PICQ Questões. Handout. Edição 55

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PICQ Questões. Handout. Edição 55"

Transcrição

1 PICQ 2012 Questões Edição 55

2 Caso 1 Paciente do sexo masculino, 33 anos, apresentando lesões exantematosas disseminadas. Pergunta 1: O melhor diagnóstico para o presente caso é: a) Líquen plano. b) Dermatite psoriasiforme. c) Sífilis secundária. d) Pitiríase liquenóide. Respostas: 1. C 2. D 3. D 4. D O melhor diagnóstico para o presente caso é Sífilis secundária.

3 Pergunta 2: Assinale a alternativa CORRETA: a) queratinócitos necróticos, corpos colóides ou corpos de Civatte comumente encontrados no Líquen plano, raramente ocorrem em outras dermatites de interface como conseqüência de lesão da camada basal. b) o padrão histopatológico de Dermatite psoriasiforme com hiperparaqueratose e acantose pode corresponder a um quadro clínico agudo de Farmacodermia. c) o quadro histopatológico da Sífilis secundária pode ser caracterizado por dermatite psoriasiforme ou liquenóide, infiltrado inflamatório constituído predominantemente por polimorfonucleares e variável quantidade de plasmócitos. d) Pitiríase liquenóide pode ser caracterizada como dermatite de interface, com vasculite linfocitária de fenótipo T, com predomínio de CD8 na forma aguda e CD4 na forma crônica. Respostas: 1. C 2. D 3. D 4. D Queratinócitos necróticos, corpos colóides ou corpos de Civatte, comumente encontrados no Líquen plano, ocorrem em todas as outras dermatites de interface como conseqüência da lesão da camada basal.o padrão histopatológico de Dermatite psoriasiforme com hiperparaqueratose e acantose pode corresponder a um quadro clínico crônico ou subagudo de Farmacodermia. Acantose e hiperparaqueratose são sinais de cronicidadeo quadro histopatológico da Sífilis secundária pode ser caracterizado por dermatite psoriasiforme ou liquenóide, infiltrado inflamatório constituído predominantemente por linfócitos e macrófagos com variável quantidade de plasmócitos.pitiríase liquenóide pode ser caracterizada como dermatite de interface, com vasculite linfocitária de fenótipo T, com predomínio de CD8 na forma aguda e CD4 na forma crônica.

4 Pergunta 3: Assinale a alternativa CORRETA: a) as lesões de Líquen plano e de Sífilis secundária apresentam infiltrado mononuclear, sendo o grau e extensão do infiltrado mais importantes no Líquen plano, comprometendo derme profunda, com localização perivascular. b) na Sífilis secundária, a maior parte das células mononucleares são linfócitos, macrófagos e plasmócitos. Os plasmócitos podem ser esparsos ou ausentes em até 70% das lesões. c) cerca de 70% das lesões de Sífilis secundária apresentam infiltrado inflamatório com grau variável de plasmócitos perivasculares, sem predomínio sobre outros tipos celulares, dificultando o diagnóstico diferencial com Psoríase, líquen plano e outras doenças. d) alterações vasculares como edema endotelial e proliferação, associadas a infiltrado inflamatório mononuclear perivascular contendo plasmócitos, são achados histopatológicos que, embora inespecíficos, sugerem o diagnóstico de Sífilis secundária. Respostas: 1. C 2. D 3. D 4. D As lesões de Líquen plano e de Sífilis secundária apresentam infiltrado mononuclear, sendo o grau e extensão do infiltrado mais importantes na Sífilis secundária, comprometendo derme profunda com localização perivascular.na Sífilis secundária a maior parte das células mononucleares são linfócitos, macrófagos e plasmócitos. Os plasmócitos podem ser esparsos ou ausentes em até um terço das lesões.cerca de 70% das lesões de Sífilis secundária apresentam infiltrado inflamatório com grau variável de plasmócitos perivasculares, sem predomínio sobre outros tipos celulares, facilitando o diagnóstico diferencial com Psoríase, Líquen plano e outras doenças.alterações vasculares como edema endotelial e proliferação, associadas a infiltrado inflamatório mononuclear perivascular contendo plasmócitos são achados histopatológicos que, embora inespecíficos, sugerem o diagnóstico de Sífilis secundária.

5 Pergunta 4: Assinale a alternativa CORRETA: a) a composição do infiltrado inflamatório na Sífilis secundária reflete a duração e progressão da lesão, com neutrófilos predominando durante a fase inicial seguido de progressivo aumento da participação de macrófagos. Entretanto, a formação de granulomas ocorre apenas na fase terciária. b) nas lesões de Sífilis primária predominam linfócitos CD8, enquanto nas lesões de Sífilis secundária os linfócitos predominantes são de fenótipo CD4. c) pacientes com AIDS têm maior incidência de Sífilis do que os sem AIDS, porem não há relatos de maior gravidade da doença nesses indivíduos. d) testes sorológicos para Sífilis podem ser negativos nos pacientes com AIDS, mesmo quando o T. pallidum é demonstrado nos tecidos. Mais ainda, Sífilis terciária pode permanecer latente, sem manifestações clínicas, até que o paciente desenvolva imunossupressão. Respostas: 1. C 2. D 3. D 4. D A composição do infiltrado inflamatório na Sífilis secundária reflete a duração e progressão da lesão, com linfócitos predominando durante a fase inicial seguido de progressivo aumento da participação de macrófagos, com a formação de granulomas na fase secundária tardia ou na fase terciária.nas lesões de Sífilis primária predominam linfócitos CD4, enquanto nas lesões de Sífilis secundária os linfócitos predominantes são de fenótipo CD8.Pacientes com AIDS tem maior incidência de Sífilis do que os sem AIDS, e apresentam maior gravidade da doença.testes sorológicos para Sífilis podem ser negativos nos pacientes com AIDS, mesmo quando o T. pallidum é demonstrado nos tecidos. Mais ainda, Sífilis terciária pode permanecer latente, sem manifestações clinicas, até que o paciente desenvolva imunossupressão.

6 Caso 2 Paciente feminina, 57 anos, com quadro de diarreia. Realizada biópsia endoscópica do cólon direito. Pergunta 1: O melhor diagnóstico para o presente caso é: a) Colite crônica focalmente ativa. b) mucosa de intestino grosso sem alterações inflamatórias evidentes. c) Colite crônica inespecífica. d) Colite microscópica. Respostas: 1. B 2. A 3. B 4. A O reconhecimento de mucosa de intestino grosso sem alterações inflamatórias, em biópsias, é fundamental para o correto diagnóstico de alterações inflamatórias, as quais podem ser bastante variadas e com modificações por vezes sutis. Algumas formas de colites, incluindo Colite linfocítica, Colite colagenosa e Colite isquêmica apresentam quadro histopatológico característico. Acrescente-se que, embora algumas modificações sejam bem específicas de uma Doença inflamatória intestinal, nem sempre é possível e muitas vezes é impossível fazer a distinção entre uma Retocolite ulcerativa e Doença de Crohn, apenas na biópsia. Por isto, talvez o aspecto mais importante na avaliação de uma biópsia colorretal é ter em mente os aspectos do cólon normal. Algumas vezes é difícil decidir se, na biópsia, os achados são os de um limite superior de normalidade ou se já é anormal, e isto é, em alguns aspectos, bastante subjetivo. Porém, o diagnóstico mais frequente neste casos deve ser o de normalidade, e muitas vezes é isto que o gastroenterologista espera encontrar. Desta forma, o patologista não precisa se preocupar em fazer diagnóstico de cólon normal. Termos como: processo inflamatório crônico inespecífico, colite inespecífica e inflamação crônica ou aguda são diagnósticos anatomopatológicos inadequados que geram confusão para o gastroenterologista. O patologista precisa estar atento a alguns conceitos quando avalia uma biópsia colorretal, em termos do que constitui uma mucosa normal. Por exemplo, plasmócitos estão geralmente presentes na lâmina própria, independente do local da biópsia. Já a celularidade varia entre as várias regiões do intestino grosso. Geralmente, o ceco e o cólon ascendente são mais celulares e há um decréscimo progressivo à medida que se desloca para o cólon esquerdo. As criptas glandulares que geralmente se dispõem assemelhando-se a tubos de ensaio e aproximam-se da túnica muscular da mucosa, apresentam uma certa irregularidade no reto distal, se comparado com outras porções do intestino grosso. Os linfócitos são normalmente encontrados permeando o epitélio superficial da mucosa colorretal. Aproximadamente 5 linfócitos/100 células epiteliais são encontrados no cólon. Entretanto, um número maior de linfócitos intra-epiteliais é encontrado no ceco e no cólon direito. Deve-se ainda tomar cuidado com a avaliação de linfócitos intra-epiteliais em regiões de folículos linfoides subjacentes. Os eosinófilos variam de acordo com a localização da biópsia (número maior no cólon D e ceco, do que no cólon E), assim como a latitude que estes pacientes vivem (sul>norte). A primeira avaliação que o patologista deve fazer em uma biópsia de intestino grosso é a determinação da presença ou não de uma colite e se aguda ou crônica. Os marcadores mais confiáveis de uma colite crônica são a distorção de criptas e a plamocitose basal. A presença de células de Paneth também é um marcador de cronicidade, embora elas estejam... (continua na próxima página)

7 presentes normalmente no ceco, cólon direito e porção proximal do cólon transverso. O termo atividade refere-se à agressão ativa ao epitélio, mediada tanto por neutrófilos quanto eosinófilos. Por definição, a atividade está sempre presente em colites agudas. A atividade pode ou não estar presente em colites crônicas. Quando a atividade não está presente em uma biópsia com achados de uma colite crônica, esta colite deve ser chamada de quiescente.

