FIGURA 15 - Ferragem do pilar amarrada no arranque do bloco. Fonte: Acervo da autora, 2016.
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- Liliana Álvaro Sá
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1 29 instaladas e passaram por um devido nivelamento (figura 17) e posterior escoramento (figura 18), as ferragens foram colocadas dentro das formas e amarradas nas ferragens dos blocos (arranque figura 16), deixando uma espera para as vigas. FIGURA 15 - Ferragem do pilar amarrada no arranque do bloco.
2 30 FIGURA 16 - Ferragem do pilar amarrada no arranque do bloco. FIGURA 17 - Travamento das caixarias dos pilares.
3 31 Utilizou-se concreto usinado para a concretagem dos pilares, este foi colocado (lançado) por meio de baldes (figura 19). No final da concretagem, foram separados dois corpos de prova para posteriores ensaios de resistência (figura 20). FIGURA 18 - Concretagem dos pilares com balde de pvc. FIGURA 19 - Travamento das caixarias dos pilares.
4 VIGAS Nas vigas foi utilizado ferro CA50 para barras longitudinais e CA60 para os estribos. As ferragens são colocadas dentro das formas amarradas nas esperas dos pilares (figura 22). A concretagem das vigas é simultânea com a da laje. Simultaneamente a montagem dos pilares (figura 21), as vigas do primeiro pavimento também recebiam as fôrmas e o escoramento (figura 23), para assegurar sua estabilidade após a concretagem. FIGURA 20 - Travamento das caixarias dos pilares. FIGURA 21 - Colocação de ferragens.
5 33 FIGURA 22 - Escoramento das vigas LAJE A laje é pré-moldada com vigotes pré-moldados e enchimento cerâmico. Será utilizado o concreto usinado com fck de 25MPa. Haverá uma malha que contribuirá para a distribuição das cargas. As escoras são de bracatinga e tem o espaçamento de 50cm entre elas. Além das escoras, foi utilizado um sistema de travamento diferenciado (figura 24), para ajudar na montagem da laje. FIGURA 23 - Travamento para a laje.
6 34 FIGURA 24 - Montagem da laje ESCADA Para a montagem da escada, utilizaram-se formas de madeira. Esta foi concretada e armada juntamente com a laje do primeiro pavimento.
7 35 FIGURA 25 - Montagem da escada RECEBIMENTO DE MATERIAIS Foi acompanhamento o recebimento de materiais como: madeira (para a confecção das formas), ferragens, cimento. No momento da chegada do material ocorria à conferência de nota fiscal. No caso do concreto usinado, ainda é realizado a conferencia da numeração e posição do lacre para confirmar que a carga foi inalterada. Já os materiais em menores quantidades, como pregos, arames, discos de corte, eram solicitados conforme necessidade em obra, demonstrado na figura 26, especificando quantidade e tipo de material.
8 36 FIGURA 26 - Folha de requisição de materiais EPI S Do primeiro dia de estágio até o ultimo, notou-se que os funcionários utilizavam seus EPI s de forma correta e continua, não houve necessidade de cobrança excessiva dessa atividade. Todos usavam o uniforme da empresa, sapatão, capacete, redutor de ruídos, luvas e óculos para proteção no manuseio de ferragem, madeira e concretagem.
9 37 FIGURA 27 - Ficha de entrega de EPI S. FIGURA 28 - Ficha de entrega de EPI S preenchida.
10 38 6 CONCLUSÃO Durante o serviço de estágio foram realizadas medições em todo o local da obra, para aferir a sua adequação aos projetos entregues pelo engenheiro. Normalmente, algumas adequações de projeto foram necessárias, mas nada que mudasse o todo da construção. Sendo assim foi realizada com êxito esta etapa. Em diversos momentos do estágio, houve a necessidade de recorrer a estudos anteriormente realizados na instituição de ensino, para solucionar diversos dos problemas encontrados. Da mesma forma, muitos conhecimentos práticos foram adquiridos ao longo do período de estágio. Com a vivência diária no local da construção, foi possível acompanhar as diversas atividades recorrentes de um canteiro de obras, bem como o passo a passo de uma construção nas partes iniciais. Conforme o conhecimento prévio das normas de segurança do trabalho foi possível realizar a cobrança do uso de EPI S no decorrer do dia a dia, sem encontrar muita resistência dos funcionários, que foram previamente instruídos sobre o seu, por meio de palestras anuais fornecidas pela empresa. A realização de um estágio é a forma mais rápida de receber conhecimento técnico na área de atuação, aliado ao conhecimento teórico. Visto que em pratica as atividades exercidas repetem-se, embora as dificuldades técnicas que aparecem diferem entre uma obra e outra, colaborando para um acervo de experiências. Também é uma forma de despertar liderança, garantindo qualidade, produtividade e segurança. Os objetivos do presente relatório foram concluídos com êxitos, visto que os serviços foram executados da forma como planejados, evitando assim ricos de acidentes aos funcionários. Com o estágio pode-se ter uma vasta noção da diferença entre a teoria e a pratica, através do convívio, tanto nas obras quanto no escritório, obtém-se experiência e competência para realizar os planejamentos e execuções nas obras.
11 39 BIBLIOGRAFIA BAZZO, WALTER ANTÓNIO, PEREIRA, LUIZ TEIXEIRA DO VALE, Introdução à Engenharia: Conceitos, Ferramentas e Comportamentos - Florianópolis: Ed. Da UFSC, Pg CAPUTO, Homero Pinto, Mecânica dos solos e suas aplicações, volume 2. 6 ed. Rio de Janeiro, CARDÀO, Celso. Técnica da Construção. 4a edição. Editora Globo. Rio de Janeiro, PINI. Construção passo a passo. São Paulo, PINI. Construção passo a passo, volume 2. São Paulo, PINI. Construção passo a passo, volume 3. São Paulo, RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 2 ed. São Paulo, PINI SOUZA, V. C. M. de; RIPPER, T., Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto. São Paulo, Pini, 255p VELLOSO, DIRCEU ALENCAR, Fundações, Volume 2: Fundações Profundas, São Paulo Nova Ed.- Oficina de Textos, 2010, Pg. 227;228;243 e 244. YAZIGI, W., A Técnica de Edificar. São Paulo, Editora Pini, SindusCon-SP, 1998.
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