Prof. Marcelo Nogueira Reis UNITRI

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1 Prof. Marcelo Nogueira Reis UNITRI

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3 Todas as fases da criação são importantes Pré Parto Nascimento e Aleitamento Recria Desaleitamento

4 BOM PROGRAMA CRIA E RECRIA OBJETIVOS Baixa morbidade (doenças) Baixa mortalidade (morte) Reduzir idade ao primeiro parto Peso adequado ao primeiro parto

5 Metas da criação de bezerras - Minimizar incidência de doenças e mortalidade nos primeiros 3 meses de vida, - Dobrar o peso ao nascimento nos primeiros 56 dias de idade, - Atingir a puberdade e maturidade sexual precocemente, 50% do peso adulto aos 13 meses, - Ser economicamente viável.

6 A CRIAÇÃO DOS BEZERROS É UMA EPATA DE CUSTOS ELEVADOS E ALTO RISCO FINANCEIRO DEVIDO: Custo do leite ou do sucedâneo, Custos com mão de obra, e Período de alto risco para os animais com altas taxas de morbidade e mortalidade.

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8 Incidência de doenças até 90 dias de idade, rebanho Holandês (n.735) Doença Incidência Diarréia 79,5% Doença Respiratória 34,1% Tristeza Parasitária 6,8% Onfaloflebite 5,6% Fonte: Silper et al., (2009)

9 Médias da idade de início do primeiro caso das principais doenças que acometem as Bezerras em aleitamento até 90 dias de idade (n=934) Doença Idade de início Diarréia 11,9 ± 8,2 1ª Doença Respiratória 25,9 ± 14, 6 Tristeza Parasitária 28,7 ± 14,4 Fonte: Silper et al., (2009)

10 MOTIVOS PARA EVITAR UM PARTO DIFÍCIL O bezerro de um parto difícil esta muito mais susceptível a ser um natimorto, ter mortalidade neonatal, ter privação de colostro, A chance de acidose neonatal (metabólica e ou respiratória) está aumentada quando o bezerro vem de um parto difícil.

11 CURVA DE LACTAÇÃO, INGESTÃO DE MATÉRIA SECA, GANHO DE PESO E CRESCIMENTO FETAL

12 O PERÍODO DE TRANSIÇÃO ENTRE O FINAL DA GESTAÇÃO E O INÍCIO DA LACTAÇÃO REPRESENTA UMA ENORME MUDANÇA METABÓLICA PARA AS VACAS DE LEITE A demanda de nutrientes para o feto torna-se particularmente importante durante o último trimestre da gestação. 60% do ganho de peso fetal ocorre durante os 2 últimos meses da gestação. Nos 2 meses finais da gestação as exigências diárias de aminoácidos e glicose para o feto são equivalentes às exigências para produção de 3 a 6 litros de leite.

13 Parto Próximo ao parto as vacas ficam inquietas, param de comer e se afastam do rebanho em busca de um local seguro para o parto, andam arqueiam as costas, andam em círculos deitam e se levantam. Partos com a vaca de pé (estresse) resultam em aumento da mortalidade 16,1% em relação as que pariram deitadas 4,2%. As vacas parem em pé devido: presença de cães, urubu, dificuldade de parto (bezerros grandes, condição corporal inadequada, inexperiência de vacas e novilhas). Os bezerros que nascem pela manhã em dias frios ou de chuva são mais lentos para mamar por isso deve-se dar mais atenção a eles.