8 Pergunta 2: Assinale a alternativa CORRETA: a) a Colite crônica focalmente ativa é encontrada em situações clínicas, usualmente com quadro de diarréia, incluindo as Doenças inflamatórias intestinais inespecíficas, sendo essencial a correlação clínica para a definição do quadro. b) a presença de infiltrado linfomonocitário na lâmina própria varia em intensidade ao longo do intestino grosso, porém, isto nos autoriza a rotular este achado na biópsia como o de uma Colite crônica. c) o diagnóstico de Colite crônica inespecífica deve ser utilizado quando não se observam, na biópsia, abscessos crípticos, granulomas ou células gigantes multinucleadas. d) as chamadas Colites microscópicas são subdivididas em Colite linfocítica e Colite colagênica, sendo as alterações endoscópicas características, o que auxilia no diagnóstico. Respostas: 1. B 2. A 3. B 4. A O reconhecimento de mucosa de intestino grosso sem alterações inflamatórias, em biópsias, é fundamental para o correto diagnóstico de alterações inflamatórias, as quais podem ser bastante variadas e com modificações por vezes sutis. Algumas formas de colites, incluindo Colite linfocítica, Colite colagenosa e Colite isquêmica apresentam quadro histopatológico característico. Acrescente-se que, embora algumas modificações sejam bem específicas de uma Doença inflamatória intestinal, nem sempre é possível e muitas vezes é impossível fazer a distinção entre uma Retocolite ulcerativa e Doença de Crohn, apenas na biópsia. Por isto, talvez o aspecto mais importante na avaliação de uma biópsia colorretal é ter em mente os aspectos do cólon normal. Algumas vezes é difícil decidir se, na biópsia, os achados são os de um limite superior de normalidade ou se já é anormal, e isto é, em alguns aspectos, bastante subjetivo. Porém, o diagnóstico mais frequente neste casos deve ser o de normalidade, e muitas vezes é isto que o gastroenterologista espera encontrar. Desta forma, o patologista não precisa se preocupar em fazer diagnóstico de cólon normal. Termos como: processo inflamatório crônico inespecífico, colite inespecífica e inflamação crônica ou aguda são diagnósticos anatomopatológicos inadequados que geram confusão para o gastroenterologista. O patologista precisa estar atento a alguns conceitos quando avalia uma biópsia colorretal, em termos do que constitui uma mucosa normal. Por exemplo, plasmócitos estão geralmente presentes na lâmina própria, independente do local da biópsia. Já a celularidade varia entre as várias regiões do intestino grosso. Geralmente, o ceco e o cólon ascendente são mais celulares e há um decréscimo progressivo à medida que se desloca para o cólon esquerdo. As criptas glandulares que geralmente se dispõem assemelhando-se a tubos de ensaio e aproximam-se da túnica muscular da mucosa, apresentam uma certa irregularidade no reto distal, se comparado com outras porções do intestino grosso. Os linfócitos são normalmente encontrados permeando o epitélio superficial da mucosa colorretal. Aproximadamente 5 linfócitos/100 células epiteliais são encontrados no cólon. Entretanto, um número maior de linfócitos intra-epiteliais é encontrado no ceco e no cólon direito. Deve-se ainda tomar cuidado com a avaliação de linfócitos intra-epiteliais em regiões de folículos linfoides subjacentes. Os eosinófilos variam de acordo com a localização da biópsia (número maior no cólon D e ceco, do que no cólon E), assim como a latitude que estes pacientes vivem (sul>norte). A primeira avaliação que o patologista deve fazer em uma biópsia de intestino grosso é a determinação da presença ou não de uma colite e se aguda ou crônica. Os marcadores mais confiáveis de uma colite crônica são a distorção de criptas e a plamocitose basal. A presença de células de Paneth também é um marcador de cronicidade, embora elas estejam... (continua na próxima página)

9 presentes normalmente no ceco, cólon direito e porção proximal do cólon transverso. O termo atividade refere-se à agressão ativa ao epitélio, mediada tanto por neutrófilos quanto eosinófilos. Por definição, a atividade está sempre presente em colites agudas. A atividade pode ou não estar presente em colites crônicas. Quando a atividade não está presente em uma biópsia com achados de uma colite crônica, esta colite deve ser chamada de quiescente.

10 Pergunta 3: Em relação às Doenças inflamatórias intestinais inespecíficas, assinale a afirmativa CORRETA: a) a presença de granulomas sem necrose ou a presença de células gigantes multinucleadas na biópsia de intestino grosso, autoriza o diagnóstico de Doença de Crohn. b) na Retocolite ulcerativa, as alterações microscópicas são semelhantes nos vários fragmentos retirados de uma mesma área do intestino grosso. O comprometimento da mucosa do íleo não exclui este diagnóstico. c) na Doença de Crohn o comprometimento principal é da mucosa e apenas ocasionalmente observa-se fibrose na parede. d) na Retocolite ulcerativa é bastante típica a metaplasia pilórica, na região de ceco. Respostas: 1. B 2. A 3. B 4. A Na Retocolite ulcerativa, as alterações microscópicas são semelhantes nos vários fragmentos retirados de uma mesma área do intestino grosso. O comprometimento da mucosa do íleo não exclui este diagnóstico. Estes aspectos ajudam na distinção da Doença de Crohn, em que embora as alterações possam ser semelhantes, elas variam de intensidade nos vários fragmentos ou mesmo nos fragmentos afetados. Embora o comprometimento ileal seja mais comum na D. de Crohn, pode também estar presente na Retocolite ulcerativa. Da mesma forma que o comprometimento retal, que embora mais comum na Retocolite ulcerativa pode estar presente na D. de Crohn.

11 Pergunta 4: Dentre os abaixo, qual apresenta achados histopatológicos menos semelhantes a uma Doença inflamatória intestinal inespecífica, crônica. Assinale a alternativa CORRETA: a) Colite autolimitada. b) uso de anti-inflamatórios não esteróides. c) Colite isquêmica. d) Colite associada a Doença diverticular. Respostas: 1. B 2. A 3. B 4. A A Colite autolimitada é transitória, presumível inflamatória infecciosa do cólon que se apresenta com diarreia com sangue de início agudo. Resolve em 2 a 4 semanas sem inflamação residual ou sintomas recorrentes. São vários os agentes etiológicos relacionados. Em alguns casos, a infecção não é autolimitada, levando a alguns patologistas e clínicos a preferirem o diagnóstico de Colite aguda tipo infecciosa. Alguns pacientes podem apresentar sintomas semelhantes aos de uma Retocolite ulcerativa em fase de surto inicial e a biópsia pode ser realizada para distinguir entre uma Colite infecciosa de uma Doença inflamatória intestinal crônica. A principal característica de uma Colite aguda do tipo infecciosa é a arquitetura das criptas que se mantém quase intacta com neutrófilos permeando o epitélio de revestimento. Embora a lâmina própria possa mostrar-se hipercelular, as células presentes são geralmente outras que não os plasmócitos, como visto em uma Doença inflamatória intestinal. Da mesma forma não se observa a plasmocitose basal.

12 Caso 3 Paciente do sexo masculino, 65 anos, submetido à prostatectomia aberta por Hiperplasia nodular. Pergunta 1: O melhor diagnóstico para o presente caso é: a) Adenose (Hiperplasia adenomatosa atípica) b) Adenose esclerosante. c) Adenocarcinoma acinar Gleason 5 (2+3). d) Adenoma nefrogênico. Respostas: 1. B 2. D 3. B 4. D Adenose esclerosante é uma lesão rara, encontrada principalmente em material de RTU, em virtude de ocorrer predominantemente na zona de transição da próstata. Raramente pode ser também amostrada em material de biópsias prostáticas por agulha, levando a um potencial diagnóstico equívoco de Adenocarcinoma. É constituída pela proliferação circunscrita de pequenas estruturas glandulares bem formadas e de células individuais, em meio a densa população de células fusiformes. As estruturas glandulares são semelhantes às observadas na Adenose. Algumas glândulas são circundadas por espessa bainha eosinofílica hialina (membrana basal símile). A camada de células basais pode ser observada na coloração de H&E. Em casos com aspectos atípicos como cristalóides, figuras de mitose e proeminentes nucléolos, o estudo imuno-histoquímico pode auxiliar no diagnóstico. As células basais e fusiformes representam um contínuo da diferenciação mioepitelial com co-expressão de citoqueratinas de alto peso molecular (34BE12 e CK5), p63 actina músculo específico e proteína S-100. A presença do estroma fusiforme, a identificação de células basais e mioepiteliais e a ausência de atipia nuclear significativa são úteis na distinção com o Adenocarcinoma da próstata.

13 Pergunta 2: Em relação à Adenose da próstata, é INCORRETO afirmar: a) em virtude de ocorrer preferencialmente na zona de transição, é mais comumente observada em material de RTU do que em biópsia por agulha. b) pode exibir positividade focal ou difusa para Racemase em cerca 10% dos casos. c) compartilha vários aspectos morfológicos semelhantes aos observados no Adenocarcinoma bem diferenciado da próstata, como cristaloides e nucléolos de tamanho médio. d) apresenta proeminente infiltração das glândulas prostáticas adjacentes à periferia do nódulo. Respostas: 1. B 2. D 3. B 4. D Adenose (Hiperplasia adenomatosa atípica) é um dos mais comuns mimetizadores do Adenocarcinoma da próstata em material de biópsia por agulha e em RTU. Em virtude de ocorrer preferencialmente na zona de transição, é mais frequentemente observada como um achado incidental em material de RTU (1,6%), quando comparada com material de biópsia por agulha (0,8%). Histopatologicamente é caracterizada por uma proliferação nodular de glândulas pequenas, intimamente agrupadas, quase sempre misturadas com glândulas maiores e mais complexas. Embora a periferia da lesão seja geralmente circunscrita, em uns poucos casos os ácinos pequenos podem se estender em direção ao estroma circunjacente, em um padrão pseudoinfiltrativo. Por definição, a camada de células basais na Adenose é fragmentada e em alguns pequenos ácinos a camada basal pode não ser observada. O estudo imuno-histoquímico mostra positividade focal para p63 e Citoqueratina 34BE12 e CK5/6. A ausência de positividade em algumas glândulas não deve ser interpretada como evidência de Adenocarcinoma da próstata, uma vez que, na Adenose, as glândulas positivas e negativas para estes marcadores compartilham um aspecto citopatológico semelhante. A racemase (AMACR), um marcador preferencialmente expresso em Adenocarcinoma da próstata, pode ser focal ou difusamente positivo em cerca 10% dos casos de Adenose.

