CRISTÃOS-NOVOS E A SOCIEDADE COLONIAL DE MINAS GERAIS SETECENTISTA 1

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1 CRISTÃOS-NOVOS E A SOCIEDADE COLONIAL DE MINAS GERAIS SETECENTISTA 1 RESUMO Franciany Cordeiro Gomes 2 Universidade Federal de Juiz de Fora A partir dos processos inquisitoriais de Ana do Vale, Manuel Nunes da Paz e Francisco Ferreira Isidoro, foram observadas algumas características dos cristãos-novos que viveram em Minas Gerais durante o século XVIII. Com estas informações foi feita uma tentativa de reconhecimento deste grupo em meio a esta sociedade, visando também evidenciar as características como um todo da população colonial que foram seus contemporâneos. PALAVRAS-CHAVE: Cristãos-novos, Minas colonial, Judeus. INTRODUÇÃO Ao analisar alguns dos processos constantes no site do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, mais especificamente, de Ana do Vale, Francisco Ferreira Isidoro e Manuel Nunes da Paz, surgiram alguns questionamentos sobre o comportamento do grupo de cristãos-novos presentes em Minas durante o século XVIII, em meio aquela sociedade tão singular. Inicialmente devem-se esclarecer alguns pontos para o melhor entendimento desse trabalho. O motivo do uso de apenas três indivíduos em meio a 34 nomes que aparecem referentes à inquisição em Minas Gerais, é por se tratar de um trabalho que inicia um levantamento de dados sobre este grupo para um posterior projeto monográfico, já que um número reduzido de processos a serem analisados torna a pesquisa mais didática, para o simples aprendizado de como se fazer uma pesquisa. A partir das informações obtidas dos processos leituras de referência foram usadas para complementar as informações e retirar dúvidas que apareceram durante a análise. Algumas das obras usadas serviram a titulo de referência para retirada e confirmação de informações destes indivíduos, já que alguns deles vieram a ser citados por autores como, José Gonçalves Salvador e Anita Novinsky. Outros foram utilizados para esclarecimento de 1 Este trabalho é o resultado de um desdobramento do projeto da Professora Doutora Carla Maria Carvalho de Almeida chamado, Nobres e principais desta terra: deslocamentos, estratégias sociais e perfil econômico dos homens ricos de Minas Gerais setecentista, financiado pela FAPEMIG. 2 Graduanda do curso de História noturno na Universidade Federal de Juiz de Fora, vinculada em um projeto de iniciação cientifica, bolsa concedida pela BIC/UFJF. 1

2 conceitos que apareciam no decorrer da leitura dos processos, e que aqui já aparecem interpretadas. Outro ponto a ser enfatizado se trata da própria fonte. Por serem processos inquisitoriais, as informações constantes dentro do processo provem de confissões forçadas, o que nos leva a ponderar a validade delas, mas não deixando de percebê-las como fonte importante de conhecimento sobre este respectivo grupo. A partir da idéia de micro-história sugerida pela autora Hebe Castro, no livro Domínios da História, organizado por Ciro Cardoso e Ronaldo Vainfas (CIRO & VAINFAS, 1997, pág. 53), este trabalho tenta desenvolver, a partir destes três indivíduos, uma visão de escala reduzida deste grupo, para posteriormente desenvolver uma analise mais ampla. É necessário inicialmente que seja feito um apanhado sobre a trajetória destes indivíduos em questão. Francisco Ferreira Isidoro, nascido em Freixo de Nemão bispado de Lamego, no reino de Castela, era filho de Manoel Vaz de Oliveira, tratante, e de Felipa Henriques de Oliveira, os dois pertencentes a famílias cristão-novas tradicionais. Passou pela cidade do Porto com estadia em casa de parentes e posteriormente foi para o Brasil, passando pela Bahia, pelo Rio de Janeiro e por fim em Minas, fixando morada na Vila do Carmo. Preso em 1726, com a idade de 41 anos, era solteiro e exercia a profissão de mineiro. Foi levado ao Auto-de-fé em 1728, por acusação de judaísmo, e condenado à abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo, e a penas e penitencias espirituais. Manuel Nunes da Paz era natural de Lombardes, também no reino de Castela, fixando moradia mais tarde com sua mulher, Maria Nunes, na cidade de Curralinho, em Minas Gerais. Filho de Diogo Nunes Henriques, que participou da Guerra dos Emboabas, e de Brites Henriques, era homem de negócio, sendo preso em 1727 aos 35 anos de idade. Acusado de judaísmo foi apresentado no auto-de-fé em 1729, sendo ali condenado à abjuração em forma, cárcere a arbítrio, penas e penitencias espirituais e instrução na fé. Ana do Vale foi presa em 1734, sob acusação de judaísmo. Levada ao auto-de-fé em 1735, foi condenada a confisco de bens, abjuração em forma, cárcere e habito penitencial a arbítrio e penitencias espirituais. 2