14 NASCIMENTO CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS AO NASCIMENTO: Parto assistido Limpeza de narinas e boca com material adequado(ataduras) Corteecuradoumbigo Pesagem do bezerro Mamada do Colostro Corte de tetos supranumerários Identificação do animal

15 Avaliação do bezerro Posicionamento correto da cabeça 3 minutos Posição esternal - 5 minutos Tentar ficar em pé - 20 minutos Ficar em pé - 60 minutos

16 MANEJO SANITÁRIO ADEQUADO cura de umbigo fornecimento imediato de colostro

17 Tempo que o bezerro permanece com a mãe após o nascimento e taxa de mortalidade Tempo (hs) N. rebanhos Mortalidade Média 1-6 meses de idade % 1 a ,2 7 a ,3 13 a ,7 25 a ,5 > ,4 Fonte: Clemson University

18 NASCIMENTO

19 Foto: EMBRAPA CNPGL

20 Cura do umbigo Ajuda a secagem do cordão e impede os microorganismos de colonizarem o coto umbilical. A morbidade (particularmente doenças entéricas e respiratórias) e a mortalidade são reduzidas quando o cordão umbilical é rapidamente mergulhado em solução de iodo após o nascimento. Usar solução de iodo 5 a 7% durante 3 a 5 dias.

21 COMPLICAÇÕES DAS INFECÇÕES UMBILICAIS Umbigo Veia umbilical Artérias Úraco Abcessos hepáticos Septicemia Septicemia Poliartrite Pneumonia Encefalite Endocardite Cistites Nefrites Facury, et al 2002

22 COLOSTROGÊNESE. É a transferência de Imunoglobulinas da circulação materna para secreção mamária.. Inicia-se no final da gestação (5 semanas antes do parto) e termina logo após o parto.. Transferência de Ig é mediada por receptores específicos que capturam IgG1 do fluido extracelular, promovem a endocitose e liberam no lúmen alveolar.. IgA e IgM são sintetizadas nos plasmócitos na glândula mamária. (Larson, 1980)

23 REGULAÇÃO DA COLOSTROGÊNESE. regulação hormonal,. efeitos genéticos,. controle local (receptores),. outros efeitos: idade, raça, status nutricional, ordem de lactação e ordenha prematura provocam. variação no conteúdo de Ig e na composição do colostro. (McFadden.,1997)

24 FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A COMPOSIÇÃO DO COLOSTRO Infecções intramamárias volume, gordura, proteína CCS e ph bactérias x absorção de Ig (Maunsell et al,1998)

25 ADMINISTRAÇÃO DO COLOSTRO NATURAL ARTIFICIAL

26 TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE ATRAVÉS DO COLOSTRO Idade ao receber colostro em horas Colostro fornecido, Kg ,20 2,70 2,60 2,90 2,90 Ig no colostro % 7,50 6,30 6,50 5,30 6,30 * % Ig após 24 horas Coeficiente de Absorção de Ig, % 1,49 1,40 1,15 0,89 0,86 24,00 22,00 19,00 17,00 12,00 * Incremento na concentração de Ig no sangue após 24 horas. Fonte: Matos (1986)

27 INTERFERÊNCIA COM A ABSORÇÃO DE IG Captura de Ig é reduzida na presença de bactérias Mecanismos: Destruição das vilosidades reduzindo permeabilidade Aumento do turnover celular com celúlas incapazes de absorver grandes moléculas (via pinocitoce) A pinocitose de bactérias pode bloquear a absorção de Igs.

28 Importância do consumo precoce de colostro Consumo de colostro antes da ingestão de bactérias Proteína do colostro Adaptado da palestra Bob James (2008)

29 COMPOSIÇÃO DO COLOSTRO E DO LEITE DE ANIMAIS DA RAÇA HOLANDESA Constituinte Colostro (ordenha pós-parto) Leite 1ª 2ª 3ª 4ª Integral Sólidos totais % 23,9 17,9 14,1 13,9 12,9 Gordura % 6,7 5,4 3,9 4,4 4,0 Proteínas % 14,0 8,4 5,1 4,2 3,1 Caseína % 4,8 4,3 3,8 3,2 2,5 Albumina % 0,9 1,1 0,9 0,7 0,5 Imunoglobulinas % 6,0 4,2 2,4-0,09 Lactose % 2,7 3,9 4,4 4,6 5,0 Cinzas % 1,11 0,95 0,87 0,82 0,74 Ca % 0,26 0,15 0,15 0,15 0,13 P % 0,24 0,11 Mg % 0,04 0,01 Fé mg/100g 0,20 0,01-0,07 Vit A ug/100ml Vit D U.I/g gordura 0,89-1,81 0,41 Vit E ug/g gordura Vit B12 ug/100 ml 4,9-2,5-0,6

30 Concentração de imunoglobulinas no soro dos bezerros depende : - do volume ingerido; - da concentração de imunoglobulinas; - do tempo entre o nascimento e a ingestão; e - da quantidade de bactérias presentes no colostro ( alta contaminação absorção).