14 Pergunta 3: Em relação ao Adenoma nefrogênico é INCORRETO afirmar: a) o espectro morfológico inclui a proliferação de túbulos e estruturas vasculares-símiles, delimitadas por células achatadas ou hobnail com atipia nuclear degenerativa, ocasionalmente circundadas por rima hialina. b) origina-se no interior do parênquima prostático, distante do urotélio e não apresenta aspecto infiltrativo no estroma prostático (tecido fibromuscular). c) o mimetismo com Adenocarcinoma da próstata pode ser complicado pelo estudo imuno-histoquímico, que pode exibir positividade ocasional para PSA, ausência de células basais (positivas para citoqueratina de alto peso molecular e p63), além de expressão para Racemase. d) exibe geralmente positividade para PAX2. Respostas: 1. B 2. D 3. B 4. D Adenoma nefrogênico tem origem, tipicamente, em um contexto de injúria urotelial prévia e foi originalmente considerada como de origem metaplásica. Dados recentes propõem uma origem tubular renal. Pode ser encontrada em diferentes localizações no trato urinário incluindo pelve renal, ureteres, bexiga (sítio mais comum) e uretra prostática. O espectro de aparências morfológicas desta lesão inclui estruturas tubulares e vasculares símiles, delimitadas por células variando de achatadas a hobnail, incluindo células isoladas com aspectos em anel de sinete. Secreções mucinosas são ocasionalmente presentes. Uma rima hialina pode circundar alguns túbulos. Figuras de mitose são ausentes e atipia nuclear degenerativa pode ser observada. A presença de áreas com padrões mais típicos de Adenoma nefrogênico, tais como estruturas tubulares e papilares, revestidas por camada única de células cuboidais esosinofílicas, em associação a inflamação aguda e crônica, auxiliam o diagnóstico desta lesão. Origina-se em proximidade com o urotélio e pode infiltrar fibras musculares. O mimetismo com o Adenocarcinoma da próstata pode ser complicado pela positividade imuno-histoquímica para PSA (geralmente fraca e focal) em cerca de metade dos casos, positividade intensa para racemase (AMACR) e ausência de coloração para p63 e citoqueratinas de alto peso molecular. PAX2 e PAX8 são positivos nesta lesão.

15 Pergunta 4: As células basais na Adenose esclerosante exibem positividade imuno-histoquímica para, EXCETO: a) p63. b) actina músculo específico. c) proteína S-100. d) Racemase. Respostas: 1. B 2. D 3. B 4. D Adenose esclerosante é uma lesão rara, encontrada principalmente em material de RTU, em virtude de ocorrer predominantemente na zona de transição da próstata. Raramente pode ser também amostrada em material de biópsias prostáticas por agulha, levando a um potencial diagnóstico equívoco de Adenocarcinoma. É constituída pela proliferação circunscrita de pequenas estruturas glandulares bem formadas e de células individuais, em meio a densa população de células fusiformes. As estruturas glandulares são semelhantes às observadas na Adenose. Algumas glândulas são circundadas por espessa bainha eosinofílica hialina (membrana basal símile). A camada de células basais pode ser observada na coloração de H&E. Em casos com aspectos atípicos como cristalóides, figuras de mitose e proeminentes nucléolos, o estudo imuno-histoquímico pode auxiliar no diagnóstico. As células basais e fusiformes representam um contínuo da diferenciação mioepitelial com co-expressão de citoqueratinas de alto peso molecular (34BE12 e CK5), p63 actina músculo específico e proteína S-100. A presença do estroma fusiforme, a identificação de células basais e mioepiteliais e a ausência de atipia nuclear significativa são úteis na distinção com o Adenocarcinoma da próstata.

16 Caso 4 Paciente feminino, 64 anos com obstrução nasal à direita há 4 meses e epistaxe. Os exames de imagem mostraram massa comprometendo fossa nasal e seio maxilar à direita. Pergunta 1: O melhor diagnóstico para esta lesão é: a) Adenocarcinoma do tipo intestinal. b) Adenocarcinoma não intestinal de baixo grau. c) Adenocarcinoma não intestinal de alto grau. d) Carcinoma do ducto salivar Respostas: Respostas:1. A2. D3. A4. B Adenocarcinoma sinonasal Os adenocarcinomas sinonasais podem ser do tipo glândula salivar ou não. Entre os carcinomas salivares, o Carcinoma adenóide cístico e o Adenoma pleomórfico são as neoplasias mais comuns que se originam nas glândulas seromucosas da região sinonasal. Entretanto, outras neoplasias salivares também podem ser observadas e, entre elas, o Carcinoma mucoepidermoide e o Carcinoma de ducto salivar.os Adenocarcinomas sinonasais não glândula salivar são subdivididos em: tipo intestinal (TI) e não tipo intestinal (não TI). O Adenocarcinoma sinonasal tipo intestinal ocorre mais em homens, no seio etmoidal e nariz quando relacionados ao trabalho com madeira dura ou mole e couro, enquanto que a forma esporádica tende a afetar mais mulheres e o seio maxilar. Microscopicamente apresentam aspectos semelhantes aos do adenoma e adenocarcinoma intestinais e podem, inclusive, conter células de Paneth e enterocromafins, vilosidades e até fibras musculares simulando a camada muscular da mucosa. São morfologicamente classificados em: Papilífero: constitui cerca de 20% dos tumores, apresenta arranjos papilífero (predominante) e tubular, atipias celulares leves e mitoses escassas. Colônicos: arquitetura túbulo-glandular, com maior pleomorfismo e figuras de mitose. Sólido: crescimento sólido e trabecular, com raros túbulos, pleomorfismo nuclear acentuado, nucléolos evidentes e frequentes mitoses. Mucinoso: pode apresentar-se sob dois subtipos: a) arranjo sólido-tubular contendo células mucoides, células em anel de sinete e estroma muco-mixóide e b) formado por glândulas dilatadas, distendidas por muco, o qual também se acumula no estroma, formando lagos mucinosos. Tipo misto os tumores contém uma mistura de dois ou mais dos tipos descritos anteriormente. O Adenocarcinoma sinonasal TI é positivo para citoqueratinas AE1-AE3, CK20 (70 a 90% dos casos), CK7 (40 a 90% dos casos), CDX2 e vilina. Como a morfologia e a imuno-histoquímica são semelhantes àquelas do adenocarcinoma originado no trato gastrointestinal deve-se sempre descartar metástase.adenocarcinoma sinonasal não TI: não são associados a fatores ocupacionais ou outro agente etiológico conhecido. São subdivididos em dois tipos morfológicos: Adenocarcinoma de baixo grau: ocorre numa larga faixa etária, de crianças a idosos, com predomínio em adultos, sítio preferencial no seio etmoidal. Microscopicamente apresenta crescimento glandular ou papilífero, as glândulas são uniformes, dispostas lado a lado, revestidas por uma única camada celular, com pleomorfismo leve a moderado e mitoses pouco frequentes. As variantes deste tumor são: adenocarcinomas papilífero, células claras e oncocítico. Adenocarcinoma de alto grau: ocorre principalmente em adultos, sítio preferencial no seio maxilar. Microscopicamente apresentam histologia heterogênea, pleomorfismo celular acentuado, frequentes mitoses, crescimento predominantemente sólido (porém pode também conter... (continua na próxima página)

17 glândulas e papilas) e focos de necrose.imuno-histoquímica: ambos os tipos de Adenocarcinoma sinonasal tipo não intestinal são positivos para CK7, porém são negativos para CK20 e CDX2. O Adenocarcinoma de baixo grau pode simular lesão benigna pela falta de pleomorfismo celular e mitoses, porém o arranjo complexo das glândulas (lado a lado) e o revestimento por uma única camada epitelial afastam lesões benignas, como o Papiloma schneideriano oncocítico.

18 Pergunta 2: Assinale a alternativa CORRETA: a) o Adenocarcinoma sinonasal do tipo intestinal é sempre bem diferenciado, com freqüentes células do tipo caliciforme e de Paneth. b) o Adenocarcinoma sinonasal não intestinal de baixo grau é morfologicamente semelhante ao Carcinoma mucoepidermóide de baixo grau. c) o Adenocarcinoma sinonasal não intestinal de alto grau é sinônimo de Carcinoma indiferenciado sinonasal. d) o Carcinoma do ducto salivar é uma neoplasia de alto grau que, embora acometa mais frequentemente a parótida, pode também ser observada em glândulas salivares menores. Respostas: Respostas:1. A2. D3. A4. B Adenocarcinoma sinonasal Os adenocarcinomas sinonasais podem ser do tipo glândula salivar ou não. Entre os carcinomas salivares, o Carcinoma adenóide cístico e o Adenoma pleomórfico são as neoplasias mais comuns que se originam nas glândulas seromucosas da região sinonasal. Entretanto, outras neoplasias salivares também podem ser observadas e, entre elas, o Carcinoma mucoepidermoide e o Carcinoma de ducto salivar.os Adenocarcinomas sinonasais não glândula salivar são subdivididos em: tipo intestinal (TI) e não tipo intestinal (não TI). O Adenocarcinoma sinonasal tipo intestinal ocorre mais em homens, no seio etmoidal e nariz quando relacionados ao trabalho com madeira dura ou mole e couro, enquanto que a forma esporádica tende a afetar mais mulheres e o seio maxilar. Microscopicamente apresentam aspectos semelhantes aos do adenoma e adenocarcinoma intestinais e podem, inclusive, conter células de Paneth e enterocromafins, vilosidades e até fibras musculares simulando a camada muscular da mucosa. São morfologicamente classificados em: Papilífero: constitui cerca de 20% dos tumores, apresenta arranjos papilífero (predominante) e tubular, atipias celulares leves e mitoses escassas. Colônicos: arquitetura túbulo-glandular, com maior pleomorfismo e figuras de mitose. Sólido: crescimento sólido e trabecular, com raros túbulos, pleomorfismo nuclear acentuado, nucléolos evidentes e frequentes mitoses. Mucinoso: pode apresentar-se sob dois subtipos: a) arranjo sólido-tubular contendo células mucoides, células em anel de sinete e estroma muco-mixóide e b) formado por glândulas dilatadas, distendidas por muco, o qual também se acumula no estroma, formando lagos mucinosos. Tipo misto os tumores contém uma mistura de dois ou mais dos tipos descritos anteriormente. O Adenocarcinoma sinonasal TI é positivo para citoqueratinas AE1-AE3, CK20 (70 a 90% dos casos), CK7 (40 a 90% dos casos), CDX2 e vilina. Como a morfologia e a imuno-histoquímica são semelhantes àquelas do adenocarcinoma originado no trato gastrointestinal deve-se sempre descartar metástase.adenocarcinoma sinonasal não TI: não são associados a fatores ocupacionais ou outro agente etiológico conhecido. São subdivididos em dois tipos morfológicos: Adenocarcinoma de baixo grau: ocorre numa larga faixa etária, de crianças a idosos, com predomínio em adultos, sítio preferencial no seio etmoidal. Microscopicamente apresenta crescimento glandular ou papilífero, as glândulas são uniformes, dispostas lado a lado, revestidas por uma única camada celular, com pleomorfismo leve a moderado e mitoses pouco frequentes. As variantes deste tumor são: adenocarcinomas papilífero, células claras e oncocítico. Adenocarcinoma de alto grau: ocorre principalmente em adultos, sítio preferencial no seio maxilar. Microscopicamente apresentam histologia heterogênea, pleomorfismo celular acentuado, frequentes mitoses, crescimento predominantemente sólido (porém pode também conter... (continua na próxima página)

19 glândulas e papilas) e focos de necrose.imuno-histoquímica: ambos os tipos de Adenocarcinoma sinonasal tipo não intestinal são positivos para CK7, porém são negativos para CK20 e CDX2. O Adenocarcinoma de baixo grau pode simular lesão benigna pela falta de pleomorfismo celular e mitoses, porém o arranjo complexo das glândulas (lado a lado) e o revestimento por uma única camada epitelial afastam lesões benignas, como o Papiloma schneideriano oncocítico.

