UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA Assessoria de Planejamento e Controle
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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA Assessoria de Planejamento e Controle SUBSÍDIOS E CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL (PEI) DA UEL Londrina, PR 2002
2 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. TEMAS ESTRATÉGICOS 3. DEMANDAS DECORRENTES DA ÚLTIMA CAMPANHA ELEITORAL 3.1. Demandas dos Estudantes 3.2 Demandas dos Docentes 3.3 Demandas dos Funcionários 4. PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO -Etapa de Sensibilização -Modelo proposto FORPLAD -Proposta de roteiro para a discussão nas Unidades e Órgãos -Cronograma para o Planejamento nos Departamentos e Centros -Cronograma para o Planejamento da Reitoria, Pró-Reitorias, Órgãos Suplementares e Outros -Planejamento na APC/Cronograma de atuação -Resumo do conjunto de ações previstas para o PEI -Anexos documento FORPLAD
3 2 1. INTRODUÇÃO A UEL iniciou, no ano em curso, uma discussão para elaboração do seu Planejamento Estratégico, no âmbito da administração superior, juntamente com a Assessoria de Planejamento e Controle (APC). As discussões culminaram com a elaboração deste documento que foi apresentado ao Conselho Universitário em 15 de outubro de Propõe-se para o Planejamento Estratégico da UEL uma ampla etapa de sensibilização de forma que esta contribua efetivamente para a elaboração de um orçamento cada vez mais qualificado e coerente com os reais objetivos da Universidade. Para dar cumprimento ao que se propõe é necessário aprovar no CU um cronograma de atividades para a elaboração do orçamento de 2004, e eventuais ajustes no de A proposta de elaborar um plano estratégico para a UEL, envolvendo a comunidade acadêmica e promovendo a prática de pensar a Instituição, sustenta-se em três premissas básicas: 1 - a primeira diz respeito à certeza de que a Universidade pública é responsável pelos melhores cursos de Graduação e Pós-Graduação e pela quase totalidade da pesquisa científica e tecnológica no Brasil. A UEL, sem perder de vista a sua finalidade de instituição pública, tem demonstrado cumprir seu papel respondendo às demandas da sociedade sem perder sua identidade. Tem procurado reafirmar seus princípios democráticos, seu comprometimento com o desenvolvimento e a transformação social, econômica, política e cultural. Tem gerado e disseminado o saber, respondendo às exigências de produtividade, considerando sim as demandas de mercado, todavia sem se subjugar a ele, já que procura formar cidadãos profissionalmente capacitados e com formação humanística. Dessa forma, o Planejamento Estratégico Institucional (PEI) é oportuno à medida em que instala uma reflexão acerca do que a Universidade é e do que ainda pode ser; 2 - a segunda é a constatação de que a realidade imposta por novos padrões tecnológicos e novas relações de produção estão exigindo que a UEL se afirme enquanto Instituição pública, em face de suas relações com o Estado e a sociedade civil. Portanto o momento é adequado para se pensar a Universidade coletivamente, através de um processo participativo em que cada unidade da Instituição se organize e trabalhe, na construção de um projeto definidor dessas novas relações, inclusive tomando como referência a recente instabilidade enfrentada pela Instituição; 3 - a terceira premissa, de cunho operacional, exige a elaboração de orçamentos com base em planejamentos reais. É necessário elaborar um planejamento estratégico que permita identificar problemas e indicar à administração superior, de modo sistematizado, a priorização das ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazos. Mais que isso, criar a possibilidade
