Indicadores de Sustentabilidade à escala local a realidade Portuguesa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Indicadores de Sustentabilidade à escala local a realidade Portuguesa"

Transcrição

1 I. Breve caracterização da realidade Portuguesa: A implementação de Indicadores Locais de Sustentabilidade Indicadores de Sustentabilidade à escala local a realidade Portuguesa II. Os Indicadores têm contribuido para alterar práticas de governação local em prol da sustentabilidade? III. Os Indicadores têm sido efetivamante usados? Se sim, como? Sara Moreno Pires Universidade de Coimbra sarap@fd.uc.pt Câmara Municipal de Oeiras A implementação de Indicadores Locais de Sustentabilidade em Portugal I. Breve caracterização da realidade Portuguesa: A implementação de Indicadores Locais de Sustentabilidade - Questionário enviado, em 2008, a todas as 308 Câmaras Municipais de Portugal respostas foram recolhidas ( 52% de todos os municípios). Câmaras Municipais que responderam ao questionário

2 Nº de C.M. respondentes, por habitante C.M. respondentes, com Indicadores de Sustentabilidade desenvolvidos localmente Indicadores Locais de Sustentabilidade, por regiões NUTSII Indicadores Locais de Sustentabilidade, por principal força motriz Muitas respostas ao questionário revelaram uma falta de conhecimento sobre o significado de Indicadores de Sustentabilidade; Embora a maioria dos municípios (81%) não tenha desenvolvido um sistema de indicadores abrangente, para monitorizar o desenvolvimento sustentável, dispõe de sistemas de indicadores parcelares para avaliar planos setoriais (proteção das florestas; desenvolvimento social; revisão de PDMs; etc.); 10% ignoram a sua própria participação em projetos de IS como o ECOXXI; As poucas experiências (30 casos) com IS locais são bastante recentes: a maioria (> 50%) ainda estava a ser desenvolvida (como o caso de Oeiras) ou tinha sido implementada em 2008/2009. Sendo que 47% pertencem a pequenos municípios e apenas 23% a cidades maiores (> hab.);

3 Estudo mais aprofundado foi desenvolvido em 7 Municípios Portugueses: Localização dos 7 Casos de Estudo, malha urbana e de transportes Municipíos que começaram a desenvolver os seus IS antes de 2005/2006; Alguma evidência de sucesso, no seu desenvolvimento ou implementação; Distintos entre si (dimensão da população, localização, força motriz, etc.) Diferentes fontes de informação: (1) Questionário nacional; (2) Diversos contactos formais e informais; (3) Entrevistas a políticos e técnicos locais; (4) Observação Direta; (5) Documentos oficiais e não oficiais. Fonte: DGOTDU (2007) Os casos de estudo e os seus Indicadores de Sustentabilidade Município Redondo Mindelo Aveiro Oeiras Mora Palmela Matriz de Indicadores Sistema de Sistema de Nome do Indicadores de Indicadores de Indicadores do Locais de Monitorização da Monitorização do Sistema de Sustentabilidade de Sustentabilidade do ECOXXI Sistema de Gestão Desenvolvimento Qualidade de Vida Ordenamento do Indicadores Redondo Mindelo Integrado Sustentável Urbana Território Data Última atualização II. Os Indicadores têm contribuido para alterar práticas de governação local em prol da sustentabilidade? Planeamento e Força Motriz Agenda Local 21 Agenda Local 21 Plano Local do Ambiente e DS Projeto ECOXXI Projeto Urban Audit Sistemas de Gestão monitorização do ordenamento do território População N.º Empregados (C.M.) 324 (2009) / 659 (2008) 1886 (2010) (2008) 139 (2009) 1027 (2009) Fundos Municipais em / Partido Político que iniciou projeto Anos no poder do Presidente da Câmara em 2009 Independente / PS Independente PSD/CDS PCP PCP >12 / ** >12 8 >12 8

4 Responsabilidade pelo Sistema Ind. Compromisso Político Sensibilidade À Mudança Coordenação Governamental Setorial Regional Formação Envolvimento de Stakeholders Múltiplos Atores Mecanismos de Participação Sentimento de Posse A destacar. Envolvimento de Stakeholders Múltiplos Stakeholders Mecanismos de Participação Sensação de Posse Fraco. Centrado nos peritos, quase sem Fraco. Apenas uma discussão dentro do Muito Fraco. Ninguém responsável nem Redondo outros atores envolvidos. CE21. empenhado em continuar o projeto. Fraco. Centrado nos peritos e equipa de Fraco. Poucos esforços para desenvolver Fraco. Responsabilidades pouco claras, e Mindelo coordenação, quase sem outros atores debate participativo sobre os indicadores. sem ninguém empenhado em continuar o envolvidos. projeto. Natureza do Sistema de Indicadores Âmbito Cobertura Temporal O processo de definição, implementação e utilização de Indicadores de Sustentabilidade Ligação com Planos ou Estratégias Locais Desempenho dos Indicadores Financiamento Aveiro Oeiras Mora Fraco. De início, centrado nos peritos, mais tarde contou com o envolvimento de diferentes técnicos da C.M. Fraco. Indicadores definidos externamente pelo projeto ECOXXI. Fraco. Trabalho interno (peritos e diferentes ténicos da C.M..) Fraco. Trabalho interno (peritos e diferentes ténicos da C.M.). Fraco. Apenas debate interno com os técnicos locais. Fraco. Indicadores definidos externamente pelo projeto ECOXXI. Fraco. Mecanismos tradicionais e internos, sem debates fora da C.M. Fraco. Mecanismos tradicionais e internos, sem debates fora da C.M. Fraco. Divisão de Ambiente não se sente responsável, por falta de apoio político e financeiro. Forte. Forte empenho de técnicos locais da área do Ambiente. Muito Forte. Muito forte por parte da equipa de coordenação. Muito Forte. Muito forte por parte da equipa de coordenação. Coerência Comunicação com a sociedade Ligação com Redes (Inter)Nacionais Palmela Fraco. Trabalho interno (peritos e diferentes ténicos da C.M.). Fraco. Mecanismos tradicionais e internos, sem debates fora da C.M. Muito Forte. Muito forte por parte da equipa de coordenação. Comunicação Aprendizagem Muito Fraco Fraco Moderado Forte Muito Forte A destacar. Comunicação com a Sociedade Redondo Mindelo Aveiro Oeiras Muito Fraco. Não foi discutida, definida ou aplicada nenhuma estratégia de comunicação. Fraco. - Foram definidos alguns aspetos da comunicação pela equipa de peritos, mas nunca foram postos em prática. Fraco. Foram definidos alguns aspetos da comunicação pela C.M., mas nunca foram postos em prática. Moderado. Disseminação nacional anual do índice final pela ABAE, e publicação nos meios de comunicação locais. Forte. Diversos canais de comunicação (relatórios, w ebsite, seminários e conferências), mas apenas durante os primeiros anos do projeto ( ). Atualmente em revisão geral. III. Os Indicadores são efetivamante usados? Se sim, como? Mora Fraco. Sem estratégia geral, apenas alguns mecanismos para apresentar relatórios de indicadores específicos (principalmente os exigidos por lei). Palmela Fraco. Embora algumas tentativas, estas nunca foram postas em prática. Atualmente em revisão geral. Muito Fraco Fraco Moderado Forte Muito Forte