20 Pergunta 3: Em relação aos carcinomas da região sinonasal, assinale a alternativa CORRETA: a) o Carcinoma adenóide cístico está entre as neoplasias malignas do tipo salivar que acomete a região sinonasal. b) os Carcinomas do tipo salivar que acometem a região sinonasal apresentam morfologia semelhante à sua contrapartida na glândula salivar maior, porém o perfil imuno-histoquímico mostra peculiaridades próprias da região. c) o Adenocarcinoma sinonasal do tipo intestinal, forma esporádica, tem forte associação com exposição à poeira de madeira dura e predominam em mulheres. d) o Hamartoma adenomatóide do tipo respiratório é lesão precursora do Adenocarcinoma sinonasal do tipo intestinal. Respostas: Respostas:1. A2. D3. A4. B Adenocarcinoma sinonasal Os adenocarcinomas sinonasais podem ser do tipo glândula salivar ou não. Entre os carcinomas salivares, o Carcinoma adenóide cístico e o Adenoma pleomórfico são as neoplasias mais comuns que se originam nas glândulas seromucosas da região sinonasal. Entretanto, outras neoplasias salivares também podem ser observadas e, entre elas, o Carcinoma mucoepidermoide e o Carcinoma de ducto salivar.os Adenocarcinomas sinonasais não glândula salivar são subdivididos em: tipo intestinal (TI) e não tipo intestinal (não TI). O Adenocarcinoma sinonasal tipo intestinal ocorre mais em homens, no seio etmoidal e nariz quando relacionados ao trabalho com madeira dura ou mole e couro, enquanto que a forma esporádica tende a afetar mais mulheres e o seio maxilar. Microscopicamente apresentam aspectos semelhantes aos do adenoma e adenocarcinoma intestinais e podem, inclusive, conter células de Paneth e enterocromafins, vilosidades e até fibras musculares simulando a camada muscular da mucosa. São morfologicamente classificados em: Papilífero: constitui cerca de 20% dos tumores, apresenta arranjos papilífero (predominante) e tubular, atipias celulares leves e mitoses escassas. Colônicos: arquitetura túbulo-glandular, com maior pleomorfismo e figuras de mitose. Sólido: crescimento sólido e trabecular, com raros túbulos, pleomorfismo nuclear acentuado, nucléolos evidentes e frequentes mitoses. Mucinoso: pode apresentar-se sob dois subtipos: a) arranjo sólido-tubular contendo células mucoides, células em anel de sinete e estroma muco-mixóide e b) formado por glândulas dilatadas, distendidas por muco, o qual também se acumula no estroma, formando lagos mucinosos. Tipo misto os tumores contém uma mistura de dois ou mais dos tipos descritos anteriormente. O Adenocarcinoma sinonasal TI é positivo para citoqueratinas AE1-AE3, CK20 (70 a 90% dos casos), CK7 (40 a 90% dos casos), CDX2 e vilina. Como a morfologia e a imuno-histoquímica são semelhantes àquelas do adenocarcinoma originado no trato gastrointestinal deve-se sempre descartar metástase.adenocarcinoma sinonasal não TI: não são associados a fatores ocupacionais ou outro agente etiológico conhecido. São subdivididos em dois tipos morfológicos: Adenocarcinoma de baixo grau: ocorre numa larga faixa etária, de crianças a idosos, com predomínio em adultos, sítio preferencial no seio etmoidal. Microscopicamente apresenta crescimento glandular ou papilífero, as glândulas são uniformes, dispostas lado a lado, revestidas por uma única camada celular, com pleomorfismo leve a moderado e mitoses pouco frequentes. As variantes deste tumor são: adenocarcinomas papilífero, células claras e oncocítico. Adenocarcinoma de alto grau: ocorre principalmente em adultos, sítio preferencial no seio maxilar. Microscopicamente apresentam histologia heterogênea, pleomorfismo celular acentuado, frequentes mitoses, crescimento predominantemente sólido (porém pode também conter... (continua na próxima página)

21 glândulas e papilas) e focos de necrose.imuno-histoquímica: ambos os tipos de Adenocarcinoma sinonasal tipo não intestinal são positivos para CK7, porém são negativos para CK20 e CDX2. O Adenocarcinoma de baixo grau pode simular lesão benigna pela falta de pleomorfismo celular e mitoses, porém o arranjo complexo das glândulas (lado a lado) e o revestimento por uma única camada epitelial afastam lesões benignas, como o Papiloma schneideriano oncocítico.

22 Pergunta 4: Assinale a alternativa CORRETA: a) o Adenocarcinoma sinonasal do tipo intestinal apresenta morfologia semelhante aos adenocarcinomas intestinais, mas, diferentemente destes, são CK20 e CDX2 negativos. b) o Adenocarcinoma sinonasal não intestinal de baixo grau é CK7 positivo e negativo para CK20 e CDX2. c) o Adenocarcinoma sinonasal não intestinal de baixo grau caracteriza-se pela ausência de atipias citológicas significantes, atividade mitótica muito baixa e todos são mucinosos, com células em anel de sinete. d) o Adenocarcinoma do tipo não intestinal de alto grau é relacionado ao vírus Epstein-Barr (EBV). Respostas: Respostas:1. A2. D3. A4. B Adenocarcinoma sinonasal Os adenocarcinomas sinonasais podem ser do tipo glândula salivar ou não. Entre os carcinomas salivares, o Carcinoma adenóide cístico e o Adenoma pleomórfico são as neoplasias mais comuns que se originam nas glândulas seromucosas da região sinonasal. Entretanto, outras neoplasias salivares também podem ser observadas e, entre elas, o Carcinoma mucoepidermoide e o Carcinoma de ducto salivar.os Adenocarcinomas sinonasais não glândula salivar são subdivididos em: tipo intestinal (TI) e não tipo intestinal (não TI). O Adenocarcinoma sinonasal tipo intestinal ocorre mais em homens, no seio etmoidal e nariz quando relacionados ao trabalho com madeira dura ou mole e couro, enquanto que a forma esporádica tende a afetar mais mulheres e o seio maxilar. Microscopicamente apresentam aspectos semelhantes aos do adenoma e adenocarcinoma intestinais e podem, inclusive, conter células de Paneth e enterocromafins, vilosidades e até fibras musculares simulando a camada muscular da mucosa. São morfologicamente classificados em: Papilífero: constitui cerca de 20% dos tumores, apresenta arranjos papilífero (predominante) e tubular, atipias celulares leves e mitoses escassas. Colônicos: arquitetura túbulo-glandular, com maior pleomorfismo e figuras de mitose. Sólido: crescimento sólido e trabecular, com raros túbulos, pleomorfismo nuclear acentuado, nucléolos evidentes e frequentes mitoses. Mucinoso: pode apresentar-se sob dois subtipos: a) arranjo sólido-tubular contendo células mucoides, células em anel de sinete e estroma muco-mixóide e b) formado por glândulas dilatadas, distendidas por muco, o qual também se acumula no estroma, formando lagos mucinosos. Tipo misto os tumores contém uma mistura de dois ou mais dos tipos descritos anteriormente. O Adenocarcinoma sinonasal TI é positivo para citoqueratinas AE1-AE3, CK20 (70 a 90% dos casos), CK7 (40 a 90% dos casos), CDX2 e vilina. Como a morfologia e a imuno-histoquímica são semelhantes àquelas do adenocarcinoma originado no trato gastrointestinal deve-se sempre descartar metástase.adenocarcinoma sinonasal não TI: não são associados a fatores ocupacionais ou outro agente etiológico conhecido. São subdivididos em dois tipos morfológicos: Adenocarcinoma de baixo grau: ocorre numa larga faixa etária, de crianças a idosos, com predomínio em adultos, sítio preferencial no seio etmoidal. Microscopicamente apresenta crescimento glandular ou papilífero, as glândulas são uniformes, dispostas lado a lado, revestidas por uma única camada celular, com pleomorfismo leve a moderado e mitoses pouco frequentes. As variantes deste tumor são: adenocarcinomas papilífero, células claras e oncocítico. Adenocarcinoma de alto grau: ocorre principalmente em adultos, sítio preferencial no seio maxilar. Microscopicamente apresentam histologia heterogênea, pleomorfismo celular acentuado, frequentes mitoses, crescimento predominantemente sólido (porém pode também conter... (continua na próxima página)

23 glândulas e papilas) e focos de necrose.imuno-histoquímica: ambos os tipos de Adenocarcinoma sinonasal tipo não intestinal são positivos para CK7, porém são negativos para CK20 e CDX2. O Adenocarcinoma de baixo grau pode simular lesão benigna pela falta de pleomorfismo celular e mitoses, porém o arranjo complexo das glândulas (lado a lado) e o revestimento por uma única camada epitelial afastam lesões benignas, como o Papiloma schneideriano oncocítico.

24 Caso 5 Paciente masculino, 64 anos, com historia de cefaléia e infarto do miocárdio recente. Ao exame físico, presença de esplenomegalia. Dados laboratoriais: hemoglobina: 21, Leucócitos: , Plaquetas: Pergunta 1: O melhor diagnóstico para o presente caso é: a) biópsia de medula óssea sem alterações patológicas evidentes. b) Mielofibrose primária. c) Trombocitopenia essencial. d) Policitemia vera. Respostas: 1. D 2. D 3. B 4. B O diagnóstico de Policitemia vera (PV) baseia-se em critérios maiores e menores:critérios maiores:hemoglobina superior a 18,5g/dl em homens e 16,5g/dl em mulheres Presença de JAK 2 V617F ou mutação funcionalmente semelhantecritérios menores: Medula óssea hipercelular para a idade com aumento das três linhagens celulares: eritroide, granulocítica e megacariocíticanível de eritropoetina sérica inferior à referencia normalformação in vitro de colônia eritróide endógenano presente caso, o aumento panmielóide da celularidade, favorece o diagnóstico de PV. A elevada celularidade para a idade de 64 anos, constitui uma alteração relevante excluindo a resposta A.Os achados que caracterizam as duas outras possibilidades, e que não se encontram no presente caso são:mielofibrose primária (MP): considerando a fase pré-fibrótica, sem aumento importante de fibras reticulínicas e sem colágeno, a celularidade é aumentada à custa de série granulocítica e com megacariócitos atípicos, estes últimos sendo a chave para o diagnóstico, na ausência ainda de fibrose.trombocitopenia essencial (TE): proliferação acentuada da série megacariocítica com formas gigantes e grandes com abundante citoplasma maduro e núcleos hiperlobulados. O sangue periférico destes pacientes exibe marcada trombocitose.