4 3 de revisão permanente do orçamento em face da metodologia ora anunciada. Esta prática que se inicia nesta administração deverá instalar uma nova cultura de gestão que certamente será reavaliada e seguida pelas próximas administrações. Considerando que a idéia de uma universidade crítica está diretamente ligada à concepção de uma gestão democrática, a administração da UEL, a exemplo de outras Universidades públicas do Brasil, acredita na necessidade de administrar a partir de um planejamento discutido, de fato, por toda a comunidade, norteando, com isso, planos de ações e orçamentos compatibilizados. A Reitoria entende que a proposta de organizar um Plano Estratégico Institucional constitui oportunidade ímpar de mobilizar as competências da comunidade universitária, para enfrentar velhos e novos desafios. O processo interativo de pensar e discutir os rumos da Universidade é certamente tão importante quanto seu resultado, vai além, trata-se de uma oportunidade de buscar maior consenso na tomada de decisões, de adiantar-se às demandas da sociedade e de reforçar a posição da UEL no Estado do Paraná, no País e no exterior. A proposta de um planejamento participativo vem para suprir a descontinuidade observada dos planos já elaborados ao longo da história da UEL e quebrar com a visão tradicional de planejamento que consolida hegemonias instituídas. Os temas estratégicos preliminarmente propostos neste documento têm como objetivo nortear as discussões necessárias para a construção da Universidade que queremos e podemos. Além disso, neste documento apresentamos uma proposta de metodologia de trabalho e cronograma de desenvolvimento do Planejamento Estratégico Institucional da UEL (PEI). 2. TEMAS ESTRATÉGICOS Os temas que seguem, são de caráter geral e presentes nas demandas da comunidade universitária: - Autonomia Universitária: estabelecer forte articulação com as demais IES/PR, para defesa de proposta única de Autonomia Universitária, especialmente no que tange a seu financiamento pelo Estado e sua gestão financeira (em andamento); - Institucionalização: elaborar ou adequar os Regimentos das unidades, em decorrência da implantação do novo Estatuto (já aprovado) e do novo Regimento Geral (em elaboração); - Melhoria da Infra-Estrutura: investir na melhoria das redes elétrica, telefônica, viária, de água etc.) e do sistema de segurança das áreas comuns. Ampliar a rede de fibra óptica, disponibilizando conexões em alta velocidade. Elaborar e implantar um projeto de gestão ambiental que contemple a educação ambiental, a coleta seletiva de lixo, a implantação de rede de coleta de efluentes e respectivo tratamento, poços artesianos. Desenvolver a tecnologia (hardware, software, equipamentos de laboratórios). Dar a todas as unidades
5 4 condições semelhantes de infra-estrutura, para tanto sugere-se definir indicadores que permitam um dimensionamento adequado das necessidades mínimas de cada unidade. - Política Cultural: elaborar e implantar uma Política Cultural na UEL que integre as artes, o patrimônio cultural e a memória, a editoração, a radiodifusão e outros meios de produção e divulgação da cultura; - Política de Recursos Humanos: qualificar os recursos humanos, através dos programas PICDT, PQI e do Centro de Treinamento para funcionários (atualização, motivação, produtividade), e promover incentivos que garantam a sua permanência; - Projeto Político Pedagógico Institucional/PPPI: implantar o PPPI da UEL. Estabelecer as Políticas de: a) Ensino: elaborar os Projetos Políticos Pedagógicos dos Cursos revendo a atual Política de Pós-Graduação, inclusive contemplando uma discussão já acumulada e a legislação vigente (CNE PDI). Consolidar os cursos/programas existentes. Apoiar a implantação de novos cursos/programas. Buscar novas formas de financiamento. Aumentar o número de bolsas; b) Extensão: elaborar uma Política de Extensão, incentivando a atuação nesta atividade, articulando as atividades acadêmicas (estágios, iniciação científica, ação cultural, educação continuada) a projetos de relevância social e maior integração com a sociedade. Fortalecer parcerias com entidades do chamado terceiro setor. Apoiar mecanismos de criação de incubadoras; c) Pesquisa: elaborar uma Política de Pesquisa, consolidando os grupos já existentes, induzindo parcerias com centros nacionais e internacionais. Apoiar projetos sobre