Criação de Políticas Públicas. com o envolvimento de entidades privadas sem fins lucrativos para a promoção do desenvolvimento local
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- Natan Rico Ventura
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1 Criação de Políticas Públicas com o envolvimento de entidades privadas sem fins lucrativos para a promoção do desenvolvimento local
2 Desenvolvimento Local Perspetiva da ação coletiva da iniciativa local para a promoção de bem-estar e qualidade de vida de um dado território
3 Desenvolvimento local com base no paradigma territorialista: Modelo de intervenção bottom up Tem o intuito de promover o bem-estar e a qualidade de vida de uma comunidade de um dado local, através: da mobilização dos recursos endógenos e exógenos; da dinamização da capacidade de iniciativa e organização coletiva de base territorial; da intersecção entre a abordagem de baixo para cima e de cima para baixo (para e com as pessoas); da valorização do capital territorial e social; da ação integrada, abarcando as dimensões económica, social, política (democrática) e ambiental.
4 Associativismo: Atores privilegiados O associativismo é visto como uma força estratégica que se propõe a concretizar fins sociais e a melhorar as condições de vida das pessoas e das comunidades nas mais diversas dimensões, assumindo um papel fundamental na procura de respostas aos problemas sentidos localmente e na promoção do desenvolvimento local.
5 Caracterização do Tecido Associativo
6 CONTEXTUALIZAÇÃO LOCAL DO ASSOCIATIVISMO No âmbito do Concelho de Peniche foram identificadas, no total, 94 Associações; Quanto à vocação setorial, predomina um perfil plural entre as associações concelhias; As áreas da intervenção que as caracterizam têm uma cobertura heterogénea: 54,3% das associações têm atividades na área da cultura; 53,2% na área do desporto; 45,7%, na área recreativa; e 33%, na área social (só para referir as áreas preponderantes); E de referenciar o vasto e dinâmico tecido associativo concelhio, constituído por um universo a volta de 94 associações, para as quais se estima haver um total de associados (superior ao número de habitantes), que disponibilizam uma diversidade de oferta em serviços e bens.
7 Associações Locais segundo áreas de intervenção (%) 2012, CMP - Relatório de Caracterização dos Recursos Associativos Locais
8 Associações Locais segundo domínios de intervenção (%) 2012, CMP - Relatório de Caracterização dos Recursos Associativos Locais
9 Associações Locais segundo o ano de fundação (%) 2012, CMP - Relatório de Caracterização dos Recursos Associativos Locais
10 Associações Locais segundo a existência de trabalhadores O movimento associativo desempenha uma função social relevante ao nível da criação local de emprego. Associações Locais segundo a existência de trabalhadores Total Associações C/ Trabalhadores % Associações C/ Trabalhadores Total Trabalhadores 21 38, , CMP - Relatório de Caracterização dos Recursos Associativos Locais
11 Associações Locais segundo o tipo de dificuldade sentida (%) Associações Locais segundo o tipo de dificuldade sentida (%) 2012, CMP - Relatório de Caracterização dos Recursos Associativos Locais
12 Resultados do projeto de investigação Desenvolvimento Local, Governança Colaborativa e associativismo: Dinâmicas de Mobilização para a Ação no Contexto do Município de Peniche Avaliação dos representantes autárquicos e associativos relativamente aos limites e potencialidades do tecido associativo: Reconhecimento da importância do tecido associativo para o desenvolvimento local; Dificuldade sentida em termos da capacidade de mobilização interna das associações (associados e quadros dirigentes); Enfraquecimento dos laços de solidariedade nas relações interassociativas (mobilização da comunidade, fechamento sobre si próprias e cultura de cooperação pouco institucionalizada);
13 Resultados do projeto de investigação Desenvolvimento Local, Governança Colaborativa e associativismo: Dinâmicas de Mobilização para a Ação no Contexto do Município de Peniche Reconhecimento da importância da liderança das autarquias na dinamização do desenvolvimento local, em particular do Município; Existência de associações mais centradas nas respostas para o desenvolvimento do território; Existência de associações mais centradas no desenvolvimento da própria associação;
14 Resultados do projeto de investigação Desenvolvimento Local, Governança Colaborativa e associativismo: Dinâmicas de Mobilização para a Ação no Contexto do Município de Peniche São privilegiadas formas de relacionamento informal e de proximidade entre as associações e entre as associações e as autarquias; Disponibilidade das associações para participarem em iniciativas quando solicitadas; Consideram a dimensão económica importante, mas é encarada como uma dimensão da responsabilidade do Município.