5 A utilização de Indicadores de Sustentabilidade pelos diferentes Casos de Estudo Pensamentos finais Usos instrumentais Usos Conceptuais Usos Simbólicos Obstáculos que impediram a operacionalização dos Indicadores: Redondo SEM usos específicos Muito superficiais SEM usos específicos Mindelo SEM usos específicos Muito -superficiais SEM usos específicos Aveiro SEM usos específicos Muito superficiais SEM usos específicos Oeiras Mora Palmela Usos diversos, embora maioritariamente no Dep. de Ambiente Usos diversos Usos diversos Usos diversos SEM usos específicos Difícil de avaliar* - Alguns Difícil de avaliar* Problemas associados ao funcionamento dos governos locais, longe de problemas mais complexos de governação: - Fraco compromisso e apoio político - Problemas na clarificação das responsabilidades atribuídas aos indicadores - Fraca coordenação setorial interna nas Câmaras Municipais - Falta de financiamento estável (pouca relação com capacidade financeira das C.M.) - Pouca formação ministrada na área do desenvolvimento sustentável - O poder do conhecimento cientifico sobre outros tipos de conhecimento - Fraco sentimento de pertença dos técnicos municipais face aos indicadores - Desconfiança no papel do INE - Ausência de recomendações e de qualquer tipo de apoio por parte do Governo Central para a construção deste tipo de indicadores a nível local. * Nâo foi possível avaliar o discurso dos políticos sobre os indicadores. Pensamentos finais Obstacles that prevented the most successful cases from further steering Obstáculos que impediram os casos de maior sucesso de desafiar governance arrangements for sustainable development: mais o contexto de governação para o desenvolvimento sustentável : Fraca comunicação com a sociedade Frágil envolvimento de atores locais na construção e/ou operacionalização dos indicadores Fraca ligação com metas ou objetivos locais concretos e pouca relação com metas ou planos regionais ou nacionais. Fraca coordenação regional Fraca/Insuficiente ligação a redes semelhantes ou a outros projetos de indicadores nacionais ou internacionais Pensamentos finais Resultados positivos e principais usos dos indicadores: Major Outcomes and Uses of Local Sustainability Indicators: Novas capacidades de gestão de informação local (nas C.M.) Melhores estruturas organizativas e maior integração horizontal (nas C.M.) Mais ligações a outras redes ou projetos semelhantes Melhoria da perceção do papel dos Indicadores na formação e aprendizagem para os complexos desafios do desenvolvimento sustentável Diversos usos concretos ou instrumentais aferidos (desde alterações de procedimentos, decisões administrativas a mudanças em ações operacionais ou programação de novas estratégias ou planos). Menor impacto no uso conceptual e restrito às C.M. e técnicos/políticos envolvidos. O uso simbólico foi o menos aferido mas sobretudo associado à utilização dos indicadores para diversas reuniões e discursos políticos.

6 A construção de Indicadores de Sustentabilidade permite gerar processos dinâmicos que potenciam a capacidade das cidades para Some Recommendations: lidar com a diversidade, complexidade e incerteza do DS. e porque não através da criação de uma Plataforma Nacional de Indicadores de Sustentabilidade? Indicadores de Sustentabilidade à escala local a realidade Portuguesa OBRIGADA PELA ATENÇÃO! Sara Moreno Pires Universidade de Coimbra sarap@fd.uc.pt Câmara Municipal de Oeiras

Plano, avaliação ambiental estratégica e da sustentabilidade 8ª aula Maria do Rosário Partidário

Plano, avaliação ambiental estratégica e da sustentabilidade 8ª aula Maria do Rosário Partidário MEC, 4º ano, 1º sem, 2009-10 Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Plano, avaliação ambiental estratégica e da sustentabilidade 8ª aula Maria do Rosário Partidário Família de Instrumentos

Leia mais

Cultura de cidadania, de participação ativa e de responsabilidade partilhada

Cultura de cidadania, de participação ativa e de responsabilidade partilhada U n i v e r s i d a d e C a t ó l i c a P o r t u g u e s a Cultura de cidadania, de participação ativa e de responsabilidade partilhada Lisboa, junho.2016 Rede de autarquias-piloto Laboratório-vivo das

Leia mais

Enquadramento da Estratégia Nacional para as Florestas. João Soveral, vice-presidente

Enquadramento da Estratégia Nacional para as Florestas. João Soveral, vice-presidente Enquadramento da Estratégia Nacional para as Florestas João Soveral, vice-presidente Seminário Estratégia Nacional para as Florestas, Assembleia da República, 25.06.2013 Antecedentes 1996 Lei de Bases

Leia mais

Seminário. Descentralização e Regionalização em Portugal: Ensinamentos da experiência internacional e recomendações

Seminário. Descentralização e Regionalização em Portugal: Ensinamentos da experiência internacional e recomendações Seminário Descentralização e Regionalização em Portugal: Ensinamentos da experiência internacional e recomendações Os pontos fortes e os desafios inerentes à governança multinível em Portugal: Um diagnóstico

Leia mais

Programa Estratégico 2020 Oeste Portugal Fórum Inaugural, 05 de março 2013

Programa Estratégico 2020 Oeste Portugal Fórum Inaugural, 05 de março 2013 Programa Estratégico 2020 Oeste Portugal Fórum Inaugural, 05 de março 2013 1 Índice Enquadramento Estratégia 2020 Oeste Portugal Metodologia Estratégia 2020 Oeste Portugal Construção da Estratégia 2020

