Balanço sobre a AAE em Portugal: uma Reflexão da Academia
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- Vinícius Ramalho Veiga
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1 Conferência comemorativa Avaliação Ambiental Estratégica Uma década depois: desafos e oportunidades APA - Agência Portuguesa do Ambiente 13 de dezembro de 2017 Balanço sobre a AAE em Portugal: uma Reflexão da Academia Tomás B. Ramos Professor de Avaliação Ambiental Estratégica e Planeamento Universidade NOVA de Lisboa Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ciências e Tecnologia & CENSE, Center for Environmental and Sustainability Research tabr@fct.unl.pt
2 Estrutura da apresentação I. Enquadramento II. Diagnóstico II.1 Aspetos Positivos/Forças II.2 Aspetos Negativos/Fraquezas III. Reflexões sobre desafios e oportunidades futuras
3 I. Enquadramento
4 I. Enquadramento AAE é um instrumento/processo: Jovem Complexo Controverso Irreversível (Irresistível) Incontornável Fundamental
5 II.1 Aspetos Positivos / Forças
6 +II.1 Aspetos Positivos + Existência de Legislação AAE obrigatória para a maioria de PP + As AAEs efetuadas cumprem a lei + Planos e programas mais positivos + Número elevado de Planos e Programas alvo de AAE + Sensibilização de diferentes atores para a avaliação de impactes a nível estratégico + Aprendizagem on job consultores e técnicos da administração pública
7 +II.1 Aspetos Positivos + Novas necessidades de formação + Criação/manutenção de empregos verdes + Trabalho de investigação aplicada desenvolvido nas universidades Portuguesas + Projetos finais de curso em parceria com entidades externas + Teses de Mestrado + Teses de Doutoramento + Artigos Científicos + Livros
8 II.2 Aspetos Negativos / Fraquezas
9 - Legislação: II.2 Aspetos Negativos - Âmbito de aplicação: - Dúbio/Insuficiente, e.g. algumas politicas/estratégias não classificada como IGT e outras que conseguem mascarar-se para evitar a AAE - Desajustado, e.g. alguns PP e PU - Modelo de avaliação demasiado inspirado em AIA - Foco temático excessivamente centrado na dimensão ambiental, descurado as restantes dimensões da sustentabilidade
10 II.2 Aspetos Negativos/Fraquezas - Papel redutor da Administração Pública na regulação do processo - Papel monopolizador do promotor - Modelo Institucional/governança é globalmente fraco - Insuficiente ligação com o sistema de planeamento/planeadores - Articulação das partes interessadas (stakeholders) é passiva e débil - Monitorização estratégica incipiente ou inexistente
11 II.2 Aspetos Negativos/Fraquezas A prática revela: - Tendência para seguir cegamente práticas e recomendações instituídas, sem procurar perceber a diversidade, latitude e flexibilidade de diferentes opções metodológicas existentes - Necessidade de formação/capacitação dos diferentes atores envolvidos Frequentemente considerado: - Pouco credível - Pouco atrativo para as partes interessadas - Pouco transparente - Pouco conhecido junto de um público não técnico
12 III. Reflexões sobre Desafios e Oportunidades
13 III. Desafios e Oportunidades Formação e Educação em AAE Apostar de forma clara em formação, educação e sensibilização em AAE Explorar a AAE enquanto instrumento de Avaliação de Sustentabilidade de instrumentos estratégicos Evitar visões exclusivamente técnicas, descurando aspetos não materiais da sustentabilidade, e.g. cultura, ética,... Integrar os novos desafios da educação para a sustentabilidade e contribuir para o alcançar dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS 2030 da ONU
14 III. Desafios e Oportunidades Rever o atual quadro legislativo Analisar as melhores práticas e a diversidade de opções metodológicas existentes à escala internacional (sem preconceitos...) Adotar um linguagem comum, evitando a insularidade conceptual e a complexificação Clarificar as ligações com outros instrumentos de avaliação de impactes e gestão... Desenvolver um modelo adaptado aos diferentes contextos territoriais, institucionais, culturais e socioeconómicos Através de um processo amplamente participado (não apenas de consulta!)
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