Parte B Teoria dos Grafos
|
|
- Kléber da Rocha Cesário
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 45 Parte B Teoria dos Grafos B. Grafos e Subgrafos Um grafo G é uma tripla ordenada (V(G), E(G), ), constituindo de um conjunto não vazio V(G) de vértices, um conjunto disjunto E(G) das arestas e uma função de incidência que associa a cada aresta de G um par não ordenado de vértices de G. Exemplo: G = (V(G), E(G), G ) V(G) = {v, v 2, v 3, v 4, v 5 } E(G) = {e, e 2, e 3, e 4, e 5, e 6, e 7, e 8 } G (e ) = v v 2 ; G (e 2 ) = v 2 v 3 ; G (e 3 ) = v 3 v 3 ; G (e 4 ) = v 3 v 4 ; G (e 5 ) = v 2 v 4 ; G (e 6 ) = v 4 v 5 ; G (e 7 ) = v 2 v 5 ; G (e 8 ) = v 2 v 5. v e v 2 e 5 e 4 v 3 e 2 e 7 e 8 e 3 v 4 e 6 v 5 Outra Definição Um grafo G é um conjunto {V(G), E(G)} onde V(G) é o conjunto de vértices e E(G) é o conjunto de arestas de G, formado por pares não ordenados de V(G). Exemplo: V(G) = {, 2, 3} E(G) = {(,2), (2,3), (2,2)} 2 3
2 46 Um grafo é planar se admite uma representação plana (não há cruzamento de arestas). Exemplo: Representação não planar, mas o grafo é planar. Uma aresta c é incidente aos dois vértices de seus extremos. Dois vértices incidentes a uma aresta comum são adjacentes. Duas arestas incidentes a um vértice comum são também adjacentes. Uma aresta que liga um vértice a ele mesmo é chamada de loop. Duas arestas com vértices incidentes idênticos são chamadas de arestas paralelas. Um grafo simples não possui loops ou arestas paralelas. Exemplo: v 2 v 4 c v v 3 b d e v 5 a Como as arestas são diferentes, os grafos acima nào são idênticos, mas são isomorfos.
3 47 Isomorfismo Dois grafos G e H são idênticos (G = H) se V(G) = V(H) e E(G) = E(H). Dois grafos G e H são isomorfos (G H) se existir uma função f bijetora de V(G) V(H) e uma função g, também bijetora, de E(G) E(H), tal que se a aresta uv E(G), então f(u)f(v) E(H) para todo par de arestas de G e H. Um grafo é completo se existir uma aresta para cada par de seus vértices. A menos dos isomorfos, existe um único grafo completo para n vértices. Um grafo é bipartite se o seu conjunto de vértices puder ser particionado em dois subconjuntos X e Y, tal que cada aresta tenha uma extremidade em X e a outra em Y. Um grafo é bipartite completo se todos os vértices de X são ligados a todos os vértices de Y. Exemplos: Grafo Completo - K 4 (Representação K n ) a g f a c e f g X b d b d Y c e Grafo Bipartite X Y Grafo Bipartite Completo - K 3,2
4 48 Representação por matriz de incidência Seja G um grafo com n vértices e m arestas. I n m é a matriz de incidência de G tal que cada elemento (i,j) de I denota o número de vezes que v i e e j são incidentes. Exemplo: e v e 2 v 2 e 5 e 7 e 3 v 4 e 4 v 3 v v 2 v 3 e e 2 e 3 e 4 e 5 e 6 e 7 e 6 v 4 2 Representação por matriz de adjacência Seja G um grafo com n vértices e m arestas. A n n é a matriz de adjacência de G tal que cada elemento (i,j) de A denota o número de arestas que unem v i e v j. Exemplo: e v e 2 v 2 e 5 e 7 e 3 v 4 e 4 v 3 v v 2 v 3 v v 2 v 3 v e 6 v 4
5 49 B.. Subgrafos Um grafo H é um subgrafo de G se V(H) V(G) e E(H) E(G). O grafo H é chamado de subgrafo próprio se H G. O grafo H é chamado de subgrafo gerador se V(H) = V(G). O grau de um vértice v de G, denotado por d G (v), é o número de arestas incidentes a v. Teorema : d G vv ( G) ( v) 2n n n o de arestas Prova: Cada aresta contribui com dois graus (um em cada vértice que ela liga). Teorema 2: Em todo grafo, o número de vértices de grau ímpar é par. Prova: ( v) d par( v) par G d par par ímpar( v d ) Um passeio em G é a seqüência de vértices v,..., v n tal que v V(G) e v i é incidente a v i - e a v i +. Se todas as arestas de um passeio são diferentes, ele é chamado de trilha. Se todos os vértices de uma trilha são diferentes, ela é chamada de caminho. e d c a d e c d e c b a d e c d b a b c e é um passeio é uma trilha é um caminho a b Dois vértices u e v são ditos conectados se existir um caminho de u para v (ou vice-versa). Pode-se, então, particionar o conjunto de vértices V em subconjuntos V, V 2,..., V k, tal que dois vértices u e v conectados pertencem ao mesmo subconjunto V i. Os subgrafos G[V ], G[V 2 ],..., G[V k ] são chamados de
6 5 componentes conexas de G. O número de componentes conexas é denotado por (G). Se (G) =, então G é dito conexo, caso contrário, G é dito desconexo. Um passeio é fechado se sua origem e término são o mesmo vértice. Uma trilha fechada cujos vértices internos são distintos é chamada de ciclo. Um ciclo de comprimento K, chamado de K-ciclo, contém K arestas. Um K- ciclo é par ou ímpar se K for, respectivamente, par ou ímpar. c b d a b d c b a b c d b não é um ciclo é uma ciclo; 3-ciclo; ciclo ímpar a e Teorema 3: Um grafo é bipartite se e somente se não contém ciclos ímpares. Prova: se e somente se () Um grafo é bipartite, então não contém ciclos ímpares. Seja G bipartite (X,Y). Se c é um ciclo G dado por v X, v Y,..., v k, v X. O valor de K é um número par, pois define um intervalo de pares. () Um grafo que não contém ciclos ímpares é bipartite. O intervalo v X, v Y,..., v k X ou Y define um grafo acíclico, já o intervalo v X, v Y,..., v ky, v X define um ciclo com um número par de vértices distintos. B.2 Árvores Uma árvore é um grafo conexo e acíclico. Teorema 4: Em uma árvore, quaisquer dois vértices são conectados por um caminho único.