áreas temáticas de grande impacto no desenvolvimento nacional. Criar um Fundo de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Extensão, garantindo a indissociabilidade entre estas atividades. Estimular e articular as competências internas com vistas às novas fronteiras da pesquisa e novas oportunidades junto a fontes externas (agências de fomento, fundos setoriais); - Reestruturação Gerencial: realizar investimentos que melhorem a estrutura administrativa da UEL. Informatizar procedimentos em busca de maior agilidade nas tomadas de decisões, viabilizando a descentralização do processo decisório, fortalecendo a capacidade de gerenciamento das unidades. Implantar uma política de arquivos. Os temas que seguem são de caráter mais específicos, contudo têm relevância no desenvolvimento da Instituição: - Construção de Moradia Estudantil: elaborar e buscar recursos para a construção de uma moradia estudantil que atenda os alunos da UEL e visitantes;
6 5 - Criação do Centro de Vivência: elaborar e buscar recursos para o projeto Centro de Vivência da UEL, criando um espaço físico no Campus capaz de abrigar lanchonete, farmácia, banca de revistas, livraria, papelaria, loja multi-coisas, sala multimeio (equipada com televisor e computador conectado à rede Internet), espaço para exposições, concertos musicais e teatro ao ar livre; - Fórum de Estudos Avançados: criar um espaço para discussão de novos problemas e formas de abordagem interdisciplinar, um centro de maturação de idéias e de discussão de questões consideradas relevantes sob a perspectiva sócio-econômica, política e cultural mais ampla, do município, do estado e do país. 3. DEMANDAS DECORRENTES DA ÚLTIMA CAMPANHA ELEITORAL Conforme preconiza a metodologia adotada para elaboração do PEI-UEL, é importante que as demandas decorrentes de campanhas eleitorais sejam consideradas para nortear discussões a respeito desta matéria. A seguir estão elencadas algumas demandas decorrentes da última campanha eleitoral para a Reitoria (gestão ). 3.1 Demanda dos Estudantes aumento do número e do valor das bolsas de iniciação científica, extensão e ensino; busca de recursos para a ampliação do RU; construção de área multiuso, com estrutura para camping, utilizada para encontros estudantis, atividades culturais e de lazer; construção de moradia estudantil no Campus com estrutura para hospedagem de visitantes; definir prioridades no processo de abertura de novos cursos; descentralização da biblioteca com implantação de bibliotecas setoriais; descentralizar os serviços de fotocópias; efetivar a gratuidade nos cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) para os profissionais que atuam no serviço público; elaborar e executar projetos de gestão ambiental, incluindo coleta seletiva de lixo; extinção da taxa de segunda chamada; garantir a conclusão da obra do ICRH (Instituto de Referência em Ciências Humanas); melhorar os serviços de segurança do Campus; priorizar a ampliação e a readequação dos laboratórios; revisão de todas as taxas acadêmicas;
7 6 revisão dos contratos com as cantinas visando melhoria da qualidade e menor preço. 3.2 Demandas dos Docentes abrir concurso para professor titular; apoiar o Fórum de Licenciaturas na elaboração e implementação de Política Institucional de Capacitação, aproveitando programas já existentes e buscando formas de superar suas limitações; atuar junto aos órgãos de fomento reivindicando maior representação institucional da UEL; criar um fundo de subsídio à Pesquisa e à Pós-Graduação. Este fundo será composto de 50% dos recursos que as Fundações e Institutos repassam para a UEL e de parte dos recursos gerados pelos cursos de especialização pagos; dar total apoio aos cursos de Pós-Graduação stricto sensu objetivando sua consolidação; desburocratizar os mecanismos de comprovação de licenças de curto prazo; elaborar um Plano Diretor para a UEL; implementar as concepções do Plano Nacional de Extensão, possibilitando uma articulação efetiva com a Política Nacional de Extensão e a integração com as ações extensionistas