25 Pergunta 2: São critérios diagnósticos de Trombocitemia essencial todos, EXCETO: a) história de trombocitose crônica e sustentada. b) proliferação predominante da série megacariocítica. c) mutação de JAK2. d) estudo genético com: t(9;22). Respostas: 1. D 2. D 3. B 4. B Os critérios para o diagnóstico de TE estabelecidos pela OMS, 2008, incluem: 1. Trombocitemia sustentada; 2. Proliferação preferencial de megacariócitos na medula óssea, sem aumento significativo de serie eritroide e granulocítica;3. Falta de critérios da OMS para os diagnósticos de: PV, MP, Leucemia mieloide crônica com BCR-ABL1 ou síndrome mielodisplásica;4. Demonstração de JAK2 V617F ou outro marcador de clonalidade e, quando este não estiver presente, a falta de evidência de trombocitose reacional. Nenhuma mutação genética foi demonstrada que caracterize TE. A mutação do JAK2, encontrada em 40-50% dos pacientes não é exclusiva de TE, podendo ocorrer também em Policitemia vera (PV) e Mielofibrose primária (MP). Quando ocorre em casos com trombocitose permite excluir trombocitemia reacional.

26 Pergunta 3: São achados da medula óssea em pacientes com Policitemia Vera. Assinale a alternativa INCORRETA: a) hipercelularidade inclusive de espaços subcorticais, usualmente pouco celulares. b) atipia citológica acentuada de megacariócitos. c) panmielose (aumento da celularidade envolvendo as três linhagens celulares). d) aumento não obrigatório, mas presente em alguns casos, de fibras reticulínicas. Respostas: 1. D 2. D 3. B 4. B Embora alguns núcleos de megacariócitos possam parecer discretamente anormais, a atipia significativa desta linhagem celular não está presente em medulas de PV. A atipia de megacariócitos sugere outras possibilidades, tais como: Leucemia mieloide crônica, Mielodisplasia, e Leucemia megacarioblásica.

27 Pergunta 4: Assinale a alternativa CORRETA: a) a DBPOC (doença broncopulmonar obstrutiva crônica) está relacionada a Policitemia vera primária por induzir uma elevação na produção de eritropoetina. b) a mutação JAK 2, encontrada em pacientes com Policitemia vera, pode ser também encontrada em outras neoplasias mieloproliferativas, tais como: Trombocitemia essencial e Mielofibrose primária. c) a mutação JAK 2 é muito utilizada no diagnóstico diferencial entre Policitemia vera primária e secundária, não estando presente na última. A presença desta mutação é patognomônica para o diagnostico de Policitemia vera. d) a elevada dosagem sérica de eritropoietina constitui critério menor em favor do diagnostico de Policitemia vera. Respostas: 1. D 2. D 3. B 4. B A mutação do JAK2 ocorre em mais de 95 % dos pacientes com PV. É uma mutação da stem-cell, e por isto estará presente em células de todas as linhagens medulares. Nenhuma alteração genética especifica de PV foi até agora identificada. A alteração JAK 2 pode ser encontrada, ainda que em menor freqüência, em neoplasias mieloproliferativas tais como: Mielofibrose essencial e Trombocitemia essencial.

28 Caso 6 Paciente feminina, 20 anos, apresentando dor de longa data na região sacral, com lesão expansiva observada na tomografia computadorizada. Pergunta 1: O melhor diagnóstico para o presente caso é: a) Osteoma osteóide. b) Tumor de células gigantes do osso. c) Osteoblastoma. d) Osteossarcoma. Respostas: 1. C 2. D 3. C 4. D O melhor diagnóstico para o caso é Osteoblastoma. Trata-se de uma neoplasia benigna, formadora de osso, que possui muita similaridade morfológica com o Osteoma osteóide, sendo chamada de Osteoma osteoide gigante. É um tumor raro, que acomete mais frequentemente crianças e adolescentes, sendo que aproximadamente 80% dos casos se manifesta nas primeiras três décadas de vida. Acomete mais homens que mulheres, numa relação de 2:1. Os sítios mais comuns de envolvimento são a coluna vertebral, ossos longos e mandíbula, porém qualquer osso pode, virtualmente, apresentar a neoplasia. Os achados radiológicos variam conforme o osso acometido, em geral havendo esclerose na periferia da lesão com centro radiolucente. Os limites tendem a ser bem definidos e os contornos regulares, porém há relatos de que em mais ou menos 17% dos casos as margens da lesão são indistintas. Na mandíbula, o Osteoblastoma produz uma imagem de uma massa mineralizante bem demarcada que circunda a raiz do dente. O quadro histopatológico se caracteriza por formação óssea em trabéculas delgadas e osteoide, circundadas uniformemente por osteoblastos, raramente formando grupamentos, aspecto poligonal e núcleo bem definido, com nucléolo visível. As atipias nucleares, quando presentes, são hipercromasia e multinucleação de aspeto degenerativo, sem atividade mitótica evidente. Pode haver lençóis de matriz calcificada que se irradiam do centro da lesão. Osso azul espiculado (osso imaturo irregular e densamente calcificado), como no osteossarcoma, pode ser encontrado em 1/5 dos casos. Osteoblastos grandes e epitelióides podem ser vistos, mas são incomuns. Uma pequena porção dos osteoblastomas tem crescimento multifocal. A neoplasia tem crescimento expansivo e não invade ou permeia o tecido ósseo adjacente, sendo este um dos aspectos mais importantes na diferenciação com o Osteossarcoma, uma vez que ambos podem ter aspectos morfológicos semelhantes, principalmente com o Osteossarcoma bem diferenciado. O Osteoblastoma tem bom prognóstico e geralmente é tratado com curetagem local, sendo a recidiva incomum. Radio e quimioterapia não estão indicados.

29 Pergunta 2: Essas duas neoplasias incidem na mesma faixa etária, exibem quadro histopatológico semelhante, sendo que o diferencial principal entre ambas é o tamanho da área de atividade formadora de osso ( nidus ). Escolha a alternativa CORRETA que contenha os diferenciais mencionados. a) Osteoblastoma e Osteossarcoma. b) Osteoma osteóide e Osteossarcoma. c) Tumor de células gigantes e Osteoma osteóide. d) Osteoma osteóide e Osteoblastoma. Respostas: 1. C 2. D 3. C 4. D O melhor diagnóstico para o caso é Osteoblastoma. Trata-se de uma neoplasia benigna, formadora de osso, que possui muita similaridade morfológica com o Osteoma osteóide, sendo chamada de Osteoma osteoide gigante. É um tumor raro, que acomete mais frequentemente crianças e adolescentes, sendo que aproximadamente 80% dos casos se manifesta nas primeiras três décadas de vida. Acomete mais homens que mulheres, numa relação de 2:1. Os sítios mais comuns de envolvimento são a coluna vertebral, ossos longos e mandíbula, porém qualquer osso pode, virtualmente, apresentar a neoplasia. Os achados radiológicos variam conforme o osso acometido, em geral havendo esclerose na periferia da lesão com centro radiolucente. Os limites tendem a ser bem definidos e os contornos regulares, porém há relatos de que em mais ou menos 17% dos casos as margens da lesão são indistintas. Na mandíbula, o Osteoblastoma produz uma imagem de uma massa mineralizante bem demarcada que circunda a raiz do dente. O quadro histopatológico se caracteriza por formação óssea em trabéculas delgadas e osteoide, circundadas uniformemente por osteoblastos, raramente formando grupamentos, aspecto poligonal e núcleo bem definido, com nucléolo visível. As atipias nucleares, quando presentes, são hipercromasia e multinucleação de aspeto degenerativo, sem atividade mitótica evidente. Pode haver lençóis de matriz calcificada que se irradiam do centro da lesão. Osso azul espiculado (osso imaturo irregular e densamente calcificado), como no osteossarcoma, pode ser encontrado em 1/5 dos casos. Osteoblastos grandes e epitelióides podem ser vistos, mas são incomuns. Uma pequena porção dos osteoblastomas tem crescimento multifocal. A neoplasia tem crescimento expansivo e não invade ou permeia o tecido ósseo adjacente, sendo este um dos aspectos mais importantes na diferenciação com o Osteossarcoma, uma vez que ambos podem ter aspectos morfológicos semelhantes, principalmente com o Osteossarcoma bem diferenciado. O Osteoblastoma tem bom prognóstico e geralmente é tratado com curetagem local, sendo a recidiva incomum. Radio e quimioterapia não estão indicados.

30 Pergunta 3: Neoplasia com formação óssea em trabéculas delgadas e osteoide, circundadas uniformemente por osteoblastos, raramente formando grupamentos, aspecto poligonal e núcleo bem definido, com nucléolo visível. Quando presentes, as atipias nucleares são caracterizadas por hipercromasia e multinucleação de aspeto degenerativo, sem atividade mitótica evidente. Qual dos abaixo corresponde ao quadro morfológico acima descrito: a) Osteoma osteóide. b) Tumor de células gigantes do osso. c) Osteoblastoma. d) Osteossarcoma. Respostas: 1. C 2. D 3. C 4. D O melhor diagnóstico para o caso é Osteoblastoma. Trata-se de uma neoplasia benigna, formadora de osso, que possui muita similaridade morfológica com o Osteoma osteóide, sendo chamada de Osteoma osteoide gigante. É um tumor raro, que acomete mais frequentemente crianças e adolescentes, sendo que aproximadamente 80% dos casos se manifesta nas primeiras três décadas de vida. Acomete mais homens que mulheres, numa relação de 2:1. Os sítios mais comuns de envolvimento são a coluna vertebral, ossos longos e mandíbula, porém qualquer osso pode, virtualmente, apresentar a neoplasia. Os achados radiológicos variam conforme o osso acometido, em geral havendo esclerose na periferia da lesão com centro radiolucente. Os limites tendem a ser bem definidos e os contornos regulares, porém há relatos de que em mais ou menos 17% dos casos as margens da lesão são indistintas. Na mandíbula, o Osteoblastoma produz uma imagem de uma massa mineralizante bem demarcada que circunda a raiz do dente. O quadro histopatológico se caracteriza por formação óssea em trabéculas delgadas e osteoide, circundadas uniformemente por osteoblastos, raramente formando grupamentos, aspecto poligonal e núcleo bem definido, com nucléolo visível. As atipias nucleares, quando presentes, são hipercromasia e multinucleação de aspeto degenerativo, sem atividade mitótica evidente. Pode haver lençóis de matriz calcificada que se irradiam do centro da lesão. Osso azul espiculado (osso imaturo irregular e densamente calcificado), como no osteossarcoma, pode ser encontrado em 1/5 dos casos. Osteoblastos grandes e epitelióides podem ser vistos, mas são incomuns. Uma pequena porção dos osteoblastomas tem crescimento multifocal. A neoplasia tem crescimento expansivo e não invade ou permeia o tecido ósseo adjacente, sendo este um dos aspectos mais importantes na diferenciação com o Osteossarcoma, uma vez que ambos podem ter aspectos morfológicos semelhantes, principalmente com o Osteossarcoma bem diferenciado. O Osteoblastoma tem bom prognóstico e geralmente é tratado com curetagem local, sendo a recidiva incomum. Radio e quimioterapia não estão indicados.