7 5 Prova: Esta prova será feita por contradição. Se G é uma árvore que contém dois caminhos diferentes (c e c 2 ) de a a b. Logo, constata-se que G não pode ter dois caminhos diferentes ligando dois nós, porque estaria-se definindo um ciclo e uma árvore é acíclica. Teorema 5: Se G é uma árvore então m arestas = n vértices. Teorema 6: Toda árvore com n 2 nós possui pelo menos dois vértices de grau. Um nó folha é um vértice de grau. A distância entre dois vértices v e w (d(v,w)) de um grafo G conexo é o comprimento do menor caminho entre eles. 2 v w d(v,w) = 2 3 Se G não é conexo e v e w pertencem a componentes distintos de G, então d(v,w) =. A excentricidade de um vértice v de G conexo é a maior distância a partir de v e denota-se e(v). e(v) = máx{d(v,w) w V(G)} x v e(v) = 4 w O diâmetro de um grafo G é o valor da sua maior excentricidade. No exemplo anterior, o diâmetro seria igual a 5. O centro de um grafo G é o conjunto de vértices de excentricidade mínima. No exemplo anterior, o centro de G seria o conjunto unitário {x}.
8 52 Arestas de Corte (pontes) Uma aresta de corte de um grafo G é uma aresta e E(G) tal que (G - e) > (G). i g b e a c d j f h Arestas de Corte -> d; j; e Teorema 7: Uma aresta e é uma ponte se e somente se não existe ciclo contendo e. Prova: se e somente se Se e não for uma aresta de corte, significa que existe outro caminho entre os seus vértices, logo, ela faz parte de um ciclo. () Suponha e uma aresta de corte de G e suponha que e c (c é um ciclo de G). Se e é uma aresta de corte, então (G - e) > (G). Logo, há um par de vértices (v,w) tal que d(v,w) =. Porém se e c, então haverá outro caminho de v a w em c e. Logo, (G - e) = (G), uma contradição. () Suponha que e não pertença a nenhum ciclo e, suponha que e não é uma aresta de corte. Se e não é uma aresta de corte então (G - e) = (G). Suponha x e y as extremidades de uma aresta a. Se a retirada de e não desconecta o grafo, então G e contém um caminho de x a y. Se G e contém um caminho de x a y, então é porque G((G e) + e) é um ciclo. Dado que a inclusão de e, gera mais um caminho de x a y. Teorema 8: Um grafo G conexo é uma árvore se e somente se cada aresta de G é uma aresta de corte. Prova: se e somente se
9 53 () Seja G uma árvore e seja e uma aresta de G. Uma vez que G é acíclico, e não pertence a ciclo algum de G, logo, pelo teorema 7, e é uma ponte de G. () Suponha que G é conexo, mas não é uma árvore, então G contém um ciclo c. Pelo teorema 7, nenhuma aresta de c pode ser aresta de corte de G. Árvores Geradoras Seja G um grafo, a árvore geradora T de G é um subgrafo gerador de G tal que T é uma árvore. Corolário : Todo grafo conexo possui uma árvore geradora. Prova: Seja G um grafo conexo e T o menor subgrafo conexo gerador de G. Por definição, (T) = e (T e) > para cada aresta e de T. Segue-se que cada aresta de T é uma ponte e, portanto, pelo teorema 8 se T é conexo, então T é uma árvore. Corolário 2: Se G é um grafo conexo, então m arestas n vértices. Teorema 9: Seja T uma árvore geradora de um grafo conexo G e seja e uma aresta de G T, então T + e contém um único ciclo. Prova: Uma vez que T é acíclico, cada ciclo de T + e contém e. Além disso, c é um ciclo de T + e se e somente se c e é um caminho de T conectando as extremidades de e. Pelo teorema 4, T tem apenas esse único caminho (conectando as extremidades de e), portanto T + e contém um único ciclo. Cortes e Limites Dados dois subconjuntos S e S de V, denota-se [S,S ] o conjunto de arestas com uma extremidade em S e a outra extremidade em S. Um corte de G é um subconjunto de E da forma [S, S ], em que S é um subconjunto não vazio próprio de V e S = V S. Um corte mínimo não vazio de G é chamado de limite. Cada aresta de corte e de G é um limite de G. Se G é conexo, então um limite B de G é um subconjunto mínimo de E tal que G B é desconexo.
10 54 Um Corte Um Limite Se H é um subgrafo de G, o complemento de H em G, denotado por H, é o subgrafo G E(H). Se G é conexo, um subgrafo da forma T, onde T é uma árvore geradora, é chamado de co-árvore de G. Teorema : Seja T uma árvore geradora de um grafo conexo G, e seja e uma aresta de T, então (i) a co-árvore T não contém limite de G; (ii) T + e contém um único limite de G. Vértices de Corte Um vértice v de G é um vértice de corte se E pode ser particionado em dois subconjuntos não vazios E e E 2 tal que G[E ] e G[E 2 ] têm somente o vértice v em comum. Se G não possui loops e não é trivial, então v é um vértice de corte de G se e somente se (G v) > (G). vértice de corte Teorema : Um vértice v de uma árvore G é um vértice de G se e somente se d(v) >. Corolário 3: Cada grafo conexo G, sem loops e não trivial tem, no mínimo, dois vértices que não são vértices de corte.