das IES públicas; implementar propostas direcionadas ao aumento qualificado de vagas resultantes de um debate amplo sobre os cursos de graduação diurnos e noturnos; implementar estrutura administrativa de apoio à elaboração e à execução de projetos de ensino, pesquisa e extensão; incentivar a criação de novos cursos de pós-graduação stricto sensu de qualidade; incentivar o estabelecimento de convênios nacionais e internacionais; incluir no orçamento previsão de recursos para a pós-graduação stricto sensu; possibilitar o desenvolvimento de projetos de ensino inovadores que estimulem a integração de valores éticos e a autonomia dos estudantes no processo de aprender. 3.3 Demandas dos Funcionários construir um novo Plano de Carreira Cargos e Salários (PCCS), que seja mais justo, mais flexível e mais democrático:. mais justo que seja capaz de corrigir as distorções existentes;. mais flexível que seja capaz de implementar as modificações que se fizerem necessárias;
8 7. mais democrático que os funcionários possam ter participação efetiva na construção do PCCS e no enquadramento ao novo Plano. ** Destaque dos principais problemas relacionados ao PCCS: a) chegada rápida ao teto da carreira sem possibilidade de continuar progredindo; b) ocorrência de disfunções entre funcionários que têm as mesmas funções, recebendo, no entanto, salários diferentes; c) os funcionários de nível superior não tiveram a regulamentação do incentivo de mérito previsto no PCCS (parte do Art. 23); d) o enquadramento dos atendentes de enfermagem está em desacordo com o Conselho Nacional de Enfermagem, que extinguiu esse cargo. Cabe encontrar a solução para o enquadramento no cargo correto, o de auxiliar de enfermagem. Os atendentes odontológicos vivem problema semelhante.. outras iniciativas que não dependem de alterações no PCCS: buscar financiamentos que possibilitem as ampliações do RU e das creches; buscar soluções para problemas de trabalho em locais inadequados (permanência continuada em ambientes com barulho, poeira, produtos químicos etc.); fornecer uniformes de qualidade e em quantidade adequada, considerando o respeito à dignidade dos profissionais, no exercício de suas funções; realizar eleições diretas para escolha do prefeito do Campus, após reforma administrativa que corrija distorções e agilize seu funcionamento; regulamentar os 45 dias de férias; viabilizar adequações que possibilitem espaços dignos para vestiários e refeitórios. 4. PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O Planejamento Estratégico vem sendo realizado em diversas instituições públicas e pode seguir modelos bastante diferenciados, em função das características específicas de cada Instituição. Vários modelos têm sido propostos; a UEL tomará como base o documento elaborado no Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e Administração Fórum Assessor da ANDIFES (FORPLAD) (Anexo). Nesse documento o projeto de Planejamento pressupõe que: 1. seja garantida a continuidade administrativa; 2. o planejamento seja participativo; 3. as ações do planejamento sejam colocadas dentro de uma perspectiva de curto, médio e longo prazo;
9 8 4. Seja revisto periodicamente; 5. Parta do planejamento das Unidades/Órgãos e chegue ao planejamento total da Instituição. Respeitando as características particulares de cada Unidade e Órgão, os pressupostos dessa proposta pode ser perfeitamente adaptados a instituições como a UEL. Para ampliar a participação da comunidade na elaboração do Planejamento Estratégico, dentro dos objetivos estabelecidos anteriormente, propõe-se como primeira etapa a de SENSIBILIZAÇÃO. ETAPA DE SENSIBILIZAÇÃO Objetivo: Incorporar o planejamento na vida acadêmica e administrativa da Universidade Para elaboração do Planejamento Estratégico da UEL, propõe-se uma etapa de Sensibilização que efetivamente incorpore na comunidade universitária, independentemente das administrações, o conceito de Planejamento e de qualificação das demandas orçamentárias. Para isso sugere-se a realização de visitas aos Conselhos Departamentais ampliados