3 Filha dos cristãos-novos, Domingos Rodrigues Ramires, senhor de engenho, e de Ângela do Vale de Mesquita, tinha 26 anos e era solteira, natural da cidade do Rio de Janeiro e moradora em Minas Gerais da Cachoeira. Dentro dos processos inquisitoriais, alem de aparecerem informações sobre o processado e sua família na genealogia, dentre as confissões vários nomes e informações sobre estes aparecem. Neste trabalho os nomes constantes dentro dos três processos em questão foram levantados, e em seguida as informações relacionadas a eles, para poder, juntamente com os processados, fazer parte desta análise. Nestes respectivos processos, visa-se observar alguns aspectos de grande importância para o conhecimento deste grupo através das informações disponíveis. As atividades econômicas dos processados e dos indivíduos por eles citados, a trajetória terrestre e as estratégias de inclusão social nos dará um visão geral de como esses sujeitos se relacionavam entre o grupo e entre a sociedade na qual viviam. CRISTÃOS-NOVOS NA ECONOMIA O povo judeu presente em Portugal, sempre exerceu papel importante para a economia do reino. Inseridos nas mais diversas atividades, estes indivíduos se destacaram no ramo do comércio, como até hoje são conhecidos. Isso provém da defesa da Igreja pelo afastamento dos cristão-velhos destas atividades, já que elas eram baseadas na usura, pecado condenado por sua doutrina, o que deixou o campo para a livre exploração pelos judeus que não a tinham como pecado. Alem das atividades comerciais, o artesanato, cargos públicos, lavoura, trabalhos manuais diversos, dentre outros, também eram exercidos por eles. Com a descoberta do Novo Mundo, muitos deles se estabeleceram no Brasil em busca de melhores condições de vida, liberdade, desenvolvimento de seus negócios e ascensão social, que a eles era negado no reino pela sua impureza de sangue. Podemos perceber no decorrer dos três processos alguns pontos em comum. Grande parte dos indivíduos citados durante as confissões exerciam atividades econômicas importantes para a economia da colônia, como senhores de engenho, homens de negocio, tratantes, mineiros, e etc., que concedia a eles influencia social e status. Verificando cada processo individualmente pode-se notar que a profissão exercida pelo processado ou pela família dele, era a mesma de grande parte dos por ele citados, como é 3

4 o caso do processo de Manuel Nunes da Paz, que era homem de negócio e dentro de seu circulo de acusados cerca de 70% tinham a mesma atividade, mostrando assim, de certa forma, que seu grupo religioso também fazia parte de seu grupo de relações econômicas. 3 Mas não só de atividades enriquecedoras os cristãos-novos em Minas sobreviveram. Isso pode ser observado no processo de Francisco Ferreira Isidoro, quando, em seu inventário, citou um carpinteiro que a ele devia dinheiro. Inseridos em diversas áreas, estes indivíduos possuíam grande participação e influência nesta sociedade, interferindo nos aspectos mais simples aos mais complexos de sua organização e manutenção. A presença de indivíduos citados pelos processados dentro do meio político, como escrivãos, senhores de engenho, que possuíam voz de mando dentro da elite política, sem falar em indivíduos de grosso trato 4, faziam com que este grupo, através de seu poder econômico, fortalecesse seus interesses dentro do seio político, tanto de sua região, como de lugares mais afastados, mas que mantinham influencia por este contato religioso próximo, que os cristãos-novos mantinham entre si por causa de sua crença. Por esta coesão, o grupo religioso dos cristãos-novos, exercia influencia política e econômica forte em lugares dispersos na capitania das Minas quanto no resto da colônia, pois, ao observar a localização de parte dos indivíduos relatados, pode-se perceber que estes possuíam moradia em locais distantes da origem dos processados, como é o caso de Manuel Nunes da Paz, que por várias vezes cita visitas e cerimônias realizadas na Bahia, no Rio de Janeiro e em outras regiões de Minas Gerais. Este contato proporcionava negócios de grande escala e de localização diversificada, com trocas comerciais de extrema importância para o cenário econômico da colônia. Vale ressaltar também o contato próximo com amigos da mesma nação 5 que viviam no reino, alem de parentes, que também proporcionava a estes sujeitos oportunidades de contatos econômicos diversos. ORIGEM E TRAGETÓRIA 3 A situação de Ana do Vale deve ser enfatizada pelo fato de na descrição de seu processo ela aparecer como tratante, mas no decorrer do documento, em nenhum momento ela é vinculada a alguma atividade, sendo declarada como dependente de seu pai, que era senhor de engenho, por isso, em seu caso, a profissão levada em analise foi a de seu pai, como predominante na família. 4 O termo grosso trato está sendo usado para se referir aos indivíduos com grandes fortunas. 5 Esta citação foi transcrita literalmente do processo de Francisco Ferreira Isidoro. 4