11 55 Prova: Pelo corolário, G possui uma árvore geradora T. Pelo teorema 6 e pelo teorema, T tem, no mínimo, dois vértices que não são vértices de corte. Se v é um desses vértices, então (T v) =. Uma vez que T é um subgrafo gerador de G, T v é um subgrafo gerador de G v e, portanto, (G v) (T v). Segue-se que (G v) =, e logo, v não é vértice de corte de G. Já que T possui, no mínimo, dois vértices que não são vértices de corte, a prova está completa. B.3 Conectividade Um corte de vértice de um grafo G é um subconjunto V de V tal que G V é desconexo. Um k-corte de vértice é um corte de vértice de k elementos. Um grafo completo não tem corte de vértice. Se G tem no mínimo um par de vértices não adjacentes distintos, a conectividade k(g) é o mínimo k para o qual G tem um k-corte de vértice, senão k(g) = n vértices. Se G é um grafo trivial ou é desconexo, k(g) =. Diz-se que G é k-conexo se k(g) k. Todos os grafos conexos não triviais são -conexos. Um k-corte (de arestas) é um corte de k elementos. Se G é um grafo não trivial e E é um corte de G, então G E é desconexo. A conectividade de aresta k (G) é o valor mínimo de k para o qual G tem um k-corte. Se G é um grafo trivial, então define-se k (G) como zero, logo k (G) = se G é trivial ou desconexo e, k (G) = se G é um grafo conexo com uma aresta de corte. Diz-se que G é k-aresta-conexo se k (G) k. Todos os grafos conexos não triviais são -aresta-conexo. k(g ) = k(g 2 ) = k (G ) = k (G 2 ) = 2 k(g 3 ) = 3 k(g 4 ) = 4 k (G 3 ) = 3 k (G 4 ) = 4 Teorema 2: Se é o grau mínimo de um grafo G, então vale a seguinte desigualdade k k.
12 56 Blocos Um grafo conexo que não possui vértices de corte é chamado de bloco. Cada bloco com, no mínimo, três vértices é 2-conexo. Um bloco de um grafo é um subgrafo que é um bloco e é máximo com relação a esta propriedade. Cada grafo é a união de seus blocos. Um família de caminhos em G é internamente disjunta se nenhum vértice de G é um vértice interno de mais do que um caminho da família. Teorema 3: Um grafo G com n vértices 3 é 2-conexo se e somente se quaisquer dois vértices de G são conectados por pelo menos dois caminhos internamente disjuntos. Corolário 4: Se G é 2-conexo, então quaisquer dois vértices de G estão em um ciclo comum. Teorema 4: Um grafo G com n vértices k + é k-conexo se e somente se dois vértices distintos de G são conectados por pelo menos k caminhos internamente disjuntos. B.4 Passeio de Euler e Ciclos de Hamilton Passeio de Euler Um passeio euleriano em um grafo G é um passeio fechado que contém todas as arestas de G, uma de cada vez. Teorema 5: Um grafo G conexo admite passeio euleriano se e somente se todos os seus vértices forem de grau par. Prova: se e somente se
13 57 () Seja G um grafo euleriano, então existe um passeio P que compreende todas as arestas de G (e todos os vértices também). Em P os vértices que não são as extremidades (vértices internos) aparecem sempre com grau 2, portanto esses vértices têm grau 2K (onde K é o número de vezes que o vértice aparece em P). O vértice da extremidade também aparece em P com grau 2. () Dado G com todos os vértices de grau par, é possível dividir G em um conjunto c,..., c K de ciclos distintos. Como os vértices têm grau par, não há intersecção de arestas. O passeio de Euler então pode ser formado percorrendo-se cada ciclo do grafo. Teorema 6: Um grafo G conexo admite passeio de Euler aberto se e somente se existirem dois vértices de grau ímpar (parte de um vértice mas não chega no mesmo vértice). Ciclos de Hamilton Um ciclo hamiltoniano é um ciclo do grafo que contém todos os vértices e cada vértice aparece exatamente um vez. Um grafo é dito hamiltoniano se ele possui ciclo hamiltoniano. Teorema 7: Se G é um grafo hamiltoniano então para todo subconjunto próprio não vazio S de V(G), vale (G S) S. Este teorema é uma condição necessária para o grafo ser hamiltoniano. Grafo hamiltoniano Grafo não hamiltoniano Teorema 8: Se G é um grafo simples com n vértices 3 e n vértices /2, então G é hamiltoniano. Este teorema é uma condição suficiente para o grafo ser hamiltoniano.
14 58 Grafo de Petersen (não hamiltoniano) B.5 Grafos Planares Um grafo é embutido no plano ou planar se ele pode ser desenhado em um plano de tal forma que suas arestas só interceptem seus extremos. O estudo dos grafos planares envolvem necessariamente a topologia do plano. Um aspecto relevante dentro do estudo da topologia do plano para a definição de grafos planares é a chamada curva de Jordan. Uma curva de Jordan é uma curva que não se intercepta e cuja origem e destino são coincidentes. A união das arestas em um ciclo de um grafo plano é uma curva de Jordan. Seja J uma curva de Jordan em um plano, então o resto do plano é dividido em dois conjuntos disjuntos abertos chamados de interior e exterior de J. O interior e o exterior de J serão denotados, respectivamente, por in J e ext J e os seus fechamentos por Int J e Ext J. Claramente, Int J Ext J = J. O teorema de Jordan declara que qualquer linha que liga um ponto em int J a um ponto em ext J deve encontrar J em algum ponto.