das Unidades de Ensino, reuniões com diretores de Órgãos e de Setores da Administração e com dirigentes dos diversos Setores da Área da Saúde, para apresentação da proposta de Planejamento, a partir da qual essas instâncias desencadearão, no âmbito de suas competências, a elaboração dos seus planejamentos. Esses planejamentos poderão seguir modelos como o proposto no documento FORPLAD 1 ou outros modelos que contemplem mais adequadamente as características da Unidade ou do Órgão. MODELO PROPOSTO FORPLAD 1 Segundo o documento FORPLAD 1, para a elaboração, implantação e acompanhamento do Planejamento Estratégico deve ser constituído um grupo de dirigentes para definir a finalidade da Universidade, que resultará na elaboração do documento Diretrizes para a elaboração do Planejamento Estratégico Institucional (PEI) da UEL a ser encaminhado às Unidades para análise e sugestões, servindo também como base para elaboração das Diretrizes para elaboração do Planejamento Estratégico da Unidade (PEU). Depois da revisão do documento Diretrizes para a elaboração do PEI da UEL e elaboração dos seus respectivos Planejamentos Estratégicos, as Unidades enviarão estes documentos para que sejam sistematizados pelo grupo de dirigentes. Após isso, para última análise, os documentos retornarão às unidades e serão encaminhados novamente ao grupo de dirigentes para conclusão da versão final do Planejamento Estratégico Institucional da UEL, que será apreciada e aprovada pelo CU. Para a UEL o grupo de
10 9 dirigentes denominado Grupo do Planejamento Estratégico (GPE) será constituído por: Reitora (coordenadora), Vice-Reitor, Assessores e Diretores da APC, Coordenadores da CAE, CAF, CEC, CPG e CRH, Diretores de Centros, Diretores de Órgãos Suplementares, Prefeito do Campus, um representante dos Estudantes e um representante dos Funcionários que participam do Conselho de Administração. PROPOSTA DE ROTEIRO PARA A DISCUSSÃO NAS UNIDADES E ÓRGÃOS As Unidades deverão realizar avaliação do documento Diretrizes para elaboração do PEI da UEL, sugerindo ao GPE propostas de alterações. Com base nessa avaliação, as Unidades deverão elaborar os seus Planejamentos Estratégicos (PE), que serão submetidos à instância deliberativa da Unidade (ex: CD). Para elaborar o PE as unidades podem seguir os tópicos descritos no documento FORPLAD 1 ou qualquer outro que melhor atenda as características da Unidade. Segundo os tópicos de Planejamento Estratégico, descritos no documento FORPLAD 1, deverão ser examinados 1. Condições Externas e 2. Condições Internas, visando identificar as oportunidades e dificudades, os pontos fortes e fracos, que interferem no cumprimento dos objetivos estabelecidos no documento intitulado Diretrizes para elaboração do PEI da UEL. A forma e a dinâmica do levantamento das informações que comporão esse tópico deverão ficar a critério de cada Unidade, mas sugere-se que o processo envolva grupos de trabalho que possam atuar no âmbito da Unidade, tanto nesta fase do Planejamento quanto no acompanhamento de todas as ações propostas. Nesse sentido o documento FORPLAD 1 sugere para cada Unidade: 1. Que defina um grupo e que este seja dividido em subgrupos; 2. Que os subgrupos identifiquem as oportunidades e dificuldades percebidas no contexto externo e os pontos fortes e fracos do contexto interno; 3. Que esses subgrupos apresentem ao grupo as suas propostas; 4. Que as propostas escolhidas ou majoritárias ou modificadas definam as Condições Externas e as Condições Internas da Unidade. O documento FORPLAD 1 sugere que vários outros tipos de documentos devam ser utilizados na elaboração dos Planejamentos Estratégicos das Instituições, entre eles: planos de campanha, relatórios da Instituição, informações colhidas no ambiente externo, informações colhidas na comunidade universitária e avaliação institucional. É importante ressaltar que as informações disponibilizadas pela avaliação institucional se constituirão em documentos fundamentais para subsidiar as próximas etapas do processo de planejamento estratégico. Essa avaliação institucional deverá basear-se em indicadores acadêmicos como fundamento para sua
