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II 03 Grafos: percurso, ponderação e caminhos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof. Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 2011/1 Moacir

Leia mais

Grafos Direcionados. > Grafos Direcionados Representações Computacionais 1/36

Grafos Direcionados. > Grafos Direcionados Representações Computacionais 1/36 Grafos Direcionados > Grafos Direcionados Representações Computacionais 1/36 Grafos Direcionados Em muitas aplicações, é importante ter direção nas arestas: Ruas de mão única Grafos modelando páginas da

Leia mais

Grafos representação e aplicações. Prof. Guilherme Tomaschewski Netto

Grafos representação e aplicações. Prof. Guilherme Tomaschewski Netto Grafos representação e aplicações Prof. Guilherme Tomaschewski Netto guilherme.netto@gmail.com Roteiro! Contextualização! Apresentação, um pouco de história! Conceitos Grafos! Principais aplicacões! Estruturas

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados II Grafos conceitos gerais. Thiago A. S. Pardo Profa. M. Cristina Material de aula da Profa. Josiane M.

Algoritmos e Estruturas de Dados II Grafos conceitos gerais. Thiago A. S. Pardo Profa. M. Cristina Material de aula da Profa. Josiane M. Algoritmos e Estruturas de Dados II conceitos gerais Thiago A. S. Pardo Profa. M. Cristina Material de aula da Profa. Josiane M. Bueno Valorados Um grafo valorado (ponderado/com pesos) G(V,A) consiste

Leia mais

grafo nós vértices arcos arestas

grafo nós vértices arcos arestas GRAFOS E APLICAÇÕES 1. INTRODUÇÃO 1) Um grafo G = (V, E) consiste num conjunto de nós (ou vértices) V e num conjunto de arcos (ou arestas) E. Cada arco é representado por um par de nós. No seguinte exemplo,

Leia mais

Árvore Geradora Mínima

Árvore Geradora Mínima GRAFOS ÁRVORE GERADORA MÍNIMA Prof. André Backes Árvore Geradora Mínima Definição Uma árvore geradora (do inglês, spanning tree) é um subgrafo que contenha todos os vértices do grafo original e um conjunto

Leia mais

Busca em largura. Algoritmos em Grafos. Marco A L Barbosa

Busca em largura. Algoritmos em Grafos. Marco A L Barbosa Busca em largura Algoritmos em Grafos Marco A L Barbosa cba Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Conteúdo Introdução Exemplo de

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Introdução Grafo Estrela Um grafo estrela é um grafo bipartido de n vértices que possui um conjunto independente com um único vértice e o outro com n-1 vértices Quantos grafos estrelas podemos

Leia mais

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II Aula 10: Introdução aos Grafos História O assunto que se constitui no marco inicial da teoria de grafos é na realidade um problema algorítmico.

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 2

Teoria dos Grafos Aula 2 Teoria dos Grafos Aula 2 Aula passada Logística, regras Objetivos Grafos, o que são? Formando pares Encontrando caminhos Aula de hoje Outro problema real Definições importantes Algumas propriedades Grafo

Leia mais

INF 1010 Estruturas de Dados Avançadas

INF 1010 Estruturas de Dados Avançadas INF Estruturas de Dados Avançadas Grafos //8 DI, PUC-Rio Estruturas de Dados Avançadas. Primeiro uso conhecido 7 Euler: pontes de Königsberg //8 DI, PUC-Rio Estruturas de Dados Avançadas. Primeiro uso

Leia mais

BCC204 - Teoria dos Grafos

BCC204 - Teoria dos Grafos BCC204 - Teoria dos Grafos Marco Antonio M. Carvalho (baseado nas notas de aula do prof. Haroldo Gambini Santos) Departamento de Computação Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Universidade Federal

Leia mais

Teoria dos Grafos Caminhos. Profª. Alessandra Martins Coelho

Teoria dos Grafos Caminhos. Profª. Alessandra Martins Coelho Teoria dos Grafos Caminhos Profª. Alessandra Martins Coelho junho/2014 Conexidade Em grande parte de aplicações do modelo em grafos, as relações que envolvem os vértices formam uma estrutura contínua;

Leia mais

Árvores: Conceitos Básicos e Árvore Geradora

Árvores: Conceitos Básicos e Árvore Geradora Árvores: Conceitos Básicos e Árvore Geradora Grafos e Algoritmos Computacionais Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes fhcnunes@yahoo.com.br 1 Introdução No dia a dia aparecem muitos problemas envolvendo árvores:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO. 5 a Lista de Exercícios

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO. 5 a Lista de Exercícios UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO MATEMÁTICA COMBINATÓRIA 5 a Lista de Exercícios 1. O grafo de intersecção de uma coleção de conjuntos A 1,..., A n é o grafo

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ALGORITMO A* E BUSCA EM LARGURA PARA PLANEJAMENTO DE PERSONAGENS EM JOGOS DO TIPO PACMAN

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ALGORITMO A* E BUSCA EM LARGURA PARA PLANEJAMENTO DE PERSONAGENS EM JOGOS DO TIPO PACMAN ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ALGORITMO A* E BUSCA EM LARGURA PARA PLANEJAMENTO DE PERSONAGENS EM JOGOS DO TIPO PACMAN Acadêmica: Jeanita Bassani da Silva Orientador: Prof. Paulo César C Rodacki Gomes ROTEIRO

Leia mais

CT-234. Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches

CT-234. Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches CT-2 Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural Carlos Alberto Alonso Sanches CT-2 8) Algoritmos em grafos Conceitos básicos, representações, explorações sistemáticas Definição

Leia mais

BCC402 Algoritmos e Programação Avançada. Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Túlio Toffolo 2012/1

BCC402 Algoritmos e Programação Avançada. Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Túlio Toffolo 2012/1 BCC402 Algoritmos e Programação Avançada Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Túlio Toffolo 2012/1 Definições e Estruturas de Grafos Representações; Percursos Busca em Largura; Busca em Profundidade.

Leia mais

Algoritmos em Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação I

Algoritmos em Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação I Algoritmos em Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação I edmar.kampke@ufes.br Introdução Teoria dos Grafos é o estudo das propriedades e estruturas dos grafos. O objetivo é, após modelar um problema

Leia mais

Capítulo 2- Modelos de grafos.

Capítulo 2- Modelos de grafos. Capítulo 2- Modelos de grafos. 2.1- Introdução (pág. 8) [Vídeo 24] Grafo- é um esquema constituído por pontos (ou vértices) e por segmentos (ou arestas). (8) Exemplo 1(pág.8) Um grafo diz-se conexo se

Leia mais

FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR

FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR 495 Arquitetura de Redes TCP/IP 3 3 Ao final da disciplina o estudante será capaz de: - Reconhecer e compreender os principais conceitos e aplicações em TCP/IP - Compreender os fundamentos da interconexão

Leia mais

Definição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos.

Definição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos. 1 Árvores Definição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos. Um grafo simples sem ciclos mas não conexo (em que cada componente conexa é portanto uma árvore) chama-se uma floresta. Numa

Leia mais