15 59 Teorema 9: O grafo K 5 não é planar. Prova: Por contradição. Se possível, seja G um grafo plano correspondendo a K 5. Seja v, v 2, v 3, v 4 e v 5 os vértices de G. Uma vez que G é completo, quaisquer dois de seus vértices são ligados por uma aresta. Agora o ciclo C = v v 2 v 3 v é uma curva de Jordan no plano e o ponto v 4 deve recair ou em int C ou em ext C. Suponha que v 4 int C (o caso oposto pode ser analisado de forma similar), então as arestas v 4 v, v 4 v 2 e v 4 v 3 dividem int C em três regiões int C, int C 2 e int C 3, onde C = v v 2 v 3 v, C = v v 2 v 3 v e C = v v 2 v 3 v. int C v v 2 v 4 int C 3 int C 2 ext C v 3 Agora v 5 deve recair em uma das quatro regiões ext C, int C, int C 2 e int C 3. Se v 5 ext C e como v 4 int C, então, pelo teorema da curva de Jordan, a aresta v 4 v 5 deve encontrar C em algum ponto. Todavia, isso contradiz a suposição de que G é um grafo plano. Os casos de v 5 int C i, i =, 2, 3 podem ser analisados de forma semelhante. Um argumento similar ao caso do grafo K 5 pode ser usado para provar que o grafo K 3,3 também não é planar. Um grafo G é dito embutido em uma superfície S se ele pode ser desenhado em S de tal forma que suas arestas se interceptem somente nas suas extremidades. Tal desenho (se existir) é chamado de embutido de G em S. Nem todo grafo pode ser embutido no plano e isso também é verdade para outras superfícies. Pode ser mostrado que, para cada superfície S, existe grafos que não são embutidos em S. Todavia, cada grafo pode ser embutido no espaço R 3.
16 6 Teorema 2: Um grafo G é embutido no plano se e somente se for também embutido em uma esfera. Prova: Suponha que G tenha um grafo embutido G sobre a esfera. Seja um ponto z da esfera, mas fora de G. A imagem de G sob a projeção estereográfica de z é um embutido de G no plano. O caminho oposto do teorema é provado de forma similar. B.6 Grafos Direcionados Um grafo direcionado ou digrafo D é um conjunto finito V(D) de elementos denominados vértices, juntamente com um conjunto E(D) de pares ordenados de V(D) chamados arestas. O grafo subjacente do digrafo D é o grafo não direcionado obtido a partir de D, ignorando-se a orientação e eliminando-se possíveis arestas paralelas. Se e = (u,v) E(D), então diz-se que a aresta e está orientada de u para v. Além disso, e é divergente de u e convergente para v. O grau de saída de um vértice v é o número de arestas divergentes de v. Enquanto que o grau de entrada de v é o número de arestas que convergem para v. O grau de saída é denotado por d + (v), enquanto o grau de entrada é denotado por d - (v). Um vértice v é fonte se d - (v) = e v é sumidouro se d + (v) =.
17 6 Digrafo Grafo subjacente (sem direção e sem arestas pararlelas), u v Divergente a u e convergente a v u v Grau de saída de u = 4 Se D contém um caminho do vértice u para o vértice v, então u alcança v e v é alcançável a partir de u. Um digrafo D é fortemente conexo se para todo par de vértices (u,v), u alcança v e v alcança u. Um digrafo é unilateralmente conexo se para todo par de vértices (u,v), u alcança v ou v alcança u. Um digrafo é conexo quando o seu grafo subjacente o for. Se um digrafo D for obtido a partir da atribuição de uma orientação a cada aresta de seu grafo subjacente, então diz-se que D é uma orientação de G. Um torneio é uma orientação de um grafo não direcionado completo.
18 62 Torneio u v Não há caminho de u para v. u v Fortemente conexo u v ou v u Unilateralmente conexo
GRAFOS E ALGORITMOS TEORIA DE GRAFOS
GRAFOS E ALGORITMOS TEORIA DE GRAFOS 1a. PARTE Prof. Ronaldo R. Goldschmidt rribeiro@univercidade.br ronaldo_goldschmidt@yahoo.com.br ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO 2. FUNDAMENTOS 3. CONECTIVIDADE 4.
Leia maisCONCEITOS BÁSICOS EM GRAFOS
Um grafo (simples) G é formado por um conjunto de vértices, denotado por V(G), e um conjunto de arestas, denotado por E(G). Cada aresta é um par (não ordenado) de vértices distintos. Se xy é uma aresta,
Leia maisConceitos Básicos Isomorfismo de Grafos Subgrafos Passeios em Grafos Conexidade
Conteúdo 1 Teoria de Grafos Conceitos Básicos Isomorfismo de Grafos Subgrafos Passeios em Grafos Conexidade > Teoria de Grafos 0/22 Conceitos Básicos Inicialmente, estudaremos os grafos não direcionados.
Leia maisInstituto de Computação Universidade Federal Fluminense. Notas de Aula de Teoria dos Grafos. Prof. Fábio Protti Niterói, agosto de 2015.
Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense Notas de Aula de Teoria dos Grafos Niterói, agosto de 2015. Conteúdo 1 Conceitos Básicos 5 1.1 Grafos, vértices, arestas..................... 5 1.2
Leia maisIntrodução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno
Introdução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno UFABC Teoria dos Grafos - Motivação Objetivo: aprender a resolver problemas; Como: usando grafos para modelar os problemas; Grafos: ferramenta fundamental de
Leia maisInstituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios
Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios 1 Conceitos 1. Prove o Teorema da Amizade: em qualquer festa com pelo menos seis pessoas, ou três se conhecem
Leia maisInstituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios
Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios 1 Conceitos 1. Prove o Teorema da Amizade: em qualquer festa com pelo menos seis pessoas, ou três se conhecem
Leia maisDoutorado em Ciência da Computação. Algoritmos e Grafos. Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UFBA
Doutorado em Ciência da Computação Algoritmos e Grafos Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UFBA Grafo Completo Grafo simples cujos vértices são dois a dois adjacentes. Usa-se a notação K n para um grafo completo
Leia maisGRAFOS Aula 02 Formalização: definições Max Pereira
Ciência da Computação GRAFOS Aula 02 : definições Max Pereira Um grafo G é um par ordenado G = (V, E) onde V é um conjunto finito e não vazio de elementos e E é um conjunto de subconjuntos de dois elementos
Leia maisMatemática Discreta. Aula nº 22 Francisco Restivo
Matemática Discreta Aula nº 22 Francisco Restivo 2006-05-26 Definição: Um grafo cujos vértices são pontos no plano e cujos lados são linhas no plano que só se encontram nos vértices do grafo são grafos
Leia maisCapítulo 1 Conceitos e Resultados Básicos
Introdução à Teoria dos Grafos (MAC-5770) IME-USP Depto CC Profa. Yoshiko Capítulo 1 Conceitos e Resultados Básicos Um grafo é um par ordenado (V, A), onde V e A são conjuntos disjuntos, e cada elemento
Leia maisDepartamento de Engenharia de Produção UFPR 57
Departamento de Engenharia de Produção UFPR 57 Introdução a Grafos Muitos problemas de otimização podem ser analisados utilizando-se uma estrutura denominada grafo ou rede. Problemas em redes aparecem
Leia maisVolmir Eugênio Wilhelm Departamento de Engenharia de Produção UFPR 45
Volmir Eugênio Wilhelm Departamento de Engenharia de Produção UFPR 45 Introdução a Grafos Muitos problemas de otimização podem ser analisados utilizando-se uma estrutura denominada grafo ou rede. Problemas
Leia maisDoutorado em Ciência da Computação. Algoritmos e Grafos. Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UFBA
Doutorado em Ciência da Computação Algoritmos e Grafos Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UFBA Grafo Completo Grafo simples cujos vértices são dois a dois adjacentes. Usa-se a notação K n para um grafo completo
Leia maisPercursos em um grafo
Percursos em um grafo Definição Um percurso ou cadeia é uma seqüência de arestas sucessivamente adjacentes, cada uma tendo uma extremidade adjacente à anterior e a outra a subsequente (à exceção da primeira
Leia maisMATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro 2018/2019. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 1 / 47
1 / 47 MATEMÁTICA DISCRETA Patrícia Ribeiro Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/2019 2 / 47 1 Combinatória 2 Aritmética Racional 3 3 / 47 Capítulo 3 4 / 47 não orientados Um grafo não orientado
Leia maisTEORIA DOS GRAFOS TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MATEMÁTICA DISCRETA II PROFº MARCOS NASCIMENTO
TEORIA DOS GRAFOS TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MATEMÁTICA DISCRETA II PROFº MARCOS NASCIMENTO Por que estudar grafos? Importante ferramenta matemática com aplicação em diversas áreas
Leia maisPCC173 - Otimização em Redes
PCC173 - Otimização em Redes Marco Antonio M. Carvalho Departamento de Computação Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Universidade Federal de Ouro Preto 27 de abril de 2016 Marco Antonio M. Carvalho
Leia maisGRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações?
8/0/06 GRAFOS Prof. André Backes Definição Como representar um conjunto de objetos e as suas relações? Diversos tipos de aplicações necessitam disso Um grafo é um modelo matemático que representa as relações
Leia maisGRAFOS ORIENTADOS. PSfrag replacements. Figura 1: Exemplo de um grafo orientado.
Introdução à Teoria dos Grafos Bacharelado em Ciência da Computação UFMS, 2005 GRAFOS ORIENTAOS Resumo Existem ocasiões onde grafos não são apropriados para descrever certas situações. Por exemplo, um
Leia maisGrafos - Motivação. Grafos - Motivação. Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos
Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Profa. M. Cristina/ Profa. Rosane (2010) Material de aula original: Profa. Josiane M. Bueno - Motivação : conceito introduzido por Euler, em 1736 Problema
Leia maisNoções da Teoria dos Grafos
Noções da Teoria dos Grafos André Arbex Hallack Índice 1 Introdução e definições básicas. Passeios eulerianos 1 2 Ciclos hamiltonianos 7 3 Árvores 11 4 Emparelhamento em grafos 15 5 Grafos planares: Colorindo
Leia maisSubgrafos. Se G é um grafo e F A(G) então o subgrafo de G induzido (ou gerado) por F é o
Um grafo completo é um grafo simples em que quaisquer dois de seus vértices distintos são adjacentes. A menos de isomorfismo, existe um único grafo completo com n vértices; que é denotado por K n. O grafo
Leia maisConceito Básicos da Teoria de Grafos
1 Conceito Básicos da Teoria de Grafos GRAFO Um grafo G(V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde: V - conjunto não vazio: os vértices ou nodos do grafo; A - conjunto de pares ordenados a=(v,w),
Leia maisCortes (cut sets) 2010/2 Teoria dos Grafos (INF 5037/INF2781) CC/EC/UFES
Cortes (cut sets) (INF 5037/INF2781) Corte por arestas Em um grafo conexo G, um corte de arestas é um conjunto de arestas cuja remoção de G torna G desconexo, desde que nenhum subconjunto próprio desse
Leia maisNoções da Teoria dos Grafos. André Arbex Hallack
Noções da Teoria dos Grafos André Arbex Hallack Junho/2015 Índice 1 Introdução e definições básicas. Passeios eulerianos 1 2 Ciclos hamiltonianos 5 3 Árvores 7 4 Emparelhamento em grafos 11 5 Grafos planares:
Leia maisPercursos em um grafo
Percursos em um grafo Definição Um percurso ou cadeia é uma seqüência de arestas sucessivamente adjacentes, cada uma tendo uma extremidade adjacente à anterior e a outra a subsequente (à exceção da primeira
Leia maisDefinição e Conceitos Básicos
Definição e Conceitos Básicos Grafos e Algoritmos Computacionais Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes fhcnunes@yahoo.com.br 1 Conceitos Básicos Em grafos ocorrem dois tipos de elementos: Vértices ou nós;
Leia maisIntrodução à Teoria dos Grafos. Isomorfismo
Isomorfismo Um isomorfismo entre dois grafos G e H é uma bijeção f : V (G) V (H) tal que dois vértices v e w são adjacentes em G, se e somente se, f (v) e f (w) são adjacentes em H. Os grafos G e H são
Leia maisESTRUTURAS DE DADOS. prof. Alexandre César Muniz de Oliveira. 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8.
ESTRUTURAS DE DADOS prof. Alexandre César Muniz de Oliveira 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8. Grafos Sugestão bibliográfica: ESTRUTURAS DE DADOS USANDO C Aaron
Leia maisGRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira
Ciência da Computação GRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira Um grafo é dito conexo se for possível visitar qualquer vértice, partindo de um outro qualquer, passando pelas suas arestas.