11 10 execução. Conseqüentemente, quando a UEL dispuser de sua avaliação institucional, esta deverá ser incorporada às fases subseqüentes do Planejamento. Como, neste momento, Unidades diferentes dispõem de informações de natureza e forma de coletas diferentes, os processos de planejamento estratégico poderão ter graus diferentes de aprofundamento e poderão seguir formas de elaboração baseadas em diferentes tipos de análise. Uma vez produzidos os documentos relativos ao Planejamento Estratégico das Unidades, estes serão remetidos às Unidades hierarquicamente superiores (quando for o caso), sendo posteriormente compatibilizados e ajustados no plano institucional ao documento de Diretrizes para elaboração do PEI da UEL pelo GPE, que deverá encaminhar ao Reitor o documento final, isto é Plano Estratégico Institucional a ser submetido ao CU. O que se propõe é que o Relatório do Planejamento Estratégico da UEL como um todo seja submetido ao CU e não só o orçamento. Os subgrupos das Unidades serão encarregados de identificar as questões estratégicas com base no documento Diretrizes para elaboração do PEI da UEL, devendo apresentar suas propostas de questões estratégicas e estabelecer uma ordem de prioridade, se possível por consenso. Devem ainda definir um plano de ação para cada questão estratégica, estabelecendo também uma ordem de prioridade (por consenso). Para viabilizar a execução do Planejamento serão utilizados Termos de Referência, que dizem respeito a uma planilha contendo todos os tipos possíveis de informações para cada ação: quem, por quê, como, quando, recursos estimados e resultados esperados, o que permitirá o acompanhamento das execuções e a tomada de novas decisões. Esse trabalho deverá ser executado no âmbito dos grupos de trabalho nas Unidades e ser aprovado institucionalmente nesse mesmo âmbito, sendo remetido para apreciação pelo GPE e, finalmente, submetido ao CU para aprovação. Os níveis de detalhamento do Planejamento e de classificação das ações seguirão três categorias: 1. Plano estratégico (diretrizes macro, universo temporal de longo prazo, ações sem análise de viabilidade); 2. Plano tático (ações a serem empreendidas em universo temporal de médio prazo, com estimativas de recursos, e de ações viáveis); 3. Plano operacional (termos de referência, projetos definidos em universo temporal de curto prazo). Uma vez elaborado o Planejamento e aprovado pelo CU, este deverá ter sua execução acompanhada. Para isso a APC deverá constituir um grupo de apoio, com a finalidade de informar periodicamente o GPE sobre: 1. Etapas executadas; 2. Fatores facilitadores; 3. Fatores dificultadores; 4. Porcentual estimado de execução da ação;
12 11 5. Informatização de todas as etapas com disponibilização dos dados para a comunidade. CRONOGRAMA PARA O PLANEJAMENTO NOS DEPARTAMENTOS E CENTROS 1. Visita aos Conselhos Departamentais para a apresentação da proposta, (documento FORPLAD 1 ), apresentação do documento sobre as Diretrizes para elaboração do PEI da UEL elaborado pelo GPE e apresentação de um cronograma viável de execução nas Unidades, dentro de um horizonte de elaboração de orçamento para 2004, e ajustes no de Objetivos a serem alcançados: sensibilizar todas as pessoas das Unidades a se envolverem na atividade de reflexão e avaliação de suas atividades; mostrar à Unidade a importância de se elaborar seu Planejamento a partir da definição das Diretrizes para elaboração do Planejamento Estratégico da Unidade (PEU) e do documento de Diretrizes para elaboração do PEI da UEL nas esferas acadêmicas de Ensino, Pesquisa, Extensão, Administração e Atividades Interdisciplinares; propor à Unidade que apresente um Planejamento que seja efetivamente institucional e, se possível, consensual; operacionalizar o Planejamento da Unidade por intermédio de um Grupo de Trabalho representativo, o qual, posteriormente, acompanhe a execução do mesmo na Unidade, proceda à avaliação e atualize periodicamente o Planejamento.
