RELATO DE EXPERIÊNCIA LIVRO DIDÁTICO: MOTIVAÇÃO NA DESCOBERTA DE SUAS ORIGENS. AFRO-BRASILEIRA

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1 RELATO DE EXPERIÊNCIA LIVRO DIDÁTICO: MOTIVAÇÃO NA DESCOBERTA DE SUAS ORIGENS. AFRO-BRASILEIRA Professor: Kátia Oliveira de Santana Coordenador: Carlos Vieira Orientador de estudo: Maria Aparecida de Melo Escola Municipal Professora Maria de Souza Campos Munícipio: Japaratuba-se GT8 OBJETIVO Promover momentos para uma nova reflexão sobre a importância de transformar uma atividade do livro didático em uma experiência prazerosa, retratada na identidade racial numa escala global, nacional e local. Os alunos dos 3º anos A, D ao qual sou docente se encontravamcom o nível de leitura e escrita abaixo ao esperado pelo PNAIC, visando melhorar a aprendizagem dos discentes, resolvi elaborar um projeto que mim auxiliasse. A importância da criação e desenvolvimento deste projeto se da primeira necessidade de passar que a aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, relacionais e ambientais. Diferentemente do que se pensava até pouco tempo, o processo de aquisição da leitura e da escrita não se dá somentee no ambiente escolar, pelo contrário, o ambiente escolar atua como uma espécie de organizador do processo de letramento, o qual se inicia no ambiente familiar e na comunidade que a criança pertence. Diante desta afirmação sabe-se o quanto é importante à estimulação que a criança recebe no seu dia-a-dia para que se sinta seduzida a entrar no universo da palavra. Sabedora deste fato percebeu a importância de transformarr a aula em algo bem prazeroso. A educação deve ser um meio para a promoção e o desenvolvimento da pessoa, tanto a nível individual como social, não devendo reduzir-se a um instrumento de seleção e classificação que só contempla aos mais capacitados. Estando hoje, sendo capacitadaa pelo PNAIC consigo perceber a importância de trabalhar de forma diferenciada, usando o livro didático, incentivando 1

2 a leitura e escrita através dos jogos, gêneros textuais, e tudo que sirva para enriquecer minhas aulas. Foi então que despertou a ideia, através da atividade do livro didático resgatar as nossas origens raciais. Trabalhando a atividade do livro, pedi que os alunos lessem a atividade, logo em seguida respondesse-a, na instrumento como estava no livro e assim eles fizeram. Feito o instrumento procurei uma música que estivesse ligada com a Nunes) ensaiamos a letra, quando estavam preparados então colocamos o som do instrumento. Ficaram encantados então resolvi cria um questionário no qual eles descobrissem um pouco, mas estávamos no mês da consciência negra, seguindo o gancho os mesmos ainda tiveram o prazer de se apresentar na mostra cultural que teve na escola. como atividade de concreta sugeri o confecciona mento do atividade sugerida, levei então a música Angola (Clara da letra da música, como também resgatar um pouco de conhecimento do povo negro já que Acreditando numa forma diferenciada de educar, abandonando em parte a tradicional e partindo para as experiências, usando os gêneros textuais como um ponta pé inicial onde o aluno irá desenvolver suas habilidades e competências, sem que necessário usar o mecanismo da decoração, que seja capaz de lê e criar seus próprios textos. Segundo salienta Brandão: A aprendizagem da escrita, realmente, não parece fácil de acorrer, dado o enorme contingente de crianças que, mesmo depois de quatro anos de instrução, são tristemente expulsas da escola sem saber ler e escrever e não simplesmente abandonam a escola. (BRANDÃO, 2005, p. 29) Fácil não é, mas para o docente que realmente ama o que faz, as barreiras encontradas não pode ser motivo pra deixar seu discente excluso do aprendizado. Os gêneros textuais nos oportuniza a fazer com que ele desperte o querer aprender, a produção de uma receita, o cantar uma música, encena uma peçateatral, contribui ricamente para o conhecimento do aluno e sua auto confiança na oralidade em público. Como afirma Brandão: A habilidade de expor claramente um tema, uma ideia ou opinião pode ser desenvolvida em situações significativas geradas no contexto escolar. Até mesmo paraa falantes experientes, o uso eficiente e seguro da oralidade em instâncias públicas e mais formais não é tarefa simples. A escola, portanto pode e deve ajudar os falantes a desenvolver tal habilidade. (BRANDÃO, 2005, p. 31) 2

3 ANEXOS DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELOS ALUNOS: Atividade do livro didático. 3

4 Estudo da música: Angola; Clara Nunes Morena De Angola Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexee com ela Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexee com ela Será que a morena cochila escutando o cochicho do chocalho Será que desperta gingando e já sai chocalhando pro trabalho Será que e.la mexe o chocalho ou o chocalho é que mexee com ela Será que ela tá na cozinha guisando a galinha à cabidela Será que esqueceu da galinha e ficou batucando na panela Será que no meio da mata, na moita, a morena inda chocalho Será que ela não fica afoita pra dançar na chama da batalha Passando pelo regimento ela faz requebrar a sentinela Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexee com ela Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com ela Será que quando ela vai pra cama a morena se esquece dos chocalhos Será que namora fazendo bochincho com seus penduricalhos 4

5 ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA DE SOUZA CAMPOS Aluno(a): Data: Série: Prof(a): Atividade de Português 1. Que música estamos trabalhando? Quem escreveu a letra da música? 2. De que a letra da música fala? 3. Que país da África é citado na música? 4. Destaque no texto as palavras desconhecidas e procure o significado de cada uma. 5. Encontre alguns substantivos na música? 6. Qualinstrumento musical é citado na música? 7. Dê alguns adjetivos ao instrumento musical? 5

6 Confecção do instrumento(chocalho). 6

7 Ensaios de músicas, danças. 7

8 REFERÊNCIAS OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de Explorando o Ensino de história; Brasilia,2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de Historia e Cultura Afro-Brasileira e africana. Brasília, Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, p. Revista Nova Escola. Vários autores. São Paulo-SP edição de Nov e