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO. 5 a Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO MATEMÁTICA COMBINATÓRIA 5 a Lista de Exercícios 1. O grafo de intersecção de uma coleção de conjuntos A 1,..., A n é o grafo
Leia maisProf. Marco Antonio M. Carvalho
Prof. Marco Antonio M. Carvalho Lembretes! Lista de discussão! Endereço:! programaacao@googlegroups.com! Solicitem acesso:! http://groups.google.com/group/programaacao! Página com material dos treinamentos!
Leia maisAlgoritmos e Estruturas de Dados II Grafos conceitos gerais. Thiago A. S. Pardo Profa. M. Cristina Material de aula da Profa. Josiane M.
Algoritmos e Estruturas de Dados II conceitos gerais Thiago A. S. Pardo Profa. M. Cristina Material de aula da Profa. Josiane M. Bueno Valorados Um grafo valorado (ponderado/com pesos) G(V,A) consiste
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes As arestas possuem a função de indicar o relacionamento(espacial, comportamental, temporal) entre os elementos de um grafo. Em diversas situações esta relação não é simétrica, ou seja, par
Leia maisCI065 CI755 Algoritmos e Teoria dos Grafos
CI065 CI755 Algoritmos e Teoria dos Grafos Exercícios 11 de outubro de 2017 1 Fundamentos 1. Seja S = {S 1,..., S n } uma família de conjuntos. O grafo intercessão de S é o grafo G S cujo conjunto de vértices
Leia maisAlg l ori r t i m t os e E str t u r tu t ra r s d e D ados I I Intr t o r duçã ç o ã a a Gr G a r f a o f s P of o a. M. C r C ist s ina n a /
Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos Profa. M. Cristina / Profa. Rosane (2012) Baseado no material de aula original: Profª. Josiane M. Bueno Divisão do arquivo 1ª parte: Motivação Definição:
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Introdução Um passeio entre os nós i e j é uma seqüência alternada de nós e arestas que começa no nó i e termina no nó j. G 1 G 2 Um exemplo de passeio entre os nós 1 e 4 do grafo G 1 é (1,(1,3),3,(2,3),2,(1,2),1,(1,4),4).
Leia maisAlgoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos. Divisão do arquivo
Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Profa. M. Cristina / Profa. Rosane (2010/11) Baseado no material de aula original: Profª. Josiane M. Bueno Divisão do arquivo 1ª parte: Motivação Definição:
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Introdução Mais sobre grafos.. Cintura A cintura de um grafo é o comprimento do menor ciclo do grafo. Um grafo sem ciclos tem uma cintura de comprimento infinito. Diâmetro de um grafo O diâmetro
Leia maisSCC Modelagem Computacional em Grafos Introdução a Grafos
SCC0216 - Modelagem Computacional em Grafos Introdução a Grafos Prof. Alneu (alneu@icmc.usp.br ) / Profa. Rosane (rminghim@icmc.usp.br) PAE: Alan (alan@icmc.usp.br) / Henry (henry@icmc.usp.br) Baseado
Leia maisMatemática Discreta. Aula 06: Teoria dos Grafos. Tópico 01: Grafos e suas Representações. Observação
Aula 06: Teoria dos Grafos Tópico 01: Grafos e suas Representações Nesta aula nós passamos a estudar um outro assunto, mas que também tem muita aplicação na vida prática, a Teoria dos Grafos. Para esta
Leia maisCap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos
Teoria dos Grafos e Aplicações 8 Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos 2.1 Grafo É uma noção simples, abstrata e intuitiva, usada para representar a idéia de alguma espécie de relação entre os
Leia maisTeoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Capítulo 16: Grafos Planares. Departamento de Matemática Aplicada
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 16: Grafos Planares Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro. Teoria do
Leia maisCAP4. ELEMENTOS DA TEORIA DE GRAFOS. Grafo [graph]. Estrutura que consiste num par ordenado de conjuntos, G ( V, E) , sendo:
Matemática Discreta ESTiG\IPB Cap4. Elementos da Teoria de Grafos pg 1 CAP4. ELEMENTOS DA TEORIA DE GRAFOS Grafo [graph]. Estrutura que consiste num par ordenado de conjuntos, G ( V, E), sendo: Exemplos
Leia maisÁrvores: Conceitos Básicos e Árvore Geradora
Árvores: Conceitos Básicos e Árvore Geradora Grafos e Algoritmos Computacionais Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes fhcnunes@yahoo.com.br 1 Introdução No dia a dia aparecem muitos problemas envolvendo árvores:
Leia maisPlanaridade AULA. ... META Introduzir o problema da planaridade de grafos. OBJETIVOS Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de:
Planaridade AULA META Introduzir o problema da planaridade de grafos. OBJETIVOS Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Distinguir grafo planar e plano; Determinar o dual de um grafo; Caracterizar
Leia maisGRAFOS. Introdução Conceitos Fundamentais
GRAFOS Introdução Conceitos Fundamentais Uma aplicação do produto de matrizes Agora é a sua vez... Considere o diagrama seguinte Determine, o número de formas diferentes de ir de a 1 até e 2 e de a 2
Leia mais2 Relação entre soma dos graus e número de arestas
Rio de Janeiro, 24 de Outubro de 2011. LISTA DE ESTRUTURAS DISCRETAS PROFESSOR: EDUARDO LABER OBSERVAÇÕES: Exercícios marcados com são mais complicados. 1 Isomorfismo 1. Seja G =(V,E) um grafo simples.
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Introdução Representação Mostre que todo passeio de u até v contém um caminho de u até v. Considere um passeio de comprimento l de u até v. Se l = 0 então temos um passeio sem nenhuma aresta.