13 12 3. Cronograma de atividades para o Planejamento dos Departamentos e Centros. Período Atividade Nov/02 Visita aos CDs para divulgação dos objetivos do processo de Planejamento e sensibilização sobre a necessidade do mesmo. Nov, Dez/02, Jan e Fev/03 Elaboração pela Unidade dos seu Planejamento e 1 a sistematização na Unidade hierarquicamente superior. Dez/02, Jan e Fev/03 Organização das informações descritas nos planejamentos das Unidades pelo grupo de apoio da APC, com classificação por tipos de ações. Fev a Mai/03 Apreciação pelas Pró-Reitorias* (cada uma na sua área de atuação), Reitoria e GPE do Planejamento e definição das ações prioritárias. Mai e Jun/03 Encaminhamento para apreciação das Unidades do documento final de Planejamento para críticas e sugestões. Abr a Jul/03 GPE/APC/CAF apreciam o orçamento das ações prioritárias. Jul/03 Apreciação pelo CU da proposta consolidada no GPE: Planejamento Estratégico Institucional e ações. Até 15/Ago/03 CU - a partir do Planejamento Estratégico aprova o orçamento para o ano 2004 e encaminhamento ao Estado e posteriores Definição de cronograma para revisão do planejamento e aperfeiçoamento do processo, a partir do acompanhamento das ações executadas e das novas perspectivas de futuro. *Os Planejamentos dos Departamentos e Centros deverão servir como subsídios para o Planejamento das Pró-Reitorias e Órgãos Suplementares.
14 13 CRONOGRAMA PARA O PLANEJAMENTO DA REITORIA, PRÓ-REITORIAS, ÓRGÃOS SUPLEMENTARES e OUTROS 1. Organização pela APC de reuniões com as Pró-Reitorias, Membros do Gabinete, Prefeitura, Órgãos Suplementares e Outros, para definição das Unidades e apresentação do projeto de Planejamento Estratégico (documento FORPLAD 1 ou equivalente), apresentação do documento Diretrizes para elaboração do PEI da UEL elaborado pelo GPE e apresentação de um cronograma viável de execução do Planejamento, tendo em vista a elaboração do orçamento para 2004 e ajustes no de Objetivos a serem alcançados: sensibilizar todas as pessoas desses Setores a se envolverem na atividade de reflexão e avaliação de suas atividades; convense-los a elaborar seu Planejamento a partir da definição de suas Diretrizes para elaboração do PEU e das Diretrizes para elaboração do PEI da UEL, nas vertentes de Administração Pública a serviço do usuário; convense-los a propor um plano de desenvolvimento que seja efetivamente institucional e, se possível, consensual; operacionalizar o Planejamento através de um Grupo de Trabalho em cada Unidade, o qual se encarregará, posteriormente, de acompanhar a execução e de proceder a avaliação e a atualização do Planejamento. 3. Cada Setor deverá inicialmente definir seu Universo de abragência e elaborar, sob supervisão da APC ou da respectiva Pró-Reitoria à qual está ligada, o processo de aferição da satisfação do usuário, para que faça parte do conjunto de ações a serem desenvolvidas para otimizar as rotinas e satisfazer, da melhor forma possível, o usuário. 4. Os planejamentos dos Departamentos, dos Centros, dos Setores da Área da Saúde, dos Órgãos Suplementares e de Unidades da Administração deverão servir de subsídios para a elaboração dos projetos das Pró-Reitorias, nas suas esferas de competência. Concomitantemente, essas Próreitorias, por intermédio de suas respectivas Comissões, estarão discutindo tópicos e propondo
15 14 assuntos para a apreciação das Unidades, Centros, Setores da Área da Saúde e Órgãos Suplementares, num processo interativo. 5. Cronograma de atividades para o Planejamento da Reitoria, Pró-Reitoria, Órgãos Suplementares e Outros. Período Atividade Nov/02 Reunião com os diversos Setores, para definição das respectivas Unidades, divulgação dos objetivos do processo de Planejamento e sensibilização sobre a necessidade do mesmo. Nov, Dez/02, Jan e Fev/03 Identificação pelas Unidades dos seus principais usuários e elaboração de um sistema de aferição de satisfação dos mesmos, como subsídio para o planejamento. Elaboração pelos Setores dos seus Planejamentos. Dez/02, Jan e Fev/03 Organização das informações descritas nos planejamentos das Unidades, pelo grupo de apoio da APC, com classificação por tipos de ações. Fev e Mai/03 Apreciação pelas Pró-Reitorias (cada uma na sua área de atuação), Reitoria e GPE do Planejamento e definição das ações prioritárias. Mai a Jun/03 Encaminhamento para apreciação das diferentes Unidades do documento final de Planejamento para críticas e sugestões. Abr a Jul/03 GPE/APC/CAF apreciam o orçamento das ações prioritárias. Jul/03 Apreciação pelo CU da proposta consolidada no GPE: Planejamento Estratégico Institucional e ações. Até 15/08/03 CU - a partir do Planejamento Estratégico aprovação do orçamento para o ano e posteriores Definição de cronograma para revisão do Planejamento e aperfeiçoamento do processo, a partir do acompanhamento das ações executadas e das novas perspectivas de Futuro.
