Seminário Internacional Caminhos para a qualidade da educação pública: Desenvolvimento Profissional de Gestores
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- Bruna Beltrão Palmeira
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2 Gestão de redes públicas: competências sistêmicas para alinhamento, corresponsabilização e participação JOSÉ VERDASCA
3 Gestão de redes públicas: competências sistémicas para alinhamento, corresponsabilização e participação Questões-chave: Como é que a política educacional de Portugal e o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar buscam promover o melhor funcionamento do sistema, nomeadamente possibilitando que cada unidade escolar desenvolva os seus planos de melhoria? Como gerar entendimentos e garantir o funcionamento eficiente e inclusivo do sistema, ou seja, compaginando eficiência e equidade? Como desenvolver competências coletivas que mobilizem e conectem todos os atores num processo de gestão articulado que trabalha em prol da equidade e das altas expectativas?
4 Gestão de redes públicas: competências sistémicas para alinhamento, corresponsabilização e participação Linhas-base de orientação:. Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória Fonte: rojeto_autonomia_e_flexibilidade/perfil_dos_alunos.pdf. Aprendizagens essenciais Fonte: Organização e desenvolvimento do currículo. Promoção do sucesso escolar
5 Gestão de redes públicas: competências sistémicas para alinhamento, corresponsabilização e participação Instrumentos estratégicos:. O projeto de autonomia e flexibilização curricular (Implementação gradual e sucessiva) Despacho n.º 5908/2017, de 5 de julho ( Piloto com conjunto de escolas por adesão voluntária, nos anos iniciais de ciclo Acompanhamento e monitorização para construção de projetos de flexibilização e organização de seminários regionais e nacionais de partilha e discussão
6 Gestão de redes públicas: competências sistémicas para alinhamento, corresponsabilização e participação Instrumentos estratégicos: PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR (RCM nº 23/2016) Territorialização das políticas educativas e multirregulação local O sucesso escolar, condição natural da escola Formação contínua baseada em necessidades formativas contextualizadas e em parceria Aplicação pelas escolas de planos de ação estratégica concebidos localmente em contexto reflexivo Compromisso educacional e corresponsabilização dos atores e agentes da comunidade educativa
7 Gestão de redes públicas: competências sistémicas para alinhamento, corresponsabilização e participação o caso do PNPSE Redes: Escolas, CFAEs e Territórios Compromissos: Contratualização de metas análogas de sucesso escolar Instrumentos operacionais: Planos Inovadores e Integrados de combate ao insucesso escolar Política pública educacional (orientações) Comunidade Intermunicipal Município Unidades autónomas de base territorial Planos de Ação Estratégica; Formação contínua contextualizada Escola CFAE Unidades orgânicas escolares
8 Articulação Aviso POCH e Avisos POR para apoio a medidas de promoção do sucesso escolar Escolas: Tipologia de ações Elaboração de conteúdos/materiais/recursos didáticos inovadores; Desenvolvimento de novas metodologias de ensino e aprendizagem; Criação de espaços complementares de aprendizagem; Desenvolvimento de instrumentos de planeamento, implementação e avaliação dos processos de ensino-aprendizagem; Ações que reforcem o trabalho colaborativo dos docentes; Outras ações integradas nos planos de ação estratégica. CIM/Municípios: Tipologia de ações Reforço do apoio aos alunos, incluindo iniciativas de 2ª oportunidade ; Tratamento e difusão de informação sobre a oferta formativa; Intercâmbio de experiências na promoção do sucesso escolar; Ações de planeamento, monitorização e avaliação de dispositivos de promoção do sucesso escolar; Ações de envolvimento e formação parental Sensibilização da comunidade envolvente da escola, incluindo empregadores;
9 Articulação Aviso POCH e Avisos POR para apoio a medidas de promoção do sucesso escolar Natureza das medidas associadas aos planos Apoio tutorial específico de alunos Flexibilização organizacional e pedagógica Supervisão pedagógica e observação interpares Flexibilização e articulação curricular Avaliação diagnóstica e formativa Equipas multidisciplinares integradas Monitorização e regulação colaborativa das aprendizagens ( ) Ambientes digitais de aprendizagem (salas de aula do futuro) Observatórios locais de educação
10 Monitorização e regulação colaborativa das aprendizagens: o modelo CDR Contextos Estrutura composicional da turma Dinâmicas educativas Tipo de medida Modalidade organizativa Horas de apoio Resultados académicos e sociais Compromisso nacional
11 O modelo CDR Constatação As análises e reflexões realizadas em Conselhos de Turma sobre o desempenho escolar apontam nas mais das vezes para causas exógenas à escola, nomeadamente, contextos socioculturais e económicos familiares frágeis, falta de responsabilidade e empenho dos alunos, dificuldades no seu acompanhamento escolar por parte dos pais e omitem nas mais das vezes aspetos relacionados com o trabalho pedagógicodidático e organizacional escolar. Questão: Como induzir nos Conselhos de Turma a necessidade de centrar a discussão no trabalho pedagógico, nas práticas letivas, nos processos avaliativos, nas metodologias e modalidades organizativas, na organização e distribuição dos recursos?