31 Absorção das imunoglobulinas do colostro é influênciada: Intervalo nascimento-ingestão do colostro, Infecção bacteriana antes da ingestão do colostro, Bezerros de partos distócicos, cesariana ou prematuros tem menor absorção de Igs, Stress térmico, menor absorção de Igs, e Métodos de fornecimento do colostro.

32 Absorção de imunoglobulinas: redução de absorção dentro uma hora após o nascimento devido a : maturação das células intestinais a secreção das enzimas digestivas no abomaso e no intestino contribuindo para a baixa absorção por degradação de IgG antes da absorção.

33 Utilização de sonda esofagiana Tamanho da sonda Passagem da sonda. Adaptado: PennState

34 Higienizar após a utilização. Foto: Batista, C.G (2004)

35 Fotos:Hugh Chester-Jones, J.W. Schroeder & Dan Little

36 QUALIDADE DO COLOSTRO VAI SER INFLUENCIADA: Pela variação individual, Duração do período seco, Pela idade da Vaca e ordem da lactação, Pelas ordenhas pré-parto, Mastite, Raça, e Especificidades dos anticorpos.

37 Avaliação da Qualidade do Colostro Densidade maior que 1,046 (colostro ideal) Concentração de Ig maior que 50g/litro Variedade de anticorpos Observação visual não informa a qualidade Colostrômetro avaliação Vermelho Ig < 20mg/ml qualidade ruim Amarelo Ig de 21-50mg/ml qualidade média Verde Ig > 50mg/ml Temperatura para avaliação entre 20 e 25ºC

38 Baixa qualidade: <20mg/ml Média qualidade : mg/ml Boa qualidade: > 51 mg/ml Avaliação do colostro: COLOSTRÔMETRO

39 Colostro de boa qualidade É espesso, cremoso e não contém sangue (densidade > 1046 e > 50mg de ig/dl). Produzido por vacas que estão no rebanho a longo tempo. Produzido por vacas que foram vacinadas no período seco. Produzido por vacas com período seco de 45 a 60 dias. Colostro produzido por vacas livres de infecções (mastites, tuberculose, etc.).

40 Cálculo do volume necessário de colostro para bezerros Holandês Peso do bezerro = 40 kg Volume plasmático + 6,5% do peso vivo = 2,6 litros Concentração sérica de IgG desejada = 15 mg/ml = 15g/litro 2,6 litros x 15g/litro= 39g de IgG Considerando-se 25% de absorção de imunoglobulinas nas primeiras horas após o nascimento, o bezerro vai então precisar consumir no mínimo 156g de IgG (39/0,25= 156). Logo, se o bezerro precisa de 156g de IgG e o colostro contém aproximadamente 48 mg/ml, será necessário 3,25 litros de colostro (156/48 = 3,25 litros), fornecido até 6 horas após o nascimento para adequada imunização.

41 Cálculo do volume necessário de colostro para animais F1 Holandês Zebu Peso do bezerro = 36 kg Volume plasmático + 6,5% do peso vivo = 2,34 litros Concentração sérica de IgG desejada = 15 mg/ml = 15g/litro 2,34 litros x 15g/litro= 35,1g de IgG Considerando-se 25% de absorção de imunoglobulinas nas primeiras horas após o nascimento, o bezerro vai então precisar consumir no mínimo 104,0g de IgG (35,1/0,25= 104,0). Logo, se o bezerro precisa de 104,0g de IgG e o colostro contém aproximadamente 79,64 mg/ml, será necessário 1,76 litros de colostro (104/79,64 = 1,76 litros), fornecido até 6 horas após o nascimento para adequada imunização.