5 Ao analisar a origem e trajetória destes indivíduos, vários pontos sobre os costumes e características daquela sociedade vêm à tona. Nos três processos a esmagadora maioria possuía origem fora da colônia, muitas vezes no reino de Portugal, mas como exemplo dos próprios processados Manuel Nunes da Paz e Francisco Ferreira Isidoro, alguns eram naturais de outros reinos como o de Castela. Esta origem estrangeira à colônia não era singularidade dos cristãos-novos, isso ocorria com grande parte da elite daquele local, composta essencialmente por portugueses. Grande parte deles possui um histórico de migrações por várias partes do reino e da colônia. Francisco Isidoro é um grande exemplo, já que nasceu no reino de Castela, migrou para o reino de Portugal, passando mais tarde para a colônia, e dentro dela passando pela Bahia, Rio de Janeiro e, por fim, Minas Gerais. A migração era fato recorrente entre este grupo como um todo, não só pela busca de melhores condições de vida, mas também levados pela necessidade decorrente de sua atividade econômica. Ela também não foi exclusividade deste grupo, já que este tipo de trajetória é de muito conhecido entre os moradores da colônia como um todo. O fato de narrarem durante as confissões sua passagem por várias localidades diferentes também vem reforçar este argumento, sem falar na existência de duas moradias de referencia para algumas dessas famílias, como podemos observar no caso de Ana do Vale, que possuía moradia fixa ao mesmo tempo no Rio de Janeiro e em Minas, por causa do engenho de seu pai. Esta troca financeira, de informações, e em alguns casos, até genética, mostra a grande importância destes sujeitos para o meio social da colônia brasileira. UNIFICAÇÃO E COESÃO DO GRUPO CRISTÃO-NOVO Outro aspecto observado durante a leitura dos processos destes três indivíduos foi a presença repetida de alguns nomes em dois ou nos tres documentos. Sujeitos como Gaspar Henriques, Francisco Ferreira Isidro 6, Diogo D Ávila, Manuel Nunes Bernar, Miguel da Cruz, dentre outros, são várias vezes citados por eles. A partir disso podemos dizer que, de certa forma, que o círculo de convivência dos cristãos-novos, era praticamente o mesmo, podendo existir, é claro, ramificações diferentes, 6 Vale ressaltar que este sujeito não é a mesma pessoa de Francisco Ferreira Isidoro, os nomes são parecidos, somente com diferença no último sobrenome, mesmo assim, muito próximos, o que pode ocasionar possíveis confusões. 5