GABARITO PROVA TEÓRICA QUESTÕES DISSERTATIVAS

GABARITO PROVA TEÓRICA QUESTÕES DISSERTATIVAS CONCURSO PARA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PATOLOGIA Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo SÃO PAULO/SP Departamento de Patologia, 1º andar, sala 1154 20 e 21 de MAIO DE 2016 GABARITO PROVA TEÓRICA

Leia mais

PICQ 2012. Questões. Edição 55

PICQ 2012. Questões. Edição 55 PICQ 2012 Questões Edição 55 Caso 1 Paciente do sexo masculino, 33 anos, apresentando lesões exantematosas disseminadas. Pergunta 1: O melhor diagnóstico para o presente caso é: a) Líquen plano. b) Dermatite

Leia mais

Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em

Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em diversas direções. Apresenta áreas de hialinização (áreas

Leia mais

DIAGNÓSTICO DE TUMORES DE MAMA: PARTE II

DIAGNÓSTICO DE TUMORES DE MAMA: PARTE II DIAGNÓSTICO DE TUMORES DE MAMA: PARTE II EXAME HISTOPATOLÓGICO O exame histopatológico de biópsias incisionais ou excisionais é o método de diagnóstico mais seguro. Além de facilitar a classificação da

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Tumores das Glândulas Salivares. Ubiranei Oliveira Silva

Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Tumores das Glândulas Salivares. Ubiranei Oliveira Silva Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Tumores das Glândulas Salivares Ubiranei Oliveira Silva 1. INTRODUÇÃO Glândulas salivares maiores / menores Embriologicamente: Tubuloacinares

Leia mais

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE EQUIPE MULTIDISCIPLINAR LOCAIS MAIS FREQUÊNTES DAS LESÕES PRECOCES Mashberg e Meyer LESÕES PRE- CANCEROSAS CAMPO DE CANCERIZAÇÃO FOCOS MÚLTIPLOS MAIOR PROBABILIDADE DE ALTERAÇÕES

Leia mais

Profª. Thais de A. Almeida

Profª. Thais de A. Almeida Profª. Thais de A. Almeida Acometimento inflamatório crônico do TGI Mulheres > homens Pacientes jovens (20-30 anos) Doença de Crohn Retocolite Ulcerativa Causa idiopática: Fatores genéticos; Resposta imunológica

Leia mais

Prova Objetiva Médico Anatomia Patológica

Prova Objetiva Médico Anatomia Patológica 01 Um homem de 52 anos de idade apresenta, há cinco meses, linfadenomegalia generalizada. O exame histopatológico do linfonodo mostra destruição da arquitetura, presença de população monomórfica de linfócitos

Leia mais

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se 4. RESULTADOS 4- RESULTADOS 4.1. Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar A partir das 20 horas p.i, na maioria dos animais inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente

Leia mais

Citopatologia I Aula 5

Citopatologia I Aula 5 Ciências Biomédicas Laboratoriais Citopatologia I Aula 5 2016/17 João Furtado jffurtado@ualg.pt Gab. 2.06 na ESSUAlg Sumário Alterações Benignas Metaplasia Hiperplasia células reserva Degeneração Inflamação

Leia mais

Citopatologia I Aula 7

Citopatologia I Aula 7 Ciências Biomédicas Laboratoriais Citopatologia I Aula 7 2016/17 João Furtado jffurtado@ualg.pt Gab. 2.06 na ESSUAlg Sumário Anomalias das células epiteliais Alteração de significado indeterminado não

Leia mais

e38 CAPÍTULO Atlas de Biópsias Hepáticas CAPÍTULO e38 Atlas de Biópsias Hepáticas Jules L. Dienstag Atul K. Bhan 38-1

e38 CAPÍTULO Atlas de Biópsias Hepáticas CAPÍTULO e38 Atlas de Biópsias Hepáticas Jules L. Dienstag Atul K. Bhan 38-1 CAPÍTULO e38 Jules L. Dienstag Atul K. Bhan CAPÍTULO e38 Figura e38.1 Hepatite aguda com inflamação lobular e turgência hepatocelular (H&E, ampliado 10x). Embora as características laboratoriais e clínicas

Leia mais

AULA PRÁTICA 17 - SISTEMA DIGESTÓRIO II -

AULA PRÁTICA 17 - SISTEMA DIGESTÓRIO II - AULA PRÁTICA 17 - SISTEMA DIGESTÓRIO II - LÂMINA Nº 42 - PASSAGEM PILORO-DUODENAL - HE Neste corte longitudinal observe em uma das extremidades o piloro gástrico e na outra, o início do duodeno. Examinando

Leia mais

Patologia da mama. [Business Plan]

Patologia da mama. [Business Plan] Patologia da mama [Business Plan] Maria João Martins Março 2014 Estudo macroscópico Tipos de abordagem diagnóstica/terapêutica Biópsias por agulha Por tumor Por microcalcificações Ressecção de galactóforos

Leia mais

Anatomia Patológica 2/3/2011 Esófago e Estômago

Anatomia Patológica 2/3/2011 Esófago e Estômago Anatomia Patológica 2/3/2011 Esófago e Estômago Classificação do carcinoma do esófago Carcinoma epidermóide Adenocarcionoma Carcinoma de células fusiformes - raro Carcinoma mucoepidermoide raro Classificação

Leia mais

Caso do mês Abril/2016 -A. Shenia Lauanna O. Rezende Bringel Médica residente (R3) Departamento de Anatomia Patológica

Caso do mês Abril/2016 -A. Shenia Lauanna O. Rezende Bringel Médica residente (R3) Departamento de Anatomia Patológica Caso do mês Abril/2016 -A Shenia Lauanna O. Rezende Bringel Médica residente (R3) Departamento de Anatomia Patológica História clínica Masculino, 64 anos, ex-tabagista, HIV-positivo e diabético insulino-dependente,

Leia mais

Aulas Pratico-Laboratoriais de Histologia Resumo das Lâminas

Aulas Pratico-Laboratoriais de Histologia Resumo das Lâminas Aulas Pratico-Laboratoriais de Histologia Resumo das Lâminas Vesícula Biliar Mucosa: -epitélio cilíndrico simples com microvilosidades -lâmina própria (tecido conjuntivo) Bexiga Mucosa: -epitélio estratificado

Leia mais

Lesões tumoriformes/tumores do tecido conjuntivo

Lesões tumoriformes/tumores do tecido conjuntivo Anatomia Patológica Tumores de Tecidos Moles 18/05/2011 Tumores do tecido adiposo Lipoma Lipossarcoma Lipoma Tumor de tecidos moles mais comum no adulto Localização subcutânea, mais nas extremidades proximais

Leia mais

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic

Leia mais

Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013

Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013 Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013 DEFINIÇÃO: - Proliferação neoplásica clonal de uma linhagem de células do sistema hematopoético Representam um grupo heterogêneo de desordens hematopoéticas malignas

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO 25/10/2016. Origem: mesoderma Constituição: Funções:

TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO 25/10/2016. Origem: mesoderma Constituição: Funções: TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO Origem: mesoderma Constituição: Diversos tipos de células Matriz extracelular: substância fundamental e fibras TECIDO CONJUNTIVO Funções: Sustentação estrutural Preenchimento

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV NEOPLASIAS Definições O neoplasma é uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é excessivo e não coordenado

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Doenças comuns no intestino: - Úlcera Duodenal: semelhante à gástrica; Sintomas: Dor epigástrica que alivia com os alimentos

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

NÓDULOS LINFÓIDES GRANDES: Aspéctos práticos para o diagnóstico

NÓDULOS LINFÓIDES GRANDES: Aspéctos práticos para o diagnóstico NÓDULOS LINFÓIDES GRANDES: Aspéctos práticos para o diagnóstico NÓDULOS LINFÓIDES GRANDES: Diagnósticos diferenciais principais Linfoma de Hodgkin nodular predominância linfocitária (N-LPHL) Linfoma de

Leia mais

Difusão por Ressonância Magnética

Difusão por Ressonância Magnética Difusão por Ressonância Magnética A difusão é definida basicamente como o movimento aleatório pelo qual as moléculas de um soluto migram em direção a um gradiente mais baixo de concentração da solução.

Leia mais

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL Prof. Dr. Pietro Mainenti Disciplina: Patologia Geral I II V conceitos básicos alterações celulares e

Leia mais

TECIDO EPITELIAL SEGUNDA PARTE

TECIDO EPITELIAL SEGUNDA PARTE TECIDO EPITELIAL SEGUNDA PARTE Prof : Cristiano Ricardo Jesse TIPOS DE EPITÉLIO - REVESTIMENTO CLASSIFICAÇÃO: Quanto a forma das células o epitélio estratificado (camada mais superficial) pode ser: - Pavimentoso

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jônatas Catunda de Freitas Fortaleza 2010 Lesões raras, acometendo principalmente mandíbula e maxila Quadro clínico

Leia mais

Sessão de Neuro- Oncologia

Sessão de Neuro- Oncologia Sessão de Neuro- Oncologia ,, 34 anos Final de 2009: Crises de ausência pelo menos uma vez por semana, por 20-30 segundos eu deixava de compreender o que a pessoa estava falando, inclusive o que eu falava.