15 Como potenciar o papel das Associações enquanto atores estratégicos na promoção do Desenvolvimento Local É necessário concertar e convergir os objetivos estratégicos municipais com as iniciativas desenvolvidas pelas associações, através da criação conjunta de um instrumento de planeamento estratégico que promova o compromisso de responsabilidade partilhada e a colaboração (inter)institucional
16 Relação entre o Município e às Associações Através do apoio às atividades associativas: Que assentava numa lógica de atribuição de apoio financeiro com base na ação geral da associação (pelo tipo atividades desenvolvidas), surgindo pontualmente a solicitação de apoio logístico e financeiro para a realização de algumas atividades. Através do envolvimento das associações em atividades dinamizadas pelo Município, como por exemplo, Semana da Juventude e Feira da Saúde.
17 Emergência da criação de novas respostas Carta Local do Associativismo
18 Carta Local do Associativismo: Objetivos Específicos Promover os recursos associativos locais, através da caracterização/monitorização e divulgação do tecido associativo concelhio e da dinamização de formas de cooperação interassociativa; Definir as linhas orientadoras dos princípios de atuação e de regulação do apoio do Município de Peniche ao tecido associativo em prol do desenvolvimento local do Concelho.
19 Carta Local do Associativismo: Resultados Ter implicado as associações locais em processos participativos de planeamento relacionados com o desenvolvimento associativo e local; Ter no Concelho uma cultura de cooperação interassociativa alargada e mais consolidada; Ter no Concelho uma cultura de cooperação entre as associações e as outras organizações; Ter identificado recursos endógenos e exógenos que sejam relevantes do ponto de vista da sustentabilidade e do desenvolvimento associativo; Ter um tecido associativo local mais capacitado para enfrentar os desafios atuais e as necessidades das associações e das comunidades no que respeita ao bem-estar e à qualidade de vida; Ter um sistema de informação que seja favorecedor do acesso a recursos informativos, instrumentos e medidas de apoio à iniciativa associativa
20 Carta Local do Associativismo: Produtos A Carta Local do Associativismo, como instrumento de planeamento estratégico para o desenvolvimento associativo do Concelho de Peniche; O Portal do Associativismo Local, como plataforma digital interativa de divulgação do Associativismo e das suas dinâmicas; Construção do Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo, como instrumento que define os procedimentos e os critérios de atribuição do Apoio Municipal às associações locais; Dinamização de fóruns associativos, enquanto espaços privilegiados de mobilização para a participação nos processos de desenvolvimento local; Estruturação de um plano formativo específico para dirigentes associativos.
21 Processo Participativo: Fóruns Associativos Total de Associações que participaram nos Fóruns: 71 Nº de fóruns: 6
22 Governança Colaborativa: Estratégia Inovadora A importância da participação das associações nas dinâmicas de desenvolvimento local sustentável é reforçada pela urgência do conceito de governança, que apela à necessidade de envolver uma multiplicidade de atores dos setores público, privado e sociedade civil nos diferentes níveis de decisão pública. O conceito de governança colaborativa defende que o Estado, neste caso o Município, desempenha um papel central na coordenação dos processos colaborativos que pressupõem a construção de novos modelos e instrumentos de regulação social.
23 Orientação Estratégica dos Fóruns Os Fóruns Associativos foram acionados como instrumentos de mobilização para a participação das associações, nomeadamente em torno da construção da Carta Local do Associativismo (CLA) e do Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo que é uma componente integrante da CLA
24 Filosofia dos Fóruns Os Fóruns Associativos constituem um instrumento estratégico para a criação de condições facilitadoras do desenvolvimento associativo: De mobilização associativa para a participação nos processos de decisão e de ação relacionados, em particular, com o desenvolvimento associativo e, em geral, com o desenvolvimento local; De informação e formação; De abordagem territorial e setorial; De promoção de espaços de articulação entre as associações e as autarquias locais; De promoção de espaços de interface entre as associações locais e as restantes organizações/sociedade civil do Concelho; De facilitação e promoção da articulação interassociativa
25 CARTA LOCAL DO ASSOCIATIVISMO REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO AO ASSOCIATIVO Apoio ao Investimento Apoio Atividades Regulares Apoio Atividades Pontuais Apoio Logístico Apoio à Dinâmica Associativa
26 Aplicação do Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo
27 Grata pela vossa atenção!
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