6 mas estas ramificações mantinham relações entre si, mostrando assim a coesão e proximidade que estes indivíduos possuíam, aspecto muito enfatizado anteriormente. ESTRATÉGIAS SOCIAIS: CASAMENTOS NO GRUPO CRISTÃO-NOVO A relação coesa desse grupo não se fecha nos campos da economia e religião, ela se dissemina para a organização e formação das famílias. Pode-se ver com certa facilidade que muitas das famílias citadas são parentes, ou melhor, provém de um mesmo tronco familiar. Exemplo claro disso acontece na família de Ana do Vale, pois seu tio paterno José Ramires da Costa casou-se com sua tia materna Isabel Gomes da Costa. Também é observado com Manuel Nunes da Paz que era casado com sua prima Maria Nunes, filha de seu tio paterno Antônio Nunes. Este tipo de costume de enlaçar famílias próximas era fato comum na sociedade colonial brasileira, já que este tipo de ação era usado como estratégia social de acumulação e manutenção de bens, inserção e ascensão social (ALMEIDA & OLIVEIRA (org.), 2006, pág ) 7. Por estar presente neste meio cultural e fazer parte dele, os cristãos-novos usaram a seu favor estes tipos de estratégia para, principalmente, se incluir na elite, pois, por ter o impedimento de sua impureza de sangue, usar de meios que lhe proporcionassem contatos próximos com esta elite, que tanto o excluía, através da família, muitas vezes tradicional, da noiva, tornava sua convivência e acesso a alguns fatores mais facilitado. A miscigenação, se podemos chamar assim, entre cristão-velhos e novos também é fator de estratégia social que estes indivíduos usufruíam para seu melhor convívio com a sociedade em sua volta. Por diversas vezes aparecem nos documentos algumas referencias após o nome do individuo como a seguinte: meio x.n ou parte x.n. Estas referências querem dizer que esse sujeito em questão era fruto de uma mistura entre cristão-velhos e novos. Este tipo de atitude revela a maneira como este cristão-novo, ao chegar à colônia, ou mesmo ainda no reino, fazia para limpar seu nome, ou melhor, como ele usava da estratégia do casamento para diminuir suas dificuldades de sobrevivência e ascensão dentro de seu grupo social. 7 Esta conclusão foi retirada após a leitura de todo o texto da Professora Doutora Carla Maria Carvalho de Almeida trajetórias imperiais: imigração e sistema de casamentos entre a elite mineira setecentista, presente no livro Nomes e Números, alternativas metodológicas para a história econômica e social, com referência citada acima. 6

7 Alem do que anteriormente já foi explicitado sobre este tipo de estratégia, os benefícios não eram aproveitados somente pelo individuo, mas também pelos seus descendentes, que irão ter mais facilidades quanto a estes problemas enfrentados pelos cristãos-novos. CONCLUSÃO A partir dos diversos pontos tratados anteriormente no decorrer do trabalho podemos traçar um perfil sobre estes indivíduos, de uma forma bem generalizada, já que a pesquisa ainda se mostra bastante limitada. Estes sujeitos formaram um grupo singular dentro da sociedade colonial brasileira, mais especificamente em Minas Gerais, já que os indivíduos em questão pertencem a esta, ainda, capitania. Foram essenciais para o povoamento, desenvolvimento e manutenção desta sociedade, compondo-a dentre suas diversas partes e formas. Atuantes dentro dela, mostraram através de suas atividades econômicas e costumes seu grande papel e importância, dinamizando-a e transformando-a, já que por várias vezes os cristãos-novos quebraram barreiras que antes eram intransponíveis. Diante da maior facilidade de formação, ascensão, acesso e mudança de estado social na colônia, um grande número deles viera para o Brasil em busca de tudo que não poderiam ter no reino, pois sua ascendência cristão-nova, inicialmente não contava como obstáculo, por isso sua maioria possuía origem externa. Formavam, através do contato religioso, um grupo forte e de influência, devido sua proximidade e coesão. Este grupo se reunia ocultamente, já que sua exposição resultaria em processos inquisitoriais diante da perseguição afoita contra eles. Em seus encontros secretos, alem de professarem e fortalecerem a crença deixada por seus antepassados, contatos econômicos, trocas de informações e ajudas mútuas, sem falar na formação de uma opinião própria e de traçarem interesses comuns, onde os mais influentes do grupo fariam o que estivesse em seu alcance para atendê-los, aconteciam. Por esta proximidade o grupo acabava por se unificar através de casamentos entre as famílias que o compunha. A relação que estes indivíduos mantinham não se limitava ao grupo religioso. Como estavam dispersos entre as várias partes da sociedade, desde as classes mais pobres as mais 7