16 15 PLANEJAMENTO NA APC/CRONOGRAMA DE ATUAÇÃO Set/02 Organizar na APC grupo de apoio ao Planejamento Estratégico Out/02 Apresentação da proposta do PEI aos Diretores de Centro e Diretores de Órgãos Suplementares e aprovação no CU juntamente com a constituição do GPE Nov/02 Reuniões com o CDs, Órgãos Suplementares e Setores da Administração Nov,Dez/02, Jan Assessorar as Unidades na elaboração de seus PE e Fev/03 Dez, Jan e APC/grupo de apoio - Organizar as informações descritas nos planejamentos das Fev/03 Unidades, com classificação por tipos de ações Fev- Mai/03 Apreciação pelas Pró-Reitorias (cada uma na sua área de atuação), Reitoria e GPE dos Planejamentos e definição das ações prioritárias. Mai e Jun/03 Encaminhamento para apreciação das diferentes Unidades do documento final de planejamento para críticas e sugestões. Jun e Jul/03 Revisão do projeto pela APC, incorporando as críticas e sugestões apresentadas e elaboração da proposta a ser apreciada pelo GPE Abr-Jul/03 GPE/APC/CAF apreciam o orçamento das ações prioritárias. Até 15/08/03 CU - a partir do Planejamento Estratégico, aprovação do orçamento para o ano e Identificar as experiências positivas dentro e fora da UEL, organizar seminários e posteriores atividades outras formas de divulgação, abertos aos diretores, grupos de trabalhos e executores dos projetos de planejamentos das diversas Unidades permanentes 2004 e Definição de cronograma para revisão do planejamento e aperfeiçoamento do posteriores processo, a partir do acompanhamento das ações executadas e das novas perspectivas de Futuro.
17 16 RESUMO DO CONJUNTO DE AÇÕES PREVISTAS PARA O PEI Etapa FORPLAD 1 Responsável Proposta Seminários de Reitora e APC Visitas aos CDs, Órgãos Suplementares e Setores sensibilização da Administração. Organização de Seminários e outras formas de divulgação de experiências positivas de Planejamento desenvolvidas interna e externamente à UEL Reuniões de APC Reuniões com o CDs, Órgãos Suplementares e operacionalização Setores da Administração para apresentação detalhada da metodologia, definição das Unidades e formação dos Grupos de Trabalho Treinar multiplicadores APC Treinamento dos Grupos de Trabalho das Unidades Seminários nas Unidades Dirigentes da Apresentação detalhada da metodologia e Unidade e grupo agendamento de reuniões para elaborar o de apoio Planejamento da Unidade Reunião pra APC/GPE Atividades a serem realizadas no âmbito do compatibilização dos grupo de apoio da APC e GPE planos nos diversos níveis hierárquicos Preparação dos termos de referência Unidades, grupo Unidades- grupos de trabalho, APC/grupo de de trabalho/apcgrupo de apoio Apreciação pelo apoio GPE Aprovação CU Apreciação e aprovação do PEI Identificação das ações GPE APC-grupo de apoio/gpe viáveis Aprovação do orçamento CU Proposta viabilizada a partir do PEI Execução A ser indicado A ser designada formalmente Acompanhamento A ser indicado A ser designado formalmente
18 Novo ciclo APC Propostas de revisões periódicas 17
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