42 Absorção de imunoglobulinas Imunoglobulinas Quantidade de imunoglobulina Tempo de absorção Absorção Vida média (dias) IgG % 24 horas 90% IgM 7 % 16 horas 59% Quatro IgA 5 % 22 horas 48% 2-8

43 IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO As reservas corporais de gordura e glicogênio do recém nascido são baixas, esgotando-se dentro de 18 horas. Primeira fonte de nutrientes para o recém-nascido. Auxilia na manutenção da temperatura corporal. Possui fatores de crescimento e hormônios importantes para o desenvolvimento dos bezerros. Auxilia o desenvolvimento e regulação do sistema digestivo. Participa na síntese protéica em vários órgãos. Participa no desenvolvimento das vilosidades intestinais. Participa na regulação endócrina. O consumo do colostro aumenta a secreção de vários hormônios: gastrina, colecistocinina, secretina, polipeptídio pancreático, polipeptidio vasoativo intestinal, e reduz a secreção de motilina e somatostatina.

44 FORNECIMENTO DO LEITE Aleitamento natural Aleitamento artificial Mamadeiras Baldes

45 O ALEITAMENTO NATURAL ARTIFICIAL

46 MANEJO COM BEZERRO AO PÉ Durante o primeiro e segundo mês um teto deve ser deixado para o bezerro na ordenha da manhã e outro na ordenha da tarde. Fornecer concentrado aos bezerros. Separar os bezerros em lotes (ideal 0 a a 60 etc).

47 ALEITAMENTO ARTIFICIAL

48 ALEITAMENTO ARTIFICIAL

49 Vantagens do uso das mamadeiras A sucção parece contribuir para saciedade e influencia a secreção de insulina e CCK, hormônios importantes para digestão (de Passilé et al. 1993, Lupoli et al. 2001); Os bezerros que utilizam mamadeira deitam mais rápido após o leite e dormem por mais tempo que bezerros que mamam no balde (Veissier et al. 2002, Hanninen et al. 2008); e Bezerros que mamam em mamadeira apresentam menor número mamadas em outras partes da instalação (Appleby et al. 2001).

50 Temperatura do leite Em ambientes frios o fornecimento de leite frio pode reduzir o desempenho dos animais e também reduzir a secreção do abomaso e de enzimas pancreáticas. O ideal é que o leite seja fornecido a temperatura próxima a do corpo. O fornecimento de leite a 5ºC pode aumentar as exigências de mantença, se os bezerros estão sendo criados em temperatura abaixo de 15ºC.

51 Bezerra de corte de 40 kg/pv com a mãe Mama 6 a 10 vezes ao dia. Consome 15 a 25% do seu peso corporal diariamente como leite nos 2 primeiros meses de vida. Consume 8 a 11 litros leite/dia. Consumo de 675g a 1.125kg de sólidos de leite /dia. Bezerros de leite 4 litros/dia, 500g de sólidos de leite/dia.

52 Exigências em proteína e energia de bezerros do nascimento ao desaleitamento Taxa de ganho de, kg/dia Consumo de MS kg/dia Energia metabolizável Mcal/dia Proteína bruta g/dia Proteína bruta %MS 0,200 0,550 2, ,0 0,400 0,650 2, ,4 0,600 0,750 3, ,6 0,800 0,900 4, ,5 1,000 1,100 4, ,7 Fonte: Van Amburgh e Drackley (2005)

53 SUCEDÂNEO DO LEITE Produto que tenta simular as características do leite. Utiliza fontes de proteína de origem láctea ou vegetal. Fonte de energia lactose, amido e gorduras.

