SIMPÓSIO: LITERATURAS AFRICANAS DE EXPRESSÃO PORTUGUESA: SUJEITO E IDENTIDADE COORDENADORA SILVIA HELENA PINTO NIEDERAUER

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1 SIMPÓSIO: LITERATURAS AFRICANAS DE EXPRESSÃO PORTUGUESA: SUJEITO E IDENTIDADE COORDENADORA SILVIA HELENA PINTO NIEDERAUER Os sujeitos na contemporaneidade e na pós-modernidade apresentam-se fragmentados, descolados e inclusos em contextos marcados pela marginalização e segregação social, nos quais a busca pela identidade é uma forma de procurar um espaço que possa abrigá-los. Expõem fissuras de seus contextos, sejam elas sociais, econômicas e políticas, além de sinalizarem suas desilusões e visões negativas acerca do futuro não promissor que os aprisiona a um movimento cíclico de perpetuar a miserabilidade de seu presente. Essa liquidez da vida do sujeito é representada em diversas de literaturas de contextos distintos, com as africanas. As literaturas africanas de expressão portuguesa pós década de 50 do século XX são marcadas pela presença de personagens que procuram se constituírem como sujeitos de si e, por extensão, da sociedade e que oportunizam a reflexão acerca da vulnerabilidade e exclusão a que os sujeitos estão acometidos em seus respectivos contextos. Considerando esses pressupostos, objetiva-se neste simpósio discutir a representação dos sujeitos nas narrativas das literaturas africanas lusófonas a partir da perspectiva da sociologia da literatura sob a ótica das relações entre literatura e história.

2 A figuração feminina em O fio das missangas, de Mia Couto SILVIA HELENA PINTO NIEDERAUER Em O FIO DAS MISSANGAS (2009), de Mia Couto, percebe-se francamente a construção de pedaços de vida de mulheres apagadas, sofridas, vivendo à margem do sistema vigente. É por meio da narrativa que essas mulheres encontram o espaço que lhes é devido, em uma tentativa de resgate de sua autoestima. Na aparente simplicidade de uma situação, as vozes narrativas femininas tecem suas agruras com sensibilidade. É justamente aí que a dor e o sofrimento ganham forma de redenção deste universo feminino (quase) anulado.

3 Sujeitos marginalizados na narrativa de Mia Couto EMANOELI BALLIN PICOLLOTO A literatura africana de expressão portuguesa do século XX, depois de superada a fase colonial (marcada por uma visão folclorista e exótica), alcança seu auge devido a sua quantidade, intensidade e aceitação do público. Surgido na terceira geração de escritores moçambicanos deste século, Mia Couto, enfoca, nas suas narrativas (contos e romances), uma busca identitária, seguida de memórias e imaginações de personagens que trazem representações da cultura popular e da história africana, assinalando também representações da marginalização em que o país vive. Considerando a produção de Mia Couto, este trabalho tem como corpus de análise os romances Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra e O último voo do flamingo. A pesquisa realizada nas obras, a partir do método da literatura comparada e do viés da sociologia da literatura, tem por objetivo mostrar como os textos literários apresentam sujeitos que representam segmentos sociais marginalizados no contexto da história recente de Moçambique. Os resultados mostram que os livros do escritor moçambicano, a partir de narrativas que relembram fatos do passado dos protagonistas, representam também a história recente do país, valendo-se para tanto de uma estrutura narrativa não linear e da prosa poética que permitem reconhecer os sujeitos moçambicanos e sua identidade na sua marginalidade bem como (re)pensar a própria nação no contexto pós-colonial.

4 Novas identidades para velhas personagens: a representação de sujeitos coutianos sob uma nova configuração espacial VANESSA FRITZEN O presente estudo procura investigar de que forma a literatura moçambicana contemporânea, cada vez mais alicerçada por modelos nacionais, representa a busca pela identidade dos sujeitos contemporâneos, tendo como corpus para análise o romance O último voo do flamingo (2000), de Mia Couto. A narrativa trata do período pós-guerra de Independência, quando a ONU ocupa a fictícia vila de Tizangara a fim de evitar os conflitos civis constantes. Os sujeitos da trama, após vivenciarem o turbulento período colonial para, logo em seguida, passarem a fazer parte do tão almejado período da conquista pela Independência, se veem inseridos num contexto de marginalização, segregação social e exclusão. A narração d O último voo do flamingo, construída a partir de um entrecruzamento de vozes, se mostra envolta por elementos que deixam transparecer a vida sofrida de um povo que teve seu território, em partes, transformado, em virtude de tantos conflitos, mas que busca resgatar as suas origens e tradições. A partir da leitura do romance, podem ser observados aspectos como o tom crítico, mas, ao mesmo tempo, utópico, bem como a fusão de elementos da modernidade com elementos das culturas fundadoras. Assim, para embasar a pesquisa, tomam-se por base, referenciais teóricos acerca de Teoria Literária, de Literatura Moçambicana, de pressupostos da História, e de conceitos de Memória.

5 Niketche: - uma história de poligamia, de Paulina Chiziane: a identidade feminina igualdade e diferença GABRIELA COLETTO Busca-se nesse trabalho o processo de construção de identidade feminina na obra Niketche: uma história de poligamia, de Paulina Chiziane: a identidade feminina - igualdade e diferença, nas malhas narrativas do texto literário. Por meio de pesquisa bibliográfica, de abordagem dialética, foi analisado o processo de construção das personagens femininas no texto ficcional e o enfraquecimento dos homens e da sociedade machista de Moçambique. Tal história parece ser uma analogia à colonização/imposição portuguesa frente à sociedade moçambicana e a tentativa dos sujeitos femininos de alcançarem a liberdade, também, da nação. Palavras-chave: Identidade feminina. História e ficção. Moçambique

6 Precisamos nós, sujeitos pós-modernos, aprender a rezar na era da técnica? LARA DA ROCHA CALLEGARI Procura-se nesse trabalho elucidar as características da contemporaneidade, bem como as facetas de um sujeito pós-moderno, psicotizado e fragmentado; através da literatura que como espelho prismático reflete as práticas sociais desse sujeito esquizofrênico e perpassa pelas transformações que o sujeito sofreu na transição entre modernidade/pós-modernidade. Através de uma pesquisa de cunho bibliográfico, foi analisada influência que o imediatismo e o capitalismo, bem como sua força motora, o consumismo, interferem nas relações socioculturais do homem pós-moderno no livro Aprender a Rezar na era da técnica de Gonçalo Tavares. A história é um simulacro da luta do sujeito pós-moderno com resquícios de modernidade, da luta entre o anseio pelo domínio da máquina e o descontrole da vida. O texto representa a transformação do sujeito em objeto, que como tal é ausente de sentimentos e não possui ligação emotiva com o outro. Palavras-chave: Sujeito pós-moderna. Pós-modernidade. Literatura pósmoderna. Contemporaneidade.

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