Leia mais

Estratégias Locais de. Habitação

Estratégias Locais de. Habitação Estratégias Locais de Habitação 1. Estratégias Locais de Habitação Qual o enquadramento das ELH? As Estratégias Locais de Habitação são instrumentais na concretização dos princípios orientadores da Nova

Leia mais

AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS DIGITAIS: O MODELO PrACT

AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS DIGITAIS: O MODELO PrACT AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS DIGITAIS: O MODELO PrACT Isolina Oliveira LE@D, Universidade Aberta, Portugal Sumário Gerações da avaliação Avaliação como interação social complexa Avaliação alternativa digital

Leia mais

Redes para o Desenvolvimento: da geminação a uma cooperação mais eficiente Filipa Petrucci Sousa, IMVF

Redes para o Desenvolvimento: da geminação a uma cooperação mais eficiente Filipa Petrucci Sousa, IMVF Redes para o Desenvolvimento: da geminação a uma Filipa Petrucci Sousa, IMVF 2º Encontro Conhecimento e Cooperação Objetivo geral: (i) Promover sinergias entre projetos de cooperação internacional como

Leia mais

Debate sobre as Estratégias de Desenvolvimento e os Modelos da Governança na Região Alentejo. Apresentação do Projecto

Debate sobre as Estratégias de Desenvolvimento e os Modelos da Governança na Região Alentejo. Apresentação do Projecto Debate sobre as Estratégias de Desenvolvimento e os Modelos da Governança na Região Alentejo Apresentação do Projecto Teresa Pinto-Correia e José da Veiga ICAAM Universidade de Évora e Direcção Regional

Leia mais

Indicadores de Sustentabilidade na Avaliação e Monitorização de Planos

Indicadores de Sustentabilidade na Avaliação e Monitorização de Planos Indicadores de Sustentabilidade na Avaliação e Monitorização de Planos Tomás B. Ramos CENSE, Center for Environmental and Sustainability Research Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente, Faculdade

Leia mais

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC Bases para o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas 1 Enquadramento Mensagens chave da 5ª Avaliação das Alterações

Leia mais

Implementação Local daagenda 2030

Implementação Local daagenda 2030 Definir, por consenso, uma agenda local pela sustentabilidade. Implementação Local daagenda 2030 josefidalgo@ucp.pt A c e l e r a r a i n o v a ç ã o l o c a l Se o Desenvolvimento Sustentável tem vindo

Leia mais

Tribunal de Contas. António Marta Cristina Mendes Teresa Ferreira Setembro

Tribunal de Contas. António Marta Cristina Mendes Teresa Ferreira Setembro António Marta Cristina Mendes Teresa Ferreira Setembro 2017 1 A aprovação do SNC -AP permite ( ) contribuir para a satisfação das necessidades dos utilizadores da informação do sistema de contabilidade

Leia mais

AVISO CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA AVISO N.º CENTRO-G

AVISO CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA AVISO N.º CENTRO-G AVISO CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA AVISO N.º CENTRO-G2-2016-01 REGULAMENTO ESPECÍFICO SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS PRIORIDADE DE INVESTIMENTO: 6.5 ADOÇÃO DE MEDIDAS DESTINADAS

Leia mais

Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG

Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis Paula Trindade LNEG Conferência Compras Públicas Sustentáveis LNEG, 25 Março 2010 Muitas organizações têm experiências em compras sustentáveis! Mas sem

Leia mais

Balanço sobre a AAE em Portugal: uma Reflexão da Academia

Balanço sobre a AAE em Portugal: uma Reflexão da Academia Conferência comemorativa Avaliação Ambiental Estratégica Uma década depois: desafos e oportunidades APA - Agência Portuguesa do Ambiente 13 de dezembro de 2017 Balanço sobre a AAE em Portugal: uma Reflexão

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA NOVA DE CERVEIRA. Plano de Melhoria

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA NOVA DE CERVEIRA. Plano de Melhoria AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA NOVA DE CERVEIRA Plano de Melhoria Avaliação Externa de Escolas 2012-2013 Índice I. Resumo... 2 Objetivo Introdução Ponto de partida II. Áreas de intervenção... 4 A1 - O

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALLIS LONGUS PLANO DE AÇÃO DE MELHORIA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALLIS LONGUS PLANO DE AÇÃO DE MELHORIA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALLIS LONGUS PLANO DE AÇÃO DE MELHORIA VALONGO, JUNHO 2013 INTRODUÇÃO O Plano de Melhoria constitui-se como instrumento de suporte à programação e à implementação da melhoria

Leia mais

FOOTURE 4.0 ROTEIRO DO CLUSTER DO CALÇADO PARA A ECONOMIA DIGITAL

FOOTURE 4.0 ROTEIRO DO CLUSTER DO CALÇADO PARA A ECONOMIA DIGITAL FOOTURE 4.0 ROTEIRO DO CLUSTER DO CALÇADO PARA A ECONOMIA DIGITAL Plano Estratégico do Cluster do Calçado Ser a referência internacional da indústria de calçado, pela sofisticação e pela criatividade,

Leia mais

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DA ENAAC 2020

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DA ENAAC 2020 Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC 2020) Avaliação do âmbito de aplicação do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho 1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DA ENAAC 2020 A Estratégia

Leia mais

Perfil de Sustentabilidade do Setor Público: O caso da Administração Pública Central Portuguesa Inês Alexandra dos Santos Figueira

Perfil de Sustentabilidade do Setor Público: O caso da Administração Pública Central Portuguesa Inês Alexandra dos Santos Figueira Dissertação em Engenharia do Ambiente Perfil de Ordenamento do Território e Impactes Ambientais Orientador: Professor Doutor Tomás B. Ramos Perfil de Sustentabilidade do Setor Público: O caso da Administração

Leia mais

Resultados do Inquérito de Satisfação 2017 aos Beneficiários Erasmus+

Resultados do Inquérito de Satisfação 2017 aos Beneficiários Erasmus+ Resultados do Inquérito de Satisfação 2017 aos Beneficiários Erasmus+ M&A, Dezembro 2017 Caracterização da amostra Universo: 297 instituições beneficiárias com projetos em 2016 e 2017 Questionário online

Leia mais

Indicadores para Avaliação de Desempenho de Sustentabilidade de Organizações do Setor Público