54 Concentração de nutrientes recomendados nos sucedâneos de leite NRC, 2001 Nutrientes Concentração Energia Metabolizável Mcal/Kg 4,47-4,95 NDT % da MS 95,0 Proteína Bruta % 18,0-22,0 Extrato etéreo (lipídios) mínimo % 10,0-20,0 Macro-minerais Cálcio % 1,0 Fósforo 0,70 Magnésio % 0,07 Potássio % 0,65 Sódio % 0,40 Cloro % 0,25 Enxofre % 0,29

55 VANTAGENS DA DESMAMA PRECOCE A redução do fornecimento de dieta líquida reduz o animal a exposição de patogénos vinculados pelo leite (fezes). Redução de custos com alimentação. Redução no número de bezerros com alimentação líquida resulta em sobra de tempo para realização de outras atividades.

56 CRITÉRIOS PARA DESMAMA Ter dobrado o peso ao nascimento. Idade (60 ou 90 dias). Peso (90 kg). Consumo de alimentos por 3 dias consecutivos - 1,5% do peso ao nascimento ou 700g/dia Holandês, 454g/dia Jersey e 540g/dia mestiços. Condições sanitárias da propriedade.

57 MUDANÇAS SOFRIDAS PELOS BEZERROS NA DESMAMA A fonte de nutrientes muda da forma líquida para sólida. A quantidade de matéria seca que o bezerros recebiam é diminuída. O bezerro precisa se adaptar a uma mudança de digestão de monogástrico para de ruminante com mudança de digestão para fermentação.

58 CARACTERÍSTICAS DE UM BOM CONCENTRADO PARA BEZERROS Deve ser palatável Proteína 18%-22% (sem uréia) Energia de 80% de NDT Evitar FDA <6% e > 20% FDN recomendado 15 a 25% Vitaminas e minerais recomendados no NRC 2001; Deve ser constituído de alimentos de boa qualidade, como milho, o farelo de soja, o farelo de algodão, leite em pó etc, Deve ter textura grosseira. Fonte: Coelho, (2008)

59 Volumosos para bezerros Gramíneas verdes (grande conteúdo de água). Silagem (alimento fermentado com baixa palatabilidade e baixo teor de proteína). Cana de açúcar (alto conteúdo de energia mas com fibra de qualidade ruim). Feno (alto teor de MS, mas ocupa grande volume no rúmen).

60 Puberdade A puberdade ocorre quando as novilhas atingem entre 40 a 50% do peso corporal a idade adulta, mas é um evento que depende da maturação do hipotálamo o qual depende principalmente do aumento da secreção pulsátil do LH. A restrição de energia atrasa a puberdade por inibição do desenvolvimento do sistema reprodutivo endócrino. O crescimento folicular no período pré-puberdade se caracteriza por aumentos do FSH, pelo aparecimento e crescimento de uma onda folicular, e pela seleção de um folículo dominante.

61 Taxa de crescimento de novilhas e desempenho reprodutivo

62 PESOS DESEJADOS PARA BEZERRAS E NOVILHAS RAÇAS IDADE PESO (Kg) Nascimento 40 HOLANDESA E PARDO SUÍÇA 2 Meses 80 6 Meses 150 Puberdade Meses (primeira cobrição) Meses (primeiro parto) 550 Nascimento 25 2 Meses 40 6 Meses 105 JERSEY Puberdade Meses (primeira cobrição) Meses (primeiro parto) 360 Nascimento 30 MESTIÇAS ( HOLANDESA, PARDO SUÍÇA com ZEBU) 2 Meses 60 6 Meses 120 Puberdade Meses (primeira cobrição) Meses (primeiro parto) 500

63 Peso corporal nas diferentes fases do desenvolvimento

64 Percentual de peso desejado segundo NRC Estádio de desenvolvimento 2001 Percentagem do peso a idade adulta Primeira gestação 55% Primeiro parto 85% Segundo parto 92% Terceiro parto 96%

65 Associação entre produção de leite e eficiência reprodutiva Ano Taxa de concepção Produção de leite (kg/lactação) Vacas Novilhas % 66 % % 65 % % 70 % 8.000

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