12 O modelo CDR Linhas-base do modelo. Construção de um índice compósito contextual da intensidade correlativa e sentido de influência positiva ou negativa dos fatores contextuais (sinal + ou das correlações) nos indicadores de desempenho;. Negociação em método aberto dos compromissos educativos, tendo em conta o contexto dos grupos-turma/ano e com base em incrementos relativos de melhoria referenciados ao esperado;. Desenvolvimento de uma cultura educacional de convergência e responsabilidade partilhada na organização escolar (liderança de topo: direção, conselho pedagógico, conselho geral; lideranças intermédias: conselhos de turma e de departamento/grupo departamental; equipas docentes/pedagógicas). Unidades de referência (Territorial: comunidade intermunicipal, município, ; Orgânica: turma, )
13 O modelo CDR Pontos fortes do modelo. Controlo dos fatores de contexto. Capacidade de desocultação de desempenhos divergentes. Potenciador de práticas de organização escolar de maior equidade e responsabilidade. Indução de modos de trabalho colaborativo (agrupamento, redes de escolas, ) Pontos fracos do modelo. Dificuldade técnica de operacionalização e de apropriação. Risco de enviesamento do seu sentido e propósito de promoção da equidade e de culturas de regulação/autorregulação colaborativas
14 O modelo CDR (Análise contextualizada de nível macro) Índice contextual, horas de apoio e resultados académicos da turma no contexto do agrupamento e do município Índice contextual (Ordem perc) Horas semanais de apoio (hsa) %Pos todas as disciplinas Média Município 0,55 0,86 0,82 0,73 0,68 0,64 0,62 0,45 0,48 0,50 0,50 0,50 0,50 0,41 0,45 0,76 9A 9B 9C 9A AE_FFL AE_FFL AE_FFL AE_FFL
15 O modelo CDR (Análise contextualizada de nível micro) Turma % Alunos c/ positiva a todas disciplinas Pred (%alunos c/ positiva a todas disciplinas) Resíduo padrão Compromisso de sucesso Compromisso contextualizado de sucesso EB_5_A 81,82 79,92 0,15 83,23 EB_5_AR-A 72,73 67,00 0,46 70,30 EB_5_AR-B 38,46 71,24-2,64 74,55 EB_5_B 85,00 81,31 0,30 84,62 EB_5_C 85,00 78,66 0,51 81,97 EB_5_CA-A 71,43 71,65-0,02 80,00 74,96 EB_5_CA-B 73,33 74,05-0,06 77,36 EB_5_CA-C 93,75 80,02 1,11 83,33 EB_5_D 73,91 78,68-0,38 81,99 EB_5_P-A 92,31 81,78 0,85 85,09 EB_5_P-B 76,92 79,29-0,19 82,60 Média CIM 74,02 74,02 0,00 Média Município 76,79 76,69 0,01 80,00
16 O modelo CDR (Análises complementares) Nº de turmas e resultados (%positivas todas as disciplinas) por modalidade de apoio (3º ciclo) Nº de turmas Nº médio de horas semanais de apoio % alunos c/ positiva a todas as disciplinas 53,2 51,8 46,1 44,9 44,4 44, ,0 3 4,3 3,9 8 6,5 1 0,0 3,0 Sem apoio Apoio ao estudo Apoio pedagógico acrescido Coadjuvação em sala Tutoria específica Sala de estudo
17 Muito obrigado pela vossa atenção e disponibilidade
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