Indicadores para Avaliação de Desempenho de Sustentabilidade de Organizações do Setor Público Indicadores para Avaliação de Desempenho de Sustentabilidade de Organizações do Setor Público Joana Margarida Cartaxo 18 de Dezembro de 2013 Índice 1.Enquadramento 2. Objetivos 3. Metodologia 4. Resultados

Leia mais

Apresentação da Ficha Setorial Responsabilidade Social nas Entidades Públicas. 11 de Janeiro de 2018 Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente

Apresentação da Ficha Setorial Responsabilidade Social nas Entidades Públicas. 11 de Janeiro de 2018 Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente Apresentação da Ficha Setorial Responsabilidade Social nas Entidades Públicas 11 de Janeiro de 2018 Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente Ficha Setorial da Responsabilidade Social nas Entidades Públicas

Leia mais

Conferência comemorativa Avaliação Ambiental Estratégica Uma década depois: desafios e oportunidades. Linda Irene Pereira CCDR LVT

Conferência comemorativa Avaliação Ambiental Estratégica Uma década depois: desafios e oportunidades. Linda Irene Pereira CCDR LVT Avaliação Estratégica do Plano Regional e Ordenamento do Território do Oeste e Vale do Tejo Virtualidades e constrangimentos na fase de seguimento Conferência comemorativa Avaliação Estratégica Uma década

Leia mais

COCRIAÇÃO DE VALOR E APRENDIZAGEM COLABORATIVA EM ORGANIZAÇÕES CULTURAIS:

COCRIAÇÃO DE VALOR E APRENDIZAGEM COLABORATIVA EM ORGANIZAÇÕES CULTURAIS: COCRIAÇÃO DE VALOR E APRENDIZAGEM COLABORATIVA EM ORGANIZAÇÕES CULTURAIS: OS DESAFIOS, AS PRÁTICAS E AS COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA A AVALIAÇÃO DE IMPACTOS Paula Ochôa & Leonor Gaspar Pinto CHAM, UNL-UAC

Leia mais

Objetivos operacionais

Objetivos operacionais QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2017 Ultima Actualização: 2017-05-16 Organismo: Camões, Instituto da Cooperação e da Língua Missão: Propor e executar a política de cooperação portuguesa e coordenar

Leia mais

LEITURA DOS MODELOS DE CONTRATUALIZAÇÃO CONTRACTUAL MODELS

LEITURA DOS MODELOS DE CONTRATUALIZAÇÃO CONTRACTUAL MODELS 12.março.2018 Reitoria da Universidade Nova de Lisboa Cofinanciado por Cofinanced by LEITURA DOS MODELOS DE CONTRATUALIZAÇÃO CONTRACTUAL MODELS António Sampaio Ramos AD&C Unidade de Política Regional 1

Leia mais

Exmo. Senhor Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira,

Exmo. Senhor Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, Ciclo de Conferências Saber Investir Saber Inovar 2015 Adicionar Valor ao Sistema de Saúde em Portugal 2 de Junho - CCB Intervenção do Presidente da APIFARMA Exmo. Senhor Secretário de Estado da Saúde,

Leia mais

Cidadania Governança Participação

Cidadania Governança Participação A p r e s e n t a ç ã o INDICADOR 4 Cidadania Governança Participação p Equipa do Indicador 4 josefidalgo54@gmail.com APA Lisboa, fev.24 I N D I C A D O R 4 Compromisso Objetivo 17 Cada poder local deverá

Leia mais

Workshop Medir a Cidade

Workshop Medir a Cidade Workshop Medir a Cidade Experiências em sistemas de indicadores para os territórios urbanos Centro Cultural de Belém, 21 de setembro de 2015 O caso do Município da Amadora Câmara Municipal da Amadora Divisão

Leia mais

Sustentabilidade Workshops

Sustentabilidade Workshops www.pwc.pt/academy Workshops PwC s Academy Portefólio de soluções formativas de profissionais para profissionais Workshops As empresas do futuro devem ser capazes de garantir a gestão dos seus pilares

Leia mais

Estratégias e desafios de implementação dos ODS: o olhar da Comissão Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Estratégias e desafios de implementação dos ODS: o olhar da Comissão Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Presidência da República Secretaria de Governo Secretaria Nacional de Articulação Social Estratégias e desafios de implementação dos ODS: o olhar da Comissão Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Leia mais

Sara Moreno Pires GOVCOPP, DSCPT Universidade de Aveiro PEGADA ECOLÓGICA DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES

Sara Moreno Pires GOVCOPP, DSCPT Universidade de Aveiro PEGADA ECOLÓGICA DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES Sara Moreno Pires GOVCOPP, DSCPT Universidade de Aveiro PEGADA ECOLÓGICA DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES PEGADA ECOLÓGICA DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES 1. O problema e a ideia 2. Objetivos do projeto e resultados

Leia mais

Workshop Medir a Cidade

Workshop Medir a Cidade Workshop Medir a Cidade Experiências em sistemas de indicadores para os territórios urbanos Centro Cultural de Belém, 21 de setembro de 2015 Sistema de Monitorização da Qualidade de Vida Urbana do Porto

Leia mais

Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável ( ): balanço e futuro da mesma

Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável ( ): balanço e futuro da mesma Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014): balanço e futuro da mesma Elizabeth Silva Ponto Focal para a DEDS da Comissão Nacional da UNESCO O que sabemos sobre

Leia mais

Uma vida em cada palavra

Uma vida em cada palavra Uma vida em cada palavra Sistemas de Informação para a Saúde: Normas e recomendações europeias Serviços Partilhados do Ministério da Saúde Projetos Internacionais e Interoperabilidade Semântica Anabela

Leia mais

Carta Social Municipal do Seixal

Carta Social Municipal do Seixal Diagnosticar e Planear Programar e Desenvolver Carta Social Municipal do Seixal Instrumento Setorial de Planeamento Estratégico Prospetivo com horizonte temporal de 10 anos OBJETIVOS GLOBAIS Constituir

Leia mais

Propósito e Objetivo. O Propósito. O objetivo do PENTS

Propósito e Objetivo. O Propósito. O objetivo do PENTS CONSULTA PÚBLICA Propósito e Objetivo O PENTS é uma proposta à tutela por parte dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. (SPMS) no âmbito das atribuições de coordenação do Centro Nacional