Leia maisPlanaridade UFES. Teoria dos Grafos (INF 5037)
Planaridade Planaridade Ideia intimamente ligada à noção de mapa, ou seja, uma representação de um conjunto de elementos (usualmente geográficos) dispostos sobre o plano A planaridade é um conceito associado
Leia maisNoções da Teoria dos Grafos. André Arbex Hallack
Noções da Teoria dos Grafos André Arbex Hallack Junho/2015 Índice 1 Introdução e definições básicas. Passeios eulerianos 1 1.1 Introdução histórica..................................... 1 1.2 Passeios
Leia maisTeoria dos Grafos. Componentes, Conj. Indep., Cliques
Teoria dos Grafos Componentes, Conj. Indep., Cliques Grafo Conexo/Desconexo Um grafo é conexo se existe um caminho entre qualquer par de nós, caso contrário ele é chamado desconexo. Basta que não exista
Leia maisGRAFOS: UMA INTRODUÇÃO
GRAFOS: UMA INTRODUÇÃO Vilmar Trevisan -Instituto de Matemática - UFRGS Junho de 2006 Grafos: uma introdução Informalmente, um grafo é um conjunto de pontos no plano ligados entre por flechas ou por segmentos
Leia maisDefinições Básicas para Grafos
Definições Básicas para rafos RAFO Um grafo (V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde: V - conjunto não vazio: os vértices ou nodos do grafo; A - conjunto de pares ordenados a=(v,w), v e w V:
Leia maisFábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ
Fábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ Suponha que temos um grupo de pessoas (funcionário de uma empresa) que serão submetidos a um treinamento. Queremos identificar os grupos de
Leia maisO grau de saída d + (v) de um vértice v é o número de arcos que tem
Grafos Direcionados Definição (Grau de Entrada) O grau de entrada d (v) de um vértice v é o número de arcos que tem v como cabeça. Definição (Grau de Saída) O grau de saída d + (v) de um vértice v é o
Leia maisGrafos Orientados (digrafos)
Grafos Orientados (digrafos) Grafo Orientado ou digrafo Consiste em um grafo G = (V,A) onde V = {v 1,, v n } é um conjunto de vértices e A = {a 1,, a k } é um conjunto de arcos tais que a k, k=1,,m é representado
Leia maisDisciplina: Matemática Discreta Agostinho Iaqchan Ryokiti Homa
Disciplina: Matemática Discreta Agostinho Iaqchan Ryokiti Homa Aula -Grafos Uma figura vale por mil palavras A representação de dados e ou informações utilizando de recursos visuais é, em muitos casos,
Leia mais1.3 Isomorfismo 12 CAP. 1 CONCEITOS BÁSICOS
12 CAP. 1 CONCEITOS BÁSICOS I i I j. Essa relação de adjacência define um grafo com conjunto de vértices {I 1,...,I k }. Esse é um grafo de intervalos. Faça uma figura do grafo definido pelos intervalos
Leia maisTeoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Capítulo 5: Grafos Conexos. Departamento de Matemática Aplicada
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 5: Grafos Conexos Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro. Teoria do Grafos,
Leia maisAlgoritmos em Grafos - Aula 02 Introdução à Teoria dos Grafos
Algoritmos em Grafos - Aula 02 Introdução à Teoria dos Grafos Prof a. Laura Silva de Assis PPCIC - Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso
Leia maisEstrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos
Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II Aula 10: Introdução aos Grafos História O assunto que se constitui no marco inicial da teoria de grafos é na realidade um problema algorítmico.
Leia maisDoutorado em Ciência da Computação. Algoritmos e Grafos. Raimundo Macêdo
Doutorado em Ciência da Computação Algoritmos e Grafos Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UFBA Grau de um Vértice O grau d G (v) do vértice v de G é o número de arestas incidentes a v, cada laço sendo contado duas
Leia maisTeoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Grafos direcionados (Digrafos) Preparado a partir do texto:
Leia maisIntrodução a Teoria dos Grafos Raimundo Macêdo
Doutorado em Ciência da Computação lgoritmos e Grafos Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UF Introdução a Teoria dos Grafos Raimundo Macêdo Definição Estrutura que consiste em dois conjuntos: um conjunto de vértices
Leia maisCircuitos Hamiltorianos
Circuitos Hamiltorianos Vimos que o teorema de euler resolve o problema de caracterizar grafos que tenham um circuito em que cada aresta apareça exatamente uma vez. Vamos estudar aqui uma questão relacionada.
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Introdução Automorfismo Um automorfismo de um grafo G é um isomorfismo de G para si próprio. Os automorfismos de G são as permutações de V(G) que podem ser aplicadas a ambas as linhas e colunas
Leia maisTeoria dos Grafos Aula 2
Teoria dos Grafos Aula 2 Aula passada Logística, regras Objetivos Grafos, o que são? Formando pares Encontrando caminhos Aula de hoje Outro problema real Definições importantes Algumas propriedades Grafo
Leia mais01 Grafos: parte 1 SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II
01 Grafos: parte 1 SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof. Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 2011/1 Moacir Ponti Jr. (ICMCUSP) 01
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Existem três companhias que devem abastecer com gás, eletricidade e água três prédios diferentes através de tubulações subterrâneas. Estas tubulações podem estar à mesma profundidade? Isto
Leia maisComunicação e redes. Aula 2: Teoria dos Grafos Conceitos básicos. Professor: Guilherme Oliveira Mota.
Comunicação e redes Aula 2: Teoria dos Grafos Conceitos básicos Professor: Guilherme Oliveira Mota g.mota@ufabc.edu.br Aula passada Redes complexas Grafo G: Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos
Leia maisTeoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.