Leia mais

LESÃO INTRA-EPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU (LSIL) NIC 1 - DL

LESÃO INTRA-EPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU (LSIL) NIC 1 - DL LESÃO INTRA-EPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU (LSIL) NIC 1 - DL Predominância de alterações discarióticas em células intermediárias e superficiais Aumento nuclear, variação na forma Bi/multinucleação Rabelo,S.H./UFG

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Prof. Cristiane Oliveira

TECIDO EPITELIAL. Prof. Cristiane Oliveira TECIDO EPITELIAL Prof. Cristiane Oliveira Tecido Epitelial CLASSIFICAÇÃO 1. : Revestimento externo do corpo e revestimento interno das cavidades dos órgãos 2. EPITÉLIO GLANDULAR Constitui as glândulas:

Leia mais

Os resultados das avaliações imunoistoquímicas encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5,6 e 7.

Os resultados das avaliações imunoistoquímicas encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5,6 e 7. Resultados 4. RESULTADOS As características clínicas referentes aos pacientes dimorfo reacionais não tratados e dimorfos em tratamento em reação reversa encontram-se nos quadros 1 e 2. Os resultados das

Leia mais

Investigação Laboratorial de LLA

Investigação Laboratorial de LLA Investigação Laboratorial de LLA Ana Paula Fadel RESUMO A leucemia linfóide aguda (LLA) é a doença que ocorre principalmente na infância em crianças de 2 e 10 anos correspondendo a 70% dos casos; em adultos

Leia mais

Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Fluminense

Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Fluminense Atlas de Histologia Tecidual Módulo I Sandra Iara Lopes Seixas Terezinha de Jesus SirotheauSirotheau-Corrêa Atlas de Histologia Tecidual Módulo I Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento

Leia mais

Índice. Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo, Tecido Cartilaginoso, Tecido Ósseo, Tecido Muscular e Tecido Nervoso.

Índice. Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo, Tecido Cartilaginoso, Tecido Ósseo, Tecido Muscular e Tecido Nervoso. Histologia Índice Monitoria Lâminas Histológicas 01 : Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo, Tecido Cartilaginoso, Tecido Ósseo, Tecido Muscular e Tecido Nervoso. Monitoria Lâminas Histológicas 02 : Órgãos

Leia mais

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome.

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Caso Clínico Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Apendicite.

Leia mais

Hematologia Clínica : bases fisiopatológicas

Hematologia Clínica : bases fisiopatológicas Para entender Hematologia: compartimento 1 = medula óssea ( MO), onde são produzidas as células sanguíneas compartimento 2 = sangue periférico (SP), onde circulam as células compartimento 3 = órgãos linfóides

Leia mais

Data da conclusão do laudo.:12/04/2019

Data da conclusão do laudo.:12/04/2019 1/3 Nome...: NICK MELO Prop...: MARIA LUCELIA PINTO MELO Especie...: CANINA Fone...: 32613987 Raça...: SHIH -TZU Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: MACHO Medico Vet..: KARINE DA SILVA Idade...: 8 Ano(s) CRMV...:

Leia mais

INTESTINO GROSSO 29/03/2017 INTESTINO GROSSO INTESTINO GROSSO. Ceco, cólon, reto e canal anal Ceco canino saca-rolha ; C

INTESTINO GROSSO 29/03/2017 INTESTINO GROSSO INTESTINO GROSSO. Ceco, cólon, reto e canal anal Ceco canino saca-rolha ; C PROFA. DRA. JULIANA PELOI VIDES Ceco, cólon, reto e canal anal Ceco canino saca-rolha ; C normalmente contém gás intraluminal Ceco felino difícil visualização, curto Cólon: Ascendente Transversa Descendente

Leia mais

Hiperplasia Fibromuscular Glandular da Próstata

Hiperplasia Fibromuscular Glandular da Próstata Hiperplasia Fibromuscular Glandular da Próstata 6.4.2011 Como todas as glândulas secretoras, temos células produtoras de secreção com células mioepiteliais localizadas a nível basal com função de propulsão

Leia mais

mielodisplasia doenças mieloproliferativas m i e l o f i b r o s e Crônicas : Policitemia Vera Agudas: LMC grânulo-megacariocítica

mielodisplasia doenças mieloproliferativas m i e l o f i b r o s e Crônicas : Policitemia Vera Agudas: LMC grânulo-megacariocítica Hemocentro Botucatu & Hospital Amaral Carvalho - Jaú Grupo Brasileiro -iatria UNESP Profª Drª Lígia Niero-Melo GB doenças mieloproliferativas Agudas: LMAs crise blástica de LMC mielodisplasia Crônicas

Leia mais

Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata.

Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata. Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata. Serviço de Medicina Nuclear e Imagem Molecular Hospital Universitário Antônio Pedro Universidade Federal Fluminense Autor Elisa Carla

Leia mais

Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas

Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas XX Congresso Brasileiro de Histotecnologia Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas Andressa Germano da Silva 02 de novembro de 2017 MinasCenter Belo Horizonte - MG Biópsias e Peças

Leia mais

1883 Cunhou o termo fagocitose

1883 Cunhou o termo fagocitose 1883 Cunhou o termo fagocitose Postulou para o macrófago um papel central na defesa inata do organismo contra a infecção Elie Metchnikoff O pai do macrófago Neoplasias histiocíticas ao longo do tempo Linfoma

Leia mais

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda - Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda ÓRGÃOS LINFÓIDES ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS: - Medula óssea - Timo ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS: - Linfonodos - Placas de Peyer - Tonsilas - Baço ÓRGÃO LINFÓIDE

Leia mais

Tecido Epitelial. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto

Tecido Epitelial. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Tecido Epitelial Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Tipos de epitélio Epitélio de revestimento Epitélio glandular Epitélio de revestimento Organizado em camadas que cobrem a superfície externa do corpo ou

Leia mais

Leucemias Agudas: 2. Anemia: na leucemia há sempre anemia, então esperamos encontrar valores diminuídos de hemoglobina, hematócrito e eritrócitos.

Leucemias Agudas: 2. Anemia: na leucemia há sempre anemia, então esperamos encontrar valores diminuídos de hemoglobina, hematócrito e eritrócitos. Leucemias Agudas: Leucemias são disfunções graves da hematopoese, consideradas neoplasias hematológicas, que resultam em grandes alterações na composição do sangue. Na maioria das leucemias, todo o hemograma

Leia mais

AULA PRÁTICA 02 TECIDOS EPITELIAIS: EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

AULA PRÁTICA 02 TECIDOS EPITELIAIS: EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO AULA PRÁTICA 02 TECIDOS EPITELIAIS: EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO A característica morfológica básica do tecido epitelial é a proximidade entre as células, indicando a ausência de substância intercelular (exceto

Leia mais

Tecido conjuntivo de preenchimento. Pele

Tecido conjuntivo de preenchimento. Pele Tecido conjuntivo de preenchimento Pele derme epiderme Pele papila dérmica crista epidérmica corte histológico da pele observado em microscopia de luz Camadas da Epiderme proliferação e diferenciação dos

Leia mais

LISTA DE LAMINÁRIO HISTOLÓGICO

LISTA DE LAMINÁRIO HISTOLÓGICO 2017 LISTA DE LAMINÁRIO HISTOLÓGICO Produzido por: Karen Chaves Maysa Resende Técnicas do laboratório 10/07/2017 Adrenal Cápsula, Zona glomerular, Zona fasciculada, Zona reticulada e Medular. Artéria de

Leia mais

Imagem da Semana: Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada (TC)

Imagem da Semana: Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada (TC) Imagem da Semana: Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada (TC) Imagem 01. Ultrassonografia de rins e vias biliares, evidenciando a bexiga. Imagem 02. Tomografia Computadorizada (TC) de abdome e pelve,

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA PERÍODO: Anatomia Patológica I Teórica Prática Total 5 36 12 54 PROFESSOR RESPONSÁVEL: Maria Auxiliadora Peixoto Peçanha

Leia mais

HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Epitelial. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Epitelial. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Epitelial Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur Absorção TECIDO EPITELIAL Funções Epitélios: intestinal, alveolar pulmonar, endotélio vascular, e epitélio

Leia mais

Sistema Digestório Disciplina Citologia e Histologia II. Docente: Sheila C. Ribeiro Setembro/2015

Sistema Digestório Disciplina Citologia e Histologia II. Docente: Sheila C. Ribeiro Setembro/2015 Sistema Digestório Disciplina Citologia e Histologia II Docente: Sheila C. Ribeiro Setembro/2015 Sistema Digestório de Ruminantes Definição Vegetais Fibrosos Volumosos Estômago Aglandular Estômago Glandular

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos ALTERAÇÕES DA COAGULAÇÃO Púrpuras (Trombocitopênica Imunológica): doença adquirida; os anticorpos destroem as plaquetas. Sintomas:

Leia mais

FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A HISTOLOGIA

FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A HISTOLOGIA FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A HISTOLOGIA Histologia Estuda os tecidos do corpo e como estes tecidos se organizam para constituir órgãos. Introdução

Leia mais

Sistema Linfático. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS

Sistema Linfático. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS Sistema Linfático Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS FUNÇÕES TECIDO LINFOIDE ÓRGÃOS LINFOIDES FUNÇÕES As células do sistema linfático protegem o organismo

Leia mais

Tecido Epitelial e Conjuntivo

Tecido Epitelial e Conjuntivo Tecido Epitelial e Conjuntivo Objetivos os estudantes deverão ser capazes de... - descrever as características (constituintes e sua organização) e funções gerais do epitélio de revestimento e do epitélio

Leia mais

Conjunto de células semelhantes e interdependentes. Condição básica da multicelularidade. Vantagens: aumento do tamanho, divisão de trabalho

Conjunto de células semelhantes e interdependentes. Condição básica da multicelularidade. Vantagens: aumento do tamanho, divisão de trabalho Conjunto de células semelhantes e interdependentes Condição básica da multicelularidade Vantagens: aumento do tamanho, divisão de trabalho Origens embrionárias dos tecidos animais: Ectoderme Mesoderme

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e Prof. Bruno Pires TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e do corpo. Isso ocorre pela presença de um conjunto de moléculas que conectam esse tecido aos outros, por meio da sua. Estruturalmente

Leia mais

Aula teórica: Hematopoese

Aula teórica: Hematopoese Aula teórica: Hematopoese MED, 2017 Elementos figurados do sangue periférico Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácias 4-5 milhões/ml Glóbulos brancos ou leucócitos 6-9 mil/ml Polimorfonucleares (granulócitos)

Leia mais

φ Fleury Stem cell Mastócitos Mieloblastos Linfócito pequeno Natural Killer (Grande linfócito granular) Hemácias Linfócito T Linfócito B Megacariócito

φ Fleury Stem cell Mastócitos Mieloblastos Linfócito pequeno Natural Killer (Grande linfócito granular) Hemácias Linfócito T Linfócito B Megacariócito Hemopoese Marcos Fleury mkfleury@ufrj.br Hematopoese É o processo de formação, maturação e liberação das células sanguíneas Eritropoese Leucopoese Trombopoese - Hemácias - Leucócitos - Plaquetas Tem como

Leia mais

Requisitos básicos. Nas regiões hematopoéticas, 50% do tecido medular é representado por gordura. O tecido hematopoético pode ocupar áreas de gordura.