Leia mais

OBJETIVOS: - Recolher dados identificados/registados pelas

OBJETIVOS: - Recolher dados identificados/registados pelas OBJETIVOS: - Recolher dados identificados/registados pelas entidades parceiras da RAMSV e outras, que permitam caraterizar o Concelho do Montijo na área da Violência Doméstica e de Género. - Ter um retrato

Leia mais

Forum AMP Empreendedorismo Social 2020

Forum AMP Empreendedorismo Social 2020 Forum AMP Empreendedorismo Social 2020 Porto 29 junho 2016 www.akdn.org 1 AGA KHAN DEVELOPMENT NETWORK AKDN geographic presence: 30 countries in 7 regions Fundação Aga Khan - Portugal A misão em Portugal

Leia mais

Relatório do World Café

Relatório do World Café RIS3 em Portugal: Peer Learning Workshop Faro 16 e 17 de maio 2019 CCDR Algarve Workshop de Aprendizagem entre pares Relatório do World Café 1 Peer Learning: Passado, Presente e Futuro Envolvimento ativo

Leia mais

Construção de um Índice Municipal de Desenvolvimento Sustentável

Construção de um Índice Municipal de Desenvolvimento Sustentável José Carlos Morais Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação Construção de um Índice Municipal de Desenvolvimento Sustentável O estudo de caso do concelho de Alenquer introdução "satisfazer as necessidades

Leia mais

Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável

Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Mesa Redonda 4 Looking at way forward in implementing the expected outcomes of the Conference Rio de Janeiro, 22 de Junho de 2012 (Tópicos

Leia mais

Position Paper. Preâmbulo

Position Paper. Preâmbulo Position Paper Transposição da Diretiva 2014/95/EU - Divulgação por parte de grandes empresas e grupos de informações não financeiras e de informações sobre a diversidade Preâmbulo O BCSD Portugal Conselho

Leia mais

Projeto SAME. «Construção e impacto de um Observatório da Qualidade numa escola TEIP» José Maria de Almeida

Projeto SAME. «Construção e impacto de um Observatório da Qualidade numa escola TEIP» José Maria de Almeida Projeto SAME «Construção e impacto de um Observatório da Qualidade numa escola TEIP» José Maria de Almeida Objeto do estudo Contexto do estudo Objetivos Questão principal Questões secundárias Metodologia

Leia mais

Pacto de Autarcas. Criação do Secretariado do. Pacto de Autarcas. Lançamento da iniciativa do

Pacto de Autarcas. Criação do Secretariado do. Pacto de Autarcas. Lançamento da iniciativa do Agenda Pacto de Autarcas Compromisso do Município da Moita Caracterização do Ano de Referência - 2008 Cenário sem PAES - 2020 Medidas do PAES Monitorização e Comunicação Cenário com PAES 2020 Investimento

Leia mais

Avaliação Ambiental de Planos Municipais de Ordenamento do Território a integração da agenda ambiental e da sustentabilidade no planeamento local

Avaliação Ambiental de Planos Municipais de Ordenamento do Território a integração da agenda ambiental e da sustentabilidade no planeamento local Avaliação Ambiental de Planos Municipais de Ordenamento do Território a integração da agenda ambiental e da sustentabilidade no planeamento local JOÃO CABRAL FAUTL 2011 A integração da agenda ambiental

Leia mais

Avaliação Externa das Escolas

Avaliação Externa das Escolas INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Avaliação Externa das Escolas 2006-2009 Seminário Avaliação e Boa Governação Modelos e Práticas Lisboa - 12 de Março de 2010 Avaliar as escolas razões e percursos (1) A descentralização

Leia mais

Avaliação Ambiental (AAE) - novos desafios -

Avaliação Ambiental (AAE) - novos desafios - 12ª Conferência de Ambiente do Técnico 31 de Maio, 2007 Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) - novos desafios - Maria do Rosário Partidário O que é a AAE? Instrumento de política ambiental de apoio à

Leia mais

Acompanhamento e avaliação do funcionamento do Sistema de Gestão Territorial

Acompanhamento e avaliação do funcionamento do Sistema de Gestão Territorial Acompanhamento e avaliação do funcionamento do Sistema de Gestão Territorial ECOXXI : Ordenamento do Território e Ambiente Urbano (ind 12) Carlos Simões Chefe da Divisão de Informação e Gestão Territorial

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL Câmara Municipal de Alfândega da Fé

EDUCAÇÃO AMBIENTAL Câmara Municipal de Alfândega da Fé EDUCAÇÃO AMBIENTAL Câmara Municipal de Alfândega da Fé Centro de Congressos do Estoril, 28 de setembro de 2017 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO Área total: 321,95 km2 Composto por: 12 freguesias distribuídas

Leia mais

RIS3 do Centro de Portugal Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente

RIS3 do Centro de Portugal Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente do Centro de Portugal 2020 Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente Outubro 2016 A RIS3 NO CENTRO DE PORTUGAL O desenvolvimento da Estratégia de Investigação e Inovação

Leia mais

OS RECURSOS HÍDRICOS NO CONTEXTO DO PLANEAMENTO URBANO. Maria José VALE; Bruno Miguel MENESES; Raquel SARAIVA; Rui REIS

OS RECURSOS HÍDRICOS NO CONTEXTO DO PLANEAMENTO URBANO. Maria José VALE; Bruno Miguel MENESES; Raquel SARAIVA; Rui REIS OS RECURSOS HÍDRICOS NO CONTEXTO DO PLANEAMENTO URBANO Maria José VALE; Bruno Miguel MENESES; Raquel SARAIVA; Rui REIS 1. A ÁGUA E O PLANEAMENTO URBANO Gestão eficiente: articular responsabilidades do

Leia mais

A Política do Rural na Política em Portugal

A Política do Rural na Política em Portugal A Política do Rural na Política em Portugal Quão novos são os novos desafios da Estratégia Europa 2020 para o mundo rural? Diogo Soares Silva - diogo.silva@ua.pt Elisabete Figueiredo - elisa@ua.pt Departamento

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO TEMA, NA PERSPETIVA DA ORGANIZAÇÃO E DOS SEUS STAKEHOLDERS

IMPORTÂNCIA DO TEMA, NA PERSPETIVA DA ORGANIZAÇÃO E DOS SEUS STAKEHOLDERS Projetos Educativos ÍNDICE ENQUADRAMENTO 3 CONTEXTO 3 IMPORTÂNCIA DO TEMA, NA PERSPETIVA DA ORGANIZAÇÃO E DOS SEUS STAKEHOLDERS 4 DESCRIÇÃO 4 ESTRUTURA DO PROJETO 6 RESULTADOS ATINGIDOS 7 CONCLUSÕES 7

Leia mais

Revisão da Carta Educativa do Concelho de Cascais Elaboração do Plano Estratégico Educativo Municipal. Metodologia e Programa de Trabalhos

Revisão da Carta Educativa do Concelho de Cascais Elaboração do Plano Estratégico Educativo Municipal. Metodologia e Programa de Trabalhos Revisão da Carta Educativa do Concelho de Cascais Elaboração do Plano Estratégico Educativo Municipal Metodologia e Programa de Trabalhos 24 de fevereiro 2016 Agenda 1. Equipa de trabalho 2. Carta Educativa:

Leia mais

Criação de Políticas Públicas. com o envolvimento de entidades privadas sem fins lucrativos para a promoção do desenvolvimento local

Criação de Políticas Públicas. com o envolvimento de entidades privadas sem fins lucrativos para a promoção do desenvolvimento local Criação de Políticas Públicas com o envolvimento de entidades privadas sem fins lucrativos para a promoção do desenvolvimento local Desenvolvimento Local Perspetiva da ação coletiva da iniciativa local

Leia mais

CONFERÊNCIA ENGENHARIA DE SEGURANÇA PORTUGAL - BRASIL AUDITÓRIO DA SEDE NACIONAL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS LISBOA 18 DE JULHO DE 2018

CONFERÊNCIA ENGENHARIA DE SEGURANÇA PORTUGAL - BRASIL AUDITÓRIO DA SEDE NACIONAL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS LISBOA 18 DE JULHO DE 2018 CONFERÊNCIA ENGENHARIA DE SEGURANÇA PORTUGAL - BRASIL AUDITÓRIO DA SEDE NACIONAL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS LISBOA 18 DE JULHO DE 2018 Sessão Plenária 2 O Papel da Engenharia de Segurança na Garantia da

Leia mais

Acompanhamento e Monitorização

Acompanhamento e Monitorização Acompanhamento e Monitorização Encontro Nacional 9 de fevereiro de 2018 Georreferenciação Unidades Orgânicas por Região Região UO DSR Norte 64 DSR Centro 36 DSR LVT 83 DSR Alentejo 12 DSR Algarve 10 Açores

Leia mais

AVALIAÇÃO do SIQuIST: o novo desafio

AVALIAÇÃO do SIQuIST: o novo desafio AVALIAÇÃO do SIQuIST: o novo desafio Marta Pile AEP - Área de Estudos e Planeamento Congresso Internacional Desafios da Qualidade em Instituições de Ensino Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, 20

Leia mais

O que o vento traz energia eólica e desenvolvimento local em meio rural em Portugal

O que o vento traz energia eólica e desenvolvimento local em meio rural em Portugal RENERGY O que o vento traz energia eólica e desenvolvimento local em meio rural em Portugal Ana Delicado, ICS UL Elisabete Figueiredo U. Aveiro Luís Silva CRIA FCSH-UNL Objetivos Debater a partir de três

Leia mais

CLXV Reunião Ordinária do Conselho Pleno da ANDIFES

CLXV Reunião Ordinária do Conselho Pleno da ANDIFES Presidência da República Secretaria de Governo Secretaria Nacional de Articulação Social CLXV Reunião Ordinária do Conselho Pleno da ANDIFES Natal RN, 27 de julho de 2017 Etapas da Agenda 2030 ETAPA DE

Leia mais

Política de Gestão do Risco na EP-SA

Política de Gestão do Risco na EP-SA Política de Gestão do Risco na EP-SA SERVIÇOS STAKEHOLDERS SUSTENTABILIDADE SGC - DGRC Para a EP-Estradas de Portugal, S.A., a Gestão do Risco, é uma responsabilidade da Gestão de Topo e de todos os seus

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural

Programa de Desenvolvimento Rural SEMINÁRIO INOVAÇÃO NA AGRICULTURA, AGRO-INDÚSTRIA E FLORESTA Políticas e medidas de apoio à investigação e inovação nos sectores agrícola, agroindustrial e florestal Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020

Leia mais

Diogo Soares da Silva Elisabete Figueiredo Isabel Rodrigo Universidade de Aveiro, Portugal

Diogo Soares da Silva Elisabete Figueiredo Isabel Rodrigo Universidade de Aveiro, Portugal Diogo Soares da Silva diogo.silva@ua.pt Elisabete Figueiredo elisa@ua.pt Isabel Rodrigo isarodrigo@isa.ulisboa.pt Universidade de Aveiro, Portugal Através da técnica de Análise de Conteúdo: Analisar, a

Leia mais

Encontro Regional da EPIPSE com as unidades orgânicas TEIP Ano Letivo 2015/16. Como pensar uma Ação Estratégica concertada e eficaz?

Encontro Regional da EPIPSE com as unidades orgânicas TEIP Ano Letivo 2015/16. Como pensar uma Ação Estratégica concertada e eficaz? Encontro Regional da EPIPSE com as unidades orgânicas TEIP Ano Letivo 2015/16 Como pensar uma Ação Estratégica concertada e eficaz? Setembro de 2015 1.º Momento: Apontamentos/Informações Agenda dos trabalhos

Leia mais

PORTUGAL - COLÔMBIA Mercado de Oportunidades BARCELOS 30/06/2015

PORTUGAL - COLÔMBIA Mercado de Oportunidades BARCELOS 30/06/2015 PORTUGAL - COLÔMBIA Mercado de Oportunidades BARCELOS 30/06/2015 Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana FUNDAÇÃO: 07 de Maio de 2012 na Embaixada da Colômbia. OBJECTIVOS: fomentar as relações económicas

Leia mais

Pensar Arouca. Turismo: uma aposta estratégica Reunião de Trabalho

Pensar Arouca. Turismo: uma aposta estratégica Reunião de Trabalho Pensar Arouca Turismo: uma aposta estratégica Reunião de Trabalho Arouca Cine-Estúdio dos Bombeiros Voluntários 1.Dezembro.2005 A genda 1. Porquê elaborar um Plano de Acção para o Turismo? 2. Que tipo

Leia mais

Parte I: Estrutura Organizacional

Parte I: Estrutura Organizacional Guião de Entrevista Semiestruturada O Planeamento Estratégico nos Hospitais Portugueses num contexto de austeridade: Parte I: Estrutura Organizacional Nome da Organização: Localização: 1. No existe uma

Leia mais

Plano de Estudos. Escola: Instituto de Investigação e Formação Avançada Grau: Programa de Doutoramento Curso: Ciências da Educação (cód.

Plano de Estudos. Escola: Instituto de Investigação e Formação Avançada Grau: Programa de Doutoramento Curso: Ciências da Educação (cód. Plano de Estudos Escola: Instituto de Investigação e Formação Avançada Grau: Programa de Doutoramento Curso: Ciências da (cód. 681) 1. o Ano - 1. o Semestre Seminário de Acompanhamento do Projeto de Ciências

Leia mais

Sustentabilidade Workshops

Sustentabilidade Workshops www.pwc.pt/academy Workshops PwC s Academy Portefólio de soluções formativas de profissionais para profissionais Workshops As empresas do futuro devem ser capazes de garantir a gestão dos seus pilares

Leia mais

CURSO DE MELHORAMENTO PARTICIPATIVO DE ASSENTAMENTOS INFORMAIS MÓDULO 2

CURSO DE MELHORAMENTO PARTICIPATIVO DE ASSENTAMENTOS INFORMAIS MÓDULO 2 CURSO DE MELHORAMENTO PARTICIPATIVO DE ASSENTAMENTOS INFORMAIS MÓDULO 2 Estratégias de Melhoria de Assentamentos Informais a Nível das Cidades Picture @ PSUP Conteúdos desenvolvidos através do: 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

ACH0508 GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS EM ATIVIDADE FÍSICA

ACH0508 GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS EM ATIVIDADE FÍSICA ACH0508 GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS EM ATIVIDADE FÍSICA Objetivos Contextualizar a Saúde Pública no Brasil e os papéis das atividades físicas no discurso em saúde pública. Reconhecer e refletir sobre os

Leia mais

17 maio 2018 WHORKSHOP Mesa Redonda Escola Superior Agrária [IPSantarém]

17 maio 2018 WHORKSHOP Mesa Redonda Escola Superior Agrária [IPSantarém] 17 maio 2018 WHORKSHOP Mesa Redonda Escola Superior Agrária [IPSantarém] Revisão da Estratégia Europeia para a BIOECONOMIA Carla Brites Estratégia Europeia para a BIOECONOMIA Em 2012, a Comissão apresentou

Leia mais

Avaliação Ambiental Estratégica

Avaliação Ambiental Estratégica Engenharia Civil, 5º ano / 9º semestre Engenharia do Território, 4º ano / 8º semestre Avaliação Ambiental Estratégica IMPACTE AMBIENTAL 13 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Âmbito dos Instrumentos

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO

ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO A Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), no âmbito das atividades que desenvolve, tem vindo a implementar metodologias de trabalho que

Leia mais

Ferramentas e Estratégias de Localização dos ODS. Brasília 18 de julho de 2017

Ferramentas e Estratégias de Localização dos ODS. Brasília 18 de julho de 2017 Ferramentas e Estratégias de Localização dos ODS Brasília 18 de julho de 2017 TRANSFORMANDO NOSSO MUNDO: A AGENDA 2030 PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (A/RES/70/1) Parceria Global Meios de Implementação

Leia mais

Educação para a Sustentabilidade na

Educação para a Sustentabilidade na Práticas de Implementação de Educação para a Sustentabilidade na Universidade Aberta Ana Paula Martinho, Rute Grilo, Paula Bacelar-Nicolau, Carla Oliveira, Sandra Caeiro Departamento de Ciências e Tecnologia

Leia mais

Smart Cities Benchmark Portugal 2015

Smart Cities Benchmark Portugal 2015 Smart Cities Benchmark Smart Cities Benchmark Portugal 2015 Agenda Contexto Objetivos do estudo Metodologia Resultados 2 3ª Plataforma Impulsiona Inovação 3 O Choque entre o Novo Mundo eo Velho Mundo 4

Leia mais

Instrumentos Econômicos e Financeiros para GIRH. Introdução a GIRH Parte 3: Apresentando Instrumentos Econômicos e Financeiros

Instrumentos Econômicos e Financeiros para GIRH. Introdução a GIRH Parte 3: Apresentando Instrumentos Econômicos e Financeiros Instrumentos Econômicos e Financeiros para GIRH Introdução a GIRH Parte 3: Apresentando Instrumentos Econômicos e Financeiros Meta e objetivos da sessão Apresentar a importância de instrumentos econômicos

Leia mais

Enfoques de Atuação da Rede Social

Enfoques de Atuação da Rede Social Enfoques de Atuação da Rede Social Objetivos Alinhamento dos planos de ação ao PDS Reflexão crítica e coerência dos planos de ação (relação entre objetivos, atividades, resultados e impactos esperados)

Leia mais

Sistemas de Responsabilidade Pública para Medir, Monitorar e Informar sobre Políticas Urbanas Sustentáveis na América Latina

Sistemas de Responsabilidade Pública para Medir, Monitorar e Informar sobre Políticas Urbanas Sustentáveis na América Latina Sistemas de Responsabilidade Pública para Medir, Monitorar e Informar sobre Políticas Urbanas Sustentáveis na América Latina Luciana Tuszel luciana.tuszel@onuhabitat.org 1. A AGENDA 2030 2. O PROJETO DO

Leia mais

Observatório da Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior

Observatório da Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior ORSIES Observatório da Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior O ORSIES é uma rede colaborativa que pretende fomentar a responsabilidade social das Instituições de Ensino Superior e promover

Leia mais

AGENDA 2030 E OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AGENDA 2030 E OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL AGENDA 2030 E OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Denise Hamú Representante ONU Meio Ambiente Brasil 8 de dezembro de 2016 2015, momento de ação global para as pessoas e o planeta A Assembleia Geral

Leia mais

MODELO DE DESENVOLVIMENTO

MODELO DE DESENVOLVIMENTO LIVING DOCUMENT. MODELO DE DESENVOLVIMENTO Nº 00 MARÇO, 2015 LIVING DOCUMENT MODELO DE DESENVOLVIMENTO LIVING DOCUMENT PROTÓTIPO ROTEIRO SOCIALTEC AGÊNCIA EMPREENDEDORES SOCIAIS Largo do Amor Perfeito

Leia mais

Algarve Plano de Ação Regional. Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

Algarve Plano de Ação Regional. Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia Algarve 2014-2020 Plano de Ação Regional Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia Capacitação Regional Capacitação, Modernização e Racionalidade dos Serviços 16/1/2013 1 A Politica de Coesão 2014-2020

Leia mais

Níveis Mínimos do Serviço Público de Transporte de Passageiros. Lisboa, 30 de abril de 2018

Níveis Mínimos do Serviço Público de Transporte de Passageiros. Lisboa, 30 de abril de 2018 Níveis Mínimos do Serviço Público de Transporte de Passageiros Lisboa, 30 de abril de 2018 NÍVEIS MÍNIMOS DO SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS OBJETIVO - Assegurar Transporte Público A todos

Leia mais

O Programa Eco-Escolas Português e a sua Rede de Comunidades Educativas Sustentáveis

O Programa Eco-Escolas Português e a sua Rede de Comunidades Educativas Sustentáveis O Programa Eco-Escolas Português e a sua Rede de Comunidades Educativas Sustentáveis Leonor Prata x (OBSERVA/ICS-Ulisboa) x Luísa Schmidt x (OBSERVA/ICS-Ulisboa) Introdução Apresentamos um estudo doutoral

Leia mais

O contributo da Abordagem LEADER no desenvolvimento dos países da União Europeia e perspectivas futuras

O contributo da Abordagem LEADER no desenvolvimento dos países da União Europeia e perspectivas futuras O contributo da Abordagem LEADER no desenvolvimento dos países da União Europeia e perspectivas futuras ELARD - European LEADER Association for Rural Development Maria João Botelho, Isabel Abreu TAGUS

Leia mais

Seminário Internacional Caminhos para a qualidade da educação pública: Desenvolvimento Profissional de Gestores

Seminário Internacional Caminhos para a qualidade da educação pública: Desenvolvimento Profissional de Gestores Gestão de redes públicas: competências sistêmicas para alinhamento, corresponsabilização e participação JOSÉ VERDASCA Gestão de redes públicas: competências sistémicas para alinhamento, corresponsabilização

Leia mais

BOLETIM MENSAL Nº 49 AGOSTO DE SANTO TIRSO Regeneração Urbana: Margens do Ave

BOLETIM MENSAL Nº 49 AGOSTO DE SANTO TIRSO Regeneração Urbana: Margens do Ave BOLETIM MENSAL Nº 49 AGOSTO DE 2017 SANTO TIRSO Regeneração Urbana: Margens do Ave BOAS PRÁTICAS EM MUNICÍPIOS ECOXXI Um município ECOXXI evidencia um conjunto de políticas, práticas e ações conducentes

Leia mais

Seminário Internacional de Avaliação Externa das Escolas. Braga, 8 e 9 de maio de Enquadramento e relevância do estudo

Seminário Internacional de Avaliação Externa das Escolas. Braga, 8 e 9 de maio de Enquadramento e relevância do estudo Seminário Internacional de Avaliação Externa das Escolas Braga, 8 e 9 de maio de 2015 AUTOAVALIAÇÃO EM ESCOLAS DO ALENTEJO: Medidas de apoio para a construção de um processo formal Sónia Gomes, Isabel

Leia mais

Task Force on Climate Related Financial Disclosures

Task Force on Climate Related Financial Disclosures Task Force on Climate Related Financial Disclosures Agenda 1. Estratégia de Sustentabilidade 2. Gestão de Riscos e Oportunidades 3. Facilidades e Desafios do Task Force Agenda 1. Estratégia de Sustentabilidade

Leia mais

SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA RIS3 DO CENTRO. Carla Coimbra 14 julho 2017

SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA RIS3 DO CENTRO. Carla Coimbra 14 julho 2017 SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA RIS3 DO CENTRO Carla Coimbra 14 julho 2017 O que é a RIS3? Um processo que permite identificar, em cada região, as áreas prioritárias para atribuição de fundos comunitários

Leia mais

A PERSPETIVA DO SETOR DA JUVENTUDE E DO DESPORTO PARA AGENDA Ministério da Educação Instituto Português da Juventude e Desporto

A PERSPETIVA DO SETOR DA JUVENTUDE E DO DESPORTO PARA AGENDA Ministério da Educação Instituto Português da Juventude e Desporto A PERSPETIVA DO SETOR DA JUVENTUDE E DO DESPORTO PARA AGENDA 2030 Ministério da Educação Instituto Português da Juventude e Desporto Painel 2 Como os ODS potenciam a nossa colaboração com outras entidades

Leia mais

Diagnóstico de Capacidades Organizacionais

Diagnóstico de Capacidades Organizacionais Diagnóstico de Capacidades Organizacionais Sumário Executivo A capacitação organizacional é um processo que desenvolve a eficiência e a eficácia de uma organização - ou conjunto de organizações - para

Leia mais

A Contribuição da CNODS à Agenda dos ODS

A Contribuição da CNODS à Agenda dos ODS Presidência da República Secretaria de Governo Secretaria Nacional de Articulação Social A Contribuição da CNODS à Agenda dos ODS Integrados Interligados Indivisíveis Apresentação na Ação Ambiental 2018

Leia mais

INICIATIVA NACIONAL PARA A GESTÃO PATRIMONIAL DE INFRAESTRUTURAS. 1ª Reunião preparatória Pequeno Auditório, LNEC

INICIATIVA NACIONAL PARA A GESTÃO PATRIMONIAL DE INFRAESTRUTURAS. 1ª Reunião preparatória Pequeno Auditório, LNEC INICIATIVA NACIONAL PARA A GESTÃO PATRIMONIAL DE INFRAESTRUTURAS 1ª Reunião preparatória 2011.10.07 Pequeno Auditório, LNEC Agenda 14:30-14:45 Introdução aos objectivos da reunião e ao programa AWARE-P

Leia mais

Uma Agemda para o Interior. Teresa Pinto Correia ICAAM / University of Évora - PORTUGAL

Uma Agemda para o Interior. Teresa Pinto Correia ICAAM / University of Évora - PORTUGAL Conferências de Aljustrel Cidadania, Inovação e Território Uma Agemda para o Interior 1º Painel: Inovação de Base Económica Teresa Pinto Correia ICAAM / University of Évora - PORTUGAL a paisagem como?

Leia mais