Teoria dos Grafos Valeriano A de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilceunespbr, socorro@ibilceunespbr Grafos Hamiltonianos Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro
Leia maisTeoria dos Grafos AULA 3
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br AULA 3 Trajetos, Caminhos, Circuitos, Grafos Conexos Preparado
Leia maisTeoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada
Teoria dos Grafos Valeriano A de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 12: Grafos Hamiltonianos Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro Teoria do
Leia maisConceitos Básicos da Teoria de Grafos
Conceitos Básicos da Teoria de Grafos Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA Engenharia da Computação Estrutura de Dados Profª Sandra Piovesan Grafos Uma noção simples, abstrata e intuitiva. Representa
Leia mais1.2 Grau de um vértice
1.2 Grau de um vértice Seja G um grafo. Para um vértice v de V G, sua vizinhança N G (v) (ou N(v)) é definida por N(v) = {u V G vu E G }.. p.1/19 1.2 Grau de um vértice Seja G um grafo. Para um vértice
Leia maisTeoria dos Grafos. Teoria dos Grafos. Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG. agosto
Teoria dos Grafos Introdução Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG agosto - 2017 O que é Grafo? Definição formal Um grafo G = (V (G), E(G)) é uma estrutura matemática que consiste de dois conjuntos:
Leia maisGrafos. Rafael Kazuhiro Miyazaki - 21 de Janeiro de 2019
21 de Janeiro de 2019 1 Definições Definição 1. (Grafo) Um grafo G = (V, A) é constituido por um conjunto V de vértices e um conjunto A V V de arestas. Usualmente representamos o conjunto V como pontos
Leia mais1 Introdução à Teoria dos Grafos
1 Introdução à Teoria dos Grafos Informalmente, designamos por grafo um diagrama, que podemos representar graficamente no plano, de pontos e linhas com extremos nesses pontos. Nessa representação gráfica
Leia maisÁrvores Árvores Geradoras de Custo Mínimo 0/16
Conteúdo 1 Árvores 2 Árvores Geradoras de Custo Mínimo Árvores Árvores Geradoras de Custo Mínimo 0/16 Árvores Definição (Grafo Acíclico) Um grafo acíclico é um grafo que não contém ciclos. Árvores Árvores
Leia maisx y Grafo Euleriano Figura 1
Grafo Euleriano Um caminho simples ou um circuito simples é dito euleriano se ele contém todas as arestas de um grafo. Um grafo que contém um circuito euleriano é um grafo euleriano. Um grafo que não contém
Leia maisMatemática Discreta 10
Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta 10 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br - www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti 1 Muitas
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Árvores Algoritmo de Kruskal O algoritmo de Kruskal permite determinar a spanning tree de custo mínimo. Este custo corresponde à soma dos pesos (distância, tempo, qualidade,...) associados
Leia maisTeoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 14: Conjuntos de Corte e Conectividade Preparado a partir do texto: Rangel,
Leia maisIntrodução à Teoria dos Grafos (MAC-5770) IME-USP Depto CC Profa. Yoshiko. Capítulo 3
Introdução à Teoria dos Grafos (MAC-5770) IME-USP Depto CC Profa. Yoshiko Capítulo 3 Árvores Problema: Suponha que numa cidade haja n postos telefônicos. Para que seja sempre possível haver comunicação
Leia maisCapítulo 1. Aula Conectividade Caminhos
Capítulo 1 Aula 7 1.1 Conectividade Muitos problemas podem ser modelados com caminhos formados ao percorrer as arestas dos grafos. Por exemplo, o problema de determinar se uma mensagem pode ser enviada
Leia maisEstruturas de Dados Grafos
Estruturas de Dados Grafos Prof. Eduardo Alchieri (introdução) Grafo é um conjunto de pontos e linhas que conectam vários pontos Formalmente, um grafo G(V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde:
Leia maisGrafos Planares. Grafos e Algoritmos Computacionais. Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes
Grafos Planares Grafos e Algoritmos Computacionais Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes fhcnunes@yahoo.com.br 1 Introdução Os exemplos mais naturais de grafos são os que se referem à representação de mapas
Leia maisgrafo nós vértices arcos arestas
GRAFOS E APLICAÇÕES 1. INTRODUÇÃO 1) Um grafo G = (V, E) consiste num conjunto de nós (ou vértices) V e num conjunto de arcos (ou arestas) E. Cada arco é representado por um par de nós. No seguinte exemplo,
Leia maisTeoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Grafos Eulerianos Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro.
Leia maisTeoria do Grafos. Prof. Luiz Fernando L. Nascimento
Teoria do Grafos Prof. Luiz Fernando L. Nascimento Versão 3.0-2015 Introdução aos Grafos - A história das pontes é de 300 anos atrás. Königsberg foi uma importante cidade da Prússia, localizada ao norte
Leia maisTeoria dos Grafos Aula 1 - Introdução
Teoria dos Grafos Aula 1 - Introdução Profa. Sheila Morais de Almeida Mayara Omai Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Ponta Grossa 2018 Sheila Almeida e Mayara Omai (UTFPR-PG) Teoria dos Grafos
Leia maisTeoria dos Grafos. Grafos Planares
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br, saraujo@ibilce.unesp.br Grafos Planares
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Referências P. O. Boaventura Netto, Grafos: Teoria, Modelos e Algoritmos, São Paulo, E. Blucher 2001; R. J. Trudeau, Introduction to Graph Theory, New York, Dover Publications, 1993; Kaufmann,
Leia maisTeoria dos Grafos Aula 3 - Planaridade
Teoria dos Grafos Aula 3 - Planaridade Profa. Sheila Morais de Almeida Mayara Omai Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Ponta Grossa 2018 Sheila Almeida e Mayara Omai (UTFPR-PG) Teoria dos Grafos
Leia maisCircuitos Eulerianos Ciclos Hamiltonianos O Problema do Caixeiro Viajante CAMINHAMENTOS BASEADO EM TOWNSEND (1987), CAP. 7.
Matemática Discreta Capítulo 7 SUMÁRIO CAMINHAMENTOS BASEADO EM TOWNSEND (1987), CAP. 7 Circuitos Eulerianos Ciclos Hamiltonianos O Problema do Caixeiro Viajante Newton José Vieira 30 de julho de 2007
Leia maisDefinição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos.
1 Árvores Definição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos. Um grafo simples sem ciclos mas não conexo (em que cada componente conexa é portanto uma árvore) chama-se uma floresta. Numa
Leia maisAula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos. Teoria dos Grafos Prof.
Teoria dos Grafos Aula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos Jorge Figueiredo Aula 2-1 Definições Dois tipos de elementos: Vértices ou nós. Arestas. v3 v1 v2 v4 v5 v6 Jorge
Leia mais