8 abastadas, mantendo contato continuo no dia-dia, tanto com os setores privilegiados como com os discriminados, os cristãos-novos se fundiram com certa facilidade ao povo colono. Para essa inclusão eles usufruiram de meios mais fáceis, como é o caso dos casamentos deles com componentes de famílias já a muito estabelecidas na colônia, e por muitas vezes pertencentes à classe privilegiada dos cristãos-velhos, o que os aproximava do circuito de poder e proporcionava ascensão rápida, algumas vezes, e acesso a áreas restritas para sua impureza, como cargos públicos ou de status. Sua influencia social provinha de várias fontes, que eram estrategicamente usadas por eles de acordo com suas necessidades. Sua relação direta com vários setores sociais, bens acumulados, cargos de importância, amizades convenientes, e o próprio pertencimento a este grupo religioso secreto, que os dava certa vantagem, garantia a eles esta influencia. Em decorrência dela vários destes indivíduos deixaram sua marca dentro da história de nosso estado, como de nosso país. Era um grupo dinâmico por sua grande diversidade de atividades econômicas, mas também por seu grande transito territorial. Sua constante migração dentro e fora da colônia os proporcionava, alem de novas informações e vantagens comerciais, a oportunidade de vincularem-se com cada vez mais pessoas, e tornar suas atividades econômicas e pessoais mais eficientes. Mas deve-se enfatizar que estes indivíduos não se localizam foram da sociedade colonial, enfrentando nela seus obstáculos, transpondo-os algumas vezes, mas acima de tudo absorvendo a cultura e compondo-a. Varias destas características colocadas acima como especificas deste grupo em questão são comuns ao resto desta sociedade, sendo ai reflexo dela e também resultado. Apesar da grande perseguição sofrida durante um longo período na colônia, vários cristão-novos não foram afetados de forma direta pela inquisição, muitos deles nunca foram processados nem sequer denunciados, vivendo de forma normal dentro dos limites da colônia, como podemos ver durante a trajetória da história colonial, mas principalmente mineira, diante de vários personagens importantes que pertenciam a esta nação religiosa. Não podemos deixar de enfatizar a grande perseguição ocorrida durante o século XVIII nas Minas Gerais aos cristãos-novos, muitos foram totalmente desvinculados da sociedade, outros tiveram prejuízos financeiro, e outros perderam a vida. No caso dos processados em questão, Manuel Nunes da Paz, Francisco Ferreira Isidoro e Ana do Vale, fora tirado deles bens, liberdade, moral, e etc., fator comum dentre os processados. Mas o 8

9 medo que este grupo vivia e a repressão de não poder viver de acordo com suas crenças mais profundas era um grande fator de sofrimento para eles. Com a repressão, muitos deles professavam juntamente com as cerimônias judaicas os ritos católicos, narrado por eles na parte do processo em referencia às suas crenças, por isso muitas vezes passavam despercebidos pela comunidade. Muitas vezes a crença de seus antepassados não valia para eles, mas pelo erro de seus ascendentes varias vezes, mesmo crentes verdadeiramente no catolicismo, eram taxados como cristãos-novos e professos na religião judaica. De maneira geral os cristãos-novos formaram um grupo de extrema importância durante o período colonial, compondo até hoje com seus descendentes a sociedade brasileira, exercendo papel fundamental em algumas ocasiões. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARDOSO, Ciro F. & VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, FERNANDES, Neusa. A Inquisição em Minas Gerais no século XVIII. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, História da vida privada no Brasil, cotidiano e vida privada na América portuguesa/ Fernando A. Novais (org.) vol.1. São Paulo: Companhia das Letras, Nomes e Números, alternativas metodológicas para a história econômica e social/ Carla Maria Carvalho de Almeida e Mônica Ribeiro de Oliveira (orgs). Juiz de Fora: Ed. UFJF, NOVINSKY, Anita. Cristãos novos na Bahia: São Paulo: Perspectiva, Ed. Da Universidade de São Paulo, OMEGNA, Nelson. Diabolização dos judeus, martírio e presença dos sefardins no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Record, Os judeus no Brasil: inquisição, imigração e identidade/ Keila Grinberg (org.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, SALVADOR, José Gonçalves. Os cristãos-novos e o comércio no Atlântico Meridional: com enfoque nas capitanias do Sul, São Paulo: Pioneira, Os cristãos-novos em Minas Gerais durante o ciclo do ouro, : relações com a Inglaterra. São Paulo: Pioneira,

10 SIQUEIRA, Sônia Aparecida de. A inquisição portuguesa e a sociedade colonial. São Paulo: Àtica, WIZNITZER, Arnold. Os judeus no Brasil colonial. São Paulo: Pioneira,

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