Requisitos básicos. Nas regiões hematopoéticas, 50% do tecido medular é representado por gordura. O tecido hematopoético pode ocupar áreas de gordura. Hematopoese Requisitos básicos. 1. Stem cells (células tronco hematopoéticas). 2. Meio ambiente medular (fibroblastos, macrófagos e células endoteliais). 3. Fatores de crescimento (GM-CSF, Eritropoietina...)

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Professora Melissa Kayser

TECIDO EPITELIAL. Professora Melissa Kayser TECIDO EPITELIAL Professora Melissa Kayser Tecido Epitelial Introdução Tecido que reveste a superfície externa do corpo e as cavidades internas. Desempenha várias funções: Proteção do corpo (pele) Percepção

Leia mais

Tecidos do Corpo Humano

Tecidos do Corpo Humano Tecidos do Corpo Humano Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Nutrição, Fono_ 2018 Tecido Conjuntivo Constituído por um grupo de células com características diversificadas, imersas em matriz extracelular

Leia mais

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos:

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos: Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos: Autor principal: THIAGO Thiago AMÉRICO Fabiano Souza de MURAKAMI Carvalho Autores: THIAGO FABIANO SOUZA DE CARVALHO; LUCAS SANTOS

Leia mais

13ºEncontro do Núcleo de Especialidades Sociedade Brasileira de Patologia 23.jun.12. Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira

13ºEncontro do Núcleo de Especialidades Sociedade Brasileira de Patologia 23.jun.12. Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira 13ºEncontro do Núcleo de Especialidades Sociedade Brasileira de Patologia 23.jun.12 Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira Identificação: - Masculino, 56 anos, pardo, casado, natural

Leia mais

Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades pulmonares Cistos e cavidades pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definições Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência

Leia mais

Tecido Conjun,vo I: células. Patricia Coltri

Tecido Conjun,vo I: células. Patricia Coltri Tecido Conjun,vo I: células Patricia Coltri coltri@usp.br Nesta aula: Introdução ao tecido conjun,vo Funções Células (residentes e transitórias) Tecidos Tecidos Origem embriológica Mesoderma (folheto embrionário

Leia mais

1- hemácias dentro de um vaso sangüíneo 2- endotélio (epitélio simples pavimentoso)

1- hemácias dentro de um vaso sangüíneo 2- endotélio (epitélio simples pavimentoso) Fernando Salles - 2014 1 2 1- hemácias dentro de um vaso sangüíneo 2- endotélio (epitélio simples pavimentoso) Epitélio simples cúbico 1-Epitélio simples cilíndrico com céls caliciformes (cabeça de seta)

Leia mais

DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL

DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL INFLAMAÇÃO CRÔNICA PARTE 4 http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2013 INFLAMAÇÃO CRÔNICA Inflamação de duração prolongada na qual a inflamação

Leia mais

HISTOLOGIA Parte da biologia que estuda os tecidos Prof. Junior (www.apcbio.com.br)

HISTOLOGIA Parte da biologia que estuda os tecidos Prof. Junior (www.apcbio.com.br) HISTOLOGIA Parte da biologia que estuda os tecidos Prof. Junior (www.apcbio.com.br) Tipos de tecidos Tecido Epitelial TECIDO EPITELIAL Características: avascular, formado por células justapostas, com pouca

Leia mais

Sangue e Sistema Linfoide

Sangue e Sistema Linfoide Sangue e Sistema Linfoide Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Listar os componentes celulares (fração celular) e não celulares (fração fluida) do sangue e relatar sua morfologia e

Leia mais

PULPOPATIAS 30/08/2011

PULPOPATIAS 30/08/2011 Funções da polpa PULPOPATIAS Produtora Nutrição Sensorial Protetora Biologicamente, é a dentina que forma a maior parte do dente e mantém íntima relação com a polpa dental, da qual depende para sua formação

Leia mais

HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS

HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS TIPOS DE TECIDOS DO CORPO HUMANO O organismo humano é formado por quatro tipos básicos de tecidos: o epitelial, o conjuntivo, o muscular e o nervoso. Estes tecidos são formados

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Trato Gastrointestinal Esôfago Estômago Intestino Intestino Grosso Delgado Reto Fonte: www.google.com.br/imagens acessado em

Leia mais

Ingestão de cáusticos - avaliação de factores preditivos de gravidade. Ver PDF

Ingestão de cáusticos - avaliação de factores preditivos de gravidade. Ver PDF POSTERS I Ingestão de cáusticos - avaliação de factores preditivos de gravidade. Ver PDF Termocoagulação com argon plasma no tratamento da protopatia rádica hemorrágica. Ver PDF Perfil clínico, imagiológico

Leia mais

II.3 - Exemplos de Epitélios de Revestimento:

II.3 - Exemplos de Epitélios de Revestimento: Capítulo 1: Parte 2 1 II.3 - Exemplos de Epitélios de Revestimento: 1 - Epitélio Simples: são definidos como epitélios superficiais constituídos de uma única camada de células. São quase sempre encontrados

Leia mais

Nódulos e massas pulmonares

Nódulos e massas pulmonares Nódulos e massas pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP A) Nódulo pulmonar solitário 1 Definição O nódulo pulmonar solitário (NPS)

Leia mais

AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS LÂMINA Nº 91 - PELE GROSSA (PELE DE DEDO) - HE

AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS LÂMINA Nº 91 - PELE GROSSA (PELE DE DEDO) - HE AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS A pele ou tegumento cutâneo reveste externamente o corpo variando em cor e espessura nas diferentes regiões, assim como também na presença de pêlos, glândulas e unhas.

Leia mais

De acordo com a forma como estas glândulas liberam suas secreções para o corpo, podem ser classificadas em dois grandes grupos:

De acordo com a forma como estas glândulas liberam suas secreções para o corpo, podem ser classificadas em dois grandes grupos: TECIDO EPITELIAL GLANDULAR CLASSIFICAÇÃO De acordo com a forma como estas glândulas liberam suas secreções para o corpo, podem ser classificadas em dois grandes grupos: - a.glândulas exócrinas liberam

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Mulher de 82 anos de idade, com história de infarto do miocárdio, diabetes e doença vascular periférica, com quadro de dispneia e pancitopenia. A biópsia de medula óssea

Leia mais

Tecido linfóide associado a mucosas

Tecido linfóide associado a mucosas Tecido linfóide associado a mucosas (Mucosal Associated Lymphoid Tissue=MALT) MED, 2017 MALT Mucosa-associated lymphoid tissue Às vezes o MALT é subdividido em: GALT (gut-associated lymphoid tissue, incluindo

Leia mais

Pneumonias - Seminário. Caso 1

Pneumonias - Seminário. Caso 1 Pneumonias - Seminário Caso 1 Doente do género masculino, de 68 anos, com quadro de infecção das vias aéreas superiores. Posteriormente desenvolve tosse e expectoração purulenta, febre alta, resistente

Leia mais

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese Neoplasias Tópicos da Aula A. Neoplasia B. Carcinogênese C. Tipos de Neoplasia D. Características das Neoplasias E. Invasão e Metástase 2 Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese A. Neoplasia

Leia mais

HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS

HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS TIPOS DE TECIDOS DO CORPO HUMANO O organismo humano é formado por quatro tipos básicos de tecidos: o epitelial, o conjuntivo, o muscular e o nervoso. Estes tecidos são formados

Leia mais

AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES LÂMINA Nº 46 INTESTINO GROSSO - HE

AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES LÂMINA Nº 46 INTESTINO GROSSO - HE AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES As glândulas constituem o segundo tipo de tecido epitelial. Embora a secreção seja uma característica inerente ao citoplasma e, portanto toda

Leia mais

Intestino Delgado: Funções e porções: Mucosa aumento de superfície: Pregas: Vilosidades: Microvilosidades: Glândulas ou Criptas de Liberkuhn: Células absortivas: Célula caliciforme: Célula de Paneth: Células

Leia mais

LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE

LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE Pedro Pissarra, Rui Alves Costa, Luís Ferreira, Yessica Costa, Maria Conceição Sanches, Manuela Gonçalo, Filipe Caseiro Alves X Jornadas Temáticas

Leia mais

5 15% dos tumores renais Benigno > (2:1) Pico: 60 anos. Origem nas células dos ductos coletores Maioria assintomático Esporádicos

5 15% dos tumores renais Benigno > (2:1) Pico: 60 anos. Origem nas células dos ductos coletores Maioria assintomático Esporádicos Prof. Thais Almeida 5 15% dos tumores renais Benigno > (2:1) Pico: 60 anos Origem nas células dos ductos coletores Maioria assintomático Esporádicos Oncocitose: nódulo dominante Acastanhados a amarelados

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. Constituintes? - Matriz extracelular. - Substância Fundamental. - Células Residentes e Transitórias

TECIDO CONJUNTIVO. Constituintes? - Matriz extracelular. - Substância Fundamental. - Células Residentes e Transitórias TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO Constituintes? - Matriz extracelular - Substância Fundamental - Células Residentes e Transitórias Células do Tecido Conjuntivo 1. Residentes: estáveis, permanentes -

Leia mais

Tumores Malignos do Endométrio

Tumores Malignos do Endométrio Tumores Malignos do Endométrio Francisco José Candido dos Reis Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da F.M.R.P.U.S.P. Conteúdo Estrutura e fisiologia do endométrio Carcinogênese do endométrio Epidemiologia

Leia mais

Hematoscopia: O que deve ser reportado? Marcos Fleury

Hematoscopia: O que deve ser reportado? Marcos Fleury Hematoscopia: O que deve ser reportado? Marcos Fleury Recomendações do ICSH para a Padronização da Nomenclatura e da Graduação das Alterações Morfológicas no Sangue Periférico. Int J Lab Hematol. 2015

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: REVISÃO DE CONCEITO CITOMORFOLÓGICO PARA DIAGNÓSTICO DE ADENOCARCINOMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais