Representações do desejo A narrativa lésbica de Cassandra Rios

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1 Representações do desejo A narrativa lésbica de Cassandra Rios Nome dos autores: Hellyana Rocha e Silva; Maria da Glória de Castro Azevedo Hellyana Rocha e Silva 1 ; Maria da Glória de Castro Azevedo 2 ; (PIVIC) 1 Aluna do Curso de Letras; Campus de Porto Nacional; hellyanarocha@gmail.com PIVIC/UFT 2 Orientadora do Curso de Letras; Campus de Letras; gloriazevedo@mail.uft.edu.br RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo estudar a literatura de temática lésbica, a partir da análise da desconstrução e (re) construção do espaço concedido à sexualidade lesbiana, bem como as representações do desejo homoerótico nos romances Copacabana posto seis A madrasta (1972) e As traças (1975), de Cassandra Rios. A escolha pela literatura de temática lésbica deveu-se ao fato de se considerar que, historicamente, a lésbica foi sustentada como uma figura invisível tanto socialmente quanto na sua representação no campo literário. E a escritora lésbica tem sido mantida às margens de qualquer consagração por parte do cânone. Daí a importância dessa pesquisa que se justifica pela necessidade de se desconstruir as noções de sujeito estabelecidas pelas normas sociais dominantes e perpassa pela necessidade de se reescrever o espaço conferido à escritora lésbica dentro do cenário literário. Percebe-se, assim, a necessidade de uma literatura que abra espaço para outros discursos que façam um caminho diferente do pensamento patriarcal e, de maneira contrária ao que foi estabelecido, dê voz aos sujeitos marginalizados. Para tanto, considerou-se a teoria feminista e os estudos de gênero, tão importantes às discussões que pretendem repensar as assimetrias do sujeito feminino, tanto na literatura quanto na história, pois os estudos sobre a representação das minorias permitem também a discussão sobre a literatura de temática lésbica. Palavras-chave: Literatura de temática lésbica; desejo; sexualidade; feminismo. INTRODUÇÃO As conceituações sobre a sexualidade lésbica, no decorrer da história, revelam discursos que privilegiaram a heterossexualidade e tornaram a lésbica um ser apagado, inclusive, se essas conceituações forem comparadas à homossexualidade masculina. Nesse sentido, o olhar que se tem sobre a sexualidade lésbica parece feito pelas lentes da heterossexualidade compulsória, por meio da qual a lésbica é sistematicamente um desvio, já que a sociedade tende a considerar que todas as Página 1

2 pessoas, homens ou mulheres, possuem, enquanto sujeitos sexuais, apenas desejo ou interesse sexual pelo sexo oposto. A importância que o sujeito feminino tem para a teoria feminista e para a discussão de gênero permite repensar as assimetrias do sujeito feminino, tanto na literatura quanto na história, além de abrir caminhos para a discussão sobre os estudos acerca da literatura de temática lésbica. De certa forma, esses estudos assemelham-se às iniciais discussões a respeito da literatura escrita por mulheres, mesmo que em certas circunstâncias, o movimento feminista não tome para si as discussões sobre a homossexualidade feminina. Ainda assim, é importante considerar que o início das contestações feministas foi responsável por abrir espaço ao movimento de visibilidade lésbica travado por algumas feministas. Dessa forma, no mesmo caminho por onde anda a afirmação e o empoderamento da voz autoral feminina, caminha também um movimento que luta de forma desafiadora contra o silêncio e a invisibilidade impostos aos sujeitos homossexuais, por parte do pensamento patriarcalista e heterossexista dominante. Por isso a representação da imagem lésbica pela ótica da escritora lésbica, demonstra que a escritora assume um olhar sobre o sujeito homossexual diferente da perspectiva masculina que tem por finalidade normatizar e jogar às margens quem pretender falar o contrário do que lhes foi conferido. MATERIAL E MÉTODOS Embora os romances abram um leque de possibilidade de análise literária sobre a sobre a temática homossexual, principalmente a temática lésbica, nesta pesquisa, limitou-se a abordagem analítica para apenas dois temas que fazem parte da construção das personagens: o espaço e o desejo. No romance Copacabana posto seis A madrasta optou-se por falar sobre o espaço, pois no enredo as questões da sexualidade da personagem sofrem bastante influência do lugar no que diz respeito aos espaços concedidos ao homossexual. Já no romance As traças, optou-se pela temática do desejo, visto que dentro da obra há predominância na discussão desta temática e devido ela ser de grande importância para os estudos sobre a construção da sexualidade lésbica.. Por tratar-se de uma pesquisa teórica bibliográfica, inicialmente, foi feita a leitura das obras literárias, As traças e Copacabana posto seis A madrasta, e depois partiu-se para os estudos de textos para embasamento teórico. Por fim, observar-se-á, portanto, se o discurso produzido por Cassandra Rios e a construção de suas personagens retira a temática lésbica da Página 2

3 invisibilidade histórica a qual foi submetida e se tais representações afirmam ou reescrevem laços com a heterossexualidade compulsória. RESULTADOS E DISCUSSÃO Como averiguou-se no relatório parcial, durante o período em que a temática lésbica foi representada dentro da literatura escrita por homens, a personagem lésbica sempre esteve relacionada à papéis secundários e tratados com invisibilidade, ou seja, temática lésbica adquiria características de sexualidade inferior e como símbolo de preparação para algo maior: a relação heterossexual. Tais apontamentos, faz-se relacionar a literatura canônica como difusora de um pensamento a qual a heterossexualidade compulsória é o eixo central. Por conseguinte, o valor negativo dado literatura lésbica é apenas uma das muitas formas de opressão legitimada pelo o discurso heterossexista. Percebe-se, assim, a necessidade de uma literatura que abra espaço para outros discursos que façam um caminho diferente do pensamento patriarcal e, de maneira contrária ao que foi estabelecido, dê voz aos sujeitos marginalizados. A literatura lésbica, por sua vez, atua de modo a reescrever a história das minorias sexuais ao dar visibilidade aos homossexuais que viram ser retirados de si o direito a sua sexualidade. Nesse sentido, a escrita lésbica age em contramão ao cânone literário que deixa às margens toda e qualquer representação de sujeitos homossexuais como seres normais ou detentores de sexualidade legítima. Quanto à Cassandra Rios e a construção de suas personagens, ficou evidente o poder de fala que ambas possuem em relação à homossexualidade dentro do romance. Em Copacabana posto seis, há a representação de uma lésbica que, embora presa a determinados espaços que agem como locais de enclausuramento para tudo o que é considerado alheio à normalidade dos padrões dominantes, luta por sua identidade. Laura é uma mulher que tem seu lugar de fala e possui um discurso rico e contestador que reforça o seu empoderamento. Já no romance As traças, Rios cria uma personagem lésbica que subverte todos os ideais criados sobre a sexualidade da lésbica. Andréia é o sujeito de sua sexualidade, no sentido de não camuflar seus desejos pelo fato deles serem despertados por mulheres e não por homens. A naturalização do desejo criado por parte de Andréia reescreve a lésbica em um cenário dominado pela heterossexualidade compulsória. Se por um lado, Laura caminha na busca por conhecimento Página 3

4 sobre si, sua identidade e sexualidade, por outro lado, Andréia busca maneiras de vivenciar seus desejos e seu amor. As personagens diferem quanto ao debate sobre a homossexualidade. Enquanto Laura, mesmo sendo mais experiente, questiona sua sexualidade e procura entender os motivos de ser lésbica, Andréia por outro lado, não questiona a sexualidade, a personagem considera normal o sentimento que está dentro de si. Sob tal ponto, Laura representa o embate contra os convencionalismos forjados pelo falocentrismo e patriarcalismo, enquanto Andréia representa o rompimento da heterossexualidade compulsória a partir da naturalização de uma sexualidade considerada desviante. Nesse sentido, as personagens podem ser vistas como mulheres que operam ativamente em suas vidas, mesmo que uma morra, e a outra termine o romance como uma perturbada e viciada em remédios. Cassandra Rios não estaria criando um discurso tão importante quanto o que criou, se trouxesse às personagens finais felizes. Segundo Glória Azevedo (Em orientação de estudos), o trágico destino das duas personagens representa talvez o único destino possível às mulheres lésbicas da segunda metade do século XX, no Brasil. Um final feliz e possível não representaria a realidade histórica e cultural do país em relação à homossexualidade. Considera-se, por fim, que estudar a literatura de Cassandra Rios é uma maneira de resgatar e dar visibilidade à sua obra, além de ser uma das formas enfrentamento dos valores canônicos tão dominados pela heterossexualidade compulsória. A transgressão presente no texto de Cassandra Rios faz com que, de certo modo, suas discussões se comparem com as discursões feministas sobre o empoderamento da autoria feminina. Tanto o discurso de Cassandra Rios quanto os debates feministas são um modo de resistência e oposição ao discurso hegemônico masculino que retém para si o direito a voz e a vez. LITERATURA CITADA AZEVEDO, Maria da Glória de C. O interdito no ideal de nação: a lesbiana existe para a literatura brasileira? In: questões de gênero. Brasília: depto. de estudos de literatura brasileira contemporânea. Nº 32, julho/dezembro de 2008, p CANTALICE, Juviniano Gomes de. Configurações do homoerotismo feminino na obra As traças de Cassandra Rios. Campina Grande, p. Página 4

5 FACCO, Lúcia. As heroínas saem do armário: Literatura lésbica contemporânea.são Paulo: GLS, FERREIRA-JÚNIOR, Nelson Eliezer. Literatura, Identidade, Discurso e Poder: As fronteiras cambiantes da narratividade homoerótica. Revista Interdisciplinar, Ano 5, v. 10, jan-jun de 2010 ISSN / p FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade. V. 1: A vontade de Saber. 12ª Ed; Rio de Janeiro: Graal, A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, LIMA, Maria Isabel de C. Autobiografia: Gênero Feminino? Anais do VII Seminário Fazendo Gênero 28, 29 e 30 de agosto de 2006 PIOVEZAN, Adriane. Amor romântico x deleite dos sentidos: Cassandra Rios e a identidade homoerótica feminina na literatura ( ). Curitiba, p. QUEIROZ, Leandro Júnio Santos. A escrita travestida de desejo [manuscrito]: travestimento, identidade e homoerotismo em narrativas de Lúcio Cardoso / Leandro Júnio Santos Queiroz f. RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Trad. Carlos Guilherme do Valle. UFRN: Bagoas. N. 05, 2010, p RIOS, Cassandra. Copacabana posto seis. Rio de Janeiro: Record, As traças. São Paulo: Brasiliense, Mutreta. Rio de Janeiro: Mundo Musical, Maria Padilha. Rio de Janeiro: Record, ROSENFIELD, Kathrin. A homossexualidade na literatura. In: Homossexualidades, Cultura e política/ Célio Golin e Luis Gustavo Weiler (orgs). Porto Alegre: Sulina, SANTOS, Rick. Cassandra Rios e a literatura gay e lésbica surgida no Brasil. Niterói, v. 4, nº. 1, 2º. Sem. 2003, PP Apresentação crítica. In: As traças/ Cassandra Rios. São Paulo: Brasiliense, SOARES, Angélica. Gêneros Literários. 3. Ed. São Paulo: Ática, (Coleção Princípios) WITTIG, Monique. One not born a women, Feminist Issues. Vol 1, N 2, inverno de AGRADECIMENTOS Ao CNPq e à professora-orientadora, por todo o esforço e acompanhamento. Página 5

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